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Projeto de Paisagismo Residencial Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª M.ª Ana Cristina Gentile Ferreira Revisão Textual: Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha Campos Representação Gráfica Representação Gráfica • Conhecer diferentes formas e estilos de representação gráfica para elaboração do projeto de paisagismo; • Estudar desenhos de diversos tipos e espécies de vegetação, escala humana, pisos e outros elementos que compõem os projetos de jardins, tanto em planta como em vista (corte). OBJETIVOS DE APRENDIZADO • Iniciando os Desenhos de Paisagismo; • Representação Gráfica. UNIDADE Representação Gráfica Iniciando os Desenhos de Paisagismo A importância do conhecimento e prática do desenho de paisagismo é parte essen- cial ao sucesso profissional. Mesmo com os programas e softwares específicos da área, o saber desenhar, conceber e criar um projeto deve partir dos desenhos do profissional. De maneira simplista, segue a lista de materiais sugeridos para iniciar os exercícios de desenho de paisagismo: • Lapiseiras de diferentes pontas (de 0.3 a 0.9): o ideal é ter pelo menos 2 opções, a mais fina para o rascunho e marcações iniciais e a ponta mais grossa para finalizar o desenho; • Escalímetro e régua: para usar as dimensões corretas nos desenhos; • Borracha; • Papel manteiga ou sulfite; • Lápis De cor e/ou canetinhas coloridas: principalmente em tons de verde; • Bolômetro ou compasso. Importante! Veremos durante a Unidade diferentes estilos de representação das vegetações e de- mais elementos. É importante ressaltar que o desenho deve ser tecnicamente correto, ou seja, a escala e o tamanho da vegetação escolhida, tanto em planta como em eleva- ção, devem estar corretos; no entanto, o estilo do desenho é algo particular. Portanto, usar canetinha ou lápis de cor será opção individual de cada um! Materiais simples são suficientes para iniciar os exercícios de desenhos. O escalímetro ou bolômetro permitirá desenhar as bases das vegetações, ou até mesmo outros elemen- tos, como pisos e mobiliários. Lápis de cor e canetinhas permitirão diversificar cores, volumes e texturas. Lápis e canetas pretas também são aliados nas tentativas de volumes e texturas. Sulfite, papel vegetal e outros tipos de papel também permitem explorar di- ferentes estilos de representação gráfica. A imagem a seguir traz exemplos de materiais básicos e simples para desenvolver desenhos de paisagismo! Figura 1 – Materiais básicos para iniciar os desenhos Fonte: Getty Images 8 9 Representação Gráfica O desenho técnico – desenhar com o auxílio de réguas, esquadros, gabaritos, compassos e escalímetros – é o meio tradicional de desenho e representação gráfica em arquitetura e ainda é relevante em um mundo cada vez mais digital. Traçar uma linha com uma caneta ou lápis incorpora o sentido cinestésico de direção e comprimento e é um ato tátil que realimenta a mente e reforça a estrutura da imagem gráfica resultante. (CHING, 2017, p. 17) A representação gráfica, seja no desenho arquitetônico ou no desenho de paisagismo, será responsável por traduzir suas ideias, conceitos e sua criação. O desenho irá permitir transformar seu pensamento em algo concreto. Mesmo com o desenvolvimento da tecnologia e a inovação de softwares capazes de reproduzir situações gráficas quase reais, o desenho à mão ainda se mostra essencial para colocar sua ideia no papel. Na disciplina de Paisagismo, em especial nesta Unidade, os desenhos à mão, a aplicação de cores e texturas devem ser valorizados. Escala O primeiro item a ser abordado quando falamos de representação gráfica é a escala aplicada ao desenho. A noção quanto às dimensões básicas do desenho aliada ao conhe- cimento técnico permitirá ao profissional viabilizar o projeto. Durante as etapas de elaboração do projeto de paisagismo, o detalhamento dos dese- nhos e as definições quanto espécies de vegetação e demais elementos de composição vão se desenvolvendo conforme as etapas de trabalho; no entanto, desde os estudos preliminares, trabalhar na escala se faz essencial para um resultado final correto. Para iniciarmos a noção de escala nos projetos de paisagismo, o conhecimento técni- co quanto ao formato e porte das árvores é o principal ponto de partida. Importante! De maneira geral, podemos dividir as árvores em pequeno, médio e grande porte. As de pequeno porte são árvores com altura máxima na vida adulta entre 4 e 5 metros e raio entre 2 a 3 metros. De médio porte são consideradas as árvores entre 5 e 10 metros de altura e raio de copa entre 4 e 5 metros. As árvores de grande porte possuem altura acima de 10 metros e raio maior que 5 metros. A figura a seguir representa as diferentes características dos principais formatos de copas de árvores – arredondadas, alongadas, umbeliformes e piramidais são alguns exemplos, podendo-se ainda encontrar árvores com formatos pendentes, elípticos, entre outros. Na próxima Unidade da disciplina, falaremos da elaboração de um Guia Prático de Paisagismo, que poderá auxiliar no registro da forma das espécies pesquisadas. 9 UNIDADE Representação Gráfica Figura 2 – Diferentes formas das copas Fonte: guararapes.sp.gov.br Informações quanto à forma e dimensão das árvores podem ser encontradas com facilidade em materiais de paisagismo aplicado aos espaços públicos e urbanos. Cabe aos municípios desenvolver seus Planos de Arborização, que consideram as espécies específicas de acordo com a região, clima e topografia, portanto pequenas diferenças entre os limites de tamanhos para porte de árvores podem ser encontradas. A figura a seguir ilustra as diferenças de porte de árvores utilizadas pela Prefeitura Municipal de João Pessoa1. Figura 3 – Exemplo de portes de árvores (altura e diâmetro) Fonte: joaopessoa.pb.gov.br Vale ressaltar que em todos os casos de representação de vegetações, a escala hu- mana deve estar presente, pois permitirá visualizar o tamanho da vegetação de maneira mais coerente e simples, podemos observar tal observação na figura anterior. A pre- sença da figura humana ao lado da vegetação permite que tenhamos noção da escala e porte das árvores e demais elementos de composição. 1 Cartilha de arborização urbana. 3ª ed. Prefeitura Municipal de João Pessoa, Secretaria de Meio Ambiente (SEMAM), 2011. 10 11 Importante! É importante ressaltar que em TODOS os projetos de paisagismo devemos sempre utili- zar a dimensão da vegetação em sua fase adulta; projetar uma árvore com seu porte ini- cial poderá acarretar sérios problemas no futuro. Portanto, a altura e porte considerados no projeto deverão ser o máximo a ser alcançado pela espécie. Árvores e arbustos A publicação Landscape graphics, de Grant W. Reid, publicada originalmente em 1987, é importante referência na forma de representar graficamente o projeto de Paisa- gismo. O autor mostra de forma simplificada como os desenhos de diferentes espécies e elementos de composição de projeto paisagístico devem se desenvolver. Os exemplos a seguir trazem a diferença entre desenhos simplificados e, portanto, mais rápidos, e outros mais detalhados, e como é possível desenvolver os desenhos. É importante lembrar que exercícios práticos e treinos são essenciais para tornar os dese- nhos cada vez mais elaborados. Para treinar os desenhos de paisagismo, você pode colocar uma folha de papel man- teiga sob os desenhos sugeridos aqui e fazer tentativas com diferentes materiais, como lápis preto, nanquim, canetinha e cores. Quanto mais tentativas forem reali- zadas, mais perto você chegará ao seu estilo de representação. As figuras a seguir (Figuras 4 e 5) mostram diferentes estilos e formatos de arbustos e árvores a partir de um círculo inicial como desenho. O centro da árvore deve sempre estar presente para facilitar no momento em que outros elementos de composição ou mesmo outras vegetações forem utilizados para compor o projeto. Figura 4 – Conjunto de árvores ou áreas arborizadas Fonte: Adaptada de REID, 198711 UNIDADE Representação Gráfica Figura 5 – Diferentes árvores Fonte: Adaptada de REID, 1987 | Getty Images As Figuras de 6 a 8 trazem árvores mais elaboradas, com trabalhos de texturas resultados de pontos e traços capazes de dar mais volume às árvores, sempre usando uma linha base fina com o raio da espécie sugerida; a presença do tronco da árvore no desenho também permitirá maior realidade ao mesmo. Podemos perceber na Figura 6 que o uso de pontos e traços próximos uns aos outros permitiram dar volume e sombra ao desenho. Traços em formatos de estrelas, flores, quadrados, pontos, enfim, são diversas alternativas de representação gráfica no paisagismo. Na Figura 7, as diferentes formas de representação resultam em maciços e vegetações agrupadas. Figura 6 – Árvores mais elaboradas Fonte: Adaptada de REID, 1987 12 13 Figura 7 – Árvores mais elaboradas Fonte: Getty Images Na Figura 8, é possível observar o maior detalhamento dos desenhos; uso de traços e espessuras de linhas diferentes e pontos auxiliam no volume da vegetação, além da inclusão do tronco como elemento gráfico de destaque, permitindo que entendamos que as espécies pretendidas possuem menos folhagens e menos volume comparadas às dos outros desenhos. Figura 8 – Árvores com detalhes de troncos Fonte: Adaptada de REID, 1987 Elevações As Figuras a seguir (figuras 9, 10 e 11) são exemplos de representações de árvores em planta e elevação. É importante destacar que o uso das elevações nos projetos de 13 UNIDADE Representação Gráfica Paisagismo se mostra essencial para a visualização do porte da espécie. A presença da escala humana comparada à vegetação permite a escolha correta da árvore, conside- rando-se a intenção do projeto. Por exemplo, as árvores com pequeno porte e muita folhagem podem ser utilizadas compondo uma barreira verde. Assim como nos desenhos de árvores, o estilo da representação e o grau de detalha- mento podem variar bastante, mas independentemente de tais questões, a dimensão e a escala devem estar sempre corretas e de acordo com a espécie escolhida. A elevação também permite verificar a altura do “homem” em relação à copa da árvore e à sombra que tal vegetação será capaz de produzir. Figura 9 – Árvores em Elevação Fonte: Adaptada de REID, 1987 Figura 10 – Árvores em Elevação Fonte: prefeitura.sp.gov.br 14 15 Figura 11 Fonte: Adaptada de REID, 1987 Figura 12 – Árvores em Elevação Fonte: Adaptada de REID, 1987 Para treinar a representação gráfica de árvores em planta e elevações, acesse o artigo “Dicas para desenhar árvores na representação de arquitetura”, de Eduardo Souza, produzido para o Archdaily. Assista aos vídeos do passo a passo para desenhar e produza alguns dese- nhos. Disponível em: https://bit.ly/3eE9zmp 15 UNIDADE Representação Gráfica Arbustos Seguindo a mesma lógica dos desenhos de árvores apresentados aqui, os exemplos a seguir nos auxiliam na representação gráfica de arbustos, palmeiras, maciços, forrações e pisos, tanto em planta, como em vista. As imagens da Figura 14 (Arbustos Portes) são referências importantes para definir a altura do arbusto escolhido para o projeto; um ar- busto pode ter altura de 40 centímetros e alcançar até 5 metros, dependendo da espécie. Figura 13 – Arbustos em Planta Fonte: Adaptada de REID, 1987 Figura 14 – Arbustos portes Fonte: prefeitura.sp.gov.br Figura 15 – Arbustos elevações Fonte: Adaptada de REID, 1987 16 17 Palmeiras As palmeiras também são bastante utilizadas nos projetos de paisagismo e possuem desenho em plantas diferentes de outras espécies de árvores, portanto serão apresenta- das em destaque. As figuras a seguir trazem como representá-las em planta e elevação. Figura 16 – Palmeiras em Elevação Fonte: Adaptada de ABBUD, 2006 Figura 17 – Árvores em Elevação Fonte: prefeitura.sp.gov.br Forrações As representações de forrações e trepadeiras estão registradas nas Figuras a seguir (18 e 19), são normalmente registradas com pequenos traços e pontos. Essenciais para o detalhamento do projeto e normalmente são trabalhadas junto aos pisos. Também são responsáveis por setorizar o projeto, servindo de limites de desenhos e usos dos espaços. 17 UNIDADE Representação Gráfica Na Figura 18, é possível observar que apenas o desenho de alguns pontos é capaz de representar o uso de grama no projeto. Na Figura 19, traços, formas geométricas e curvas são sugeridas para a representação de forrações, a mesma lógica de representa- ção gráfica pode ser utilizada para trepadeiras. Quando utilizadas cores no projeto de paisagismo, o uso de diferentes tons de verde é um ótimo aliado. No link a seguir, é possível acompanhar o passo a passo de alguns exemplos de evolução do desenho de diferentes tipos de gramas, forrações e pedras em perspectiva. Explore e tente! Disponível em: https://bit.ly/3rH2HYR Figura 18 – Forrações em Planta Fonte: Adaptada de REID, 1987 Figura 19 – Forrações em Planta Fonte: Adptada de REID, 1987 Maciços Os exemplos a seguir são representações de como podemos compor a vegetação, ou seja, como a forma de organização da vegetação resultará no desenho do projeto, são os chamados Maciços. Na Figura 20, é possível entender do que se trata o “maciço” de 18 19 vegetação, quando agrupamos duas ou mais espécies. Esse agrupamento será responsável pela criação de sombras, barreiras, volumes, enfim, poderá cumprir diferentes funções. As Figuras 21 a 24 mostram como os desenhos são capazes de criar clareiras e planos a partir da disposição das árvores e como a organização permitirá diferentes sensações aos usuários. Figura 20 – Maciços em Planta e Elevação Fonte: prefeitura.sp.gov.br Exemplos de disposição de maciços em Planta Figura 21 Fonte: PEREIRA, 2020 Figura 22 Fonte: PEREIRA, 2020 19 UNIDADE Representação Gráfica Figura 23 Fonte: PEREIRA, 2020 Figura 24 Fonte: PEREIRA, 2020 Os pisos devem ser utilizados para diferenciar os caminhos, definir as funções dos diferentes espaços e hierarquizar os caminhos. “Caminho é o elemento de integração entre os equipamentos (áreas e elementos arquitetô- nicos e vegetais). Podem ser permeáveis ou impermeáveis. É desejável que ocupem a menor área possível, pois setorizam (fazem um zoneamento dos espaços), dividindo o terreno e as áreas ajardinadas. Podem ser retos ou sinuosos, o que influencia na velocidade do percurso. Podem ou não ser ladeados por orlas, elementos que fazem a divisão entre a área de circu- lação e a área ajardinada”. Disponível em: https://bit.ly/30zHuV0 O desenho do piso irá definir a largura da circulação e a escolha do material. As tabelas a seguir trazem informações básicas importantes para a escolha do piso, Na Tabela 1, são des- critos os principais materiais usados nos pisos dos projetos paisagísticos, enquanto o Quadro 1 faz a relação do tipo de material mais apropriado, considerando-se o uso do espaço projetado. Tabela 1 – Tipos de piso de acordo com o material Os pisos podem ser executados com os materiais mais diversos Pisos Composições Pedrisco Mosaico Português Lajota de cerâmica Cimentado Tijolo de barro Mistura de tamanhos e formas Ladrilho hidráulico etc. Mosaico português Seixo rolado Dormentes Bolacha de madeira (tratamento à base de resina) Madeira (decks) Seixo branco Terra batida Grelha de concreto/grama Blocos de concreto Arenito Emborrachado Intertravado, etc. Fonte: Adaptada de prefeitura.sp.gov.br 20 21 A escolha do piso depende do uso que se pretende fazer, veja exemplos no Quadro 1: Quadro 1 – Tipos de piso de acordo com o uso do espaço Local agradável, aconchegante • Madeira (decks); • Dormentes; • Bolacha de madeira. Local para festa ou jogos • Cimentado; • Pedras (mineira, ardósia, arenito) Para crianças • Materiais não muito duros • (tijolos, deck, grama, areia, etc.) Para clarear o ambiente • Pedras (claras); • Concreto. Quando o excesso de luz é o problema • Decks de madeira; • Mosaico português; • Grama. Bordas de piscina • Materiaisque apresentem conforto térmico e textura agradá- vel (pedra mineira, tijolo, decks, etc.) Fonte: Adaptado de prefeitura.sp.gov.br Figura 25 – Tipos de piso em planta Fonte: Adaptada de REID, 1987 Na Figura 26, é interessante observar que os pisos escolhidos no exemplo, consi- derando-se o desenho da circulação, ou seja, nos caminhos mais orgânicos, o piso de material mais irregular ajuda na composição de curvas, enquanto os pisos mais regulares (quadrados e retângulos) são aplicados em áreas de formato geométrico definido. 21 UNIDADE Representação Gráfica Figura 26 – Exemplos de diferentes pisos Fonte: REID, 1987 Escala humana Durante o texto, foi possível observar a presença e a importância da escala humana nas elevações do paisagismo, sua presença é essencial no projeto. A relação do ser hu- mano com os elementos de composição e vegetação existentes no projeto permitirá que as dimensões pensadas no projeto aconteçam em harmonia. A escala humana é uma medida que tem como base o corpo humano, que serve de parâmetro comparativo. Ou seja, as medidas do ser humano são o ponto de partida para a criação de projetos, deixando o homem no centro, o foco das atenções. É a partir dele que todas as demais dimensões serão definidas e planejadas. Escala humana: a medida que usa o ser humano como referência na arquitetura. Disponível em: https://bit.ly/30G8nXn As figuras a seguir são exemplos de representações gráficas de figuras humanas, lembrando que o desenho a ser escolhido pelo projetista dependerá do estilo adotado, mas é importante lembrar que as dimensões devem estar sempre corretas. Na Figura 27, o exemplo mostra os passos para desenhar a partir do desenho rápido. Definidas a escala e a altura a serem utilizadas, desenha-se a cabeça, depois o tronco e por fim pernas e braços. O detalhamento do desenho e o estilo também seguirão a regra dos demais elementos de desenho. As diferenças de estilos podem ser observadas na Figura 27; e no último exemplo (Figura 28), além da escala humana, podemos observar a utilização de cores. 22 23 Figura 27 – Escala humana Fonte: REID, 1987 | LAM, 2019 Figura 28 – Escala humana na paisagem Fonte: REID, 1987 | gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br Importante! Vale destacar que para a utilização da escala humana ser ainda mais completa na apre- sentação do Projeto de Paisagismo, deve incluir homens, mulheres, crianças, pets, ca- deirantes, ou seja, todos os usuários, além de diferentes posições e atividades, como a leitura de um livro sob a árvores, ou uma criança empinando pipa, enfim, crie cenas que busquem trazer realidade! Mobiliário e outros elementos Para finalizar a unidade, seguem alguns exemplos de representações gráficas de elemen- tos compositivos usados nos projetos de paisagismo. Na Figuras 29, temos representações 23 UNIDADE Representação Gráfica de croquis feitos à mão, de mesas, bancos, brinquedos, enfim, equipamentos que você poderá utilizar no projeto de Paisagismo. Figura 29 – Mobiliários Fonte: prefeitura.sp.gov.br Por último, a perspectiva traz vários dos elementos de Composição Paisagística apre- sentados nesta Unidade. Diferentes tipos de espécies, com folhagem, copas e dimensões diferentes; o uso de materiais diversos, como a pedra no muro que delimita a circulação principal e a madeira existente no deck; e a escala humana, capaz de permitir visualizar a dimensão de todos os elementos, levam ao resultado final da representação gráfica. Figura 30 – Perspectiva com vários elementos Fonte: Adaptada de REID, 1987 Importante! Na próxima Unidade, estudaremos mais detalhadamente os principais Elementos de Composição Paisagística existentes nos projetos e como podemos utilizar tais conheci- mentos para um bom desenvolvimento do projeto. 24 25 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Leitura Saiba qual é o Piso Ideal para cada Recanto do Jardim https://bit.ly/3rJOA50 Suas Representações da Escala Humana dizem muito sobre você https://bit.ly/3rGUHY4 Cartilha de Arborização Urbana https://bit.ly/2OL3sBG Plano Diretor de Arborização Urbana https://bit.ly/3l9zOlC Curso Municipal de Recursos Paisagísticos https://bit.ly/30zHuV0 25 UNIDADE Representação Gráfica Referências ABBUD, B. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. São Paulo: Editora Senac, 2006. BELLÉ, S. Apostila de paisagismo. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnolo- gia do Rio Grande do Sul – IFRS. Campus Bento Gonçalves, 2013. BRAGA, M. A. (coord.) Curso municipal de recursos paisagísticos. Escola Municipal de Jardinagem/UMAPAZ – Universidade Aberta do Meio Ambiente e da Cultura de Paz, Departamento de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA). Prefeitura Municipal de São Paulo. Edição 2012. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/recursos_pai- sagisticos_1431454341.pdf>. Acesso em: 14/09/2018. CHING, F. D. K. Representação gráfica em arquitetura. 6ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2017. LIRA FILHO, A. de; PAIVA, H. N. de; GONÇALVES, W. Paisagismo: elementos de composição e estética. Coleção Jardinagem Paisagismo. Série Planejamento Paisagis- mo, volume 2. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2002 (194p.: il.). MASCARÓ, J. L. Loteamentos urbanos. Porto Alegre: Editora Masquatro, 2005. PARADELLA, F. S. Apostila de criação da forma. UNESA – Universidade Estácio de Sá, Campus Centro IV. Sem data. Disponível em: <http://www.ensp.fiocruz.br/ portal-ensp/_uploads/documentos-pessoais/documento-pessoal_314.pdf>. Acesso em: 14/09/2018. Prefeitura Municipal de João Pessoa. Secretaria de Meio Ambiente. Cartilha de arbo- rização urbana. 3ª ed. João Pessoa, Paraíba: SEMAM, 2011. Prefeitura Municipal de São Paulo. Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambien- te (SVMA) Manual técnico de arborização urbana. Abril de 2015. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/MAR- BOURB.pdf>. Acesso em: 11/09/2018. REID, G. W. Landscape graphics. New York, Whitney Library of Design, 1987. Sites Visitados GOULART, I. Princípios de composição da paisagem. Jardineiro.net. 2017. Disponível em: <https://www.jardineiro.net/principios-de-composicao-da-paisagem.html>. Acesso em: 10 /09/2018. ROSSI, M. Caminhos: sua importância no projeto de paisagismo. Paisagismo Digital. 2011. 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