Dicas para uma Anamnese Completa

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1 @ju.raminelli – ATM 2026.2 
SEMIOLOGIA 
• Nome completo (verificação do paciente correto) 
• Idade 
• Estado Civil 
• Naturalidade 
• Residência (se a pessoa mora na mesma cidade 
que nasceu, por exemplo) 
• Ocupação 
o Estuda? O que estuda? Onde? 
o Trabalha? Com o quê? Onde? Já trabalhou 
com outras coisas anteriormente? Com o 
quê? Onde? 
o Estuda e trabalha ao mesmo tempo ou só 
estuda ou só trabalha? 
o Aposentado/dona de casa? Por quanto 
tempo? Trabalhou com algo 
anteriormente? 
• Há dados da identificação que devem ser notados 
e anotados, porém, não é conveniente perguntar ao 
paciente 
o Cor/etnia 
▪ O interessante é entender como 
certas enfermidades são 
prevalentes ou peculiares a uma 
cor de pele específica, portanto, 
não é válido perguntar a fins 
legais/jurídicos, porque, o que 
importa na anamnese é o 
entendimento de saúde. 
o Sexo/gênero 
▪ Pacientes transgêneros devem ser 
acompanhados com a atenção 
para a transição. Nesses casos, é 
válido perguntar para fins de 
saúde. 
o Plano de saúde (existência ou não) 
▪ Normalmente já é informado no 
prontuário, caso exista. 
• O nome completo da mãe do paciente pode ser 
perguntado para a verificação do paciente correto 
• “Qual o motivo da consulta?” 
• Cada sintoma/sinal relatado deve ser abordado, 
assim, CADA SINTOMA/SINAL POSSUI 
CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS 
ESPECÍFICAS 
Ex.: TOSSE 
→ É seca ou reprodutiva? 
→ Caso seja reprodutiva, como é a excreção? 
(cor, odor, textura, volume etc.) 
• Características comuns a diversos sintomas/sinais: 
o Frequência 
o Duração 
o Localização 
o Início 
o Evolução 
o Fatores de alívio 
o Fatores desencadeantes 
o Intensidade 
o Sintomas associados 
• Vale ressaltar que o ideal é não dar exemplos de 
respostas para não limitar a resposta do paciente e 
deixar ele buscar suas próprias palavras para 
expressar o que sente 
• No final da HDA é imprescindível realizar um 
resumo de tudo que o paciente relatou, de modo a 
verificar as informações 
• Doenças na infância (sarampo, rubéola, caxumba, 
catapora etc.) 
• Esquema vacinal 
• Alergias 
o Perguntar alergias a medicamentos 
também 
• Uso de medicamento contínuo 
o ACO conta 
o SEMPRE que um medicamento é 
mencionado é importante perguntar o 
nome dele 
• Tratamento em andamento 
• Cirurgias 
• Doenças crônicas 
• Traumas 
o Fraturas 
o Transfusão sanguínea 
o Internação 
• Específico para pacientes femininas: 
o Ciclo menstrual: regularidade, volume, 
fluxo 
▪ Menarca & menopausa 
o Gestações: tipo de parto de cada, abortos 
e natimortos também contam 
• Caso o paciente saiba responder, pode ser 
questionado o desenvolvimento dele na infância 
 
 
 
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SEMIOLOGIA 
(amamentação, dentição, fala, movimentos etc.) e 
informações acerca de como foi a sua gestação 
enquanto feto. 
• Estado de saúde de membros familiares (pais, 
avós, companheirx, filhos, irmãos) 
o Caso um membro seja falecido, perguntar 
motivo do falecimento 
• Câncer na família 
• Doenças crônicas na família 
• Caso uma hipótese diagnóstica seja 
epidemiológica, pode ser perguntado se mais 
alguém da família vêm sentido os mesmos 
sinais/sintomas relatados pelo paciente. 
• Hábitos 
o Alimentação (“o que é ser saudável?”) 
o Hidratação 
o Qualidade do sono 
o Atividade física 
o Rotina 
o Lazer (“o que você faz no seu tempo 
livre?”) 
• Tabagismo 
• Bebidas alcoólicas 
• Drogas ilícitas 
o Sempre que a resposta for afirmativa para 
as três perguntas anteriores é importante 
investigar (frequência, duração, início etc.). 
Além disso, o discurso motivacional 
(Método Clínico Centrado na Pessoa) deve 
ser aplicado nesses casos, porém 
posteriormente à anamnese. 
• Emprego/escolaridade (voltar ao assunto caso seja 
conveniente) 
• Mobilidade (carro, a pé, moto, bicicleta, ônibus) 
• Viagem recente (para fins epidemiológicos) 
• Moradia (em que região da cidade) 
o Condições socioeconômicas 
o Para abordar saneamento básico caso 
haja dúvida: “eu não conheço muito bem 
esse bairro, como é o saneamento 
básico?” 
o Animais que convivem com a família 
• Composição familiar 
o Quem mora na mesma casa 
o Em casos de divórcio/viuvez e afins, é 
válido perguntar o que aconteceu 
• Relacionamentos interpessoais: família e amigos 
o Rede de apoio 
• Relações sexuais 
o “Você possui parceirx fixo?” 
o Depois do divórcio/parceirx ter falecido, 
você se relacionou com outra pessoa?” 
o Método anticoncepcional 
o Uso de preservativo 
• Religião 
o O Porto traz esse questionamento na 
identificação, contudo, a minha professora 
orientou a perguntar na avaliação PS para 
evitar fuga do assunto. 
• Realizar preferencialmente perguntas abertas para 
não induzir o paciente a responder características 
que não sejam condizentes com o que ele 
realmente sente 
o O que é uma pergunta aberta? É uma 
pergunta cuja resposta é subjetiva, ou seja, 
a resposta não deve ser simplesmente 
“sim” ou “não”, fazendo com que o paciente 
disserte sobre o sinal/sintoma 
• Porto 
• Portinho 
• Aulas e comentários da professora 
o UNISC (Universidade de Santa Cruz do 
Sul); Medicina; 3° semestre 
o Professora Cristiane Pimentel Hernandes