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Resenha Química Bioinorgânica

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A Química Bioinorgânica, também chamada de Bioquímica Inorgânica, é o ramo da Bioquímica que estuda o papel dos metais, principalmente os metais de transição, através da utilização de metalofármacos. Assim, a bioquímica inorgânica faz uso de metalofármacos para controle de doenças e isso não é algo recente, mas um processo de centenas de anos na história da humanidade. 
Diversos metalofármacos são conhecidos no ramo. O ferro (Fe) e o cobre (Cu), por exemplo, foi detectado por civiliazacoes antigas - Gregos e Hebreus - com seus usos, enquanto os Egípicios usavam o cobre para esterilizar a água. A cisplatina e seus derivados, passaram a ser utilizados para tratamento de cânceres na cabeça e testículos. 
Outro exemplo para tratamento de cânceres é o dicloreto de titanoceno (C10H10C12Ti), cuja atuação consiste na oxidação da célula cancerígena, uma vez que o titânio forma ligações estáveis com a transferência sérica humana, o que permite sua entrada nas células cangerígenas. 
No tratamento da malária, a bioquímica inorgânica trouxe relevante contribuição quando da utilização do quelante de ferro desferrioxamina (C25H48N608), com seu uso comprovado. Sua ativação consiste na interrupção do ciclo do agente patogênico da malária pela coordenação do Fe (III) dentro do vacúolo digestivo do parasita. E no controle arterial, tem sido usado o complexo de pentacianonitroferrato (Na2[Fe(CN)5NO]·2H2O). Seus efeitos de hipotensivos aparecem em alguns segundos após a infusão, e o decréscimo da pressão sanguínea se dá após 2 minutos.
Outra descoberta relevante foi para o uso do vanadato evanadila eram capazes de mimetizar alguns efeitos da insulina através da estimulação da captação e oxidação da glicose com modos de coordenação tipo VO(S4). Sua eficácia está relacionada por não ser uns metal tóxico e por serem solúveis em meio aquoso. Um dos mais usados é o BMOV ou bis (maltolato) oxovanádio, mas pode apresentar efeito colateral como dores estomacais no paciente. 
	Na área da psiquiatria, sais de lítio (carbonatos, sulfatos e citratos), são usados em distúrbios psicológicos, como a bipolaridade e psicose e casos ansiedade (euforia). Quando utilizado por grandes períodos, pode causar lesões renais no paciente.

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