Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Império Bizantino Características gerais: Fundado a partir da porção oriental do Império Romano; Manteve algumas instituições romanas, mas afastou-se da Igreja Católica ao longo da Idade Média; Alcançou seu auge no governo de Justiniano (527-65); Invasão turca à capital (1453). Estrutura política: Cesaropapismo: Manteve algumas instituições romanas, mas afastou-se da Igreja Católica ao longo da Idade Média; Alcançou seu auge no governo de Justiniano (527-65); Formação cultural complexa: Mistura de influências gregas, romanas, cristãs e orientais. Decadência: Fator externo: Perda de territórios para os islâmicos; Cisma do Oriente (1054): ruptura com a igreja católica; Fator interno: Fragilidade econômica; Conflitos religiosos; Disputas pelo poder; Invasão dos Turco-Otomanos (1453). Os povos árabes Península Arábica Política: Sheiks (ou Xeque): líderes hereditários de clãs e tribos; Região sul: organizados em monarquias hereditárias e politeístas; Região norte: organizados em confederações com forte influência das culturas grega e hebraica. Religião original: Politeístas; Animistas; Caaba ou Kaaba: Templo religioso na cidade de Meca; Imagens dos deuses; Adoração da Pedra Negra. O islamismo Religião revelada ao profeta Maomé (ou Muhammad); A palavra islã significa submissão (a Alá); Vida do profeta (570-632): Filho de comerciantes; Órfão ainda criança, sendo criado por um tio; Dedicou-se ao comércio, frequentando caravanas; Aos 25 anos casou-se com Cadija, uma viúva rica; Influenciado pelas culturas hebraica e cristã. Princípios religiosos: Os 5 pilares do Islã: Chahada: recitar e aceitar o credo “Não há outro deus senão Alá e Maomé é seu servo e mensageiro”; Salá: orar cinco vezes ao dia; Zakat: dar esmola aos pobres; Ramadã: Jejuar no nono mês do calendário anual; Hajj: peregrinar a Meca, ao menos uma vez na vida, se tiver condições físicas e financeiras. Princípios religiosos: Jihad: Palavra significa empenho, esforço ou luta; Princípio básico do islamismo que se refere à luta contra o mal; Divide-se em duas: 1. Jihad maior: luta interior; 2. Jihad menor: luta armada contra os inimigos do Islã; O praticante da Jihad é chamado de mujahid. Um dos aspectos do islamismo mais controvertidos atualmente é o conceito de jihad, sobretudo depois dos atentados do grupo Al Qaeda contra os Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001. A imprensa ocidental, ao condenar a ato terrorista estendeu muitas vezes essa condenação ao conjunto do islamismo, na medida em que associou a religião de Maomé ao princípio de jihad, fazendo dele um sinônimo de “guerra santa” e interpretando esta última como um sentimento de ódio ao mundo cristão ocidental. No entanto, se é correto dizer que o jihad é um poderoso complemento aos “pilares do Islã”, ele não se resume à ideia de “guerra santa”. Significa, antes de tudo, uma exortação para o muçulmano seguir o caminho de Alá. A expansão das fronteiras do Islã por meio da guerra é um dos significados do jihad, mas não o único, nem tem a ver com um permanente sentimento de ódio ao Ocidente cristão (VAINFAS, Ronaldo. História) Perseguição a Maomé e islâmicos: Caraixitas (elite comercial de Meca) e líderes religiosos politeístas perseguem os membros da nova religião; Motivos: Medo de que a nova religião acabasse com as peregrinações à Caaba; Medo da diminuição dos lucros comerciais na região; Medo de Maomé desestabilizar a ordem social ao defender o monoteísmo e a igualdade; Hégira (622): fuga de Maomé e seus seguidos para Yatreb (atual Medina, “cidade do Profeta); Obs.: A Hégira representa o início do calendário muçulmano. A Ascensão Política de Maomé Formação de um Estado teocrático em Medina; Baseado na jihad, Maomé propõe a expansão do islamismo; Unificação da península Arábica (631): Conquista de Meca (627); Unidade religiosa: islamismo; Unidade política: governo teocrático de Maomé; Caaba como centro de peregrinação exclusiva do Islã. Reinos dos Francos Os povos “bárbaros” As invasões “bárbaras”: Invasão violenta dos hunos (século V); Invasões germânicas (século V): Federação (migração consentida) ou invasão violenta; Fim do Império Romano do Ocidente (476). Os Germânicos Europa na Idade Média: Ausência de poderes políticos centralizados, após a queda do Império Romano; Fortalecimento do poder da Igreja Católica; “Mosaico” de reinos germânicos: Gália (atual França): disputa entre diversos povos, levando à ascensão dos francos. Ascensão do Reino dos Francos. Reino dos Francos (481-848) Dinastia Merovígia: Nome dado em homenagem à Meroveu, rei lendário que auxiliou a barrar a expansão dos hunos; Reinado de Clóvis I (481-511): Expansão territorial; Conversão de Clóvis (496): Fundação de uma monarquia cristã; Aliança entre igreja e Estado; Doação de terras ao papado; Unificação dos povos francos. Formação da Dinastia Carolíngia: Reis indolentes: Sucessores de Clóvis tiveram dificuldade em manter a unidade; Transferência de poder aos Major domus ou Prefeitos do Palácio (administradores do reino). Formação da Dinastia Carolíngia: Batalha de Poitiers (732): Carlos Martel, ao barrar a expansão muçulmana na Europa, conquista o apoio do papado; Fundação da Dinastia Carolíngia, sob o reinado de Pepino, o Breve (751): Doação de São Pedro: Conquista de apoio definitivo a partir da doação de territórios em Ravena e Roma (Patrimônio de São Pedro); Criação do Tostão de Pedro. Governo de Carlos Magno (768-814): Considerado o restaurador do antigo Império Romano; Expansão territorial pela Europa ocidental (exceto Pen. Ibérica); Consolidação da aliança entre império e Igreja, através da doação de terras; Uso de membros do clero em funções políticas.
Compartilhar