Buscar

Questionário de DPOC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

1. Um homem de 54 anos procura cuidados médicos devido 
à crescente intolerância ao exercício. Ele é um 
trabalhador da construção civil e relata ser cada vez mais 
difícil terminar o trabalho atribuído. Ele começou a fumar 
aos 18 anos e atualmente fuma cerca de um maço por dia. 
Além da dispneia, ele também relata tosse diária e 
expectoração e admite frequentes “resfriados”. A suspeita 
do diagnóstico de DPOC é forte. Qual das seguintes 
opções constitui a avaliação inicial mais adequada? 
a. História e exame físico; espirometria; tomografia 
computadorizada de tórax; oximetria. 
b. História e exame físico; espirometria; 
eletrocardiograma; oximetria. 
c. História e exame físico; espirometria; capacidade 
de difusão de monóxido de carbono; gasometria 
arterial. 
d. História e exame físico; espirometria; radiografia de 
tórax; oximetria. 
e. História e exame físico; volumes pulmonares; 
radiografia de tórax; gasometria arterial. 
 
2. Uma paciente de 63 anos com DPOC grave confirmada 
por espirometria (VEF1/CVF, 0,53, VEF1, 37% do 
previsto) foi internada no hospital com exacerbação. No 
momento da alta, sua saturação arterial de oxigênio foi 
de 81% no ar ambiente em repouso. Ela recebeu uma 
prescrição de oxigênio domiciliar. Em uma visita de 
controle, 3 meses depois, a paciente declarou que se 
 
 
 
recuperou completamente da exacerbação e foi capaz 
de retomar todas as suas atividades habituais. A 
saturação de oxigênio arterial neste momento foi de 
86%, novamente no ar ambiente em repouso. Qual das 
alternativas a seguir é a mais adequada? 
 
a. Interromper o oxigênio doméstico, uma vez que a 
paciente se recuperou. 
b. Continuar o oxigênio no longo prazo, titular a taxa 
de fluxo de oxigênio para saturação de oxigênio de 
90% ou mais, e instruir a paciente a utilizar oxigênio 
pelo menos 18 horas por dia. 
c. Continuar o oxigênio em casa com instruções de 
que ele deve ser usado somente em caso de 
dispneia. 
d. Usar oxigênio somente durante o sono e o 
exercício. 
e. Prescrever oxigênio a um fluxo de 2 L/min com 
instruções para usá- -lo pelo menos 12 horas por 
dia. 
 
3. Um homem de 68 anos com DPOC grave de longa data 
apresenta-se ao pronto socorro com história de dispneia 
há vários dias, juntamente com piora da tosse e 
expectoração purulenta. Após uma breve avaliação, é 
determinada a necessidade de hospitalização. O 
médico da admissão obtém a história e o exame físico, 
que revelam um paciente gravemente dispneico com 
sibilo expiratório audível. A radiografia de tórax 
demonstra hiperinsuflação e um infiltrado pneumônico 
focal. O eletrocardiograma é normal, exceto por uma 
taquicardia sinusal. Os resultados dos exames 
 
laboratoriais de rotina são normais e a análise da 
gasometria arterial no ar ambiente apresenta Po2 de 48 
mm Hg, Pco2 de 64 mmHg e pH de 7,18. O paciente é 
capaz de deglutir medicamentos orais. Qual das opções 
a seguir seria o tratamento mais adequado? 
a. Antibiótico apropriado; prednisona administrada 
por via oral (40 mg por dia durante 5 dias); 
broncodilatador de curta duração por nebulização 
a cada 4 a 6 horas; oxigênio suplementar suficiente 
para elevar a saturação a 90%; ventilação não 
invasiva com pressão positiva. 
b. Antibiótico apropriado; prednisona administrada 
por via oral (40 mg por dia durante 5 dias); 
broncodilatador de curta duração por nebulização 
a cada 4 a 6 horas; oxigênio suplementar suficiente 
para elevar a saturação a 90%; entubação e 
ventilação mecânica. 
c. Antibiótico apropriado; prednisona administrada 
por via oral (40 mg por dia durante 5 dias); 
broncodilatador de curta duração por nebulização 
a cada 4 a 6 horas; teofilina intravenosa; oxigênio 
suplementar suficiente para elevar a saturação a 
90%; ventilação não invasiva com pressão positiva. 
d. Antibióticos de acordo com os resultados da 
cultura de escarro; prednisona administrada por 
via oral (40 mg por dia durante 5 dias); 
broncodilatador de curta duração por nebulização 
a cada 4 a 6 horas; oxigênio suplementar suficiente 
para elevar a saturação a 90%; ventilação não 
invasiva com pressão positiva. 
e. Antibiótico apropriado; metilprednisolona 
administrada por via intravenosa (30 mg quatro 
vezes ao dia durante 10 dias); broncodilatador de 
curta duração por nebulização a cada 4 a 6 horas; 
oxigênio suplementar suficiente para elevar a 
saturação a 90%; entubação e ventilação 
mecânica. 
 
4. Uma mulher de 53 anos com DPOC grave, confirmada 
por espirometria, é avaliada em consultório por causa de 
dispneéia progressiva com o por esforço. Na atual 
situação, ela consegue andar apenas uma quadra, 
antes de ter que parar e recuperar o fôlego. Ela fuma 
cigarros, regular e continuamente desde que tinha 18 
anos, e ainda fuma meio maço por dia. Ela fez duas 
visitas a serviços de emergência no ano anterior para 
“bronquite”, e, em cada visita, foi medicada com 
antibióticos, mas nenhuma outra medicação 
medicamento para tratamento respiratório. Ela não tem 
históricoa conhecidoa de doença cardíaca. O exame do 
tórax revela sinais de hiperinsuflação pulmonar com 
diminuição de murmúrio vesicularsons respiratórios. A 
radiografia do tórax mostra sinais de hiperinsuflação. A 
espirometria inclui um FEV1 VEF1 / FVC CVF de 0,53 e 
um FEV1 VEF1 de 37% do previsto, confirmando assim 
o diagnóstico de DPOC grave. A saturação de oxigênio 
em de repouso, em ar ambiente é de 90%. Qual das 
seguintes opções constituiria o plano de gestão manejo 
mais adequado para esta paciente com DPOC grave, 
com propensão à exacerbação, recém-diagnosticada? 
a. A cessação do tabagismo; um broncodilatador de 
curta ação; um broncodilatador β2-adrenérgico de 
ação prolongada ou um broncodilatador 
anticolinérgico de ação prolongada. 
b. A cessação do tabagismo; um broncodilatador de 
curta ação; um broncodilatador β2-adrenérgico de 
ação prolongada ou um broncodilatador 
anticolinérgico de ação prolongada; teofilina, 
reabilitação pulmonar. 
c. A cessação do tabagismo; broncodilatador de 
curta ação; combinação de terapia de inalação 
com um broncodilatador de longa duração β2-
adrenérgico, um broncodilatador anticolinérgico 
de longa ação, ou um 
glucocorticosteróidecorticóoide inalatório; 
prednisona em baixa dose (10-15 mg por dia). 
 
d. A cessação do tabagismo; broncodilatador de 
curta ação; combinação de terapia de inalação 
com ao menos dois dos seguintes: ão com um 
broncodilatador de longa duração β2-
adrenérgico, um broncodilatador anticolinérgico 
de longa ação, ou um 
glucocorticosteróidecorticóoide inalatório; 
reabilitação pulmonar. 
e. A cessação do tabagismo; broncodilatador de 
curta ação; broncodilatador β2-adreneérgico ou r 
anticolinérgico de ação prolongada; azitromicina 
diária; oxigênio ambulatorial. 
 
5. Uma mulher de 58 anos com DPOC grave tem se 
tornando cada vez mais incapacitada por sua doença 
pulmonar, a ponto de ser capaz de andar cerca de meia 
quadra apenas. Ela já foi muito ativa fisicamente, mas 
teve de reduzir a maioria de suas atividades. Ela 
apresenta compatibilidade comtem boa adesão a suas 
medicação medicações (incluindo: um broncodilatador 
inalatório de curta ação, um broncodilatador inalatóriode 
longa duração inalatório, um corticosteróoide inalatório 
e teofilina), mas ela acha que estes medicamentos estão 
surtindo um efeito, apenas modesto sobre a sua 
tolerância ao exercício. Ela parou de fumar há 10 anos 
e não tem condições de comorbidades que possam 
limitar significativamente suas atividades físicas. Sua 
saturação arterial de oxigênio é de 92%, enquanto em 
repouso e respirando ar ambiente, mas diminui para 
86% após uma caminhada pelo corredor. Qual das 
seguintes opções é a intervenção mais adequada nesta 
fase da doença? 
a. Oxigênio ambulatorial. 
b. Cirurgia de redução do volume pulmonar. 
c. Transplante de pulmão. 
d. Medicamento vasodilatador pulmonar. 
e. Reabilitação pulmonar. 
 
 
1. D 
Com base na história, o diagnóstico de DPOC é provável 
nesse paciente. A suspeita clínicadeve ser sempre 
confirmada pela espirometria para demonstrar a obstrução 
do fluxo aéreo e, na sua presença, para obter informações 
sobre a gravidade. As medições dos volumes pulmonares 
ou da capacidade de difusão do monóxido de carbono são 
mais complexas do que a espirometria e fornecem pouca 
informação adicional clinicamente útil. A tomografia 
computadorizada de tórax é superior a uma radiografia de 
tórax na definição da presença e gravidade do enfisema, 
mas esta informação atualmente não tem implicações 
práticas para o tratamento da maioria dos pacientes com 
DPOC. A avaliação da necessidade de oxigênio 
suplementar pode ser feita pela oximetria ou gasometria 
arterial. Para pacientes com doença estável, a oximetria é 
preferível por ser um método simples e não invasivo. 
 
2. B 
Esta paciente tem DPOC grave com hipoxemia persistente 
após recuperação de uma exacerbação grave. Oxigênio no 
longo prazo deve ser prescrito porque diminui a 
mortalidade por todas as causas nesses pacientes, e 18 
horas de uso diário levam a melhores resultados do que 12 
horas. O oxigênio no longo prazo pode conferir outros 
benefícios, como melhor função neurocognitiva e risco 
reduzido de hipertensão pulmonar. 
Quando o oxigênio de longo prazo é prescrito pela primeira 
vez, o fluxo deve ser titulado para atingir uma saturação 
arterial de oxigênio de pelo menos 90%. Em pacientes que 
não se qualificam para o oxigênio no longo prazo, mas 
experimentam uma dessaturação modesta com o exercício, 
a oxigenoterapia não demonstrou diminuir a falta de ar ou 
aumentar a atividade diária. 
 
 
3. A 
Embora nunca tenha sido testado em ensaios clínicos 
randomizados rigorosos, há um consenso de que o uso 
regular de broncodilatadores de curta duração e de 
oxigênio suplementar controlado é benéfico para pacientes 
hospitalizados com DPOC. Os antibióticos parecem ser 
mais benéficos para as exacerbações da DPOC que 
resultam em hospitalização. Nenhum antibiótico 
isoladamente se mostrou superior a qualquer outro e a 
escolha deve ser baseada principalmente nos padrões de 
resistência bacteriana local. Há evidências muito boas de 
que os corticosteroides sistêmicos melhoram os resultados 
clínicos nessa situação, bem como evidências de que 
cursos curtos de prednisona oral são tão eficazes quanto 
os cursos mais longos. Vários pequenos ensaios clínicos 
randomizados não demonstraram nenhum benefício do uso 
da teofilina em pacientes com DPOC hospitalizados, e os 
efeitos colaterais gastrointestinais podem ser 
problemáticos. 
Evidências fortes apoiam o uso de ventilação não invasiva 
com pressão positiva, em vez da entubação e ventilação 
mecânica, para pacientes com DPOC com insuficiência 
respiratória de leve a moderada. 
 
4. D 
Esta mulher, com DPOC diagnosticado recentemente, tem 
obstrução grave por critérios de espirometria, uma limitação 
acentuada à pratica de exercícioaos esforços, e uma 
história de duas exacerbações no ano passado. A 
cessação do tabagismo é o elemento mais importante em 
seus cuidados de longa duração. A gravidade da sua 
doença justificaria a terapia de combinação, incluindo pelo 
menos duas destas três classes de medicamentos 
inalatórios: broncodilatadores de longa ação β2-
adrenérgicos, broncodilatadores anticolinérgicos de longa 
ação, ou corticóoides inalatórios. Teofilina e azitromicina 
diariamente não são considerados tratamento de primeira 
linha da DPOC. Prednisona de uso crônica crônico não é 
reconhecida por ser clinicamente eficaz em pacientes com 
DPOC estável, mas é conhecida por causar danos. Partindo 
do princípio de que a paciente está motivada e que um 
programa está disponível, a reabilitação pulmonar é 
recomendada para todos os pacientes que têm DPOC 
limitativo com limitação ao exercício. 
5. E 
Assumindo que a paciente está motivada, não tem outras 
comorbidades incapacitantes graves, e tem acesso a um 
programa, a reabilitação pulmonar tem se mostrado efetiva 
para aumentar a curta distância caminhada e melhorar 
substancialmente o estado de saúde respiratória. A maioria 
dos programas de reabilitação têm uma duração de apenas 
6 a 12 semanas, e os benefícios clínicos que se acumulam 
durante esse período corroem-se.vão se perdendo durante 
o ano seguinte, a menos que um programa de longo prazo 
seja implementado. A cirurgia de redução do volume 
pulmonar ou um transplante de pulmão podem ser 
considerados numa fase posterior da sua doença, caso 
todas as outras intervenções falhemarem. As melhores 
evidências disponíveis, levantam sérias dúvidas sobre 
benefícios clínicos importantes, que do oxigênio 
ambulatorial confere, quando é prescrito para hipoxemia 
isolada, induzida pelo exercício. Estudos de caráter 
tamanho limitado não conseguiram demonstrar que 
vasodilatadores pulmonares proporcionam qualquer 
benefício clínico a pacientes com DPOC.

Outros materiais