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Fisiologia respiratória

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Fisiologi� respiratóri�
Os pulmões são compostos por espaços
alveolares mais um interstício (fibras colágenas e
acúmulo de fluidos e células).
Segmento+ brônquio segmentar= unidade funcional
Alvéolos:
Pneumócitos tipo I: nele acontece a troca com
capilares.
Pneumócito tipo II:produção de surfactante,
pode virar pneumócito tipo I se necessário.
Interstício: parede entre os alvéolos, pode se
alargar em situações patológicas.
Vascularização pulmonar: ele não mistura o
trabalho dele com a irrigação!
O sangue para nutrição vem da irrigação
brônquica, vem da aorta, é daqui que vem o sangue
da hemoptise.
SN Simpático: é broncodilatador, beta-2-agonistas
atuam nos receptores adrenérgicos e aumentam
sua atuação.,
SN Parassimpático: os Anticolinérgicos vão contra
a acetilcolina, broncoconstritor.
Crise asmática: broncoespasmo.
Musculatur� respiratóri�:
Inspiratórios:
● Diafragma- que cria a pressão negativa na
inspiração
● Intercostais externos- favorece a
amplitude da respiratória
● Escalenos e o alar nasal: músculos
acessórios da inspiração
Expiratórios: processo passivo
● Parede abdominal
● Intercostais internos
Sistema de limpeza periciliar: o fluido periciliar é
mantido pelo epitélio colunar ciliado
pseudoestratificado e vai produzir muco pelas
células caliciformes, em tabagistas aumenta muito
o muco por ação excessiva das caliciformes.
Surfactante: impede que os alvéolos colabem, é o
líquido que mantém eles abertos, feito de lipídios
(90%) e proteínas.
A remoção quando há excesso é por meio dos
macrófagos e do pneumócito tipo II.
Transporte do oxigênio:
● Oxi-hemoglobina
● Oxigênio dissolvido: pO2 (afere pela
pressão parcial de oxigênio-gasometria
arterial).
O oxigênio altera a capacidade da hemoglobina de
absorver a luz.
Existe uma relação entre a pO2 e a saturação de
hemoglobina:
Desvio para direita: está precisando de O2 nos
tecidos, indivíduo hipoxêmico, não precisa chegar
até 27 para liberar 50% do O2.
-Na acidose tem que desviar para direita
-Aumento da temperatura
-Aumento do 2,3-Difosfoglicerato (anemia e
hipóxia)
Desvio para esquerda: prende ao máximo o
oxigênio.
-Diminuição da temperatura (extremidades frias)
-Monóxido de carbono: O2 espetinho, porque o O2
não larga para não deixar o CO se ligar.
- Óxido nítrico
Sinais de hipoxemia:
● Acidose metabólica
● Alta síntese de lactato
Classificação da hipóxia
● Hipóxica: problema no pulmão
● Anêmica: no transporte
● Circulatória
● Histotóxica
O CO2 entra na hemácia por difusão quando ele
junta com a água pela ação da anidrase
carbônica vira ácido carbônico, o H é
imediatamente tamponado pela hemoglobina e o
bicarbonato vai ser trocado por cloreto, assim o
bicarbonato vai para circulação
A dissociação do CO2: é linear e realizada pelo
efeito Haldane - quanto mais oxigênio tiver, mais
fácil essa dissociação.
Processo: o oxigênio no alvéolo se liga à
hemoglobina, o que deixa o grupo heme como um
ácido mais forte, ou seja, fica com mais H na
hemácia, esse H vai deslocar o equilíbrio da
fórmula e liberar o CO2 junto com a água.
Control� d� respiraçã�
Hierarquia:
1. Centro do controle respiratório: localizado no
bulbo, tem função de gerar o padrão rítmico da
respiração, modulando a frequência e a
amplitude do padrão respiratório, seus
comandos vão chegar no n. frênico e
intercostais
2. Quimiorreceptores centrais: são “informantes”
dos chefes, vão perceber variações na pCO2 e
no pH.
Quimiorreceptores periféricos: no arco aórtico
e na bifurcação das carótidas, n. vago e
glossofaríngeo enviam as informações
3. Mecanorreceptores pulmonares
Nervos sensoriais
Esses dois são o “algo” a mais: substâncias
irritantes, etc.
Principal guia do centro respiratório: pCO2
(tem que estar de 35-45 mmHg).
Quando é involuntário:
Córtex motor -> tratos córtico-espinhais->
neurônios motores na coluna espinhal.
A DPOC tem uma retenção crônica de CO2,
por isso o centro respiratório não consegue
usar o CO2 como parâmetro, então esses
pacientes passam a responder ao pO2. Alvo de
saturação: 88-92%
(Essa é só uma introdução depois vai ser explicado
melhor).
Ventilação: é a movimentação do ar para dentro
e para fora.
Espaço morto anatômico:: são as vias
condutoras, as que não possuem área de troca
gasosa, acontece uma perda de pO2, mas chega
o suficiente, o contrário deles são as vias
respiratórias.
Espaço morto fisiológico: pelo mau
funcionamento de alvéolos previsto, mas pode
aumentar em situações patológicas
Perfusão pulmonar: processo de reoxigenação
nos pulmões, isso é garantido por uma baixa
resistência, facilita o fluxo mesmo com a baixa
pressão do VD.
-Os capilares são muito sensíveis às variações de
pressão alveolar (pressão positiva excessiva pode
comprimir os capilares).
Distribuição da ventilação e do fluxo sanguíneo no
parênquima
● Ápice: recebem um menor volume
corrente, é menos complacente e menos
distensível, mas são mais aerados do que
os da base.
A pressão alveolar aqui é maior do que a
pressão arterial, que vai ser maior que a
pressão venosa,
O que isso significa? A pressão colaba os
capilares, a perfusão é prejudicada no
ápice.
● Base: maior quantidade de volume
corrente porque são mais distensíveis.
Os alvéolos da base também recebem
maior fluxo sanguíneo por causa da
gravidade.
Zonas de West
1. Ápice
2. Intermediária
3. Região basal
Regulação do fluxo sanguíneo
Vasoconstrição hipóxica: direciona o
sangue para as áreas mais bem ventiladas,
o que melhora as trocas gasosas.
Relação V/Q
É a relação entre a ventilação e a perfusão:
avalia a função pulmonar, ela varia de acordo
com as regiões de West
Valor V/Q normal: 0,8
Importante: nem sempre um V/Q normal significa
função normal, por causa da vasoconstrição
hipóxica.
Pergunta de ouro:
Se a base recebe mais fluxo sanguíneo e
ventilação, como o ápice é mais aerado?
Porque ela tem o V/Q mais equilibrado.
Nós temos um fluxo sanguíneo muito grande, mas
a ventilação não acompanha o sangue como
deveria acompanhar.
Propriedade� mecânica� d� pulmã�
Capacidade pulmonar total (CPT) = capacidade
pulmonar vital (CPV) + volume residual (VR).
O volume corrente é o volume habitual de
respiração, mas ele não é todo nosso “potencial”,
todo o potencial é a capacidade inspiratória e a
expiratória.
Capacidade - volume corrente= volume de reserva
Volume expiratório de reserva + volume residual= CRF,
volume de ar que fica no pulmão depois da
expiração normal.
Ponto que o pulmão não consegue extender mais
o pulmão: CPT- volume máximo pulmonar
Ponto que não consegue reduzir mais: VR -volume
mínimo pulmonar
Complacência:: quão fácil o pulmão se distente.
● Elevada: DPOC
● Baixa: pulmão rígido, precisa de pressão
mais alta para expandir; COVID-19 e fibrose
pulmonar.
Elastância: quantidade de elástico que tem no
pulmão.
● Elástico grosso: menos complacente, difícil
de puxar
● Elástico fino: pouco complacente, fácil de
puxar.
O pulmão, para expandir, precisa de pressão
transpulmonar positiva - é a diferença entre a
pressão alveolar e a pressão pleural.
Quanto menor o tamanho pulmonar se aproxima
de 0.
Antes do início:
Pressão pleural negativa, que puxa o parênquima
pulmonar pro sentido oposto.
Inspiração:
Pressão alveolar abaixo de zero
O fluxo segue até a pressão alveolar igualar a
atmosferica.
Expiração:
Pressão alveolar altamente positiva, deixa a
pressão maior que a atmosférica.
Padrão de fluxo:
● Laminar: liso, contínuo, nas baixas
velocidades
● Turbulento: principalmente nos pontos de
ramificação.
Então a resistência ao fluxo varia conforme o
calibre das vias, mas as vias mais estreitas, lá no
final mesmo, não tem mais uma resistência
grande, então o máximo de resistência são
naqueles brônquios com diâmetros em torno de
2mm.
Aumentam a resistência pulmonar: muco, edema,
contração da musculatura lisa

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