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Doença de Chagas: Epidemiologia, Patogenia e Manifestações Clínicas

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Chaga�
Protozoári� d� interess� médic�
Dad� epidemiológic�
➔ Endêmico na América do Sul, Central e México
➔ Prevalência: 8 milhões de infectados
In�i�ídu�� ��ve��� �m áre�� ��ra�� – ma��� �is��
➔ Condições de moradia
➔ Casas de pau-a-pique (Cafuas) – proliferação dos triatomíneos
➔ Domesticação de animais silvestres
Pro���m� �édi�� ��ci�� �r��e
➔ OMS: uma das principais causas de morte súbita em fase produtiva do cidadão
➔ Chagásico: marginalizado (desemprego)
➔ Aposentaria precoce: sobrecarga da previdência
For��� d� ��as���são
➔ Oral - alimentos ou bebidas contaminadas
➔ Vetorial - contatos com as fezes do barbeiro
➔ Sem identificação - transfusão,transplante de órgão,acidentes laboratoriais congênitos
(mulheres grávidas)
In�e��s ���or��
➔ Triatoma infestans
➔ Rhodnius prolixus
➔ Conhecido popularmente como barbeiro
Forma� d� vid� d� agent� etiológic�
Ama���g��a
➔ Células do SMF e cardíacas, esquelética e lisas (hospedeiro vertebrado) (forma
intracelular) - muscular formando ninhos
➔ Divisão binária simples; se transforma na forma tripomastigota
Epi���t��o��
➔ Multiplica no intestino do vetor e em cultura - encontrada no barbeiro
➔ Divisão binária simples
Tri����s�i��t�
➔ Metacíclica (forma infectante liberada pelo triatomíneo)
➔ Sanguínea: hospedeiro vertebrado
➔ Não se divide - forma infectante
Fase� d� interaçã� parasit� h�pedeir�
➔ Adesão celular: contato membrana-membrana
➔ Interiorização: formação de pseudópodes
➔ Fenômenos intracelulares: tripomastigota resiste a ação das enzimas lisossômicas; 3hs
após transformar-se em amastigota; divisão binária a cada 12 horas; em 9 gerações há
cerca de 540 parasitos que se diferenciam em tripomastigota e rompem a célula
Res����tóri�
➔ Muitos mamíferos silvestres: tatus, marsupiais, como o gambá, além de roedores e
macacos
➔ Fator de risco para caçadores que tem contato com a presa logo em seguida
Característic� morfológic� d� parasit�
➔ Tropismo por difernetes celula (macrofagotropicos e miortopicos)
Del����s
➔ Menos infectante - penetração rápida
➔ Sensível aos anticorpos - fase aguda (fígado,baço e medula)
Lar���
➔ Mais infectante- penetração lenta
➔ Mais resistente aos anticorpos - células musculares lisas,cardíacas e esqueléticas
Manifestsçaoe� clinica�
Mi�c���it� ���gási�� ��ud�
➔ Parasitismo intenso dos cardiomiócitos, com ninhos de amastigotas de Trypanosoma
cruzi.
➔ Infiltrado inflamatório misto, predominantemente de células mononucleares, com
neutrófilos
Fas� ��ôni��
Forma cardíaca
➔ Comprometimento do SNA simpático e parassimpático ;
➔ Formação de trombos (alteração do fluxo) e êmbolos -infartos do coração, pulmões,
rins, baço, cérebro
➔ Alargamento global da área cardíaca - com contorno arredondado
➔ Insuficiência cardíaca: causada pela destruição de grande número de cardiomiócitos (na
fase aguda) ou por reações imunológicas (na fase crônica).
➔ Sem ninhos de amastigotas - área extensa de fibrose(pode levar a insuficiência
cardíaca congestiva) e infiltrado inflamatório
Infarto pulmonar embolia
➔ Os trombos do átrio se destacaram causando embolia pulmonar múltipla
➔ Os êmbolos ocluíram ramos da Artéria pulmonar, causando infartos com o típico formato
triangular
➔ O ápice do triângulo corresponde ao vaso ocluído
Forma digestiva
➔ Comprometimento do sistema nervoso e muscular das fibras musculares lisas
➔ Megaesofogo: disfagia, dor esternal, regurgitação, soluço e tosse
➔ Obstrução intestinal, perfuração com peritonite e morte- megacólon
Fisiopatologicos da patogenia
➔ Principal: denervação do parassimpático no coração e nos megas
➔ Alterações morfofuncionais das glândulas do intestino que secretam vários tipos de
hormônios
➔ Alterações do reflexo peristáltico intrínseco com relação ao extrínseco
➔ Alterações da neurosecreção dos gânglios parassimpáticos (motilidade e
condutibilidade das células musculares)
➔ Fibrose difusa: incapacidade de contração
Forma� clinica�
Sin���áti�� �u �s���to�áti��
➔ Sinais e sintomas (FASE AGUDA – 8 a 12 semanas)
Es�e�ífico� (não c����)
➔ Sinal de Romaña (olho inchado) Chagoma de inoculação
Ine���cífico�
➔ Febre (37-38,5°C)
➔ Mal-estar; Falta de apetite; anorexia
➔ Hepatoesplenomegalia
➔ Poliadenite (inflamação de diversos gânglios linfáticos)
Fas� ��õni��
➔ Forma cardiaca
➔ Forma digestiva
➔ Forma mista
Outra variaçoes
Transfusional
➔ Sintoma principal: febre
➔ Linfadenopatía ,esplenomegalia ,palidez
➔ Edema periorbital e dos membros e exantema (erupções cutâneas vermelhas)
➔ Hepatomegalia ,distúrbios cardíacos e sonolência, fadiga e tremores
➔ Infecção bacteriana - diagnóstico diferencial
Congênita
➔ Transmissão: qualquer época da gravidez
➔ Nascimento prematuro, baixo peso, abortamento e natimortalidade
➔ Placentite chagásica
➔ Bebê: ICC, hepatoesplenomegalia, baixo peso, abdômen distendido, meteorismo,
mudança da composição sanguínea
➔ Natimorto: meningoencefalite, miocardite e infecções associadas
➔ Diagnóstico: IgM recém-nascido ou parasita no cordão umbilical
Imunosuprimido
➔ Reativação da doença
➔ Aspectos clínicos mais graves
➔ Envolvimento do SNC: encefalite multifocal; forma tumoral; parasitas nas células gliais,
neurônios e macrófagos
➔ Diagnóstico: exame de imagem ( diagnóstico diferencial toxoplasmose)
➔ Tratamento: toxicidade da droga e efeitos colaterais
Diagn�tic�
Cli����
➔ Confirmação por métodos laboratoriais
➔ Indivíduos em áreas de risco; risco de transmissão congênita
Lab����or���
➔ Fase aguda -> parasitemia -> pesquisa direta e, se necessário, indireta do parasito.
➔ Fase crônica -> parasitemia, + Acs específicos -> métodos sorológicos ou pesquisa do
parasito por métodos indiretos
Diagnóstico fase aguda
➔ Exames parasitológicos diretos (90 a 100% sensibilidade) -exame de sangue a
fresco/gota espessa /esfregaço sanguíneo corado pelo Giemsa
➔ Indireto: Xenodiagnóstico e hemocultura
Diagnostico fase cronica
➔ Exame sorológico -RIFI IgM e Elisa IgM
➔ Exame molecular - PCR (dias ou semanas antes do aparecimento no sangue fresco)
Diagnostico fase cronica
➔ Xenodiagnostico
➔ Exames sorologicos
➔ RIFI
➔ Hemaglutinação
➔ Elisa-IgG
➔ Falso- positivo (proximidade com Leishmania)
Tratament�
Dro��� q�e ���a� c���r�� a� f����s �a�g�íne��
➔ Benzonidazol
➔ Nifurtimox (pouca ação tecidual) - eficaz na Argentina em MG não
➔ Cura parasitologica 60 a 85 na fase aguda
➔ Severidade dos sintomas,reduz curso clínico e reduz parasitemia
Fas� ���ni��
➔ Fase crônica é incurável (tratamento paliativo) : danos em órgãos como o coração e o
sistema nervoso são irreversíveis.
➔ Cardiopatia chagásica: medicada como as de outras etiologias
➔ Megaesôfago e megacólon: tratados cirurgicamente.
Control� d� cur�
➔ Controle de cura difícil: feito por diferentes exames
➔ Curado: negativação parasitológica, sorologia convencional e não convencional
➔ Exames:
● Parasitológico: xenodiagnóstico e hemocultura
● Sorológico convencional: RIFI, ELISA, RHA
● Sorológico não convencional: lise mediada por complemento (LMCo) e pesquisa
de anticorpo anti tripanossomatídeo vivo (AATV)
Profil�i�

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