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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO I ESTUDOS DISCIPLINARES V 6597-15_SEI_GL_0121_R_20221 CONTEÚDO Usuário marcio.nascimento22 @aluno.unip.br Curso ESTUDOS DISCIPLINARES V Teste AVALIAÇÃO I Iniciado 26/03/22 14:28 Enviado 26/03/22 15:03 Status Completada Resultado da tentativa 10 em 10 pontos Tempo decorrido 35 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: a. Leia o texto a seguir: EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes “Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da China e mais um pelos EUA. Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020. Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança climática. A União Europeia representa 11% das emissões planetárias de CO2. No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990. Fonte: adaptado de:https://glo.bo/3AU1cMu. Acesso em: 14 nov. 2014. Com base na leitura, analise as a�rmativas: I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 signi�ca que a poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma década. II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões. III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025. Assinale a alternativa correta. Nenhuma a�rmativa é correta. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS 1 em 1 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_217601_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_217601_1&content_id=_2680838_1&mode=reset http://g1.globo.com/topico/barack-obama.html http://g1.globo.com/topico/china/ https://glo.bo/3AU1cMu https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout NNNNNNNNNNNNNNNN Pergunta 2 Resposta Selecionada: a. Leia o texto e os quadrinhos a seguir. “O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o negro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o último país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não permitiu incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008). A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e negras voltem ‘para a senzala’. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente só existe por causa do ‘tempo do cativeiro’? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas a�rmam que não gostam de ‘negros’, tem raiva dos ‘pretos’ e que estes são ‘fedidos’, ‘sujos’ e ‘preguiçosos’. O racismo opera cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares etc. A�nal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua portuguesa recheadas de racismo contra os negros.” Fonte: https://bit.ly/3rnLMgv. Acesso em: 13 jun. 2016. Fonte: https://bit.ly/35KvjdP. Acesso em: 08 jun. 2016. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas: I. Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se tornado cada vez mais frequentes. II. Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: as pessoas mantêm na linguagem seu preconceito. III. O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou até o �nal do século XIX no Brasil. IV. De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que os negros se integrassem completamente à sociedade capitalista. É correto o que se a�rma somente em: II e III. Pergunta 3 Leia os quadrinhos e o trecho a seguir, que expõe o pensamento do professor e jornalista Ciro Marcondes Filho. 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: e. Fonte: https://bit.ly/3HjOlFI. Acesso em: 08 nov. 2014. “Marcondes Filho (1986) descreve a prática sensacionalista como nutriente psíquico, desviante ideológico e descarga de pulsões instintivas. Caracteriza sensacionalismo como ‘o grau mais radical da mercantilização da informação: tudo o que se vende é aparência e, na verdade, vende-se aquilo que a informação interna não irá desenvolver melhor do que a manchete. Esta está carregada de apelos às carências psíquicas das pessoas e explora-as de forma sádica, caluniadora e ridicularizadora. (...) No jornalismo sensacionalista, as notícias funcionam como pseudoalimentos às carências do espírito. (...) O jornalismo sensacionalista extrai do fato, da notícia, a sua carga emotiva e apelativa e a enaltece. Fabrica uma nova notícia que a partir daí passa a se vender por si mesma’.” Fonte: https://bit.ly/3ojdusw. Acesso em: 8 nov. 2014. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e assinale a alternativa correta. I. A reação do personagem diante da televisão revela uma visão antagônica àquela apresentada por Marcondes Filho sobre o sensacionalismo. PORQUE II. De acordo com Marcondes Filho, as notícias sensacionalistas suprem as carências de informação dos receptores, uma vez que são comprometidas com os elementos factuais essenciais. As duas asserções são falsas. Pergunta 4 Observe a charge e analise as a�rmativas a seguir: Fonte:https://bit.ly/3rj0YeG. Acesso em: 08 fev. 2015. I. A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, que melhora as condições de vida da população. 1 em 1 pontos https://bit.ly/3rj0YeG Resposta Selecionada: b. II. O código de barras, na �gura, representa a “coisi�cação” do homem no atual sistema socioeconômico. III. A crítica da charge se refere ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas não são acessíveis a todos. IV. A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias. É correto o que se a�rma somente em: II. Pergunta 5 Leia o texto a seguir. Energia solar contra a escuridão do Amazonas: Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade Heriberto Araújo – 08 mai. 2016. “A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don’tSleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas. ‘No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade’, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. ‘A enorme área da �oresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer’, relata do município amazônico de Tefé. O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito. Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema �utuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais �quem com medo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens. ‘Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos di�cilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados’, diz Soares Brito. Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica — prevista para abril — com 3 congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus. A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências principalmente para os grandes centros urbanos. 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: c. Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que re�ete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda. ‘Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética’, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, ‘a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e vice-versa’. A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas.” Fonte: https://bit.ly/32SbzUo. Acesso em: 10 jun. 2016. Com base na leitura, analise as a�rmativas: I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se “prosumidor”. II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%. III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade. IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa. Assinale a alternativa correta: Apenas a a�rmativa III é correta. Pergunta 6 Leia o texto a seguir: São Paulo, a capital mundial do gra�te A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a céu aberto de arte urbana do mundo “Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América Latina: os gra�tes e as pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500km2 da área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do gra�te. A arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de que São Paulo é uma cidade cinza, e o gra�te insere cor a esse cenário. ‘O gra�te é uma manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se impõe’, dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com 1 em 1 pontos cores e �guras geométricas parecidas. Os irmãos começaram a gra�tar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul da capital paulista. ‘A arte não é para você gostar, é para você re�etir e pensar’, completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula ’artivista’, por atrelar o gra�te a ações sociais. a Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das maiores características dessa arte: a acessibilidade. ‘O fato de a arte estar na rua já é muito mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver’, diz a artista e gra�teira Prila Paiva, 35 anos. Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande negócio do gra�te é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros autorizados. Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, ‘a adrenalina de pichar’, segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. ‘Um outdoor é tão agressivo quanto um gra�te. Eu posso achar ruim, para a minha �lha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie’. São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab, proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e privados. Já em relação aos gra�tes, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público. Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros gra�tados. De outro, gra�teiros e pichadores pintam os locais apagadosnovamente. ‘Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do gra�te’, contam Os Gêmeos. ‘Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte’. Mesmo assim, no �nal da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para ver os grafites na cidade, com uma pequena �cha de alguns artistas. Por tratar- se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido apagada, o consultor �nanceiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Graffiti em São Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por 5 anos, de muros gra�tados. ‘O gra�te tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais aquela má impressão da arte marginal’, diz Gonzalez. Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o gra�te foi se tornando um negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo. ‘Depois que �zemos a exposição dos Gêmeos, ganhamos outro público na galeria. Esses artistas têm um apelo que outros não têm’, diz Alexandre Gabriel, diretor da galeria que representa Os Gêmeos. Neste momento, a cidade abriga a 14ª edição da Graffiti Fine Art, um projeto com curadoria do artista Binho Ribeiro, que expõe gra�tes no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE). A exibição é gratuita. O museu �ca em um bairro nobre da capital, no Jardim Europa, uma prova de que essa arte marginal anda mais ao centro do que à margem da cidade. ‘Não existe preconceito do mercado, o que existe são pessoas preconceituosas’, conclui Ribeiro. Pimp My Carroça Exemplo do cunho social que o gra�te pode desenvolver, em 2007, Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de São Paulo, que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. ‘Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para elas’, diz Mundano. A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas re�etoras para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o projeto Pimp My Carroça. Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos e uma consulta com um clínico geral. De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável.” Fonte: adaptado de: http://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/23/cultura/1385165447_940154. http://www.hypeness.com.br/2011/10/1-museu-aberto/ http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/images/pdf/roteirostematicos/roteiro_arte_urbana_ld.pdf http://www.graffitisaopaulo.com.br/ http://www.fortesvilaca.com.br/ http://mube.art.br/projetos/graffiti-fine-art/ http://www.pimpmycarroca.com/ http://catarse.me/pt Resposta Selecionada: d. html. Acesso em: 05 jun. 2016. Com base na leitura, analise as a�rmativas: I. Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do gra�te e da pichação como formas de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo. II. O gra�te agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes o�cialmente reconhecidas. III. De acordo com o texto, o gra�te e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações. IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte urbana. É correto o que se a�rma apenas em: I e IV. Pergunta 7 Leia o texto de autoria de Vladimir Safatle e analise as a�rmativas a seguir: Quem tem o direito de falar? Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento “A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão su�ciente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos ‘política’. Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. A maneira com que somos afetados de�ne o que somos e o que não somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. De�nido o que vejo, sinto e percebo, de�ne-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgo, o que faz parte e o que está excluído do meu mundo. Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de so�smas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: ‘parem de nos mostrar o que não queremos ver’, ‘isto irá quebrar a força de nosso discurso’. Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados. Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: e. voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao �nal, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das mulheres. Pensar a política como circuito de afetos signi�cacompreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codi�cada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do ‘qualquer um’ que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.” Fonte: https://bit.ly/3AThhBX. Acesso em: 13 jun. 2016. I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime autoritário, não democrático. II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou con�itos políticos. Assinale a alternativa correta: Nenhuma alternativa é correta. Pergunta 8 Leia o texto a seguir: Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na alimentação “Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não vemos publicidade de legumes na TV? Essas e outras questões relacionadas às transformações na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional: Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos. Con�ra algumas questões levantadas. Estamos engordando Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos Estados Unidos e da área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma 1 em 1 pontos Resposta Selecionada: c. epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia. Os mais pobres engordam mais Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as populações que estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação, ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: ‘O que nós estamos a viver é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava, quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa que para nós da biologia é um paradoxo’, a�rma. Somos treinados para engordar ‘Nós somos uma máquina de engordar’. Isso porque a capacidade de acumular reservas de energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da escassez de alimentos. ‘O ser humano está preparado para lidar com a fome há dois milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos preparados biologicamente para isso’, a�rma Pedro. O que mudou? Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a entrada da mulher no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população e a necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do trabalho, o que �ca para trás é o tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os alimentos que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar, sal e gordura - em vez de alimentos frescos. Você já viu propaganda de alface na TV? Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e supercalóricos, não é mesmo? Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram muito, enquanto quem trabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos pequenos e são os que mais sofrem com oscilações na economia e nos preços dos alimentos. Assim �ca fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e produzir comunicação do que o outro. É preciso reconhecer o ambiente De acordo com o pesquisador Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o esforço individual fossem su�cientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia re�ete a presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso signi�ca que não adianta ensinar as pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis. ‘Eu tenho primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que o suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante consumir suco de laranja’, exempli�ca Pedro Graça.” Fonte: adaptado de: http://www.sescsp.org.br/online/artigo. Acesso em: 08 jun. 2016. Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os alimentos frescos. III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, consequentemente, aumenta a prevalência de obesidade. IV. A propaganda e o marketing têm in�uência sobre a venda de produtos industrializados e atingem apenas as regiões urbanas. Apenas a a�rmativa II está correta. Pergunta 9 Resposta Selecionada: b. Leia o texto a seguir. Criminologia – Eduardo Galeano “A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.” Fonte:https://bit.ly/3J08yRy. Acesso em: 24 ago. 2016. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas: I. Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos. II. Quando o autor a�rma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insu�cientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões. III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados. IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. É correto o que se a�rma somente em: I. Pergunta 10 Leia o texto e a charge e analise as a�rmativas a seguir. Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país Jogo dosmonstrinhos leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem Bruno Silva - 04/08/2016 “A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. Desde os pedidos desesperados nas redes sociais, os protestos que levaram à invasão da conta do criador do game no Twitter ao lançamento o�cial do jogo no país, na última quarta-feira (3), alcançando o topo da AppStore em menos de um dia, era de se imaginar que o jogo teria, aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora. E nas ruas do país, como seria a recepção? Para responder a essa pergunta, aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou aqui às 18h da quarta) para embarcar na nossa própria jornada Pokémon. Andei pelas ruas de São Paulo e a resposta é: sim, Pokémon GO é uma febre. Na capital paulista, grupos se juntaram espontaneamente para jogar. Foi fácil encontrar pessoas de todos os gêneros, idades e estilos nas ruas, com um comportamento aparentemente duvidoso frente à tela do celular, procurando seus monstros. Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já a�rmou que os monstros 1 em 1 pontos 1 em 1 pontos https://bit.ly/3J08yRy têm mais possibilidade de serem encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao local que junta as duas características: o Parque do Ibirapuera. No caminho, dentro de um Uber (nunca jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança de achar mais monstros, aproveitando o movimento do carro, mas só encontrei Pidgeys e Zubats - os tipos mais comuns na rua. A aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque encontrei um Eevee, um Goldeen e um Paras. A janelinha de monstros próximos acusava a presença de mais monstros que ainda não havia encontrado até então: Geodude, Staryu e um Bulbasaur. Procurei um bocado, mas o inicial de grama não deu as caras. Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. Além dos habituais corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa era bem comum nas pistas e gramados do parque: pessoas andando com a cabeça baixa, olhando para a tela do celular. Olhei de relance para a tela quando pude; em quase todos os casos, era Pokémon GO. Na maioria das vezes, nem era necessário bisbilhotar: quando duas pessoas ou mais estava com o celular na mão, a conversa invariavelmente era algo como ‘capturei um Zubat com 150 CP’ ou ‘tô quase evoluindo meu Pidgey’. O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do Ibirapuera, que no game, é um ponto com quatro pokéstops adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure Modules - itens que servem para atrair monstros para a pokéstop - e, com isso, cerca de 15 pessoas estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, olho �xo no smartphone, o polegar se arrastando de baixo para cima da tela. O problema de Pokémon GO No meio do caminho, deparei com o principal problema que a�ige o jogador de Pokémon GO: a bateria do celular. O uso do jogo no carro a caminho do parque e no local fez a energia do smartphone despencar de 100% a 10% em pouco menos de uma hora e meia de uso. Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar uma tomada em uma lanchonete, e passei 40 minutos esperando o aparelho voltar a um nível seguro de bateria. Lá, tive um encontro inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando Pokémon GO e imediatamente começamos a bater papo. ‘Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas entregas e o caminho de ônibus pra capturar mais’, me contou o entregador, também reclamando que o celular gasta muita bateria. ‘Vou voltar aqui no �m de semana com meu amigo pra capturar mais’, �nalizou.” Fonte: https://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-foi-o-primeiro -dia-do-jogo-no-pais/. Acesso em: 10 ago. 2016. Fonte: acervo pessoal. I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande aceitação entre os brasileiros e enaltecem o poder de engajamento do jogo. II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se desconectam da realidade em que vivem. III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no comportamento das Sábado, 26 de Março de 2022 15h04min04s GMT-03:00 Resposta Selecionada: e. pessoas, pois o jogo leva o usuário para uma realidade paralela, promovendo a falta de sociabilidade. IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que torna felizes seus usuários, poupando-os dos problemas do mundo em que vivemos. É correto o que se a�rma somente em: II. ← OK
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