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Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
APH 
POLÍTICA NACIONAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
APH: Política Nacional de urgência e emergência; é um serviço estruturado e especializado. 
Consiste no atendimento pré-hospitalar, é realizado fora do âmbito hospitalar por uma equipe 
especializada; promove o atendimento específico para as ocorrências clínicas e traumáticas. 
Obstrução de vias áreas por corpos estranhos; ocorrência predominante traumáticas mas 
também possui emergências clínicas, estas que, são bem mais difíceis de serem tratadas, 
Exemplo: mal súbito, dificulta o atendimento e encaminhamento. 
Exemplo: cetoacidose metabólica, não tem como realizar a gasometria no transporte 
dificultando o atendimento; 
Exemplo: hipoglicemia – maior facilidade na conduta (ampolas de glicose) 
Observação: Intubação nasofaríngea e orotraqueal 
 
Aspectos diferentes de acordo com a vítima consciente e inconsciente 
 SBV: Suporte Básico de Vida (Bombeiros) e acionamento do SAV quando necessário; 
Não realiza transportes de uma instituição para outra em caso de pacientes que queiram 
se transportar entre hospitais, pronto-socorro, etc. Nesse caso, deve-se da entrada do 
paciente e fazer uma regulação dentro da instituição para o transporte via ambulância 
com a regulação do município. O SBV é responsável pelo pré-atendimento; 
 SAV: Suporte Avançado de Vida 
 Suporte Rápido (Motos) Exemplo: Em São Paulo 
 
Médico Regulador Médico Enfermeiro 
 
É uma equipe imensa. 
Questionamento: Qual hospital de referência atende as demandas daquela vítima? 
 
Acidentes com indivíduos de alta periculosidade (presos). A unidade precisa ficar incomunicável 
pois, não pode-se divulgar informações sobre a localização dos mesmos. Atenção as tentativas 
de fugas e resgates de presos. 
 
SAMPLA: Classificação de comprometimento via cores; 
Quando o socorro é acionado melhora a sobrevida dos pacientes; 
É importante conversar com o paciente pois, auxilia a avaliar o nível de consciência e o 
rebaixamento do nível de consciência (Glasgow) 
Importante: controlar a cena de ocorrência 
Primeiros-socorros é realizado em qualquer agravo de saúde 
Não precisa ser profissional da saúde para realizar o atendimento pré-hospitalar. Após o 
acionamento do SAMU192 o médico regulador irá encaminhar a equipe de acordo com as 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
necessidades da(s) vítima(s) e essa sim, deverá ser especializada e capacitada – devem possuir 
domínio do que fazer para minimizar o contexto e garantir a efetividade do cuidado. 
 
Quando menor o tempo resposta melhor a qualidade do serviço 
1. Avaliar a cena – não entrar em ambientes que possam colocar risco a segurança. O 
socorrista não pode virar mais uma vítima. A pessoa mais importante é o socorrista. 
2. Avaliação primária e nível consciência 
 
Funções do executor dos primeiros socorros 
1. Chamar o serviço de atendimento emergencial (SAMU192) 
2. Fazer o que deve ser feito no momento certo. Não se pode fazer nenhuma medida que 
vá piorar a condição do paciente. 
3. Manter a vítima viva até a chegada deste atendimento. Quem constata óbito é o médico. 
Não se pode deixar de realizar medidas. 
4. Manter a calma e a serenidade frente a situação inspirando confiança 
5. Aplicar calmamente os procedimentos de primeiros socorros a vítima 
6. Impedir que testemunhas removam ou manuseiem a vítima, afastando-as do local da 
ocorrência, evitando assim causar o chamado “segundo trauma”, insto é, não ocasionar 
outras lesões ou agravar as já existentes. 
7. Ser o elo das informações para o serviço de atendimento emergencial 
8. Agir somente até o ponto de seu conhecimento e técnica de atendimento. Saber avaliar 
seus limites físicos e de conhecimento. 
 
Importante: saber a cinemática do trauma 
Acidente de moto: braço quebrado indica o condutor devido ao tensionamento; tendência de 
quem está na garupa machucar as pernas. 
 
AVALIAÇÃO DA CENA: | Saber contextualizar o acidente, começa antes da equipe chegar 
no local. A investigação da cena deve ser realizada em contato via chamada pelo SAMU192 na 
busca de garantir a efetividade e resolutividade do atendimento, exemplo: local do acidente, é 
uma via de fácil acesso, é uma via com risco de acidentes, quem está na cena, expectadores 
que podem dificultar o acesso, etc. DISPARA O PENSAMENTO E EFETIVIDADE DO CUIDADO 
PELA EQUIPE – SVB ou SBA. 
1. Segurança: avaliação do local, de possíveis agentes lesivos – fios elétricos, agressor 
portando arma de fogo ou arma branca, animais, etc. 
2. Quais os riscos secundários 
3. Quantas vítimas estão no local 
NUNCA se colocar em risco! 
 
Atribuir responsabilidade para terceiros de forma pontual para que seja efetivo, exemplo: 
aponte e peça para que ligue para SAMU192, bombeiros ou polícia. 
 
PROTEÇÃO DA VÍTIMA | Não havendo nenhum risco, pode se aproximar da vítima. 
 Avaliação e exame do estado geral da vítima 
 O exame deve ser rápido e sistemático 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Em casos que haja mais pessoas no local é necessário passar orientações a fim de afasta-las 
e direcionar firmemente para que uma delas solicite auxílio, SAMU192, bombeiros ou polícia. 
 
Observação: Hemorragia – risco de choque devido ao baixo volume sanguíneo do corpo humano 
(3 a 5l); identificação de anúria – evitando a perda de líquido; 
Hipotermia – aquecimento com manta térmica para garantir que não se perca mais por débito 
urinário, suor, sangue, etc. 
 
Política Nacional de Atenção à Urgência 
 
 
Acolhimento 
Qualificação 
profissional Informação Regulação 
 
 Coordenação do atendimento ao indivíduo na sua condição de emergência ou urgência 
 Que tipo de rede de apoio e tipos de serviços seriam necessários para diminuir o impacto 
nessas pessoas de condições de urgência e emergência? 
 É muito caro para o estado e para os órgãos garantir os princípios da saúde – impacto 
financeiro menor se houver o estabelecimento de uma política que diminuísse todo o 
processo de reabilitação 
Exemplo: garantir atendimento domiciliar com todos os recursos; equipe multidisciplinar; 
reabilitação; diminuição da condição crônica desse individuo 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
 É mais barato garantir um sistema especializado a fim de minimizar o impacto das 
condições crônicas 
 Elaboração de portarias que legalizassem o sistema de urgência e emergência – 
reformulação e elaboração de uma política para atendimento intra-hospitalar e extra-
hospitalar 
 Antes da política existiam inúmeros casos de acompanhamento inadequado no atendimento 
pré-hospitalar impactando no alto custo em saúde 
 Como conduzir na melhor forma possível com escassez de recurso? 
Portaria nº 1.600 de 7 de julho de 2011: Diretrizes – Rede de Atenção às Urgências (RAU) 
Ampliação do acesso e acolhimento – 
classificação de risco e intervenção 
adequada – FLUXO ASSISTÊNCIAL 
Humanização – modelo centrado no usuário e 
necessidades de saúde 
Aprimoramento da qualidade da atenção – 
ações coordenadas e continuas; buscando a 
INTEGRALIDADE DO CUIDADO. 
Multiprofissional 
Qualidade dos serviços – INDICADORES de 
efetividade e resolutividade 
Articulação interfederativa entre gestores 
Regionalização – articulação e regulação 
entre serviços de saúde: REDES DE 
ATENÇÃO 
Articulação territorial – regiões de saúde e 
redes de atenção; Necessidades, riscos e 
vulnerabilidade 
Componentes: 
Promoção, prevenção e vigilância em saúde 
Atenção básica em saúde 
SAMU192 e centrais de regulação 
Salas de estabilização 
SUS 
UPA 24h e urgências 24h 
Atenção hospitalar 
Atenção domiciliar 
Prioridade: cuidados cardiovasculares, cerebrovasculares e traumatológicas. 
 
Portaria nº 1.010 de 21 de maio de 2012 – SAMU192 
Central de regulação 
Base descentralizada e garantia de menor 
tempo-resposta 
Incentivo financeiro – investimento em 
estruturas e custeio em educação 
permanente e manutenção 
Habilitação e Qualificação 
Indicadores de avaliaçãoda qualidade e 
efetividade 
USB, USA, motolância, embarcações, 
aeromédico e VIR. 
 
Médico Regulador 
Responsável Técnico: 
Médico Enfermeiro Rádio-Operador 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
INDICADORES SAMU192 
Número geral de ocorrências Tempo-resposta (mínimo, médio e máximo) 
Identificação dos motivos Quantitativo – chamadas, orientações 
médicas, saídas do SBV e SAV 
Localização Idade e sexo 
Identificação de dias e horários – PICO DE 
ATENDIMENTO 
Pacientes – número absoluto e percentual, 
componentes da rede (tipo de 
estabelecimento necessário para prestar o 
atendimento). 
 
UNIDADES MOVEIS 
USB ou SBV 
Condutor + téc ou aux. De 
enfermagem 
USA ou SAV 
Condutor + enfermeiro + 
médico 
MOTOLÂNCIA 
Téc. de enfermagem ou 
enfermeiro 
EMBARCAÇÕES 
Componentes da USB ou 
USA 
AEROMÉDICO 
Médico + enfermeiro 
VIR 
Condutor + médico + 
enfermeiro 
 
Portaria nº 10 de 3 de janeiro de 2017 – UPA 24h 
UPA 24h 
Articulação com os serviços de saúde – 
atenção básica, SAMU192, atenção domiciliar 
e hospitalar 
UPA 24h Nova 
Construção de novas unidades – investimento 
federal 
UPA 24h Ampliada 
Conexão ou Acrescimento em serviços de 
saúde – policlínicas, pronto atendimento, 
pronto socorro especializado, pronto 
socorro geral e unidades mistas. 
Gestor, Classificação de Risco, Acolhimento 
e Segurança do paciente. 
 
FUNCIONALIDADES – UPA 24h 
Atendimento ininterrupto – 24h em todos os 
dias 
Assistência multiprofissional 
Acolher em situações de urgência e 
emergência 
Articulação com outros serviços 
Atendimento resolutivo e qualificado 
Estabilização de pacientes atendidos pelo 
SAMU192 
Consulta médica em pronto atendimento Prestar apoio diagnóstico e terapêutico 
Manter pacientes em observação – 
continuidade do cuidado 
O apoio diagnóstico da UPA 24h poderá ser 
realizado em outro estabelecimento de 
saúde, desde que seja justificado pelo gestor, 
considerando a operacionalização do serviço, 
o tempo-resposta, a garantia do acesso ao 
paciente e o custo-efetividade. 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Pré-hospitalar 
Regulação: Suporte Básico não há risco imediato de vida 
Suporte Avançado risco imediato de vida 
É decidido a partir dos dados enviados pela pessoa (leiga na maioria dos casos) que está 
passando as informações para o médico-regulador/ central reguladora (incluir-se uma 
equipe) (192). 
SAMPLA – Avaliação de risco de múltiplas vítimas; direcionamento das vítimas; há liberdade 
para regular a vaga para onde achar pertinente 
Regulador do CROSS – descentralização e regionalização do cuidado; direcionamento para 
locais específicos a depender da demanda; tem autonomia de mandar vítimas, principalmente 
em casos de emergência; pode ocorrer articulações entre os serviços de saúde. 
Pode ocorrer a ampliação da área de abrangência - (DRS) 
Classificação de Manchester – forma criteriosa de classificar o risco do paciente 
 
Pronto-socorro 
É destinado para ações de alta complexidade; risco eminente de vida – o que se encontra 
no pronto-socorro? Deveria ter apenas sala vermelha para evitar pacientes de baixa e 
média complexidade que costumam ser encaminhados para o PS impactando na sobrecarga 
do sistema. Com isso, foi estruturado um atendimento intermediário chamado de UPA 
(Unidade de Pronto Atendimento – funciona 24h). 
 
Intra-hospitalar 
 Urgência: requer um atendimento imediato porém tem um tempo hábil de até 24h para 
se conseguir esclarecer melhor a hipótese do indivíduo; há tempo hábil para avaliar, 
aguardar e solicitar exames – melhor entendimento do que está acontecendo; 
 Emergência: risco eminente de morte; não há tempo para investigar hipótese diagnóstica. 
 
 É importante respeitar a hierarquização dos serviços de saúde 
Atendimento pré-hospitalar 
EXTRA-HOSPITALAR INTRA-HOSPITALAR 
Ou socorro pré-hospitalar 
Atendimento fora do hospital 
 
Minimizar complicações que um atendimento 
inadequado pode dar; melhores condições 
para a recuperação da vítima. 
 
Avaliação primária da vítima 
Preparo e mobilização da equipe intra-
hospitlar devido a comunicação com a equipe 
extra-hospitalar. Planejamento do atendimento; 
trabalho de forma segura; vítima mais 
estabilizada; menos complicações, etc. 
 
Ganho de tempo no atendimento 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
 Atendimento pré-hospitalar fixo é aquele que acontece com o estabelecimento de saúde 
de menor complexidade. 
 Atendimento móvel: atendimento continuado até a rede de atenção que a vítima for 
encaminhada. Após chegarem ao local da vítima, os socorristas prestam os primeiros 
socorros e procuram estabilizar o paciente. 
 Suporte Básico de viva: garantia da vida até o suporte hospitalar 
 Suporte avançado de vida: inicio de procedimentos (exemplo: contenção de hemorragias, 
suporte ventilatório, etc.). 
 
 DESTRO: Teste de glicose 
 Hipoglicemia é pior do que a hiperglicemia pois, pode desencadear a para 
cardiorrespiratória. 
 A pior condição que podemos encontrar é a parada cardiorrespiratória 
Aplicação dos elos da cadeia de sobrevivência 
1. ELO EXTRA HOSPITALAR: Pode ser atendido por qualquer pessoa “leigo”; limite de 
intervenção 
2. ELO INTRA HOSPITALAR: estrutura física, aporte tecnológico e mão de obra 
especializada (profissionais da saúde treinados). 
ATLS; ACS 
Extra hospitalar 
 
Referência aos procedimentos de RCP que são feitos fora do hospital 
Existe diferença entre ambulância (casos que necessitam de transporte; casos clínicos que não 
sejam emergência) e resgate (qualquer tipo de trauma). 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Análise do tempo resposta como forma de minimizar as sequelas. É extremamente importante 
que se identifique e faça o acionamento do serviço de emergência, seguida de RCP imediata. 
4 situações de condução elétrica miocardia 
 Fibrilação ventricular: desfibrilação (cardioversão) – DEA; contração difusa “tremendo” a 
parede muscular sem bombear, não consegue empurrar o fluxo de sangue; arritmia sendo 
necessário o DEA para retornar o ritmo cardíaco. 
 Taquicardia ventricular: desfibrilação (cardioversão) – DEA 
É importante que as pessoas saibam manusear o DEA (alguns são eletricoautomáticos e outros 
é necessário que o profissional saiba manusear) 
 AESP (atividade elétrica sem pulso); condução não síncrona “curto circuito” – não oferece 
a força de contração necessária; apesar de encontrar atividade elétrica no ECG não tem 
pulso pois, não há condução do sangue. Indicação de massagem cardíaca 
 Assistolia 
Cardioversão elétrica e química: “reset” do coração – bradicardia seguido de retorno. 
Causa de morte após 5 anos pós paradas cardíacas em jovens 
1. Em sua maioria está relacionado com cardiopatias congênitas (cardiomegalia, ICC, etc.); 
2. Uso de cocaína 
Nem todos os lugares possuem o DEA disponível para situação de emergência. 
 1º ELO – AVALIAR A SEGURANÇA DO LOCAL E CHAMAR AJUDA 
 2º ELO – COMPRESSÃO TORÁCICA: 100 a 120 movimentos por 2 minutos ininterruptos; 
abaixamento de 5 cm do tórax; 1mmg de adrenalina; 2 minutos de RCP; 5min não reanimou 
+ 1mg de adrenalina; até 5 ciclos de adrenalina. A cada minuto de parada se reduz de 5 
a 10% a chance de vida do paciente; após 15 minutos de hipóxia aumenta-se o número de 
complicações neurológicas. É muito comum quebrar as costelas porém é o menor dos 
problemas. Deve ser efetiva e de alta qualidade; com isso, a posição do massageador 
deve está correta.; as mãos devem estar 2cm acima do apêndice xifoide; a vítima deve 
estar sobre uma superfície rígida. Utilização de dispositivos tecnológicos que fazem a 
avaliam e orientam via som a efetividade da massagem cardíaca. 
 3º ELO – DESFIBRILAÇÃO PRECOCE: 3-5 segundos = 70% chance de vida. Cada minuto 
perdido diminui 10-12% chances de vida 
 4º ELO - TRANSPORTE COM SEGURANÇA: Chegada da unidade – SBV ou SAV 
 5º ELO – CUIDADO PÓS PCR 
 Atropina: abaixa a frequência cardíaca; 
 Adrenalina: aumentaa frequência cardíaca 
Importante: Não se deve decretar óbito para não dar impressão de desistência do socorro. 
Importante: Prestar atenção no tempo e nas condições encontradas. Negar atendimento pode 
levar a punição. 
 
Situações de morte evidente a vítima não pode ser removida do local, quem deve retirar a 
vítima é a perícia em seguida é levada pelo IML. 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Intra hospitalar 
 
 
Se conseguir reanimar durante o trajeto deverá seguir a partir dos cuidados pós RCP caso 
não, deverá ser iniciado novamente. 
 
 Cuidados hemodinâmicos 
 Normalmente o paciente chega hipotenso; 
 Atenção a hipóxia cerebral 
 Atenção a hipertensão muito alta (deve-se abaixar a pressão em 10-20% por hora; 
gradativamente) deve ser manejada com paciência para evitar danos neurológicos. 
Exemplo: AVC. 
 Análise do balanço hidríco: resposta renal 
 Nível de consciência do paciente – orientação – comatoso, etc. 
 Avaliação neurológica de sequelas 
 Exames clínicos e físico 
 Exames complementares 
 Biomarcadores séricos: enzimas cardíacas (troponina, etc.) 
 Eletro de 6h em 6h nas primeiras 48h 
 
Recuperação: pós saída da UTI 
 Condução da reabilitação das sequelas 
 É necessário ter um controle da ansiedade (medo de morrer novamente) – 
acompanhamento psicológico do medo contínuo do paciente. 
 Retorno frequente a rede de saúde em consequência de problemas cardíacos – receio 
do paciente e cuidado pela equipe médica devido a possíveis somatizações dos sintomas 
devido a vivência da parada cardíaca. Gerenciamento de crises de ansiedade – atenção 
para não desvalorizar a queixa do paciente e não abolir a possibilidade de um novo evento. 
 
 2020 (Novo): Recomendamos que os sobreviventes de PCR tenham avaliação de 
reabilitação multimodal e tratamento para prejuízos fisiológicos, neurológicos e cognitivos 
antes da alta do hospital. 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
 2020 (Novo): Recomendamos que os sobreviventes de PCR e seus cuidadores recebam 
planejamento de alta abrangente e multidisciplinar para incluir recomendações de 
tratamento médico e de reabilitação e retornar às expectativas de atividades/trabalho. 
 2020 (Novo): Recomendamos avaliação estruturada para ansiedade, depressão, estresse 
pós-traumático e fadiga para os sobreviventes de PCR e seus cuidadores. 
 Por quê: O processo de recuperação de PCR ocorre por muito tempo ainda depois da 
hospitalização inicial. É necessário apoio durante a recuperação, para garantir bem-estar 
físico, cognitivo e emocional e o retorno ao funcionamento social e profissional. 
 Esse processo deve ser iniciado durante a hospitalização inicial e continuar o tempo que 
for necessário. Esses temas foram explorados em mais detalhes em uma declaração 
científica da AHA de 2020. 
 
Causas de parada cardíaca: 
1. Hipoglicemia 
2. Distúrbio eletrolítico 
3. Problemas cardíacos 
 
Avaliação primária – Clínica 
Processo ordenado que visa corrigir de imediato algo que possa levar ao óbito da vítima. 
1. Avaliação da cena; 
2. Pedir ajuda; 
3. Passagem do cenário da ocorrência de modo que 
o atendimento seja próprio para a necessidade 
 
Responsividade do paciente 
 Vítima consciente 
 Vítima inconsciente 
Movimentos respiratório 
 Se sim: não está em PCR 
 Se não, está em PCR 
 
Altera-se em razão do pulso 
Sem pulso: é importante colocar o 
sangue para circular antes de 
qualquer coisa. 
 
DRCAB: Segurança do local, 
Responsividade, circulação, 
desobstrução de vias áreas; 
respiração e ventilação. 
 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
A Desobstrução das vias aéreas garantindo a estabilidade da cervical 
Manobra de Chin-Lift (tracionar suavimente o queixo do paciente para cima e 
para frente com dois dedos – movimento sutil; pode-se apoiar a região cervical) 
Aumento da permeabilidade de todo o trajeto da árvore brônquica 
B Respiração e ventilação – ver, ouvir e sentir. 
Ventilar apenas se tiver os recursos próprio: Ventilador por pressão positiva ou 
se tiver máscara com filtro bacteriano possibilitando a respiração boca a boca; 
O contato direto expõe a segurança do socorrista a fluídos; 
Verificar visualmente a expansão torácica; 
Analisar a qualidade e velocidade: assimetria, deformidade, um lado expande e 
outro não, taquipneia, extremidades cianóticas, etc. 
Observar a presença de sons: observa-se se há obstrução de vias áreas ou se 
há ruídos ventilatórios. Exemplo: ruídos na expiração (obstrução ou trauma com 
comprometimento pulmonar); 
Atenção! Duas pessoas: uma pessoa realiza manobra Chin-Lift + Vedação da 
máscara e outra realiza a ventilação com âmbur. 
Primeiro de sinal de obstrução: o paciente põe a mão na garganta ou não 
consegue falar. 
Adulto e a partir de 1 ano: Movimento único de alavanca, Y de ponta cabeça = 
auxilia a desobstrução; pode ser realizada apoiando sobre uma cadeira; 
Bebê: apoiado sobre a mão em decúbito ventral realiza-se socos empurrando o 
corpo estranho 
A hipóxia e a anóxia vai levar a uma parada cardíaca 
C Garantir a circulação – análise de perfusão capilar, pulso radial, vítimas pedindo 
água (indicativo de hemorragia), vazamento de sangue. 
Análise do pulso em vasos calibrosos e mais próximo dos órgãos nobres - 
preferencialmente a jugular (circulação do SNC) 
Paciente inconsciente 
Início da massagem cardíaca 
É importante SEMPRE reanimar o paciente independente de outras lesões, 
fraturas, etc. A PRIORIDADE É A CIRCULAÇÃO; 
Atenção! Reavalia o pulso do paciente 
D Disfunção neurológica – Escala de coma de Glasgow 
LEIGO: olho aberto e Responsividade 
PROFISSIONAL DA SAÚDE: Glasgow 
Abaixo de 8 tem indicação para intubação – eletiva ou programada, pois, a partir 
desse ponto a piora é muito rápida. Garantia do aporte de oxigênio 
AVALIAÇÃO DA REATIVIDADE PUPILAR – Resposta pupilar: 
AVC Hemorrágico ou drogas; midríase (pupila dilata – área extensa); miose puipila 
contraída; pupila aberta (hemorragia); pupila fechada (isquemia); Pupila média fixa 
(sem resposta), não foto reagente (comprometimento de córtex cerebral). 
E Exposição da vítima e controle do ambiente 
Uso de manta térmica - Garantia da temperatura do indivíduo. 
 Com o rebaixamento do nível de consciência tem-se naturalmente o apneia podendo levar 
a uma parada cardíaca dessa forma, é muito importante a ventilação do paciente 
(suporte de O2). 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
A 
 
B 
 
C 
 
D GLASGOW 
E 
 
 
Principais causas de PCR 
5 “H”s 5 “T”s 
Hipovolemia Tensão no tórax (pneumotórax) 
Hipóxia Tamponamento cardíaco 
Hipercalemia ou Hipocalemia Tóxicos (drogas) 
Hidrogênio (acidose) Trombose pulmonar (embolia pulmonar 
Hipotermia Trombose coronária 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Avaliação Secundária 
Segue a avaliação primária e se busca uma avaliação mais completa do estado do paciente – 
já tendo sido previamente identificado lesões mais letais. É realizado a partir do mnemônico 
SAMPLE (simples) sendo possível coletar uma história objetiva e direcionada. 
S: sinais e sintomas 
A: alergias 
M: medicamentos 
P: passado médico 
L: líquidos e alimentos ingeridos recentemente 
E: eventos anteriores (evento que levou ao ocorrido). 
 
Exame secundário: é um exame mais minucioso e deve seguir o sentido craniocaudal – da 
cabeça aos pés. 
1. Cabeça e pescoço 
2. Pupilas 
3. Tórax, abdome e membros 
4. Motilidade e sensibilidade 
5. Coluna dorsal 
Em paralelo coleta-se os sinais vitais: FR; pulso; FC; temperatura e PA 
 
Frequência respiratória 
Faixa de normalidade: 14 a 20ipm 
Observar: apneia ou dispneia; uso de musculatura acessória. 
Pulso Em pacientes inconscientes: chegar pulso central – carotídeo; 
Em pacientes lúcido: pulso radial 
Frequência cardíaca 
Faixa de normalidade: 60 a 100bpm 
Regularidade: rítmico 
Intensidade: cheio e forte 
Temperatura 
O local de aferência preferencial é na axila por um período de 
3 a 5 minutos. 
Faixa de normalidade varia entre 35,9e 37,2ºC. 
Na ausência de termômetro, a avaliação pode ser procedida com 
o dorso das mãos. 
Pressão Arterial 
Faixa de normalidade: 100 a 140 pressão sistólica e 60 a 90 
pressão diastólica. 
Caso seja identificado a hipotensão deve-se pensar em: 
 Sepse 
 Desidratação 
 Hipovolemia 
 Anemia. 
Caso seja identificado a hipertensão deve-se pensar em: 
 Hipertensão sem tratamento 
 Crise convulsiva 
 Hipertireoidismo 
 Estresse emocional 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Algoritmo de cuidados pós-PCR para adultos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala de Glasgow 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
 
 
Avaliação primária – Trauma
 
 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Choques graves: grau III e IV; garantia da quantidade de hemoglobina para oxigenar o cérebro 
É avaliado a partir do débito urinário e FC 
< 60% do volume sanguíneo ainda tem alguma quantidade de diurese 
Anúria: choque hipovolêmico 
 
 Identificação de um sangramento importante 
 Utilização do torniquete 
Acima da lesão (4 a 5 dedos); proteção da pele; é feito o tornique; chega-se até a sala de 
cirurgia e retira-se somente após o controle do sangramento pela equipe de cirurgia geral. 
 
1. Curativo compreensivo: UTILIZA-SE esse curativo; gaze dentro da lesão e encaminha 
para a rede hospitalar. 
2. Curativo oclusivo. 
XABCDE 
X Hemorragias (sangramentos graves) 
A Abertura de vias aéreas 
B Ventilação e respiração 
C Circulação com controle de hemorragia 
D Exames neurológicos (disfunção) 
E Exposição e controle da hipotermia

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