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APARELHOS ORTODONTICOS Tipos de aparelhos ortodônticos MANTENEDORES DE ESPAÇO - Um dos principais aparelhos de ortodontia preventiva - Indicados para manter o espaço após perda precoce de dentes decíduos - Se houver perda precoce, há uma tendência dos molares permanentes, dentes volumosos, irem ocupando o espaço Diagnóstico e planejamento para instalação de mantenedor de espaço · Avaliação do espaço presente – há espaço ou já perde espaço · Avaliação do tempo decorrido desde a perda dentaria – avaliar se vale a pena a instalação ou é necessário um recuperador de espaço · Dentes envolvidos – foram dentes decíduos · Exame radiográfico – ver se há dente permanente sucessor, estagio de desenvolvimento do permanente, direção de erupção, dente posterior girado ocupa mais espaço no arco, pois a VL é maior que a MD · Erupção tardia do dente permanente – quais os motivos · Agenesia congênita do dente permanente – para que preservar se não há permanente, avaliar a necessidade de manter o espaço · Quantidade de osso que recobre o dente – quanto osso o dente permanente precisa irromper, pois muito osso mais tempo para sua erupção - Podemos avaliar a necessidade de instalação de um mantenedor por meio dos estágios de Nolla que indica a formação da coroa e radicular dos dentes e, a partir do estagio 8 o dente esta com 2/3 da raiz formada, o que indica que ele está quase erupcionando, não havendo há necessidade de mantenedor de espaço. - Os estágios de Nolla de 1 ao 5 representa a formação da coroa - 6 em diante é estagio de formação da raiz Mantenedor removível estético funcional - Não há só perda precoce de dentes decíduos posteriores, acontece a perda dos anteriores devido trauma. No caso da perda dos anteriores pode desenvolver um problema social, funcional, pois a criança pode projetar a língua nessa região, a criança vai ter dificuldade de fala, deglutição. Nessas situações é indicado colocar um mantenedor removível estético funcional. Funcional pois da um anteparo para a língua. - Os mantenedores são como PPR’s. - Da para aliar expansores quando a criança tem uma maxila atrésica ou mordida cruzada posterior. Banda-alça - Perda de um dente posterior usa-se banda-alça e ele é um aparelho fixo não funcional, usado normalmente quando há perda de molares decíduos - Precisa de uma banda e a alça não pode passar em cima do rebordo e deve tocar no dente anterior passivamente, sem fazer força ortodôntica, para não perder o espaço que não há toque. - Não passar sobre o rebordo para não atrapalhar a erupção - Simples de fazer - Na cimentação deve ser feita direitinho e realizada com ionômero de cimentação, ele libera flúor o que é interessante - Deve fugir da oclusão - Ele permanece até o inicio da erupção do permanente Arco lingual - Em algumas situações há perda de dentes em ambos os lados do arco, em vez e fazer uma banda-alça de cada lado uma opção é confeccionar um aparelho chamado arco lingual - Pode ser usado para dissipar o apinhamento anterior na dentição decídua e aproveitar os espaços de Nance, tem o objetivo de segurar os molares em posição e permitir a erupção dos permanentes - Não deve subir no rebordo, contornar os tecidos sem fazer força ortodontica - Arcada inferior Barra transpalatina - Usada na arcada superior, com a mesma função do arco lingual - Manter os molares na região mais posterior RECUPERADORES DE ESPAÇO - Em casos de perda de espaço - Usa-se molas distais para gerar espaço para a erupção do permanente Mola de begg - Função fazer uma força ortodontica para distal e vai abri o espaço Pendulum - Distalização de molares quando classe II e recuperação de espaços Pend-X - Pendulum com parafuso expansor - Correção de discrepâncias transversais - Classe II e tem discrepâncias transversais - Primeiro expande e depois ativa as molas para distalizar os molares - Tem o inconveniente que tem efeito rebote e por isso não são mais usados, por que joga a bateria anterior para frente, uma vez que move para distal dentes volumosos tem-se uma anteriorização dos dentes anteriores como rebote essa força APARELHOS EXPANSORES - Indicados para a correção de discrepâncias transversais - mordidas cruzadas, mordidas de topos posteriores Placa de Hawley com parafuso expansor - Ativação 2/4 de voltas por semana, é uma expansão lenta, por ser 0,5 mm por semana, quando der 1 volta inteira da 1 mm de expansão - Precisa da colaboração do paciente, toda família deve engajar, a família deve ativar, incentivar Bi-helice - Tem 2 lopins e ele da elasticidade ao fio Quadrihélice - Tem dois lopins distais e dois anteriores, da mais versatilidade ao aparelho - Mais usado Disjunção maxilar - Aumenta o perímetro da arcada através do afastamento das duas metades da maxila - Maxila atresica comprime a mandíbula e causa uma oclusao classe II - Melhora a passagem de ar e respiração - Mais espaço para os dentes na arcada - Permite o desenvolvimento da mandíbula, não comprime mais a mandíbula - Permite a erupção de caninos com o aumento da arcada - Não depende da colaboração da criança, pois esta cimentado - Com mais de 18 anos as duas partes da maxila se fusionam e isso dificulta o procedimento, então o ideal é quando detecta a mordida cruzada que já ocorra a expansão - Aparelhos cimentados tem mais efetividade - Seu uso forma diastema entre os incisivos e isso é um sinal que o procedimento está dando certo - Tem que manter o aparelho de 4 a 6 meses para ocorrer a deposição óssea na região se não volta ao normal - É uma expansão rápida Tipos de disjuntor Haas - É dentomussuportado - Acrílico divide a força - Uma desvantagem é a limpeza entre da mucosa palatina e o acrílico, este que não deve tocar no palato, contudo depois de um tempo haverá toque e isso dificulta a higienização o que pode gerar inflamação da região ou necrose e gerar dor. O problema é que você tem que parar o tratamento e tratar essa consequência antes de retomar. - Orientar os pais sobre esse risco Hyrax - É uma alternativa em relação a higiene, por ser dentossuportada - Tão efetivo quanto o Haas, mesmo sendo dentossuportada MacNamara - É um expansor com cobertura oclusal - Mordida profunda ou cruzada severa em situações que geram dificuldade no tratamento devido cobertura feita pelos antagonistas é uma opção - O acrílico sobre a oclusal faz um levante de mordida, eliminando as interferências e permite a expansão - Cimentado com ionômero - Desvantagem acumula resíduos debaixo do acrílico, mas é legal o uso do cimento ionomerico devido a liberação do fluor - Seu uso não é comum CORREÇÃO DE MORDIDA CRUZADA ANTERIOR - Prende a maxila e ela não evolui, gerando prejuízo no crescimento e pode levar um laterognatismo - Deve intervir rapidamente - Usa aparelho com mola digital para empurrar o dente para frente, ai você usa um arco de harwley para anteparo para vestibularização CORREÇÃO DE MORDIDA ABERTA ANTERIOR Grade palatina - Serve de anteparo para evitar por dedo ou chupeta ou língua na lingual dos dentes anteriores - Pode ser colocado em aparelhos removíveis ou cimentados Pontas reeducadoras - Educar a língua que esta numa posição baixa e para mais anterior, isso causa vários problemas - Coloca um aparelho com pontas que espetam a língua se ela se posiciona inadequadamente - É frequente que a língua se reposicione e seja necessário mais pontas para os lados CORREÇÃO DA MÁ-OCLUSÃO CLASSE II AEB conjugado - Indicado para classes II causadas por problemas na maxila - Classe II divisão I, dentes anteriores vestibularizados - Tem expansor, tem uma ancoragem na cabeça que puxa para cima e para tras, corrigindo a vestibularização e distalizando os dentes - Tem um uso longo de 1 a 1,5, libera do uso quando os permanentes começam eruptar e consegue-se uma mordida classe I - É impopular, mas é efetivo - Tem que orientar os pais para a criança se adaptar Bionator de Balters - Classe II devido pobreza mandibular - Projeta a mandíbula para frente, uma vez que esta posteriorizada - Projeta em mordia de topo - Acaba o tratamentoem classe I e vai desgastando o acrílico para tocar os PM assim como o AEB Herbst - Uso prolongado, fica 1 ano - Avanço mandibular e é projetado em mordida de topo para forçar a mandíbula pra frente - Estimular a mandíbula para anterior e um reposicionamento dentoalveolar para estabelecer uma oclusao classe I - Ideal no inicio do crescimento CORREÇÃO DA MÁ-OCUSÃO CLASSE III Tração reversa da maxila - Aparelho que traciona a maxila para anterior - Coloca no palato um expansor e um gancho - Aumenta o perímetro da arcada e depois traciona a maxila - Ancora no mento e na testa - Mascara de Petit ou perfil metálico também é chamado - Gera uma grande força e tem uso prolongado Mascara de Turley - Expansor com gancho na região de caninos para encaixar os elásticos Sky Hook - Molda com alginato o mento da criança - Problema que poucos laboratórios fazem isso, mas ele é mais limpo Placa lábio ativa - Indicada para classe II tipo 1 quando tem muito overjet e há um grande espaço entre os IS e II e a criança começa acomodar o lábio nessa região que vai vertibularizar mais os dentes superiores - A placa impede esse posicionamento - Pode ser cimentado ou só encaixado - Indicações Como mantenedor de espaço – deixa os molares em posição Recuperador de espaço Como impedidor de interposição lingual e pressão labial Como escudo vestibular nas laterais Placa de Hawley - Aparelho mais versátil que existe - Possui ancoragem no palato e nos dentes - Indicações Correção de giroversões de IS Correção de sobremordida Contenção passiva – manter o tratamento Pode ser um fio continuo Contenção ativa – terminar o tratamento Intrusão ou extrusão de incisivos Como mantenedor de espaço funcional Como suporte para grade palatina Com orifício no palato (recordatória) – mau habito da língua para a ponta da língua ficar posicionada naquela região APARELHOS DE ANCORAGEM - Quando quer estabilizar os dentes em uma posição, evitar deslocamento Botão de Nance - Escudo anterior e duas bandas - Função: manter os molares na posição impedindo que eles mesializem - Pode servir como mantenedor de espaço - Conserva o comprimento da arcada – evitando o deslocamento dos molares - Ancora os molares superiores - Representa a porção acrílica mucosuportada na região mais anterior, superior e media do palato e o arco transpalatino a porção dentosuportada do aparelho Barra transpalatina - Ela ancora os molares superiores - Não tocar no palato - Correção de rotação mesial dos MS - Vestibularização de MS - Lingualização de MS - Intrusão de MS, mas é um procedimento dificil Arco lingual de Nance - Não pode ficar muitos anos, pode interferir no desenvolvimento do rebordo - Impedir que os MI mesializam Arco extra-oral (AEB) - Corrige classe II efetivamente - Pode ser usado para dormir e manter os dentes na posição - Pode ser tração alta ou tração baixa - Hoje há tratamentos mais modernos, mesmo que esse seja bem efetivo CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIOFACIAL - Ortodontista deve compreender sobre esse assunto para estabelecer o adequado do tratamento. - O crescimento e desenvolvimento craniofacial é uma sucessão de eventos biológicos que deslocam a face no sentido anterior e para baixo. Crescimento - Geralmente se refere a aumento em volume - Tem caráter quantitativo Desenvolvimento - Refere-se a aumento de especialização e complexidade - Tem caráter qualitativo TEORIAS - Varias teorias foram estabelecidas sobre o assunto e, todas são complementares Teoria de Hunter 1771 - Ocorrem reabsorções e aposições, respectivamente nas regiões anteriores e posteriores do ramo da mandíbula, durante o crescimento e desenvolvimento craniofacial - Isso significa que para o osso crescer tinha reabsorção e aposição - A remodelação óssea vem a ser a produção de osso pelos osteoblastos em uma das paredes ósseas e uma reabsorção óssea, na parede oposta, realizada pelos osteoclastos - Crescimento aposicional: obedecendo a uma ordem genética normal, aumenta o volume ósseo em espessura, altura, largura e profundidade - Esse fenômeno explica o movimento do dente dentro do osso quando movimentado ortodonticamente. Se você aplica o movimento em uma direção ele vai acontecer por que no lado que você movimenta ocorre uma reabsorção para permitir o movimento e de onde o dente saiu ira haver preenchimento de tecido ósseo, favorecendo a adaptação do dente no alvéolo Humphrey 1871 - Ele demonstrou através de 2 elos metálicos, o avanço ósseo aposicional sobre a borda posterior do ramo da mandíbula e reabsorção óssea na região anterior do ramo - Comprovou a teoria de Hunter Teoria da dominância sutural – Sicher 1947 - As suturas constituem os centros primários de crescimento. Elas impulsionam o crescimento facial, com forte determinação genética sobre ela. Tais manifestações ocorrem com a proliferação de tecido conjuntivo nas suturas. - Nas suturas ocorre a proliferação de tecido conjuntivo e isso gera um crescimento em grupo das demais suturas Scott 1953 - No período pre-natal as porções cartilaginosas do crânio e da face tem influencia significativa no desenvolvimento das estruturas osseas adjacentes - O centro primário de crescimento da face para frente e para baixo é atribuído aos ossos da base do crânio (etmoide, esfenoide, occipital e temporal) e aos ossos vômer e do septo nasal. - O septo nasal cartilaginoso controla o crescimento da maxila no sentido para baixo - As sincondroses apresentam, durante a fase de crescimento, proliferação tecidual entre os ossos contíguos, o que provocaria o deslocamento no sentido anterior. Corresponde as articulações entre a epífise e a diáfise de ossos longos e jovens e as articulações correspondentes a base do crânio. Grande parte das sincondroses é temporária e desaparece com a interrupção do crescimento, quando ela é substituída por tecido ósseo. - Sincondroses são tecidos cartilagenosos e que vao se transformando em tecido ósseo - As cartilagens são tecidos especiais, que armazenam a capacidade de crescer mesmo em condições de pressão, e a base do crânio apresenta ossos com esse tipo de calcificação, onde primeiramente ocorre a formação de uma matriz cartilaginosa, que depois sofrerá o processo de calcificação, isso é chamado de ossificação endocondral - Então, na ossificação endocondral a cartilagem é substituída pelo osso - A células mesenquimais, transformam-se em condroblastos, que vira cartilagem e depois em osteoblastos e gera matriz óssea - Regiões de crescimento endocondral na mandíbula: região do condilo e na região central do mento. No condilo tem tecido cartilaginoso pois ele é capaz de crescer sob pressão. - No osso de calcificação intramembranosa ocorre diretamente a deposição de tecido ósseo sobre a matriz de tecido conjuntivo inicial, isso é chamado de ossificação intramembranosa - Varios agrupamentos de centros de ossificação vão formando varias trabéculas com vasos sanguíneos no seu interior. A trabéculas são espaços que permitem o abrigo de vasos sanguíneos que vão nutrindo esse tecido. Moss 1962 - As estruturas ósseas e cartilaginosas crescem em resposta ao crescimento intrínseco das estruturas e funções associadas. Essas estruturas são denominadas matrizes funcionais. - Ou seja caso tenha uma má função vai determinar um alteração do crescimento da região, prejudicado por um fator ambiental - Função correta, crescimento correto - Os ossos, de uma maneira simplificada, teriam propriedade de proteger os tecidos moles com funções vitais, como cérebro, a boca, aparelho respiratório, o auditivo e os olhos. Mas qualquer disfunção nessas regiões provocam uma alteração da formação - Os tecidos moles crescem primeiro obedecendo ao crescimento genético, porem são suscetíveis a influencias externas. Depois o osso como uma forma de proteção recobre esses tecidos. Então se houve alteração do tecido ira ter a alteração dos ossos. - Caso 3: a língua vai estar posicionada de maneira mais baixa e não ira fazer compressão nos MS, se ela tivesse posicionada mais alta e fazendo pressão nos MS ela iria alargar o palato- Caso 4: tendência de dolico do paciente respirador bucal, tendência de maxila atresica, mordida de topo posterior Enlow 1965 - Os ossos tendem a um crescimento em forma de V e expansivo nas extremidades. Exemplos de locais: assoalho da fossa nasal, abobada palatina e mandíbula. - Ele reuniu outras teorias para justificar essas alterações, como: Hunter (remodelação) Sicher (sutura palatina mediana) Moss (expansão para compensar a necessidade respiratória) Aumento volumétrico da língua - Crescem em V e para tras, ossos da mandíbula e maxila, nessa direção de crescimento permite o posicionamento dos molares Van Limborgh 1982 - Dividiu a cabeça em: Condocrânio – ossos da base do crânio Desmocrânio – calvaria e esqueleto facial - O que influencia no crescimento do individuo, determinam a qualidade e a quantidade de crescimento: Atuação dos hormonais Condições alimentares Habitos Hereditariedade EVENTOS QUE OCORREM DURANTE O CRESCIMENTO - Ocorre uma neoformação óssea na superfície da lamina cortical por aposição + reabsorção do lado oposto levando um aumento progressivo de todo osso, esse deslocamento é chamado de deslizamento. - Quando desliza o osso não invade outras estruturas. Desloca-se na direção oposta quantitativamente, isso é chamado de deslocamento primário. Isso significa que quando encontra um obstáculo o crescimento desvia e cresce do lado oposto. - Mandíbula encontra a fossa e começa crescer na região do mento. - O deslocamento de estrutura óssea maior cresce em direção a estrutura de área física menor e isso promove o deslocamento da menor estrutura, isso é chamado de deslocamento secundário. Exemplo, quando o cranico cresce ele empurra a maxila para frente. CRESCIMENTO E DESENVOVIMENTO CRANIOFACIAL PÓS-NATAL - Esse processo é uma mistura de: 1. Crescimento por ossificação endocondral 2. Crescimento sutural 3. Crescimento periosteal, endosteal e membrana periodontal CRESCIMENTO POR OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL - Ocorrem em 4 regiões Nas cartilagens da base do crânio – nas sincondroses, ocorre até 18 a 25 anos de idade e esse crescimento provoca um deslocamento secundário da maxila e mandíbula para baixo e para frente Nos condilos da mandíbula No septo nasal cartilaginoso Na cartilagem mentoniana (centro do mento) CRESCIMENTO SUTURAL - É de origem embrionária intramembranosa - Promove crescimento por aposição óssea nas suturas - Permite deslocamento dos ossos de maneira primaria e secundaria - Ex: deslocamento transversal, para baixo e para frente do complexo nasomaxilar que provoca a rotação horaria da mandíbula CRESCIMENTO ENDOSTEAL , PERIOSTEAL E MEMBRANA PERIODONTAL - Aproximadamente metade da lamina cortical dos osso faciais e craniais é formada: Pela superfície externa – periósteo Pela superfície interna – endósteo - Regiões importantes de crescimento e crescem pela influencia das membranas - Camadas aposicionais de osso cortical podem originar-se inteiramente do periósteo e do endosteo, então é de origem intramembranosa - Se ocorre mais aposição do que reabsorção há um crescimento tridimensional no crânio e na face o que provoca um deslocamento primário e secundário dos ossos - Tuberosidade da maxila – cresce posteriormente e se choca com o osso da base do crânio e desloca-se de maneira primaria para frente - Mandíbula – ocorre reabsorção na parte anterior do ramo e aposição na região posterior. Desloca-se de maneira primaria para frente e busca relação com a maxila. Há reabsorção óssea na vestibular dos II e aposição na superfície lingual. Membrana periodontal - Cresce na direção do movimento dentário - Quando o crescimento cessar, vai funcionar como ligamento periodontal CRESCIMENTO DO ESQUELETO FACIAL Crescimento da maxila - Modelo intramembranoso de aposição e reabsorção, intramembranoso forma direto tecido ósseo - Proliferação do tecuido conjuntivo sutura em regiões de contato com ossos vizinhos - A principal área de crescimento da maxila localiza-se na região do tuber - Fortemente influenciada pelo desenvolvimento de estruturas de origem cartilaginosa, com base do crânio e septo nasal - Crescimento para baixo orientado pelo septo nasal - Crescimento em largura segue o crescimento da base do crânio - A direção predominante de crescimento da maxila é para trás e para cima, porem seu deslizamento ocorre para frente e para baixo - O crescimento em altura deve-se em parte ao desenvolvimento da cavidade nasal e dos seios maxilares - Diferença entre os tamanhos de raízes dos dentes decíduos e permanentes gera uma maior quantidade de osso alveolar e aumenta a altura da maxila para poder abrigar as raízes dos dentes permanentes. - A sutura palatina mediana permite que os ossos maxilares movimentem-se lateralmente até se fundirem na adolescência, quando não é mais necessário esse aumento lateral. Crescimento da mandibula - É um osso de ossificação mista, pois seu corpo e ramo sofrem ossificação intramembranosa e seus condilos, ossificação endocondral, recobertos por um tecido conjuntivo fibroso - A ossificação intramembranosa progride lateralmente a cartilagem de Meckel - Ocorre aposição e reabsorção no corpo e no ramo ascendente - Aposição na região posterior do ramo e reabsorção na região anterior - Crescimento cartilaginoso na mandíbula é na região do condilo e na região anterior do mento - Há um intenso crescimento na borda posterior do ramo ascendente, o que promove espaço para a erupção dos molares permanentes - O desenvolvimento vertical do ramo mandibular é o principal responsável pela determinação da dimensão vertical da face humana, em um individuo braqui o ramo cresce menos e no dolico cresce muito mais o ramo. - A ossificação endocondral presente nos condilos explica-se pela necessidade de crescer mesmo sob condições de pressão - O osso alveolar também sofre adaptações em sua altura para propiciar mais espaço para as raízes dos dentes permanetes - Obseva-se um movimento na diração posterior dos ramos mandibulares em forma de v, expandindo-se para extremidades, devido a necessidade de mais espaço e devido a influencia das funções da língua CRESCIMENTO DA BASE DO CRANIO E DO CRANIO - O osso frontal e da base do crânio sofrem um crescimento para anterior deslocando a face para frente e, esse deslocamento influencia a ATM e desloca a mandíbula para anterior - A maxila cresce antes da mandíbula, por estar unida a base do crânio. A mandíbula procura a maxila. - Crianças com rosto convexo devido a maxila estar mais anterior DESENVOLVIMENTO DA OCLUSÃO - Deslocamento primário da maxila – para baixo e para frente - Deslocamento primário e secundário da mandíbula – para tras e para frente - Mandibula roda no sentido horário - A resultante final do crescimento facial tem orientação anterior e inferior Processos de crescimento craniofaciais de interesse para o ortodontista 1. A base do crânio é de origem cartilaginosa, e é controlada principalmente por fatores genéticos 2. Ossos do complexo nasomaxilar, conectados por suturas, tem crescimento intramembranoso e tem o septo nasal como guia no direcionamento para baixo e para frente. 3. A mandíbula tem seu crescimento originado de uma parte pela cartilagem hialina+ tecido cartilaginoso, e de outra, pelo periósteo que envolve o restante do osso, que é de origem intramembranosa. Tem ossificação mista. - É importante para o ortodontista, ao planejar seu tratamento, faze-lo coincidir com os períodos de crescimento mais favoráveis - A oclusao depende não apenas do modelo de erupção dos dentes, mas principalmente, do padrão de crescimento dos ossos do esqueleto facial e base do crânio. Então em um dolico facial a oclusao tende ser mais leve e os movimentos ortodônticos é mais fácil. No dolicofacial o contato oclusal é mais forte e por isso mas difícil os movimentos ortodônticos. - O ortodontista precisa entender que deve usar o crescimento para produzir a correção da maloclusão, sem a perspectiva de que vai impor relações esqueléticas normais, pois a genética é soberana. - É fundamental o reconhecimento de que a biologia craniofacialindepende de qualquer estratégia terapêutica, em outras palavras, a genética é soberana. Vetores de crescimento x biótipos faciais - O crescimento facial diminui suas velocidade do nascimento até a adolescência, quando é marcado pelo surto de crescimento - Todo esse potencial de crescimento ocorre sem alteração do padrão facial MESOFACIAIS - Os vetores de crescimento apresenta-se em harmonia com a face, desenvolvendo-se de modo equilibrado para baixo e para frente DOLICOFACIAIS - Predominancia dos vetores de crescimento mais no sentido inferior do que anterior, crescimento vertical. Há pouca resistência da musculatura no sentido vertical. BRAQUIFACIAL - Predominancia dos vetores de crescimento da face no sentido anterior que inferior, crescimento horizontal. O padrão muscular é de uma musculatura forte contendo o vetor vertical. Padrões faciais Padrão I - Na adolescência, a mandíbula cresce mais e por mais tempo que a maxila, reduzindo a convexidade facial. Padrão II - Tem maloclusão classe II - A deficiência mandibular já esta presente na dentadura decídua. A quantidade de crescimento se assemelha ao padrão I, no entanto, sem corrigir a discrepância entre a maxila e a mandíbula. - A mandíbula de crianças padrão II sera sempre menor que a mandíbula de crianças padrão I, comparativamente. - Maxila para frente e mandíbula para tras. Padrão III - Crianças com padrão III podem crescer preservando a ma-ocluso ou exacerbando-a - O crescimento é semelhante ao da criança padrão I, embora o crescimento mandibular supere proporcionalmente o crescimento da base do crânio. - Tendência de mandíbula longa, volumosa - O ortodontista vai trabalhar e corrigir o padrão dentário, porem respeitado a predominância da genética, que apesar da correção ainda expressa-se os padrões Estudo, diferença do crescimento entre homem e mulher Mulheres: Aumento da altura facial Diminuição da proeminência mandibular – melhora se tiver classe III Aumento da convexidade esquelética Alongamento do lábio superior – escondendo os superiores e aparecendo mais os inferiores Afinamento dos lábios Homens: Aumento da altura facial Aumento da proeminência mandibular – aumenta a classe III Diminuição da convexidade esquelética Alongamento do lábio superior
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