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Goiás Percorrido pelos bandeirantes (particulares-Vicentinos) desde o fim do século XVI. Descidas: coordenadas pelos Jesuítas para pratica da catequese, chefiados por Cristóvão Lisboa, percorriam a área de Tocantins (Missão fundada em 1625). No século XVI e XVII, nem bandeirantes e nem jesuítas vinham se fixar em Goiás. A descoberta do ouro: +/- 1682, Bartolomeu Bueno (bandeirante vicentino) passou por Goiás. Seu filho, Bartolomeu Bueno da Silva (romantizado-mito heroico), refaria a viagem 40 anos mais tarde. 1722, Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera (diabo velho) partiu de São Paulo (São Vicente). 1722-1725, a bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva percorreu Goiás. Guerra dos emboabas: Ave do pé coberto (Bandeirantes x Portugueses). Primeiros Povoados: Santa Cruz, Santa Luzia, Meia Ponte (Pirinopolis), Santana (Cidade de Goiás), Arraias, São Felix, Cavalcante, Natividade, Porto Real, Água Quente, Muquém, Vila Boa (Luziânia). XVIII: ouro (não renovável) 1701-1750 Auge 1751-1800 Esgotamento A mineração: 1° Fase: (1725-1736): Maior produtividade por escravo; Estabelecimento das minas e montagem da estrutura administrativa. 2° Fase (1736-1751): Apogeu do ouro; O Arraial de Sant’Anna é elevada a categoria de Vila (Vila Boa); A região é desmembrada da capitania de São Paulo (1744); Chegada do primeiro governador, Dom Marcos de Noronha (Conte dos Arcos), 1749. Cavanhaque símbolo de poder. 3° Fase (1751-1778): Até 1755, auge da arrecadação; Montagem das casas de fundição (Vila Boa-1751 e São Felix-1754); Construção do palácio Conde dos Arcos; Queda acentuada da produção aurífera. 4° Fase (1779-1822): Grande queda da arrecadação; Arrecadação abaixo de 15 arrobas; Diminuição do fluxo de escravos; População migra para outras capitanias; Longo período de estagnação da economia. Impostos: Quinto: 20% do ouro encontrado; Capitação: por cabeça de escravo; Entradas: imposto cobrado sobre o comercio de escravos; Dízimo: imposto cobrado sobre a produção agrícola; Passagens: imposto cobrado sobre a navegação dos rios; Sizas: imposto sobre a compra e venda de escravos. Consequências da mineração de Goiás: Inseriu Goiás nos quadros do antigo sistema colonial; Povoou desigualmente o território; Estimula o tropeiro e o mascate (comerciante); Diversificou a sociedade. A crise do ouro: Regressão das riquezas; Diminuição demográfica; Isolamento da capitania; Pobreza, fome e ruralização sócia; Distanciamento entre as regiões Norte e Sul (de Goiás). Predomínio da Agricultura de Subsistência; Desenvolvimento da pecuária como forma de substituição econômica. Século XIX (1801...) 1) A agricultura de subsistência se estrutura como principal fonte de sustento da população mais pobre. 2) As famílias que conseguiram juntar alguma riqueza no período aurífero, buscam a pecuária como fonte de sustento. 3) No início do século, a coroa tentou estimular o desenvolvimento da capitania. Isenção dos dízimos (produção agrícola); Estimula a navegação dos rios Araguaia, Tocantins e Paranaíba; Fundação dos presídios para catequização e “civilização” (imposição cultural) dos índios. Goiás dos viajantes: Contexto: Século XIX (1808): chegada da corte portuguesa ao Brasil, abertura dos portos as nações amigas. Território percorrido por viajantes (motivos): Aprimoramento do conhecimento cientifico; Divulgação das riquezas naturais da região em língua europeia; Espirito de aventura das expedicionárias. Relatos dos viajantes: Isolamento social e econômico; Extrema pobreza; Péssima estrutura dos estados; Ócio e indolência; Práticas anticristãs; Propagação da visão negativa, estigma de atraso. Política do século XIX: Movimentos pré independência: 1820 Vila Boa: “Proclamações insubordinadas”; Líder: Padre Luís Bartolomeu; Pretendiam depor o governo; Os revoltosos foram expulsos da capitania; Segunda metade do século XIX (1851...): Formação das oligarquias regionais (coronealismo); Liberais (1878): progressistas; Conservadores (1883): regressistas. Modelo positivista: autonomia cada vez menor das unidades federativas e um poder cada vez maior do Governo Federal (presidente). Modelo federalista: menor ação do Governo Federal e a defesa de uma maior autonomia do poder dos Governadores. Famílias: Bulhões, Fleury e Caiado. Economia (pós – 1850): Início da desvalorização do café; Valorização das terras do Sul de Goiás; Correntes migratórias: Sul: MG, SP e PR (Goiás); Norte: BA, MA e PA (Tocantins). Relativo aumento da exportação do gado e da produção agrícola; Início da construção da estrada de ferro em direção ao triângulo mineiro. Cultura no século XIX: Manifestações culturais deste período estiveram sempre ligadas a religiosidade católica. Escultura Sacra de Joaquim Veiga Valle Folia de Reis Procissão de Fogaréu A crise do Império As famílias Fleury, Bulhões e Caiado fundam o Partido liberal (1878). José Augusto de Pádua Fleury; José Leopoldo de Bulhões; Antônio José Caiado. Questão Abolicionista Número de escravos em Goiás: 1823: 24000 1872: 10642 1887: 4549 Trafico interno de escravos Campanha abolicionista apoiada pelos liberais, Feliz Bulhões; Abolição que favoreceu a queda da monarquia e automaticamente fortalecer o poder das oligarquias nos estados. A lei Áurea libertou menos de 4 mil escravos em Goiás. Período Republicano (15/11/1889): Não alterou os problemas socioeconômicos da região; Isolamento, Goiás continua longe do eixo econômico; Carência dos meios de comunicação. República Velha (1889-1930): Disputa das elites oligárquicas (coronelialismo); Bulhões, Fleury e Jardins Caiado; Até 1912 prevaleceu a oligarquia dos Bulhões (José Leopoldo de Bulhões); 1912/1930 Jardim Caiado (Antônio Ramos Caiado). Início da Era Vargas (1930): Revolução de 1930 (maneira muito forte em Goiás, vem para combater o coronelialismo, das oligarquias); Mudanças no campo político; Cassação (retirado dos direitos) de todos os governadores; Nomeação dos interventores estaduais; Goiás: Dr. Pedro Ludovico Teixeira. A revolução 1930 (Goiás): Meta: trazer o desenvolvimento para o estado; Resolver os problemas do transporte, educação, saúde e exportação. Início da construção de Goiânia. Capital 23/03/1937 ocorreu a transferência definitiva da nova capital; 1942 “Batismo cultural”; Goiânia: +/- 15 mil habitantes; A arquitetura de Goiânia foi altamente influenciada pela Art Déco. Art Déco: Os desenhos simples, definidos por linhas sempre muito precisas, e os ornados geométricos, ou em representação estilizada de padrões naturais, são os aspectos característicos do art déco; Em seus produtos variados, tornou-se norma o emprego de materiais inventados pelo homem (das resinas sintéticas, em especial a baquelita, ao cimento armado) em acréscimo a materiais naturais como o jade, o marfim, a parta e os cristais de rocha; Surgiu na década de 1920, logo após a voga do art nouveau, e se espelhou sobretudo nas artes decorativas, o art déco se generalizou como estilo, durante a década seguinte, pela Europa ocidental e os Estados Unidos; Parte substancial da produção do art déco relacionou-se à modas (vestuários e adereços) e à criação de cenários, figurinos e cartazes para teatro, projetando nomes como os de Erté e Paul Poiret, ambos ativos em Paris; No Brasil o Art Déco surge em começos da década de 1920, com a contribuição de pintores como Jonh Graz e escultores como Victor Brecheret. 1940: Goiás cresce em ritmo acelerado; Desbravamento do MT; Marcha para o Oeste (processo de interiorização); Construção de Brasília. Forte Imigração Maranhão; Bahia; Minas Gerais, 1988: Mova constituição Antecedentes: Junho de 1987 (DeputadoSiqueira Campos) redige a emenda que criava o estado de Tocantins; 05/10/1988 Nascia Tocantins. Causas da separação: Melhor qualidade de vida no sul do estado; Goiânia estava no Sul; Maior desenvolvimento do Sul após Brasília; Atraso do Norte. Mauro Borges: Filho do fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira, Mauro Borges Teixeira nasceu em 15 de fevereiro de 1920 em Rio Verde, Goiás, e presenciou toda luta política de seu pai durante o período da Revolução de 1930, da construção de Goiânia e da resistência ao movimento paulista de 1932. Iniciou sua carreira política em 1958, como deputado federal. Em 1961, foi eleito governador, implementando ações modernizadoras na administração pública estadual. Responsável por adotar, pela primeira vez, o planejamento como instrumento de gestão pública, criou no estado a primeira Secretaria de Planejamento e Coordenação, iniciativa pioneira no país. Em seu governo, elaborou e implementou o 1º Plano Quinquenal de Desenvolvimento Econômico, conhecido por Plano MB, marco na história goiana e que integrou Goiás no cenário econômico nacional. Mauro Borges criou órgãos em áreas vitais para o desenvolvimento administrativo do estado, como o Consórcio de Empresas de Rádio Difusão do Estado (CERNE), Consorcio Rodoviário Intermunicipal (CRISA), a Organização de Saúde do Estado de Goiás (OSEGO), a Indústria Química do Estado de Goiás (IQUEGO) e a Metais de Goiás (METAGO). Em 1964, depois da intervenção federal em Goiás, renunciou ao Governo. Em 1990, conquistou seu segundo mandato de deputado federal e ao fim do mandato deixou definitivamente a vida pública. Mauro Borges é sempre lembrado com carinho e orgulho pelos goianos, que reconhecem nele o pioneirismo daqueles que lançaram as bases para o desenvolvimento social e econômico do estado. Com ele, Goiás conheceu a importância de se planejar para se avançar e progredir. Mauro Borges foi o Getúlio Vargas do estado de Goiás. Iris Resende Machado (PMDB): 1991: Eleito governador pela segunda vez; 1994: Eleito senador da república; 1997: Assumiu o Ministério da Justiça à convite de Fernando Henrique Cardoso; 2002: Disputa uma vaga no senado, mas não é eleito; 2004: Eleito prefeito pela segunda vez em Goiânia; 2008: É reeleito prefeito e assume a terceira gestão da cidade.
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