Buscar

Avaliação hepática e pancreática

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O pâncreas é uma glândula que pode ser 
dividida em pâncreas exócrino, constituído 
pelos ácinos pancreáticos que produzem e 
secretam enzimas digestivas no duodeno, e 
pâncreas endócrino, constituído pelas ilhotas 
de langerhans, que produzem hormônios e 
secretam na corrente sanguínea. 
Função endócrina: 
• Constituída pelas células beta, que 
produzem insulina, correspondendo a 
60% do total das células da ilhota 
• Células alfa, que correspondem a 25% 
de todas as células da ilhota, 
produzem glucagon, hormônio 
hiperglicemiante, com ação contrária 
à da insulina 
• As células Delta representam 10% do 
total, e produzem somatostatina, 
inibidor universal das células 
secretoras, diminuindo a secreção de 
insulina e de glucagon → saciedade 
Função exócrina 
A secreção pancreática contém várias 
enzimas para digerir proteínas, carboidratos e 
gorduras. Contém ions de bicarbonato e 
água que neutralizam a acidez do quimo. A 
secreção pancreática é controlada por 
mecanismos hormonais e neuronais. Os 
principais hormônios reguladores são a 
secretina e colecistoquinina (CCK). A 
secretina é liberada da mucosa duodenal em 
resposta a presença de ácido e estimula a 
liberação de bicarbonato e água. A CCK é 
liberadas pelas células endócrinas do 
intestino em responsa à entrada de gordura e 
proteína no intestino proximal 
• Componentes inorgânicos → 
neutralizam o pH do intestino 
• Componentes orgânicos 
o Amilase: de 28 a 100 UI/L 
o Lipase: de 13 a 60 UI/L 
o Proteases 
A amilase pancreática é responsável pela 
digestão de carboidratos. A Lipase é 
responsável pela digestão das gorduras 
A elevação da amilase e lipase podem 
acontecer tanto pelo aumento da produção 
pancreática ou extrapancreática ou pela 
diminuição de sua depuração. 
• Amilase e lipase são utilizados para 
avaliar uma lesão aguda do pâncreas. 
A amilase não é tão específica do 
pâncreas, mas sim a lipase 
o a lipase consegue se manter 
elevada por mais tempo 
A lipase eleva-se duas a doze horas após 
início dos sintomas com pico em 24 horas, 
mas em contraste com a amilase (que fica 
elevada por 2 a 3 dias), continua elevada por 
um período mais prolongado de 7 a 10 dias. 
• O aumento relevante é cerca de 3x 
mais o valor de referencia 
• Elastase usada mais em pancreatite 
crônica 
o Fecal: VN >200 
o Sérica: VN: 3,5 
o Exame caro 
o É uma enzima proteolítica 
produzida exclusivamente pelo 
pâncreas 
o Demonstra insuficiência 
pancreática exócrina 
Pacientes com pancreatite aguda 
apresentam valores elevados de amilase e 
lipase, cerca de 3x o valor de referência, mas 
não são específicas de pancreatite aguda. 
 
 
 
 
Lipase aumentada isoladamente, causas: 
 
 
Funções hepáticas: síntese proteica, 
excreção e metabolização 
AVALIAÇÃO DA LESÃO CELULAR 
A lesão dos hepatócitos leva a liberação de 
enzimas intracelulares como as 
aminotransferases. 
AST/TGO: é um enzima mitocondrial e está 
presente no fígado e em outros órgãos, 
incluindo músculo cardíaco, músculo 
esquelético, rim e cérebro 
ATL/TGP: enzima citosólica presente 
principalmente no fígado, sendo um 
marcador mais específico do que a TGO na 
lesão hepatocelular. Os níveis das elevações 
das enzimas não se correlacionam com a 
gravidade da doença 
Causas hepáticos de aumento das 
transaminases: hepatites virais, hepatite 
autoimune, doença hepática alcoolica, 
doença hepática gordurosa não alcoolica, 
medicamentos e drogas ilícitas e doenças 
metabólicas (doença de Wilson, 
hemocromatose, deficiência de 1-
antitripsina) 
Causas extra-hepáticas: desordens 
musculares hereditárias ou adquiridas, 
exercícios extenuantes, falência cardíaca e 
doença celíaca 
 
 
Os maiores níveis são encontrados nos casos 
de hepatite isquêmica, hepatite viral aguda e 
hepatite relacionada a toxinas como por 
exemplo a intoxicação com acetominofeno 
(paracetamol) 
 
Hepatopatia SEM CIRROSE: TGP>TGO ➔ 
TGP/TGO >1 
Hepatopatia COM CIRROSE:TGP < TGO ➔ 
TGP/TGO <1 
Transaminases: PROTEÍNAS PRESENTES NOS 
CITOSOIS DE TODAS AS CÉLULAS 
• AST/TGO: <37 
• ALT/TGP: <41 
o É mais específica do fígado 
Gama glutamiltransferase (GGT) 
• Na lesão hepática, é mais sensível que 
as transaminases 
o VN: 5-61 
• É uma enzima microssomal 
encontrada nos hepatócitos enas 
células epiteliais biliares 
• Marcadro sensível de 
comprometimento da função 
hepatocular, mas tem baixa 
especificidade 
• Níveis elevados de gama-GT são 
encontrados em uma variedade de 
condições patológicas, tais como, 
doença pancreática, infarto agudo 
do miocárdio, doença pulmonar 
obstrutiva crônica, diabetes e 
alcoolismo. 
• Ganho de peso, uso de barbitúricos e 
fenitoína também podem aumentar a 
GGT 
 
DHL (desidrogenase lática) 
• É uma enzima citoplasmática presente 
em todos os tecidos do corpo 
• Marcador de hemólise 
• Presente em todas as células do corpo 
• VN: 240-480 
AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO HEPÁTICA 
Bilirrubinas totais e frações: <1,0 
• Bilirrubina direta: <0,4 
• Bilirrubina indireta: <0,6 
o Pensar em hemólise, lesão extra-
hepática 
 
 
Níveis acima de 2,5 a 3mg/dL são necessários 
para que se possa ser observada icterícia nas 
escleróticas 
Fosfatase alcalina: enzima canalicular, 
presente nos hepatócitos 
• Aumenta com a excreção de ácidos 
biliares 
• Lesoes teciduais ósseas também 
aumentam a FA 
• VN: 35-129 UI/L 
Perfil hepático: TGO, TGP, FA, GGT 
Função hepática: albumina e TP 
AVALIAÇÃO DA SÍNTESE HEPÁTICA 
• PROVAS DE COAGULAÇÃO 
• TP avalia o fator VII, que o que tem a 
meia-vida mais curta, que é o primeiro 
que acaba se o fígado estiver 
lesionado. É o que se altera primeiro 
• Albumina (VN: 3,5-5,0 g/dL) 
o Pode estar diminuída em casos 
de inflamação sistêmica, 
síndrome nefrótica e 
desnutrição, além de disfunção 
hepática 
o Geralmente é normal quando 
há doença hepática aguda, 
quando estiver abaixo de 3g/dl, 
deve suspeita de doença 
hepática crônica 
O TP é um testes para avaliar a via extrínseca 
e a via comum da cascata de coagulação, 
ou seja, os fatores VII, X, V, II e o fibrinogênio; 
o tempo de protrombina estará aumentado 
em casos de deficiência de fibrinogênio e de 
qualquer um dos fatores acima, como nas 
doenças hepática 
• TP prolongado não é específico de 
doença hepática, pois pode estar 
presente quando há consumo dos 
fatores de coagulação, como na CIVD 
ou sangramento gastrointestinal grave, 
medicamentos e deficiência de 
vitamina K

Outros materiais