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CO DE ME Existe gasometria arterial e venosa, a arterial é coletada das artérias tem coloração avermelhada clara, enquanto a venosa é coletada das veias e tem coloração avermelhada escura. A coleta mais realizada é a arterial. INDICAÇÕES: - hipoxemia - doença metabólica COLETA COM DIFICULDADE, MAS NÃO É CONTRAINDICAÇÃO: - coagulopatia COMPLICAÇÕES: - hematoma - trombose - pneumoaneurisma ARTERIAL Os locais mais comumente utilizados para cateterização arterial são artéria: radial, braquial, pediosa e femoral. Quando for utilizar acesso em artéria radial, proceda ao teste de Allen para verificar a presença do arco palmar completo (sua cateterização não ocasiona prejuízo da circulação distal). Caso não seja vista a perfusão ao teste, coletar em outra artéria. Procedimentos para o teste de Allen : 1. Realizar oclusão digital das artérias ulnar e radial até que a mão se torne pálida. 2. Solicitar a abertura e o fechamento da mão e manter o membro elevado podem facilitar a observação de palidez. 3. Liberar um dos vasos. 4. Observar o rubor na mão. 5. Considerar o teste normal (circulação colateral presente) quando o rubor ocorrer em até 7 segundos. 6. Repetir com o outro vaso e observar novamente o resultado. PROCEDIMENTO: MATERIAIS: • Seringa para coleta de gasometria, caso nao tiver solicitar: Seringa de 3ml e heparina. • Agulha 1,2x40 (rosa). • Agulha 0,7x25 (cinza) ou menor. • Luva de procedimento. • Algodão. • Álcool 70%. • Gaze. • Se o paciente estiver acordado pedir: xilocaína, seringa e agulha cinza, para fazer o bloqueio anestésico. TÉCNICA: 1. Explicar o procedimento ao paciente. 2. Teste de Allen. 3. Montar a bandeja do procedimento (se precisar de bloqueio anestésico, deixar aspirado) (caso não tenha seringa para coleta, aspirar Heparinizar 0,2 com a agulha rosa, girar a seringa e desprezar). Habilidades médicas 7 Mariana Melo 4. Estender o braço do paciente, com a palma da mão para cima e hiperestender o punho (para deixar a artéria radial o mais superficial possível). 5. Identificar a artéria radial: palpar o processo estiloide do rádio e o tendão dos flexores do carpo – sente-se o pulso radial entre essas duas estruturas anatômicas. 6. Colocar luva. 7. Limpar o local da punção com o algodão embebido em álcool 70%. 8. Palpar o pulso radial usando a mão não dominante (polpa digital dos dedos indicador e médio). *** caso precise fazer o bloqueio anestésico: apenas um botão superficial onde será feita a coleta 9. Com a mão dominante, inserir a agulha em ângulo de 30-45o com bisel voltado para cima em direção cefálica logo abaixo do local onde está palpando o pulso. (feromarol 90, braquial 45 a 60 e pediosa 30 a 45) 10. Avançar a agulha lentamente até que o sangue arterial flua espontaneamente para a seringa. Coletar no mínimo 1ml (idealmente, coletar 3ml). 11. Retirar a agulha e comprimir imediatamente com a gaze, fazendo pressão por 5 minutos. 12. Retirar as bolhas e ar da seringa, girar levemente e tampar, se for em uma seringa normal, tampar a agulha. 13. Identificar a seringa com o nome do paciente. 14. Encaminhar imediatamente para laboratório e se demorar, com uma bolsa térmica com gelo. ARTERIAL GUIADA POR USG Este método pode ser utilizado para puncionar qualquer artéria e veia. Ex: gasometria, acesso venoso, varizes. É necessário ter delicadeza com o transdutor, pois as veias são comprimidas com pressao. O modo TRANSVERSAL onde é possível enxergar o vaso em forma de O, é mais preciso. Para puncionar é necessário entrar rente ao transdutor. O modo LONGITUDINAL é possível enxergar o vaso em formato de cano, nele se faz a punção um pouco distante do transdutor. VENOSA A pressão de O2 e CO2 não são confiáveis. Mais utilizada para cetoacidose diabética, porque precisa ser feita seriadas coletas e é menos dolorida. O procedimento é da mesma maneira que coleta sangue venoso para exames laboratoriais. Pode ser coletada em qualquer veia. Habilidades médicas 7 Mariana Melo
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