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Peixes Tipos de zonas oceânicas: ➢ Epipelágico: vivem na coluna d´água entre a superfície e 200 metros de profundidade. ➢ Pelágico: vivem na coluna d´água, afastado do fundo, organismos que vivem em águas além da plataforma continental. ➢ Mesopelágico: vivem na coluna d´água entre 200 a 1000 metros de profundidade. ➢ Batipelágico: Vivem na coluna d´água entre 1000 e 4000 metros de profundidade. ➢ Bentopelágico: vive em contato com o fundo em profundidades além da plataforma continental. Classificação Taxinômica: ➢ Reino: animalia ➢ Filo: Chordata ➢ Superclasse: − Agatha (peixes sem maxila)/ Classe • Classe: Myxini • Classe: Cephalaspidomorphi Peixes − Gnathostoma: • Classe: Chorndrichthyes (peixes cartilaginosos com maxilas) o Subclasse: Elasmobranchii ❖ Superordem: Selachimorpha ❖ Superordem: Bathoidea ▪ Ordem: chimaeriformes – Quimeras • Classe: Osteichthyes (peixes ósseos com maxilas) Peixes Formato do Corpo: ➢ Hidrodinâmica –promove a redução do atrito com a água, proporcionando uma melhor movimentação no ambiente. − Achatada − Fusiforme − Globiforme − Filiforme ➢ Escamas: Na derme se formam as escamas, e é onde se encontram as glândulas de veneno, mucosas, órgãos elétricos, bioluminescentes (fotóforos), sensoriais, receptores de som e os pigmentos. − Ganóide: tem a forma de placa rômbica e crescem por adição em ambas as faces de baixo para cima e de dentro para fora. − Cosmóide: são mais grossas e duras do que as placóides − Placóide: são características de peixes cartilaginosos e outras espécies antigas; são feitas de polpa, dentina e esmalte - semelhantes à composição dos dentes da boca dos tubarões − Ciclóide (escamas osseas): superfície lisa − Ctenóide (escamas osseas): dentículos na extremidade exterior Exemplos de revestimentos nos peixes: (a) somente por pele em bagre (Genidens genidens); (b) escamas ganóides em estuário (Scaphyrhynchus suttkusi*), (c) escamas ciclóides em voga (Cyphocarax voga); (d) escamas ctenóides em peixe-rato (Caelorinchus marinii); (e) escudos laterais em xaréu (Caranx hipopótamos); (f) escamas em forma de escudos no voador (Dactylopterus volitans); (g) escudos ventrais em Gephyroberyx darwinii; (h) placas ósseas na cascuda (Hoplosternum littorale); (i) placas retilíneas de escamas no peixe-porco (Balistes capriscus); (j) tubérculos ósseos no peixe-morcego (Ocgocephalus vespertilio); (k) espinhos ósseos no baiacu-de- espinhos (Cyclichthys spinosus); (l) séries de ossos ósseos formados por placas ósseas no peixe-cachimbo (Syngnathus folleti). Peixes ➢ Muco: As células mucosas (glandulares) permitem a comunicação química entre os peixes, reduzem o atrito do corpo com a água e protegem contra fungos, parasitas e em alguns casos, da predação. Coloração: ➢ Os peixes são uns dos animais que apresentam maior variedades de pigmentação. ➢ A coloração desses animais, geralmente, está relacionada com seu hábitat, modo de vida e alimentação. ➢ Existem nomenclaturas para algumas colorações: − Cromatóforos • Melanófaros: Marrom e preto. • Eritróforos: vermelho e laranja • Xantóforos: amarelo • Leucóforos: branco, purina e branco,prateado. • Iridóforos: iridescente ou refletor, sem pigmento. − Fotóforos: são espécies que apresentam células bioluminescentes (produzem luz). Essas células são originadas nas camadas germinativas da epiderme. Peixes Nadadeiras: ➢ Em geral, os peixes possuem sete nadadeiras, três ímpares (dorsal, anal e caudal) e duas pares (peitoral e pélvicas). ➢ As nadadeiras apresentam um fundamental papel na locomoção, cada uma delas possui uma função específica, relacionada ao movimento de cada espécie de peixe. ➢ São coordenadas em conjunto, como um sistema, a fim de dar a propulsão, estabilidade, manobra e defesa ao peixe. ➢ A forma e posição das nadadeiras são reguladas pelos princípios da hidrodinâmica, baseado nas diferentes formas do corpo e velocidades de natação. ➢ As nadadeiras ímpares (dorsal e anal) geralmente servem para dar estabilidade, controlando o movimento horizontal e vertical, enquanto a caudal, na maioria dos casos, serve para propulsão. Já as nadadeiras pares (peitorais e pélvicas) em geral controlam o equilíbrio e manobra. Obs1: Os tubarões têm nadadeiras peitorais largas, semirígidas e horizontais (como as asas de um avião), auxiliando a reduzir o afundamento, uma vez que são pesados e não possuem bexiga natatória para auxiliar a flutuabilidade (em vez disso utilizam o esqualene, que é o óleo do fígado do tubarão). Obs2: Os Agnathas (lampreias e feiticeiras) não possuem nadadeiras pares. Obs3: Em Chondrichthyes as nadadeiras são bem definidas, a dorsal e anal são separadas e surgem as nadadeiras pares Obs4: Nos Osteichthyes as nadadeiras impares são sustentadas por pequenos ossos basais chamados pterigióforos, aos quais se articulam os raios (lepidotríquias) e os espinhos (actinotríquias). Sistema sensorial: ➢ Linha lateral: As escamas que ficam sobre a linha lateral do corpo dos peixes têm pequenos orifícios que ligam a parte exterior séries de células sensoriais e terminações nervosas. − Orientação: A linha lateral ajuda os peixes a detectar movimento, vibração. − Variação: Ela é capaz de perceber variações em pressão e profundidade Peixes Sistema auditivo: ➢ Ouvido interno: As ondas sonoras transmitidas pela água atingem o corpo do peixe, propagando-se pelos ossos do crânio até o sáculo. As vibrações sonoras são transmitidas ao líquido que preenche o sáculo e, com isso, células sensoriais localizadas na parede do sacúolo são estimuladas. Ajuda no equilíbrio. − Sáculo − Utrículo − Três canais semicirurlares Sistema visual/óptico: ➢ Os peixes por ter uma ampla variedade espécies possuem variedade de adaptações oftalmológicas que ajudam a otimizar a visão. ➢ A depender da zona oceânica que o peixe viva, ele irá expressar características compatíveis, sendo assim, Alguns são adaptados aos ambientes muito iluminados, como a zona epipelágica (zero a 200 m), outros às zonas abissais dos oceanos onde a luz solar nunca penetra. ➢ As adaptações incluem mudanças no tamanho, forma, posição, orientação, mecanismos de proteção dos olhos e até os tipos e quantidades de pigmentos visuais. ➢ Os melhores os dos peixes estão entre os peixes predadores, mas nem todos os peixes predatórios possuem. Sistema paladar: ➢ Barbilhões mentonianos e maxilar: Filamento olfativo ou gustativo de cada lado da boca, em certos peixes. ➢ A presença de barbilhões sensoriais abaixo da boca é um forte indício de que o peixe “fareja” seu alimento se movimentando sobre o substrato Peixes ➢ Botões gustativos: Estão distribuídas por todo o corpo, concentrando-se principalmente nas regiões relacionadas à alimentação (boca, faringe, arcos branquiais, barbilhões mentonianos, lábios) Sistema olfato: ➢ Fossas nasais não se conectam entre si, nem com a faringe, sendo essas duas aberturas (anterior) para a entrada da água, e (posterior) para saída da mesma. ➢ As narinas estão ligadas ao epitélio sensorial, desempenhando importante função na detecção de mudanças químicas na água, sendo fundamental na procura do alimento, orientação na procura de alimento, nas migrações e identificação de odores sexuais (feromônios). Sistema Sentidos apenas em elasmobranquios: ➢ Ampolas de Lorenzini: pequenos poros queos elasmobrânquios desenvolveram, estes são do sistema eletrossensorial tendo como unidade funcional as ampolas de Lorenzini, estas têm como finalidade a captação de estímulos elétricos, desempenhando papel fundamental nas atividades biológicas desses animais, principalmente na detecção e captura de presas. − As ampolas são sensíveis e possuem a função de: • Sentir vibrações • Sentir temperaturas • Sentir salinidade • Sentir pressão • Capta o campo eletromagnético da terra e por isso são excelentes animais migratórios. Peixes Músculos : ➢ Miômeros: fixo a coluna pelo miosepto ➢ M. dorsais − Adutores: Elevam as nadadeiras ➢ M. ventrais − Abdutores : abaixam ou deprimem as nadadeiras ➢ Musculatura Branquiomérica e M.hipobraquial − Bombeamento de água − Abrir e fechar a boca − Músculo dos arcos branquiais é o constritor • Primitivos: Constritor superficial • Chorndrychthies: constritor superficial e oblíquo • Osteychthies: Constritor profundo e perda do superficial Peixes Respiratório: ➢ ➢ A respiração é tipo branquial e as distribuições de gases é feita pela proteína hemoglobina. ➢ Apresentam cinco pares de fendas branquiais expostas que possibilitam um aumento na eficiência da troca gasosa, uma vez que a concentração de O2 na água é menor do que no ar. ➢ Possuem o sistema de contracorrente, que envia o sangue rico em CO2, bombeado através do coração, para as brânquias e lamelas, nas quais ocorrem as trocas gasosas. ➢ Alguns peixes são capazes de respirar pela pele Circulatório: ➢ Os peixes possuem um coração com duas cavidades: um átrio e um ventrículo. ➢ Peixes Bexiga Natatória: ➢ Função hidrostática − Permite que o peixe seja capaz de se manter em determinar altura na coluna de agua, podendo subir e descer. − O mecanismo se da mediante a regulação de secreção e absorção. ➢ Função respiratória − A bexiga pode atuar na função respiratória pelo fisóstomos (Há peixes em que a bexiga natatória liga-se à faringe através do ducto pneumático, que permite ao gás escapar, e esses peixes são chamados de fisóstomos.). Peixes Sistema digestório: ➢ Esôfago é simples ➢ As espécies carnívoras têm estômagos bastante desenvolvido, e as vezes, também intestino atrofiado. ➢ As espécies herbívoras têm intestino bem desenvolvidos e estômagos atrofiados ➢ Em geral, os peixes possuem estomago, intestinos fígados e pâncreas. ➢ Há um ânus e um orifício genital. ➢ Cecos Pilóricos- invaginações da parede intestinal − Secretar muco − Hidrólise proteínas − Absorção de nutrientes Sistema excretor: ➢ Os rins são duas estruturas alongadas após a bexiga natatória e acima do intestino. ➢ O orifício urogenital recebe a urina produzida pelas cápsulas de Bowman renais e a excreta para o meio exterior. ➢ Alguns peixes possuem uma bexiga, entre os rins e o orifício urogenital ➢ As brânquias também cooperam na excreção, eliminando a amônia e, no caso de peixes de agua doce, também água. Peixes Osmorregulação: ➢ Participam os rins e as brânquias. ➢ Os peixes de água doce têm mais sais em seu interior do que no meio exterior. − A situação dos peixes de agua doce é a inversa aos dos peixes de agua salgada, O motivo é que por terem mais sais dentro do corpo esses peixes acabam absorvendo água por osmose, sendo assim não precisam “beber” água além da que entra pelas brânquias, além disso, seus rins são desenvolvidos ➢ Os peixes de água salgada têm menos sais em seu interior que no meio externo. − Para compensar a falta de sais em seu interior, sai água do corpo. O problema é faltam sais dentro do peixe, e isso fax com que a água escape por osmose. Para compensar isso, os peixes marinhos, bebem água do mar, além da que entra normalmente através das brânquias. Além disso, seus rins são atrofiados (têm poucas capsula de Bowman), para evitar a perda de água. ➢ Anádromos − São peixes que possuem a habilidade de transitar tanto na água doce como na salgada. − Esses peixes possuem Brânquias e rins extremamente adaptáveis. Por exemplo, as brânquias possuem células que podem tanto absorver como excretar sais. − O que influencia essas alterações sazonais nesses órgãos são os comandos dados pela hipófise, pela tireóide e pelas gônadas. Reprodutor: ➢ Externa ➢ Interna ➢ Quanto o tipo: − Sexuada − Bissexuada − Hermafrodita − Partenogênica Peixes Refencias: Livros: tratado de animais selvagens; Animais silvestres e exóticos na clinica particular. Artigos: Cardeno de ecologia aquática, volume 5, numero 2.
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