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Diagnóstico Diferencial de GastroenteritesProtozoários

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Maria Luiza Peixoto FMT- LXII 
DIARREIA 
CRIPTOSPORIDIUM E ISOPORA 
• Aumento do número de evacuações ou 
diminuição da consistência de fezes 
• Minímo de três evacuações diárias 
• Aguda: até duas semanas 
• Persistente: 2 a 4 (8) semanas 
• Crônica: mais de 4 (8) semanas 
DISENTERIA 
ENTAMOEBA HISTOLYTICIA E GIARDIA 
LAMBLIA 
Aumento do número e frequência de evacuações e 
frequência de evacuações e consistência mais mole + 
presença de muco e sangue nas fezes 
Sintomas: febre, esforço para defecar, náuseas, 
fadiga, falta de apetite, perda de peso, desidratação e 
cólicas intestinais 
Duração dos sintomas: 10 dias 
FISIOPATOLOGIA 
Desequilíbrio entre absorção e secreção de fluidos 
pelo intestino devido a uma enterotoxina ou lesão 
Mediada por agressão direta pelo micro-organismo 
ou citotoxina 
QUADRO CLÍNICO - ANAMNESE 
Diarréia: número de episódios/frequência de 
evacuações, volume, aspecto, presença de resíduos 
alimentares (ou não), presença de produtos patológicos 
(sangue, muco, pus) ou não 
Sintomas digestivos associados: dor abdominal, 
vômitos, distensão abdominal, sensação de 
empachamento(demasiadamente satisfeito), tenesmo 
Sintomas sistêmicos associados: febre, cefaléia, 
mialgia, astenia, fadiga, mal estar, alteração de consciência 
Ameba e giardia é incomum alteração de consciência 
 
 
Excesso de antibiótico 
Cirurgia → principalmente abdominais 
Alimentos → crus 
EXAME FÍSICO 
 
DIAGNÓSTICO 
Clínico 
Exame: gravidade e/ou presença de fatores de risco 
 
EXAMES COMPLEMENTARES – GERAIS 
Pacientes com > 70 anos, diarreia persistente, ≥ 6 
episódio/dia, desidratação grave, toxemia, 
imunossupressão, etiologia hospitalar ou sinais de diarreia 
inflamatória 
Hemograma → eletrólitos → função renal → 
pesquisa de leucócitos fecais 
 
EXAMES COMPLEMENTARES – ESPECÍFICOS 
• Pesquisa 
• Cultura 
• Parasitológico 
• Pesquisa fecal de toxinas 
Um painel para a pesquisa completa de 
gastroenterites infecciosas deve incluir: 
Parasitas: 
► Parasitológico de fezes 
► Antígeno fecal para Giardia lamblia 
► Antígeno fecal para Entamoeba histolytica 
► Antígeno fecal para Cryptosporidium parvum 
 
Bactérias 
► Coprocultura 
►CulturaparaCampylobacter 
 
 
 
Maria Luiza Peixoto FMT- LXII 
TRATAMENTO 
• Hidratação Alimentação 
• Sintomáticos 
• Zn 
• Repouso relativo 
• Probióticos 
• Antimicrobianos 
• Antissecretores 
COMPLICAÇÕES 
• Desidratação 
• Sepse 
• Choque (hipovolêmico/sepse/misto) 
PREVENÇÃO 
• Higiene pessoal e alimentar 
• Saneamento básico 
• Vacina 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
• Infeccções 
• Alergias alimentares 
• Intoxicação alimentar 
• Uso de medicações 
• Apresentação inicial de diarreia crônica 
ETIOLOGIAS NÃO INFECCIOSAS 
• Hipertireoidismo 
• Remoção cirúrgia de parte do intestino ou 
do estômago 
• Secção do nervo vago no tratamento de 
úlceras 
• Derivação de by-pass cirúrgica de parte do 
intestino 
• Certos tipos de alimentos 
• Estresse 
• Disbiose intestinal 
THRICOMONAS VAGINALIS 
IST → Tricomoníase 
Protozoário flagelado unicelular 
Parasita com mais frequência a genitália feminina 
que a masculina 
Assintomáticas (por longos períodos ou 
persistentemente) 
Manifestações sistêmicas (hepatites B e C, HIV, 
sífilis..) 
Manifestações geniturinárias (HPV, herpes, sífilis, 
cancro mole, linfogranuloma venéro, donovanose) 
MANIFESTAÇÕES GENITURINÁRIAS 
Condiloma: HPV 
Lesões ulceradas: herpes, cancro duro (sífilis), cancro 
mole, linfogranuloma venéreo, donovanose 
Uretrites / vulvovaginites: gonorreia, clamídia, 
micoplasma, ureaplasma 
MÚLTIPLOS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS, 
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS OU NÃO E INFECCIOSOS 
OU NÃO!!! 
URETRISTES/VULVOVAGINITES 
Corrimento uretral masculino é SEMPRE patológico 
Nas mulheres existe a leucorreia fisiológica 
Os corrimentos patolóficos podem ser infecciosos e, 
dentre estes, podem ser endógenos ou sexualmente 
transmissíveis 
As vulvovaginites endógenas são causadas pelos 
comensair da cavidade vaginal que tem potencial 
patogênico 
O desequilíbrio entre a microbiota vaginal provoca 
multiplicação de determinado agente, causando 
vulvovaginite (ou vaginose) 
As vuvlovaginites endógenas são a principal causa de 
corrimento vaginal patológico 
Dentre os patógenos, os principais são a Candida, os 
anaeróbios, principalmente a Gardnerella e o Thricomonas 
vaginalis 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
Além do corrimento, pode haver prurido e irritação 
mucocutânea local 
A consitência, a coloração e ododor do corrimento 
também são relevantes para ajduar na diferencial etiológica 
Anamnese: comorbidades, uso de medicamentos, 
DUM, higiene vaginal e uso de substância tópicas, higiene 
de roupa óntima e outros potenciais irritantes locais, 
práticas sexuais. 
SINAIS E SINTOMAS 
Corrimento vaginal intenso, amarelo-esverdeado 
(por vezes acinzentado) bolhoso e espumoso 
Acompanhado de odor fétido (peixe) 
Prurido eventual 
Em caso de inflamação intensa, o corrimento 
aumenta e pode haver sinusiorragia e dispareunia 
Podem ocorrer edema vulvar e sintomar urinários, 
como disúria 
No exame especular, percebem-se microulcerações 
no colo uterino, que dão um aspecto de morango ou 
framboesa 
DIAGNÓSTICO 
• Biologia molecular (NAAT) 
• Exame a fresco (visualização do parasito ao 
microscópio) 
• pH > 5,0 (quase sempre) 
• Teste das aminas (positivo na maioria) 
• Cultura (casos difíceis) 
TRATAMENTO 
Conforme fluxograma do diagnóstico diferencial das 
uretrites e vulvovaginites 
► Droga ativa de escolha contra o Thricomonas 
vaginalis: Metronidazol

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