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FELESMAR RODRIGUES DE SOUZA OLIVEIRA

em 29/03/2022

Questões resolvidas

A Administração Pública contratou, por meio de licitação pública, determinada empresa para a execução de uma obra de engenharia. Em virtude de sucessivos atrasos no pagamento, tornou-se inviável a conclusão da obra pela empresa, tendo, então, as partes optado pela resilição do contrato. Nova empresa foi contratada para a conclusão dos serviços, com dispensa de licitação.
Com base na situação apresentada, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A Administração Pública agiu equivocadamente, pois estaria obrigada, por força de lei, a proceder a nova licitação para a conclusão da obra. PORQUE II. A dispensa de licitação requer que seja observada a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
I. A Administração Pública agiu equivocadamente, pois estaria obrigada, por força de lei, a proceder a nova licitação para a conclusão da obra.
II. A dispensa de licitação requer que seja observada a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido.
a. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
d. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
e. As asserções I e II são proposições falsas.

Um passageiro adquire uma passagem de ônibus coletivo e inicia sua viagem do bairro onde mora até o centro onde trabalha. No meio do percurso o ônibus quebra e os passageiros são deixados no local sem nenhuma assistência.
Diante dos fatos e o previsto nos arts. 389 e 730 e s. do Código Civil, assinale a alternativa correta quanto à responsabilidade civil contratual decorrente dos transportes.
a. Se houver um cartaz no ônibus que indique a isenção de responsabilidade da empresa em caso de quebra do ônibus, o mesmo será considerado uma cláusula contratual aderida pelo passageiro, não gerando qualquer responsabilidade para a empresa pela quebra do ônibus.
b. No caso da quebra do ônibus ter sido causada por negligência ou omissão de oficina mecânica terceirizada que presta serviços de manutenção para a empresa de transportes, a responsabilidade contratual do transportador por acidente com o passageiro deverá ser afastada por culpa de terceiro, contra o qual não tem ação regressiva.
c. A simples compra da passagem e embarque no ônibus não caracterizam relação contratual, razão pela qual a empresa poderá exigir a prova do contrato por parte do passageiro para que possa ser responsabilizada pelos danos causados.
d. Tratando-se de transporte de pessoas previsto especialmente pelo Código Civil, não se aplica ao presente caso as disposições do Código de Defesa do Consumidor, nem mesmo em caráter supletivo.
e. A empresa é responsável pelos danos que causar ao passageiro, pois trata-se de inadimplemento contratual no qual obrigou-se a conduzi-lo ao seu destino, podendo oferecer a continuidade da viagem em outro ônibus sem custo extra, ou a devolução do valor da passagem, sendo que em ambos os casos ainda poderá ser obrigada a ressarcir eventuais danos decorrentes do atraso do passageiro.

Um determinado Contrato de Compra e Venda de um determinado equipamento hospitalar foi firmado entre a Empresa A (compradora) e a Empresa B (vendedora). Após ampla negociação, ficou estabelecido que o fornecimento do equipamento avençado ocorreria no período de 06 meses e que o pagamento seria dividido em 12 meses, por meio da entrega de cheques pós-datados pela Empresa A.
Passado o período de 06 meses, a Empresa B não forneceu o equipamento. A Empresa A, em diligência, descobriu que o sócio da empresa teria vendido todos os ativos da empresa e fugido do país, em aparente ilegalidade. Receosa, sustou os cheques emitidos que ainda faltavam compensação. Após notificar a instituição financeira, a Empresa A almeja, com base no novo CPC entrar com Ação Executória c/c Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica. Com base na situação apresentada, qual seria a justificativa correta que fundamentaria a concessão do incidente pretendido?
a. A situação em análise configura-se clássica hipótese de confusão patrimonial praticada pela Empresa B para lesar credores. O incidente que seria proposto seria fundamentado pela chamada desconsideração da personalidade jurídica, pela via inversa, e seria fundamentada pela Teoria Maior da Desconsideração da Pessoa Jurídica.
b. Pela relação presente nos dois contratos ser essencialmente de consumo entre empresas, regulado pelo Código de Defesa do Consumidor, seria aplicável a chamada Teoria Menor da Desconsideração da Pessoa jurídica, em que o seu escopo é limitado, necessitando de prova do dano, fraude e do abuso de direito.
c. A situação em análise configura-se clássica hipótese de fraude contra credores. O incidente que seria proposto seria fundamentado pela chamada desconsideração da personalidade de forma direta, e seria fundamentada pela Teoria Maior da Desconsideração da Pessoa Jurídica.
d. A situação em análise configura-se clássica hipótese de fraude contra credores. O incidente que seria proposto seria fundamentado pela chamada desconsideração da personalidade de forma direta, e seria fundamentada pela Teoria Menor da Desconsideração da Pessoa Jurídica.
e. Pela relação presente nos dois contratos ser essencialmente de consumo, seria aplicável a chamada Teoria Maior da Desconsideração da Pessoa jurídica, em que o seu escopo é mais abrangente, não necessitando provar a fraude e o abuso de direito, apenas o dano.

Diante da existência de cláusula compromissória num contrato entre as empresas X e Y em que foi pactuada a venda por X de 300 (trezentos) tratores de sua marca à Y pagando esta empresa a importância total de R$ 2.700.000,00 (dois milhões e setecentos mil reais), e tendo havido problemas no funcionamento dos tratores quando da recepção dos produtos, as partes vão ao Tribunal Arbitral indicado no contrato e lavram o compromisso arbitral de direito regulando a forma da solução do conflito e nomeando os árbitros para tal.
Analisando esta situação, assinale a alternativa correta no que pertine à conduta mais adequada a ser tomada pelo advogado da empresa X.
a. Ingressar no Poder Judiciário com ação anulatória de sentença arbitral, uma vez que esta se baseou em prova inidônea, ao contrário do estabelecido no compromisso arbitral, violando e cerceando o direito de prova da parte.
b. Não é cabível nenhuma providência pelo advogado, já que a arbitragem não possui coerção.
c. Ingressar com novo pedido arbitral perante os mesmos árbitros que julgaram a causa no sentido de pleitear a anulação de todo o procedimento realizado diante da flagrante violação de direito de X.
d. Imediatamente, se ainda no prazo, interpor recurso a um Tribunal Arbitral Superior, para pedir a modificação da decisão que lhe foi desfavorável, retornando ao status quo ante para o fim de determinar realização de nova perícia, agora por dois peritos, assim como pactuado no compromisso arbitral.
e. Ingressar no Poder Legislativo com ação promulgadora de sentença arbitral, uma vez que esta se baseou em prova inidônea, ao contrário do estabelecido no compromisso arbitral, violando e cerceando o direito de prova da parte.

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A Administração Pública contratou, por meio de licitação pública, determinada empresa para a execução de uma obra de engenharia. Em virtude de sucessivos atrasos no pagamento, tornou-se inviável a conclusão da obra pela empresa, tendo, então, as partes optado pela resilição do contrato. Nova empresa foi contratada para a conclusão dos serviços, com dispensa de licitação.
Com base na situação apresentada, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A Administração Pública agiu equivocadamente, pois estaria obrigada, por força de lei, a proceder a nova licitação para a conclusão da obra. PORQUE II. A dispensa de licitação requer que seja observada a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
I. A Administração Pública agiu equivocadamente, pois estaria obrigada, por força de lei, a proceder a nova licitação para a conclusão da obra.
II. A dispensa de licitação requer que seja observada a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido.
a. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
d. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
e. As asserções I e II são proposições falsas.

Um passageiro adquire uma passagem de ônibus coletivo e inicia sua viagem do bairro onde mora até o centro onde trabalha. No meio do percurso o ônibus quebra e os passageiros são deixados no local sem nenhuma assistência.
Diante dos fatos e o previsto nos arts. 389 e 730 e s. do Código Civil, assinale a alternativa correta quanto à responsabilidade civil contratual decorrente dos transportes.
a. Se houver um cartaz no ônibus que indique a isenção de responsabilidade da empresa em caso de quebra do ônibus, o mesmo será considerado uma cláusula contratual aderida pelo passageiro, não gerando qualquer responsabilidade para a empresa pela quebra do ônibus.
b. No caso da quebra do ônibus ter sido causada por negligência ou omissão de oficina mecânica terceirizada que presta serviços de manutenção para a empresa de transportes, a responsabilidade contratual do transportador por acidente com o passageiro deverá ser afastada por culpa de terceiro, contra o qual não tem ação regressiva.
c. A simples compra da passagem e embarque no ônibus não caracterizam relação contratual, razão pela qual a empresa poderá exigir a prova do contrato por parte do passageiro para que possa ser responsabilizada pelos danos causados.
d. Tratando-se de transporte de pessoas previsto especialmente pelo Código Civil, não se aplica ao presente caso as disposições do Código de Defesa do Consumidor, nem mesmo em caráter supletivo.
e. A empresa é responsável pelos danos que causar ao passageiro, pois trata-se de inadimplemento contratual no qual obrigou-se a conduzi-lo ao seu destino, podendo oferecer a continuidade da viagem em outro ônibus sem custo extra, ou a devolução do valor da passagem, sendo que em ambos os casos ainda poderá ser obrigada a ressarcir eventuais danos decorrentes do atraso do passageiro.

Um determinado Contrato de Compra e Venda de um determinado equipamento hospitalar foi firmado entre a Empresa A (compradora) e a Empresa B (vendedora). Após ampla negociação, ficou estabelecido que o fornecimento do equipamento avençado ocorreria no período de 06 meses e que o pagamento seria dividido em 12 meses, por meio da entrega de cheques pós-datados pela Empresa A.
Passado o período de 06 meses, a Empresa B não forneceu o equipamento. A Empresa A, em diligência, descobriu que o sócio da empresa teria vendido todos os ativos da empresa e fugido do país, em aparente ilegalidade. Receosa, sustou os cheques emitidos que ainda faltavam compensação. Após notificar a instituição financeira, a Empresa A almeja, com base no novo CPC entrar com Ação Executória c/c Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica. Com base na situação apresentada, qual seria a justificativa correta que fundamentaria a concessão do incidente pretendido?
a. A situação em análise configura-se clássica hipótese de confusão patrimonial praticada pela Empresa B para lesar credores. O incidente que seria proposto seria fundamentado pela chamada desconsideração da personalidade jurídica, pela via inversa, e seria fundamentada pela Teoria Maior da Desconsideração da Pessoa Jurídica.
b. Pela relação presente nos dois contratos ser essencialmente de consumo entre empresas, regulado pelo Código de Defesa do Consumidor, seria aplicável a chamada Teoria Menor da Desconsideração da Pessoa jurídica, em que o seu escopo é limitado, necessitando de prova do dano, fraude e do abuso de direito.
c. A situação em análise configura-se clássica hipótese de fraude contra credores. O incidente que seria proposto seria fundamentado pela chamada desconsideração da personalidade de forma direta, e seria fundamentada pela Teoria Maior da Desconsideração da Pessoa Jurídica.
d. A situação em análise configura-se clássica hipótese de fraude contra credores. O incidente que seria proposto seria fundamentado pela chamada desconsideração da personalidade de forma direta, e seria fundamentada pela Teoria Menor da Desconsideração da Pessoa Jurídica.
e. Pela relação presente nos dois contratos ser essencialmente de consumo, seria aplicável a chamada Teoria Maior da Desconsideração da Pessoa jurídica, em que o seu escopo é mais abrangente, não necessitando provar a fraude e o abuso de direito, apenas o dano.

Diante da existência de cláusula compromissória num contrato entre as empresas X e Y em que foi pactuada a venda por X de 300 (trezentos) tratores de sua marca à Y pagando esta empresa a importância total de R$ 2.700.000,00 (dois milhões e setecentos mil reais), e tendo havido problemas no funcionamento dos tratores quando da recepção dos produtos, as partes vão ao Tribunal Arbitral indicado no contrato e lavram o compromisso arbitral de direito regulando a forma da solução do conflito e nomeando os árbitros para tal.
Analisando esta situação, assinale a alternativa correta no que pertine à conduta mais adequada a ser tomada pelo advogado da empresa X.
a. Ingressar no Poder Judiciário com ação anulatória de sentença arbitral, uma vez que esta se baseou em prova inidônea, ao contrário do estabelecido no compromisso arbitral, violando e cerceando o direito de prova da parte.
b. Não é cabível nenhuma providência pelo advogado, já que a arbitragem não possui coerção.
c. Ingressar com novo pedido arbitral perante os mesmos árbitros que julgaram a causa no sentido de pleitear a anulação de todo o procedimento realizado diante da flagrante violação de direito de X.
d. Imediatamente, se ainda no prazo, interpor recurso a um Tribunal Arbitral Superior, para pedir a modificação da decisão que lhe foi desfavorável, retornando ao status quo ante para o fim de determinar realização de nova perícia, agora por dois peritos, assim como pactuado no compromisso arbitral.
e. Ingressar no Poder Legislativo com ação promulgadora de sentença arbitral, uma vez que esta se baseou em prova inidônea, ao contrário do estabelecido no compromisso arbitral, violando e cerceando o direito de prova da parte.