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RESUMO DE ORTODONTIA

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APARELHOS ORTODONTICOS
Tipos de aparelhos ortodônticos
MANTENEDORES DE ESPAÇO
- Um dos principais aparelhos de ortodontia preventiva 
- Indicados para manter o espaço após perda precoce de dentes decíduos
- Se houver perda precoce, há uma tendência dos molares permanentes, dentes volumosos, irem ocupando o espaço
Diagnóstico e planejamento para instalação de mantenedor de espaço
· Avaliação do espaço presente – há espaço ou já perde espaço
· Avaliação do tempo decorrido desde a perda dentaria – avaliar se vale a pena a instalação ou é necessário um recuperador de espaço
· Dentes envolvidos – foram dentes decíduos
· Exame radiográfico – ver se há dente permanente sucessor, estagio de desenvolvimento do permanente, direção de erupção, dente posterior girado ocupa mais espaço no arco, pois a VL é maior que a MD
· Erupção tardia do dente permanente – quais os motivos 
· Agenesia congênita do dente permanente – para que preservar se não há permanente, avaliar a necessidade de manter o espaço
· Quantidade de osso que recobre o dente – quanto osso o dente permanente precisa irromper, pois muito osso mais tempo para sua erupção
- Podemos avaliar a necessidade de instalação de um mantenedor por meio dos estágios de Nolla que indica a formação da coroa e radicular dos dentes e, a partir do estagio 8 o dente esta com 2/3 da raiz formada, o que indica que ele está quase erupcionando, não havendo há necessidade de mantenedor de espaço.
- Os estágios de Nolla de 1 ao 5 representa a formação da coroa
- 6 em diante é estagio de formação da raiz
Mantenedor removível estético funcional
- Não há só perda precoce de dentes decíduos posteriores, acontece a perda dos anteriores devido trauma. No caso da perda dos anteriores pode desenvolver um problema social, funcional, pois a criança pode projetar a língua nessa região, a criança vai ter dificuldade de fala, deglutição. Nessas situações é indicado colocar um mantenedor removível estético funcional. Funcional pois da um anteparo para a língua.
- Os mantenedores são como PPR’s.
- Da para aliar expansores quando a criança tem uma maxila atrésica ou mordida cruzada posterior.
Banda-alça
 - Perda de um dente posterior usa-se banda-alça e ele é um aparelho fixo não funcional, usado normalmente quando há perda de molares decíduos
- Precisa de uma banda e a alça não pode passar em cima do rebordo e deve tocar no dente anterior passivamente, sem fazer força ortodôntica, para não perder o espaço que não há toque.
- Não passar sobre o rebordo para não atrapalhar a erupção
- Simples de fazer
- Na cimentação deve ser feita direitinho e realizada com ionômero de cimentação, ele libera flúor o que é interessante 
- Deve fugir da oclusão
- Ele permanece até o inicio da erupção do permanente
 
 
Arco lingual
- Em algumas situações há perda de dentes em ambos os lados do arco, em vez e fazer uma banda-alça de cada lado uma opção é confeccionar um aparelho chamado arco lingual
- Pode ser usado para dissipar o apinhamento anterior na dentição decídua e aproveitar os espaços de Nance, tem o objetivo de segurar os molares em posição e permitir a erupção dos permanentes
- Não deve subir no rebordo, contornar os tecidos sem fazer força ortodontica 
- Arcada inferior
Barra transpalatina
- Usada na arcada superior, com a mesma função do arco lingual
- Manter os molares na região mais posterior
RECUPERADORES DE ESPAÇO
- Em casos de perda de espaço
- Usa-se molas distais para gerar espaço para a erupção do permanente
Mola de begg
- Função fazer uma força ortodontica para distal e vai abri o espaço
Pendulum
- Distalização de molares quando classe II e recuperação de espaços
Pend-X
- Pendulum com parafuso expansor
- Correção de discrepâncias transversais
- Classe II e tem discrepâncias transversais
- Primeiro expande e depois ativa as molas para distalizar os molares
- Tem o inconveniente que tem efeito rebote e por isso não são mais usados, por que joga a bateria anterior para frente, uma vez que move para distal dentes volumosos tem-se uma anteriorização dos dentes anteriores como rebote essa força
APARELHOS EXPANSORES
- Indicados para a correção de discrepâncias transversais - mordidas cruzadas, mordidas de topos posteriores
Placa de Hawley com parafuso expansor
- Ativação 2/4 de voltas por semana, é uma expansão lenta, por ser 0,5 mm por semana, quando der 1 volta inteira da 1 mm de expansão
- Precisa da colaboração do paciente, toda família deve engajar, a família deve ativar, incentivar
Bi-helice
- Tem 2 lopins e ele da elasticidade ao fio
Quadrihélice
- Tem dois lopins distais e dois anteriores, da mais versatilidade ao aparelho
- Mais usado
Disjunção maxilar
- Aumenta o perímetro da arcada através do afastamento das duas metades da maxila 
- Maxila atresica comprime a mandíbula e causa uma oclusao classe II
- Melhora a passagem de ar e respiração
- Mais espaço para os dentes na arcada
- Permite o desenvolvimento da mandíbula, não comprime mais a mandíbula
- Permite a erupção de caninos com o aumento da arcada
- Não depende da colaboração da criança, pois esta cimentado
- Com mais de 18 anos as duas partes da maxila se fusionam e isso dificulta o procedimento, então o ideal é quando detecta a mordida cruzada que já ocorra a expansão 
- Aparelhos cimentados tem mais efetividade
- Seu uso forma diastema entre os incisivos e isso é um sinal que o procedimento está dando certo
- Tem que manter o aparelho de 4 a 6 meses para ocorrer a deposição óssea na região se não volta ao normal
- É uma expansão rápida
Tipos de disjuntor
Haas
- É dentomussuportado
- Acrílico divide a força
- Uma desvantagem é a limpeza entre da mucosa palatina e o acrílico, este que não deve tocar no palato, contudo depois de um tempo haverá toque e isso dificulta a higienização o que pode gerar inflamação da região ou necrose e gerar dor. O problema é que você tem que parar o tratamento e tratar essa consequência antes de retomar.
- Orientar os pais sobre esse risco
Hyrax
- É uma alternativa em relação a higiene, por ser dentossuportada
- Tão efetivo quanto o Haas, mesmo sendo dentossuportada
MacNamara
- É um expansor com cobertura oclusal
- Mordida profunda ou cruzada severa em situações que geram dificuldade no tratamento devido cobertura feita pelos antagonistas é uma opção
- O acrílico sobre a oclusal faz um levante de mordida, eliminando as interferências e permite a expansão 
- Cimentado com ionômero
- Desvantagem acumula resíduos debaixo do acrílico, mas é legal o uso do cimento ionomerico devido a liberação do fluor 
- Seu uso não é comum
CORREÇÃO DE MORDIDA CRUZADA ANTERIOR
- Prende a maxila e ela não evolui, gerando prejuízo no crescimento e pode levar um laterognatismo
- Deve intervir rapidamente
- Usa aparelho com mola digital para empurrar o dente para frente, ai você usa um arco de harwley para anteparo para vestibularização 
CORREÇÃO DE MORDIDA ABERTA ANTERIOR
Grade palatina
- Serve de anteparo para evitar por dedo ou chupeta ou língua na lingual dos dentes anteriores 
- Pode ser colocado em aparelhos removíveis ou cimentados
Pontas reeducadoras
- Educar a língua que esta numa posição baixa e para mais anterior, isso causa vários problemas
- Coloca um aparelho com pontas que espetam a língua se ela se posiciona inadequadamente
- É frequente que a língua se reposicione e seja necessário mais pontas para os lados
CORREÇÃO DA MÁ-OCLUSÃO CLASSE II
AEB conjugado
- Indicado para classes II causadas por problemas na maxila
- Classe II divisão I, dentes anteriores vestibularizados
- Tem expansor, tem uma ancoragem na cabeça que puxa para cima e para tras, corrigindo a vestibularização e distalizando os dentes
- Tem um uso longo de 1 a 1,5, libera do uso quando os permanentes começam eruptar e consegue-se uma mordida classe I
- É impopular, mas é efetivo
- Tem que orientar os pais para a criança se adaptar 
Bionator de Balters
- Classe II devido pobreza mandibular
- Projeta a mandíbula para frente, uma vez que esta posteriorizada 
- Projeta em mordia de topo
- Acaba o tratamentoem classe I e vai desgastando o acrílico para tocar os PM assim como o AEB
Herbst
- Uso prolongado, fica 1 ano
- Avanço mandibular e é projetado em mordida de topo para forçar a mandíbula pra frente
- Estimular a mandíbula para anterior e um reposicionamento dentoalveolar para estabelecer uma oclusao classe I
- Ideal no inicio do crescimento
CORREÇÃO DA MÁ-OCUSÃO CLASSE III
Tração reversa da maxila
- Aparelho que traciona a maxila para anterior
- Coloca no palato um expansor e um gancho
- Aumenta o perímetro da arcada e depois traciona a maxila
- Ancora no mento e na testa
- Mascara de Petit ou perfil metálico também é chamado
- Gera uma grande força e tem uso prolongado
Mascara de Turley
- Expansor com gancho na região de caninos para encaixar os elásticos
Sky Hook
- Molda com alginato o mento da criança
- Problema que poucos laboratórios fazem isso, mas ele é mais limpo
Placa lábio ativa
- Indicada para classe II tipo 1 quando tem muito overjet e há um grande espaço entre os IS e II e a criança começa acomodar o lábio nessa região que vai vertibularizar mais os dentes superiores
- A placa impede esse posicionamento
- Pode ser cimentado ou só encaixado
- Indicações
Como mantenedor de espaço – deixa os molares em posição
Recuperador de espaço
Como impedidor de interposição lingual e pressão labial
Como escudo vestibular nas laterais
Placa de Hawley
- Aparelho mais versátil que existe
- Possui ancoragem no palato e nos dentes
- Indicações
Correção de giroversões de IS
Correção de sobremordida
Contenção passiva – manter o tratamento
Pode ser um fio continuo 
Contenção ativa – terminar o tratamento
Intrusão ou extrusão de incisivos
Como mantenedor de espaço funcional
Como suporte para grade palatina
Com orifício no palato (recordatória) – mau habito da língua para a ponta da língua ficar posicionada naquela região
APARELHOS DE ANCORAGEM
- Quando quer estabilizar os dentes em uma posição, evitar deslocamento
Botão de Nance
- Escudo anterior e duas bandas
- Função: manter os molares na posição impedindo que eles mesializem
- Pode servir como mantenedor de espaço
- Conserva o comprimento da arcada – evitando o deslocamento dos molares
- Ancora os molares superiores
- Representa a porção acrílica mucosuportada na região mais anterior, superior e media do palato e o arco transpalatino a porção dentosuportada do aparelho
Barra transpalatina
- Ela ancora os molares superiores
- Não tocar no palato
- Correção de rotação mesial dos MS
- Vestibularização de MS
- Lingualização de MS
- Intrusão de MS, mas é um procedimento dificil
Arco lingual de Nance
- Não pode ficar muitos anos, pode interferir no desenvolvimento do rebordo
- Impedir que os MI mesializam
Arco extra-oral (AEB)
- Corrige classe II efetivamente
- Pode ser usado para dormir e manter os dentes na posição
- Pode ser tração alta ou tração baixa
- Hoje há tratamentos mais modernos, mesmo que esse seja bem efetivo
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRANIOFACIAL
- Ortodontista deve compreender sobre esse assunto para estabelecer o adequado do tratamento.
- O crescimento e desenvolvimento craniofacial é uma sucessão de eventos biológicos que deslocam a face no sentido anterior e para baixo.
Crescimento
- Geralmente se refere a aumento em volume
- Tem caráter quantitativo
Desenvolvimento
- Refere-se a aumento de especialização e complexidade
- Tem caráter qualitativo
TEORIAS
- Varias teorias foram estabelecidas sobre o assunto e, todas são complementares 
Teoria de Hunter 1771
- Ocorrem reabsorções e aposições, respectivamente nas regiões anteriores e posteriores do ramo da mandíbula, durante o crescimento e desenvolvimento craniofacial
- Isso significa que para o osso crescer tinha reabsorção e aposição
- A remodelação óssea vem a ser a produção de osso pelos osteoblastos em uma das paredes ósseas e uma reabsorção óssea, na parede oposta, realizada pelos osteoclastos
- Crescimento aposicional: obedecendo a uma ordem genética normal, aumenta o volume ósseo em espessura, altura, largura e profundidade
- Esse fenômeno explica o movimento do dente dentro do osso quando movimentado ortodonticamente. Se você aplica o movimento em uma direção ele vai acontecer por que no lado que você movimenta ocorre uma reabsorção para permitir o movimento e de onde o dente saiu ira haver preenchimento de tecido ósseo, favorecendo a adaptação do dente no alvéolo
Humphrey 1871
- Ele demonstrou através de 2 elos metálicos, o avanço ósseo aposicional sobre a borda posterior do ramo da mandíbula e reabsorção óssea na região anterior do ramo
- Comprovou a teoria de Hunter
Teoria da dominância sutural – Sicher 1947
- As suturas constituem os centros primários de crescimento. Elas impulsionam o crescimento facial, com forte determinação genética sobre ela. Tais manifestações ocorrem com a proliferação de tecido conjuntivo nas suturas.
- Nas suturas ocorre a proliferação de tecido conjuntivo e isso gera um crescimento em grupo das demais suturas
Scott 1953
- No período pre-natal as porções cartilaginosas do crânio e da face tem influencia significativa no desenvolvimento das estruturas osseas adjacentes
- O centro primário de crescimento da face para frente e para baixo é atribuído aos ossos da base do crânio (etmoide, esfenoide, occipital e temporal) e aos ossos vômer e do septo nasal.
- O septo nasal cartilaginoso controla o crescimento da maxila no sentido para baixo
- As sincondroses apresentam, durante a fase de crescimento, proliferação tecidual entre os ossos contíguos, o que provocaria o deslocamento no sentido anterior. Corresponde as articulações entre a epífise e a diáfise de ossos longos e jovens e as articulações correspondentes a base do crânio. Grande parte das sincondroses é temporária e desaparece com a interrupção do crescimento, quando ela é substituída por tecido ósseo.
- Sincondroses são tecidos cartilagenosos e que vao se transformando em tecido ósseo
- As cartilagens são tecidos especiais, que armazenam a capacidade de crescer mesmo em condições de pressão, e a base do crânio apresenta ossos com esse tipo de calcificação, onde primeiramente ocorre a formação de uma matriz cartilaginosa, que depois sofrerá o processo de calcificação, isso é chamado de ossificação endocondral
- Então, na ossificação endocondral a cartilagem é substituída pelo osso
- A células mesenquimais, transformam-se em condroblastos, que vira cartilagem e depois em osteoblastos e gera matriz óssea
- Regiões de crescimento endocondral na mandíbula: região do condilo e na região central do mento. No condilo tem tecido cartilaginoso pois ele é capaz de crescer sob pressão.
- No osso de calcificação intramembranosa ocorre diretamente a deposição de tecido ósseo sobre a matriz de tecido conjuntivo inicial, isso é chamado de ossificação intramembranosa
- Varios agrupamentos de centros de ossificação vão formando varias trabéculas com vasos sanguíneos no seu interior. A trabéculas são espaços que permitem o abrigo de vasos sanguíneos que vão nutrindo esse tecido.
Moss 1962
- As estruturas ósseas e cartilaginosas crescem em resposta ao crescimento intrínseco das estruturas e funções associadas. Essas estruturas são denominadas matrizes funcionais.
- Ou seja caso tenha uma má função vai determinar um alteração do crescimento da região, prejudicado por um fator ambiental
- Função correta, crescimento correto
- Os ossos, de uma maneira simplificada, teriam propriedade de proteger os tecidos moles com funções vitais, como cérebro, a boca, aparelho respiratório, o auditivo e os olhos. Mas qualquer disfunção nessas regiões provocam uma alteração da formação
- Os tecidos moles crescem primeiro obedecendo ao crescimento genético, porem são suscetíveis a influencias externas. Depois o osso como uma forma de proteção recobre esses tecidos. Então se houve alteração do tecido ira ter a alteração dos ossos.
- Caso 3: a língua vai estar posicionada de maneira mais baixa e não ira fazer compressão nos MS, se ela tivesse posicionada mais alta e fazendo pressão nos MS ela iria alargar o palato- Caso 4: tendência de dolico do paciente respirador bucal, tendência de maxila atresica, mordida de topo posterior
Enlow 1965
- Os ossos tendem a um crescimento em forma de V e expansivo nas extremidades. Exemplos de locais: assoalho da fossa nasal, abobada palatina e mandíbula.
- Ele reuniu outras teorias para justificar essas alterações, como:
Hunter (remodelação)
Sicher (sutura palatina mediana)
Moss (expansão para compensar a necessidade respiratória)
Aumento volumétrico da língua
- Crescem em V e para tras, ossos da mandíbula e maxila, nessa direção de crescimento permite o posicionamento dos molares 
Van Limborgh 1982
- Dividiu a cabeça em:
Condocrânio – ossos da base do crânio
Desmocrânio – calvaria e esqueleto facial
- O que influencia no crescimento do individuo, determinam a qualidade e a quantidade de crescimento:
Atuação dos hormonais
Condições alimentares
Habitos
Hereditariedade
EVENTOS QUE OCORREM DURANTE O CRESCIMENTO
- Ocorre uma neoformação óssea na superfície da lamina cortical por aposição + reabsorção do lado oposto levando um aumento progressivo de todo osso, esse deslocamento é chamado de deslizamento.
- Quando desliza o osso não invade outras estruturas. Desloca-se na direção oposta quantitativamente, isso é chamado de deslocamento primário. Isso significa que quando encontra um obstáculo o crescimento desvia e cresce do lado oposto.
- Mandíbula encontra a fossa e começa crescer na região do mento.
- O deslocamento de estrutura óssea maior cresce em direção a estrutura de área física menor e isso promove o deslocamento da menor estrutura, isso é chamado de deslocamento secundário. Exemplo, quando o cranico cresce ele empurra a maxila para frente.
CRESCIMENTO E DESENVOVIMENTO CRANIOFACIAL PÓS-NATAL
- Esse processo é uma mistura de:
1. Crescimento por ossificação endocondral
2. Crescimento sutural
3. Crescimento periosteal, endosteal e membrana periodontal
CRESCIMENTO POR OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
- Ocorrem em 4 regiões
Nas cartilagens da base do crânio – nas sincondroses, ocorre até 18 a 25 anos de idade e esse crescimento provoca um deslocamento secundário da maxila e mandíbula para baixo e para frente
Nos condilos da mandíbula
No septo nasal cartilaginoso
Na cartilagem mentoniana (centro do mento)
CRESCIMENTO SUTURAL
- É de origem embrionária intramembranosa
- Promove crescimento por aposição óssea nas suturas
- Permite deslocamento dos ossos de maneira primaria e secundaria
- Ex: deslocamento transversal, para baixo e para frente do complexo nasomaxilar que provoca a rotação horaria da mandíbula
CRESCIMENTO ENDOSTEAL , PERIOSTEAL E MEMBRANA PERIODONTAL
- Aproximadamente metade da lamina cortical dos osso faciais e craniais é formada:
Pela superfície externa – periósteo
Pela superfície interna – endósteo 
- Regiões importantes de crescimento e crescem pela influencia das membranas
- Camadas aposicionais de osso cortical podem originar-se inteiramente do periósteo e do endosteo, então é de origem intramembranosa
- Se ocorre mais aposição do que reabsorção há um crescimento tridimensional no crânio e na face o que provoca um deslocamento primário e secundário dos ossos
- Tuberosidade da maxila – cresce posteriormente e se choca com o osso da base do crânio e desloca-se de maneira primaria para frente
- Mandíbula – ocorre reabsorção na parte anterior do ramo e aposição na região posterior. Desloca-se de maneira primaria para frente e busca relação com a maxila. Há reabsorção óssea na vestibular dos II e aposição na superfície lingual.
Membrana periodontal
- Cresce na direção do movimento dentário
- Quando o crescimento cessar, vai funcionar como ligamento periodontal
CRESCIMENTO DO ESQUELETO FACIAL
Crescimento da maxila
- Modelo intramembranoso de aposição e reabsorção, intramembranoso forma direto tecido ósseo
- Proliferação do tecuido conjuntivo sutura em regiões de contato com ossos vizinhos
- A principal área de crescimento da maxila localiza-se na região do tuber
- Fortemente influenciada pelo desenvolvimento de estruturas de origem cartilaginosa, com base do crânio e septo nasal
- Crescimento para baixo orientado pelo septo nasal
- Crescimento em largura segue o crescimento da base do crânio
- A direção predominante de crescimento da maxila é para trás e para cima, porem seu deslizamento ocorre para frente e para baixo
- O crescimento em altura deve-se em parte ao desenvolvimento da cavidade nasal e dos seios maxilares
- Diferença entre os tamanhos de raízes dos dentes decíduos e permanentes gera uma maior quantidade de osso alveolar e aumenta a altura da maxila para poder abrigar as raízes dos dentes permanentes.
- A sutura palatina mediana permite que os ossos maxilares movimentem-se lateralmente até se fundirem na adolescência, quando não é mais necessário esse aumento lateral.
 
Crescimento da mandibula
- É um osso de ossificação mista, pois seu corpo e ramo sofrem ossificação intramembranosa e seus condilos, ossificação endocondral, recobertos por um tecido conjuntivo fibroso
- A ossificação intramembranosa progride lateralmente a cartilagem de Meckel
- Ocorre aposição e reabsorção no corpo e no ramo ascendente
- Aposição na região posterior do ramo e reabsorção na região anterior
- Crescimento cartilaginoso na mandíbula é na região do condilo e na região anterior do mento
- Há um intenso crescimento na borda posterior do ramo ascendente, o que promove espaço para a erupção dos molares permanentes
- O desenvolvimento vertical do ramo mandibular é o principal responsável pela determinação da dimensão vertical da face humana, em um individuo braqui o ramo cresce menos e no dolico cresce muito mais o ramo.
- A ossificação endocondral presente nos condilos explica-se pela necessidade de crescer mesmo sob condições de pressão
- O osso alveolar também sofre adaptações em sua altura para propiciar mais espaço para as raízes dos dentes permanetes
- Obseva-se um movimento na diração posterior dos ramos mandibulares em forma de v, expandindo-se para extremidades, devido a necessidade de mais espaço e devido a influencia das funções da língua
CRESCIMENTO DA BASE DO CRANIO E DO CRANIO
- O osso frontal e da base do crânio sofrem um crescimento para anterior deslocando a face para frente e, esse deslocamento influencia a ATM e desloca a mandíbula para anterior
- A maxila cresce antes da mandíbula, por estar unida a base do crânio. A mandíbula procura a maxila.
- Crianças com rosto convexo devido a maxila estar mais anterior
DESENVOLVIMENTO DA OCLUSÃO
- Deslocamento primário da maxila – para baixo e para frente
- Deslocamento primário e secundário da mandíbula – para tras e para frente
- Mandibula roda no sentido horário
- A resultante final do crescimento facial tem orientação anterior e inferior
Processos de crescimento craniofaciais de interesse para o ortodontista
1. A base do crânio é de origem cartilaginosa, e é controlada principalmente por fatores genéticos
2. Ossos do complexo nasomaxilar, conectados por suturas, tem crescimento intramembranoso e tem o septo nasal como guia no direcionamento para baixo e para frente.
3. A mandíbula tem seu crescimento originado de uma parte pela cartilagem hialina+ tecido cartilaginoso, e de outra, pelo periósteo que envolve o restante do osso, que é de origem intramembranosa. Tem ossificação mista.
- É importante para o ortodontista, ao planejar seu tratamento, faze-lo coincidir com os períodos de crescimento mais favoráveis 
- A oclusao depende não apenas do modelo de erupção dos dentes, mas principalmente, do padrão de crescimento dos ossos do esqueleto facial e base do crânio. Então em um dolico facial a oclusao tende ser mais leve e os movimentos ortodônticos é mais fácil. No dolicofacial o contato oclusal é mais forte e por isso mas difícil os movimentos ortodônticos.
- O ortodontista precisa entender que deve usar o crescimento para produzir a correção da maloclusão, sem a perspectiva de que vai impor relações esqueléticas normais, pois a genética é soberana.
- É fundamental o reconhecimento de que a biologia craniofacialindepende de qualquer estratégia terapêutica, em outras palavras, a genética é soberana.
Vetores de crescimento x biótipos faciais
- O crescimento facial diminui suas velocidade do nascimento até a adolescência, quando é marcado pelo surto de crescimento
- Todo esse potencial de crescimento ocorre sem alteração do padrão facial
MESOFACIAIS
- Os vetores de crescimento apresenta-se em harmonia com a face, desenvolvendo-se de modo equilibrado para baixo e para frente
DOLICOFACIAIS
- Predominancia dos vetores de crescimento mais no sentido inferior do que anterior, crescimento vertical. Há pouca resistência da musculatura no sentido vertical.
BRAQUIFACIAL
- Predominancia dos vetores de crescimento da face no sentido anterior que inferior, crescimento horizontal. O padrão muscular é de uma musculatura forte contendo o vetor vertical.
Padrões faciais
Padrão I
- Na adolescência, a mandíbula cresce mais e por mais tempo que a maxila, reduzindo a convexidade facial.
Padrão II
- Tem maloclusão classe II
- A deficiência mandibular já esta presente na dentadura decídua. A quantidade de crescimento se assemelha ao padrão I, no entanto, sem corrigir a discrepância entre a maxila e a mandíbula.
- A mandíbula de crianças padrão II sera sempre menor que a mandíbula de crianças padrão I, comparativamente.
- Maxila para frente e mandíbula para tras.
Padrão III
- Crianças com padrão III podem crescer preservando a ma-ocluso ou exacerbando-a
- O crescimento é semelhante ao da criança padrão I, embora o crescimento mandibular supere proporcionalmente o crescimento da base do crânio.
- Tendência de mandíbula longa, volumosa 
- O ortodontista vai trabalhar e corrigir o padrão dentário, porem respeitado a predominância da genética, que apesar da correção ainda expressa-se os padrões
Estudo, diferença do crescimento entre homem e mulher
Mulheres:
Aumento da altura facial
Diminuição da proeminência mandibular – melhora se tiver classe III
Aumento da convexidade esquelética
Alongamento do lábio superior – escondendo os superiores e aparecendo mais os inferiores
Afinamento dos lábios
Homens:
Aumento da altura facial
Aumento da proeminência mandibular – aumenta a classe III
Diminuição da convexidade esquelética
Alongamento do lábio superior

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