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Principais operações técnicas no negócio suinícola: Objetivos: • Produção com menor custo • Melhor índice de conversão alimentar • Maior índice de produtividade animal • Redução das perdas com mortalidade • Garantia de maiores desfrutes (aumento de lucro) Tipos de produção: Ciclo completo • Comercialização de suínos terminados (cevados) • Todas as fazes são desenvolvidas pelo produtor, desde a pré-gestação até o acabamento final • É mais comum em produções de pequeno e médio porte • Pouco recomendado Unidades produtoras de leitões (UPL) • O produto comercializado é o leitão • UPL de leitões desmamados (comercializados ao saírem da maternidade; +/- 24 dias e +/- 7kg) • UPL de leitões crechados (abriga animais oriundos de UPL. de leitões desmamados até +/- 23kg) Produção de cevados: • Animais destinados ao abate (+/- 168 dias com 115 a 130kg) • Se os leitões vierem da UPL desmamados, a granja deve ter instalações da fase de creche até terminação • Sistema adotado = “Wean to finish” (ganhar peso no final da produção) Produção de reprodutores: • Realizada por empresas multinacionais e nacionais • Foca em suínos com alta conversão alimentar, alto ganho diário e qualidade de carne superior • Exige maior controle sanitário, melhores instalações e manejo específico • Deve estar filiada a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e a associação estadual • Deve se submeter a avaliações de inspetores credenciados SISTEMAS DE PRODUÇÃO NA SUINOCULTURA: • Independente / Ciclo completo • Cooperativa • Integração Independente: • O produtor é responsável por tudo, desde a criação até o abate e processamento • Geralmente produtores que também produzem grãos • Raramente serão apenas UT • Tem maior risco e permite maior remuneração • Decisões técnicas todas do produtor • Investimento total!!!1 Cooperativa: • Aliança entre suinocultores independentes • Aquisição conjunta de insumos • Redução nos custos • Prejuízo e lucro dividido entre os membros Integração: Sistema de produção de suínos • O produtor se insere em uma cadeia produtiva vinculada a uma agroindústria de abate e processamento FORMAS DE MANEJO: Confinado ou intensivo confinado Divididos em: Com alta tecnologia • Pior inimigo do BEA • Alta concentração de animais • Animais com alto nível sanitário • Criações de alta produtividade • Desvantagem = alto custo Tradicional • Alta concentração de animais, porém em prédios menos especializados (sem creche e gestação coletiva) • Genética variável • Nível sanitário adequado • Manejo, nutrição, custos e produtividade são variáveis Semiconfinado • Semelhante ao tradicional • Nível médio a baixo de tecnologia e produtividade • Porcas em lactação e animais em crescimento e terminação ficam confinados, já as fêmeas vazias, gestantes e machos reprodutores tem acesso aos piquetes Confinado sobre cama (deep bedding) • Piquete de creche, crescimento e terminação são conduzidos semelhantes aos galpões de frango gerando menor custo fixo • Menor impacto ambiental • Melhor bem-estar e melhor carne devido o sistema de confinamento usado • Maior gasto energético, mas piora a conversão alimentar • Ganho de peso semelhante aos sistemas anteriores Suínos criados ao ar livre (SISCAL) • Ciclo completo • Todas as fases em piquetes ao ar livre (custo mínimo com instalação) • Uso de cercas elétricas e abrigos móveis (cercas de arame farpado podem danificar a qualidade da carne) • Rotação de piquetes e de abrigos da maternidade • Sistemas mistos de creches, crescimento e terminação na forma confinada Sistema extensivo Dividido em: Subsistência: • Grandes extensões com baixas lotações • Raças rústicas • Animais permanentemente soltos, sem divisão de fases e sem controle da produção • Utilizam recursos locais (restos de culturas, pastagens nativas e suplementos sazonais) • Alta ineficiência sanitária Montanheira: (não é tão comum no Brasil) • Raças rústicas do tipo ibéricas • Reprodução semelhante ao SISCAL • Engorda a partir da utilização de materiais encontrados nessas regiões ou por meio de pastagem suplementada com ração • Controle sanitário considerado normal
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