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Patologias da Medula e Sistema Linfopoietico

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1 
 
PATOLOGIA II – MEV151 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
LARISSA DA SILVA GOMES SANTOS 
 
medula Óossea 
Na medula temos três tipos de células 
predominantes: megacariócito, precursor 
eritróide, precursor mielóide. 
 
Toda medula é produzida por demanda, produz 
apenas de modo que não acabe, não de forma 
irregular. 
 
Problemas de coletar medula: 
 Coleta no local errado. 
 Pode haver fratura ou fissura dos ossos, 
causando dor no paciente. 
 
No paciente vivo a medula é líquida e 
avermelhada, na necropsia toda a medula óssea 
passa do estado líquido para o sólido. 
 
Quase não tem alteração circulatória específica 
de medula, com exceção de ocasionais infartos 
ósseos. A importância é que, quando tem 
alteração de medula a alteração é sistêmica. Ex: 
Aplasia de medula = paciente anêmico; aplasia 
de precursor mielóide = paciente que tende a 
septicemia. 
 
APLASIA MEDULAR 
Ocorre quando as três linhagens medulares 
estão ausentes. 
Geralmente o paciente nasce com essa síndrome, 
vai esgotando as reservas. 
Na clínica: paciente jovem com septicemia – não 
tem capacidade de responder. Muitas vezes 
morre das síndromes pela ausência da produção 
de medula, não pela falta da medula em si. 
Observa-se sinais de défit na homeostasia 
primária: petéquias e sufusões na mucosa e pele. 
 
Essa aplasia medular está diretamente ligada às 
células que estará produzindo. Um paciente 
desse, não terá imunidade inata, pois não tem 
produção de eritrócito e linfócito – sem essa 
imunidade, morre de sepse. Muito dificilmente 
terá capacidade de sobreviver, a não ser que faça 
transplante de medula. 
 
O que mais vê: medula esbranquiçada; 
praticamente só se vê gordura na microscopia. 
 
Também chamada de Aplasia Trilineal, devido à 
ausência das três linhagens celulares. 
 
APLASIA MEDULAR ADQUIRIDA 
Mais fácil de ver. Reação idiossincrática a 
fármacos. 
As doenças associadas serão: 
 Parvovirose 
 Panleucopenia Felina 
 Erliquiose 
 FIV e FELV 
Ou seja, doenças infecciosas que afetam 
diretamente a medula. Essas doenças tem 
tropismo por medula e fazem necrose dos 
precursores ao ponto de essas células morrerem 
e não terem a capacidade de se renovar, por isso 
causa a aplasia. 
 
Os fármacos mais citados como causadores 
dessa alteração são: clorafenicol (cães e gatos), 
fenilbutazona (cães e equinos). Mas também 
existem outros como cefalosporinas (cães e 
gatos), quindina (cães), entre outros. 
 
HIPOPLASIA MEDULAR 
Quando uma das linhagens está alterada. 
 Megacariócitos: hemorragia, petéquia e 
sufulsões. 
 Eritróide: anemia, sangue com aspecto 
aquoso, associada a mucosas pálidas. 
 Mielóide: tendência a ter sepse SIS 
(Síndrome Inflamatória Sistêmica) – 
organismo perde a capacidade de 
produzir e ativa todas as células 
mielóides e induz ao paciente a um 
processo inflamatório acentuado em 
resposta a essa síndrome, e não consegue 
produzir células para solucionar – 
entrando em choque séptico. 
 
*Mieloptise – substituição por algum tipo de 
tecido na medula óssea. Ex: tec. na medula óssea 
substituído por colágeno. Ele para a produção de 
medula devido a essa substituição. 
 
De um modo geral, os mais comuns são: 
 
Mielofibrose: inflamação crônica que envolve 
a medula, fazendo com que haja a substituição 
de tecido medular por tecido fibroso, realizando 
uma “cicatrização” mas parando sua produção. 
Histologia: Toda parte de medula substituída 
por colágeno. 
 
2 
 
Quando desconfiar? Consecutivas tentavivas de 
coletar por PAAF e não consegue. Esse tipo de 
diagnóstico só fecha na biópsia. 
 
Osteopetrose: substituição do tecido medular 
por tecido cartilaginoso que faz ossificação 
condral. 
Terá anemia e tendência a processos 
inflamatórios pois não há produção completa de 
nenhuma das linhagens. 
 
Sistema linfopoietico 
Envolve baço, linfonodo, e todas as placas 
linfoides que temos pelo corpo como GALT, 
BALT, e em sistema reprodutivo – teremos mais 
tecidos linfoides associados com a parte do 
organismo que tem acesso ao meio externo, já 
que tem mais chance de contaminação. 
 
 BAÇO 
Loc: parte cranial esquerda do abdômen 
Tem polpa vermelha cuja função principal é 
fazer hemocaterese. A polpa branca é 
responsável pela resposta imune – terá linfócito 
T e B. 
 
SIDEROFIBROSE 
Achado incidental. Alteração senil ou uma 
alteração de uma ICCDir. 
 
Quando temos uma ICCong, dali para trás 
começa a acumular, então no caso de uma 
ICCDir o primeiro órgão atingido é o fígado, e o 
segundo é o baço. 
Quando tem corpúsculo de Gamma-gandy, será 
em função dessa insufisciência que causa um 
processo congestivo local, hemossiderose e 
fibrose. 
 
O que se observa? 
Na macroscopia: pontinhos 
marrons/alaranjados firmes. 
Na microscopia: processos hemorrágicos ou 
congestivos associados, fibrose (pelo processo de 
cicatrização crônica), e em maior aumento 
hemossiderose. 
 
AMILOIDOSE 
Temos precursores amiloides, para esse 
amiloide se depositar ele pode ser primário (ou 
idiopático) ou secundário a um processo 
inflamatório crónico. 
 
Como ocorre esse processo de inflamação 
crônica? Temos essas proteínas inativas no 
organismo e quem tem tendência genética a ter 
formação de amiloide tem maior tendência de 
processo inflamatório crônico denotar deposição 
de amiloide. 
O amiloide substitui o tecido por este tecido 
amiloide, e quando isso ocorre, o corpo perde a 
capacidade funcional desse tecido. 
 
Não é comum, mas o maior exemplo de amiloide 
que temos é o Alzheimer – amiloide se deposita 
no SNC. 
 
Lesão crônica e progressiva que não tem 
tratamento. 
 
Observa-se baço aumentado de volume com 
bordas irregulares, coloração mais pálida, na 
histologia através da coloração de Vermelho 
Congo, o amiloide fica evidenciado. Microscopia 
de Luz polarizada também serve, cora o amiloide 
em verde. 
 
CONTRAÇÃO ESPLÊNICA 
O baço é um órgão de sequestro de hemácias, de 
um modo geral. Qualquer processo hemorrágico 
que o animal tenha, o baço pode fazer duas 
coisas: 
1. Liberar o pool de reserva dele para tentar 
compensar a hemorragia. 
2. Sequestro de hemácias para poupar 
perdas por hemorragia. 
Observa-se baço pequeno, pálido, contraído. 
Polpa vermelha está diminuída, resta mais 
linfócitos que a parte vascular. Não é tão comum. 
 
PROCESSOS VIRAIS QUE AFETAM O BAÇO 
 Parvovirus 
 Vírus da panleucopenia felina 
 Vírus da diarreia viral bovina 
 Rinotraqueíte viral equina 
Parvovírus tem predileção para afetar céls. 
mielóides e eritróides e o baço é formado 
basicamente por elas. Do mesmo jeito que ele 
afeta medula óssea, também afeta tecidos 
linfoides. Quando faz necropsia de um cachorro 
com Parvovirose, pensa-se em enterite 
necrohemorrágica e atrofia ou necrose 
das placas de Peyer. 
 
Paciente com Parvovirose tem síndrome clínica 
pois abaixa a imunidade dele devido a esse 
tropismo pelas células de proteção do organismo 
3 
 
e também faz necrose de cripta intestinal – 
necrose necrohemorrágica. Então o 
paciente terá as fezes fedidas, que é o sangue 
direrido, logo a lesão é no intestino proximal. 
Sangue digerido: Melena 
 
A cepa citopática do BVD (Diarreia Viral Bovina) 
pode causar depressão linfoide. 
 
No geral, esses vírus citados, causam depressão 
linfoide no desenvolvimento da doença. 
 
Estresse – gato tem muito problema com isso, e 
pode afetar a imunidade. 
 
Envelhecimento – exaustão do sistema imune. 
 
DEPOSIÇÃO DE 
HEMOSSIDERINA/HEMOSSIDEROSE 
Hemossiderose: deposição de pigmento de ferro 
dentro do macrófago, e esse pigmento vem da 
fagocitose de hemácias. 
 
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS 
Hiperemia – associada a processos 
inflamatórios. 
Congestão (def. de drenagem) – associada a 
processos de ICCong, infarto (no baço é 
vermelho) 
Ruptura esplênica – em processos traumáticos, 
menor incidência.Hematoma esplênico 
Torção esplênica 
Processos de hiperemia e congestão estarão 
muito associados a processos circulatórios 
totais. 
 
Hiperemia é sempre associado a processos 
inflamatórios. 
Aumento da quantidade de hemácia em veia, 
sem processo inflamatório associado é 
congestão. 
 
 
Baço de bovino com babesia – faz bastante sequestro 
de hemácias e quando corta tem protrusão da polpa. 
 
Esplenomegalia no baço: aumentado, 
bordos arredondados, e tem que pensar sempre 
que é importante se houver anestesia por 
barbitúrico. 
Alguns medicamentos (como Tiopental) fazem 
esplenomegalia. 
 
Infarto esplênico: Geralmente por processos 
sépticos. Faz êmbolo séptico e acaba obstruindo 
a circulação causando o infarto. 
 
Se é um processo mais agudo: vermelho escuro 
Se é um processo mais crônico: substituição do 
tecido morto por fibrose. 
 
Ruptura esplênica: Razoavelmente comum. 
Geralmente por trauma ou por ruptura de algum 
tumor, como hemangiossarcoma – que é um 
tumor vascular que aumenta de forma irregular 
e reduz a espessura da cápsula. Muito 
comumente o paciente pode ter ruptura desse 
hemangiossarcoa/hemangioma e tem um 
processo de hemorragia aguda, morrendo de 
choque hipovolêmico. 
 
Se essa ruptura é de fragmento, fala-se que 
podemos encontrar “filhos do baço”. Tem um 
trauma, parte desse baço de fragmenta, mas não 
se fragmenta como um todo então fica só uns 
‘pontinhos’ de baço espalhados pelo omento. 
Não tem importância clínica. Tem uma cicatriz 
no baço, e esses fragmentos espalhados, que 
continuam sendo funcionais da parte linfoide – 
não para fazer hemocaterese. 
 
Hematoma esplênico: Comum em cão, 
geralmente ocorre porque tem algum trauma e 
tem ruptura de vaso, passando muita circulação. 
 
Hematoma é uma formação de uma nova 
cavidade preenchida de sangue. 
 
 
Para diferenciar isso de um hemangiossarcoma, 
só na histologia, pois são muito parecidos. 
 
Torção Esplênica: Não são tão incomuns. 
Condições mais comuns: p. ex. gastroenterite 
que tem muito peristaltismo, trauma, em 
equinos pois ele deita e rola para um lado e por 
4 
 
outro, animais que vivem na água por ficarem 
nadando. 
Processo congestivo. 
 
ESPLENITES 
Tularemia (Francisella tularensis) – causa uma 
esplenite necrótica. 
Yersiniose (Yersinia pseudotuberculosis) 
 
Ambas causam uma lesão específica que é 
característica na microscopia. 
 
Macro: focos brancos miliares multifocais no 
interior do baço – lesões mais antigas 
assemelham-se a granulomas / abscessos – 
podem ver lesões semelhantes nos gânglios 
linfáticos e no fígado. 
 
 
Necrose do tecido associado – formam toxinas que 
fazem lise do tecido. Observa-se necrose de 
liquefação. 
 
Esplenite aguda – Esplenite septicêmica 
(difusa): Bacillus anthracis: Anthrax – 
altamente infeccioso e 100% mortal. 
 
Ingestão / contaminação de feridas / inalação de 
esporos → Linfangite e linfadenite localizada. 
Bacteremia maciça (sepsia) → Toxemia, 
aumento da permeabilidade vascular e 
coagulação prejudicada → MORTE SÚBITA 
 
Era usado como arma biológica. Os seres 
humanos infectados não tinham nenhum sinal 
clínico, quando vai ter alguma sintomatologia já 
morre. Quase não ocorre mais. 
 
ESFREGAÇO PONTA DE ORELHA! 
• Corar de azul de metileno: veja cadeias curtas 
de bacilos grandes com cápsula rosa distinta e 
extremidades quadradas. Se houver suspeita não 
fazer necropsia. 
 
 
O ciclo fecha apenas em bovinos, mas todos os 
animais podem ter. 
Lesão observável: esplenomegalia. 
 
* Ler artigo e reportagem que a pró colocou no 
slide. 
 
Esplenite crônica – esplenite 
granulomatosa: Toda vez que se pensa em 
granulomatoso, tem que se pensar em 
macrófago, bactéria ou qualquer agente difícil de 
ser eliminado. 
 
◂ Tuberculose Bovina e Aviaria 
◂ Histoplasmose, Blastomicose (fungos) 
 
Histoplasma é um fungo que se instala no 
organismo de cães e gatos, principalmente gatos. 
Geralmente infecções fúngicas estão associadas 
a pacientes imunossuprimidos, p. ex.: gato com 
FIV e FELV. 
 
Esplenite crônica – Abscessos: são raros. 
Geralmente são por Trueperella pyogenes 
(antigo Actinomyces pyogenes). Pode formar 
abscesso mas é raro. 
 
HIPERPLASIA NODULAR BENIGNA 
Vê muito na necropsia, encontrado em animais 
idosos. Pode formar nodulações (diferencia de 
um tumor pela histologia) ou difuso. 
 
A importância disso é que pode ser confundido 
com um tumor. Pode romper quando 
aumentado e gerar hemorragia. 
 
NEOPLASIA PRIMÁRIA DE BAÇO 
 Linfoma 
 Leucemia 
Ambos são malignos. Linfoma é altamente 
responsivo a quimioterapia. Leucemia nem 
tanto. 
 Doenças mieloproliferativas (p. ex.: 
sarcoma histiocítico) * 
 Mastocitoma 
 Hemangioma e Hemangiossarcoma 
 Fibrossarcoma, Nódulos fibro-
histiocíticos, etc 
 
Se é primário, tem que sair de alguma célula que 
está ali – histiócito, plasmócito, tec. 
cartilaginoso e vaso sanguíneo. No baço tem 
5 
 
muito processo metastático associado a ele, pois 
lá tem muita circulação sanguínea ali. 
 
 
 
 
 
 
 LINFONODOS 
 
 
PIGMENTOS 
O linfonodo muitas vezes está drenando um 
processo hemorrágico adjacente, então muda de 
cor. 
◂ Hemossiderina: anemia hemolítica ou se 
significado clínico 
◂ Drenagem nodal de pigmentos de tatuagem 
◂ Pigmento de antracnose 
◂ Drenagem nodal de ceroide: necrose 
◂ Pigmento biliar em macrófagos 
 
Quando realizada uma mastectomia, muitas 
vezes injeta um pigmento chamado azul patente 
dentro do tumor. Espera uns 15-20 minutos e 
quando for fazer a cirurgia, tira o linfonodo que 
está drenando o tumor (estará pigmentado) e 
reduz a capacidade de metástase por via 
linfática. 
 
EDEMA NODAL 
Tem algum processo inflamatório, alguma 
hemorragia, irá retirar o excesso de líquido do 
interstício – linfonodo com aspecto gelatinoso. 
 
HEMORRAGIA NODAL 
Em processos de vasculite e CID. 
Tem muita vascularização. É difícil ter uma 
hemorragia direta no linfonodo, geralmente é 
secundário a algum processo inflamatório 
vascular. 
 
 
Drenagem de áreas hemorrágicas. Drenando 
intestino. 
 
LESÕES DEGENERATIVAS 
Ocorre por processos infecciosos sistêmicos, 
principalmente (outra coisa que eu não entendi) 
e leishmaniose – paciente com leishmaniose tem 
linfadenomegalia: todos os linfonodos 
aumentados. 
 
Qualquer processo onde teremos inflamação 
generalizada, processo infeccioso generalizado, 
teremos ativação do sistema linfoide e 
consequentemente linfonodos. 
 
Plantas que podem causar necrose 
linfoide 
◂ Baccharis coridifolia (miomio) – não ocorre 
no Nordeste, só no Rio Grande do Sul. 
◂ Baccharis megapotamica 
◂ Polygala klotzschii 
◂ Riedeliella graciliflora 
◂ Ricinus communis (mamona) – única que tem 
no Nordeste. Pode ser utilizada como 
alimentação para animais, mas tem que ser 
processada e tem que esperar um pouco para 
administrar aos animais. Se come sem esperar, 
6 
 
pode causar necrose linfoide, e também terá 
processos hemorrágicos. 
◂ Simarouba versicolor 
 
LINFADENITES 
Várias bactérias tem predileção e drenagem. Na 
clínica → Ovinos: Linfadenite caseosa, por 
Corynebacterium pseudotuberculosis. 
 
O clássico é ter um linfonodo drenando, então 
ele contamina todo o ambiente. O problema do 
Corynebacterium é que ele pode ser zoonótico, 
mesmo não sendo altamente virulento. Então 
quando for drenar isso, tem que ter cuidado. 
 
 
 
Também chamado de “doença do caroço”. Pode 
fazer inflamação em testículo também. 
 
Característica do abscesso de linfadenite 
caseosa: lesão de granuloma nos linfonodos por 
causa de sua característica. 
 
A C. pseudotuberculosis pode causar 
osteomielite também. 
 
Streptococcus equi: causa inflamação na bolsa 
gutural e faz drenagem para os linfonodos 
adjacentes. Garrotilho só mata se não for 
tratado, ou se houver um processo de septicemia. 
 
Linfadenitefúngica 
Em qualquer processo fúngico, sempre pensar 
que o animal está imunossuprimido. 
 
Linfadenite parasitária 
 
Leishmaniose 
 
Histoplasmose 
 
 
Cytauxzoon em gatos. Se prolifera dentro de 
macrófagos, causa síndrome clínica de anemia. 
 
NEOPLASIAS 
Linfoma – principal. Geralmente é generalizado. 
Leucose bovina – é uma doença causada por 
vírus, geralmente no rebanho pela sorologia é 
possível observar que cerca de 95-96% é 
sorologicamente positivo, mas a síndrome 
clínica não se desenvolve em mais do que 1-2% 
dos animais. Não contamina outros animais e 
nem pessoas, não é tratável. 
 
O paciente terá linfoma por vários órgãos. 
Geralmente diagnosticados em gado de leite, por 
viverem muito e se tratar de uma doença crônica. 
Observa-se massa com aspecto gorduroso 
comprimindo. 
 
Pode ser DD para doenças neurológica, coom 
raiva e febre catarral – no caso, nessa doença ele 
só vai ter dismetria. 
Não deixa vestígio (corpúsculos). 
 
Duas síndromes: 
 Leucose juvenil – paciente se infecta 
muito jovem ou transuterino. 
 Leucose tardia – dos animais mais 
velhos, que desenvolvem essa doença 
devido a uma infecção crônica. 
 
Muitas vezes é achado de frigorífico.

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