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1 Larissa Gomes e Renata Maria PERICÁRDIO Formado por dois folhetos: o folheto visceral e o parietal. O folheto visceral é aquele que fica externamente ao coração, também chamado de epicárdico. O parietal é de forma propriamente dita o saco pericárdico, que é o que é cortado durante a necropsia para expor o coração. Hidropericárdio Não é propriamente dito uma doença, mas é uma lesão que pode ocorrer em várias doenças. É uma distensão do saco pericárdico pelo acumulo EXCESSIVO de líquido. (Uma pequena quantidade de liquido é esperado, isso possibilita o deslizamento entre os folhetos durante os batimentos cardíacos). Esse liquido é seroso, límpido claro, ou seja, transudato. Em algumas situações ele pode estar mais amarelado, exemplo se o animal tiver icterícia. O hidropericárdio pode se desenvolver lentamente ou rapidamente (agudo ou crônico). Sendo o agudo a forma mais grave, na grande maioria das vezes a morte é súbita, e se faz por TAMPONAMENTO CARDIACO: interferência no preenchimento cardíaco especialmente dos átrios e do retorno venoso ao coração, isso faz com que aja uma redução drástica do debito cardíaco (produto entre a frequência cardíaca e o volume de ejeção-Volume sistólico x FC). O Crônico é quando ocorre o acumulo lento e gradativo do saco pericárdico, não é fatal, não leva ao tamponamento cardíaco. Esse acumulo gradual, permite uma adaptação do coração. Em algumas situações esse liquido pode está acompanhado de fibrina, sempre que ocorre a visualização de fibrina junto com esse liquido vamos pensar que a causa do hidropericárdio está associada a uma lesão vascular, pois se existe lesão vascular o fibrinogênio extravasa, sai da luz do lúmen vascular se polimeriza e forma fibrina. Exemplo clássico é a doença do “coração de amora”, ela é uma doença de suínos causa por deficiência de selênio e vitamina E, (microangiopatia dietética dos suínos). Principais causas do Hidropericárdio Insuficiência cardíaca crônica: doenças miocárdicas, valvulares, neoplásicas e congênitas. A ICC leva ao hidropericárdio, pois o debito cardíaco está deficiente, então irá ocorrer uma estase do sangue, isso permite que aja o extravasamento do plasma, saindo do lúmen vascular indo para fora do vaso, tendo a passagem pelas células endoteliais possibilitada pelo aumento da pressão hidrostática. Hipertensão pulmonar: pode ocorrer devido a uma pneumonia grave, animais que pastam em altitudes elevadas. Ela vai causar uma lesão cardíaca, uma insuficiência cardíaca direita, e isso acaba causando uma ICC. Essa questão de uma lesão pulmonar causando uma IC, é chamada de COR PUMONALE (lesão primaria do pulmão que leva a uma hipertrofia do ventrículo direito, levando uma insuficiência cardíaca direita). Aumento da resistência vascular do pulmão, então o coração direito tem que vencer essa pressão, causando a hipertrofia. Insuficiência renal: a presença de insuficiência renal crônica causa retenção de sódio, que consequentemente retém liquido, a retenção de água causa o aumento da volemia o que acarreta no aumento da pressão hidrostática. Além disso há o acumulo de amônia, ureia que causam lesão vascular. Pode ocorrer presença de fibrina. Hipoproteinemia: redução de proteína circulante, principalmente a albumina (responsável pela pressão osmótica/oncótica). Ex: doença renal, se existe uma lesão glomerular, tem-se a síndrome nefrotica-proteinúria, perda de proteína pela urina. Na histopatologia observa-se as gotas hialinas, que é a proteína reabsorvida pelos túbulos renais. patologias do sistema cardiovascular 2 OBS: as causas de hidropericardio também muitas vezes são causas de edema generalizado. Hemopericárdio Distensão do saco pericárdico por acumulo de sangue total. Geralmente a morte se faz de forma aguda por tamponamento cardíaco. Se existe uma hemorragia geralmente ela é grave, os vasos da base do coração são calibrosos ocorrendo o acumulo rápido e de grande quantidade de sangue. É uma lesão observada com frequência em certas raças de cães gigantes, de origem idiopática, tumores da base do coração ex: hemangiossarcoma, que com muita frequência se desenvolve no átrio direito. Outra causa é a ruptura do átrio, que pode ser espontânea ou traumática, tanto em cães como em equinos (ruptura da aorta intrapericardica – espontânea). Injeções intracardiacas: eutanásia com cloreto de potássio, causando uma perfuração, se acidentalmente pegar um vaso ocorre o hemopericárdio. Ficar atento na necropsia. Atrofia serosa da gordura: epicárdica Anorexia: falta de apetite Caquexia: estado de desnutrição severa Inanição: debilidade orgânica por falta de alimento Nessas situações irá ocorrer a mobilização das gorduras de reserva, alteração metabólica. Em situações com baixas reservas de glicose o animal usará a via da beta oxidação de ácidos graxos, produzindo corpos cetônicos. Na histopatologia existe uma atrofia dos adipócitos, edema intersticial, com aspecto de gelatina. Pericardite Inflamação do pericárdio, existem duas formas conhecidas. Seria a classificação da pericardite de acordo com o exsudato inflamatório. Fibrinosa – mais comum, geralmente associada a infecção bacteriana com disseminação hematógena. Supurativa – acúmulo de pus. Os livros dizem que ocorre quase que exclusivamente em bovinos com a chamada RPT - Reticulo Pericardite Traumática. O animal vai apresentar posição de cavalete, pescoço distendido, jugular ingurgitada, edema de peito e barbela. Doenças especificas de alguns animais que podem causar pericardite Uremia pode causar uma pericardite fibrinosa, pois a ureia lesa vasos. Inflamação com fibrina em cães com DRC. – Gatos: são raras, podem ocorrer na PIF – Ovinos e suínos: Pasteurella – Ovinos e equinos: infecção por estreptococos. – Suínos: pneumonia enzootica (doença respiratória, causada por micoplasma). Doença de Glasser – poliserosite Hemoglobinuria bacilar: lesão hepática grave – Clostridium hemolítico, geralmente é uma coinfecção de Fasciola hepatica. 3 Carbúnculo sintomático: Clostridium chauvoei, a lesão principal é no músculo, causando uma miosite hemorrágica grave, e alguns animais podem apresentar pericardite. MIOCÁRDIO Hipertrofia: aumento do tamanho dos cardiomiócitos Hiperplasia: aumento do número (miocárdio não possui essa habilidade) então dizemos hipertrofia, ela pode ser compensatória que é a mais comum, sendo secundaria a uma carga de trabalho, reversível se a causa for removida. Pode ser primária, muitas vezes é idiopática, ex: cardiomiopatia hipertrófica de cães e gatos, e a secundária. Tipos morfologicos de hipertrofia secundária Excêntrica: causada por lesões que resultem em sobrecarga de volume. Muito volume, aumenta, cresce para fora, a câmara cardíaca vai ficar aumentada de tamanho; geralmente ocorre no ventrículo direito. Concêntrica: causada por lesões que resultem em sobrecarga de pressão. Ele tem que vencer uma pressão, o musculo fica mais espessado, diminui a câmara cardíaca e a parede fica espessa, para vencer essa pressão. Geralmente é a que mais ocorre no ventrículo esquerdo. Em um coração sadio a parede livre do ventrículo esquerdo tem cerca de três vezes a espessura da parede livre do ventrículo direito, avaliamos isso pegando o coração localizando o ventrículo e se faz um corte médio na região. O animal pode apresentar hipertrofia excêntrica no estágio tardio de doenças que levam a concêntrica. Isso é explicado pela questão de adaptação para manter o debito cardíaco, quando o coração é dilatado ocorre maior estiramento das fibras cardíacas, que aumenta o volume sistólico e debito cardíaco. Mas chega um momento que isso não dá mais certo, quando o estiramento ultrapassa certos níveis a força contrátil diminui e o debito cai. Mecanismo de Frank-Starling o coração possui uma capacidade intrínseca de se adaptar a volumes crescentes de afluxo sanguíneo,ou seja, quanto mais o miocárdio for distendido durante o enchimento, maior será a força de contração e maior será a quantidade de sangue bombeada para a aorta. Ou em outras palavras, dentro de limites fisiológicos o coração bombeia todo o sangue que a ele retorna pelas veias. Lateralidade Hipertrofia do ventrículo direito: pode levar a insuficiência cardíaca direita, as consequências são: – Cavalos e bovinos: geralmente tem edema de peito e barbela – Suínos e gatos: hidrotorax – Cães: ascite e edema de subcutâneo , principalmente nos membros – Fígado cardíaco: muito congesto, escuro, pesado, alterado de tamanho pela congestão passiva crônica. Causas: – Dirofilariose em cães – Estenose pulmonar: tecido conjuntivo fibroso fica abaixo da válvula semi lunar pulmonar, ocorrendo uma sobrecarga de pressão dificultando a passagem do sangue, redução do orifício valvular. Anomalia congênita hereditária em cães, principalmente em raças pequenas. – Equinos DPOC: doença pulmonar obstrutiva crônica, é uma síndrome alérgica do tipo asmática comum em cavalos de meia idade que ficam estabulados. 4 – Bovinos: doença do peito inchado, não existe no Brasil, são bovinos que pastam em altitudes elevadas acima de 2134 metros, nessa altitude além do ar se mais rarefeito, tem o aumento da resistência vascular do pulmão sobrecarregando o ventrículo direito causando COR PUMONALE. ENDOCÁRDIO Mineralização As principais causas de mineralização do endocárdio são: – Toxicose por Vitamina D ou hipervitaminose D – Intoxicação por plantas calcinogênicas (Solanum malacoxylon e Nierebergia veitchii) O princípio ativo das plantas calcinogênicas é análogo da Vitamina D, então o princípio tóxico é como se fosse a própria Vit. D, causando o mesmo quadro. S. malacoxylon afeta bovinos | N. veitchii afeta ovinos. É considerada um tipo peculiar de mineralização, que ocorre por ação hormonal. É sistêmica devido à localização dos VDR (Receptores de Vit. D), que existem em várias células do corpo, principalmente em vasos do coração, pulmão, rim. Uma vez ligada a Vit. D nesses receptores, gera uma alteração celular. Ex.: célula muscular deixa de produzir actina e miosina e passa a produzir osteonectina, osteocalcina que muda o meio extracelular e predispõe a mineralização. Essa mineralização é chamada de Mineralização Metaplásica. S. malacoxylon o Comum no pantanal. o A doença é chamada de Espichamento e a planta é chamada popularmente de Espichadeira. o Causa mineralização de tecidos moles e tendões, observa-se andar rígido no animal. N. veitchii o Observa-se claudicação, animal não acompanha o rebanho. o Descrição: Áreas rugosas, firmes e enrugadas, difusas na íntima da aorta. Há mineralização da túnica média das artérias. Endocardite ulcerativa Acomete geralmente o átrio esquerdo de cães, em quadros de IR aguda. Endocardiose ("ose" remete a degeneração) o Processo degenerativo, mixomatoso do colágeno valvular. o Alteração relacionada a idade, e é a causa mais comum de IC crônica em cães. o Há predisposição racial - raças pequenas e miniaturas e genética. o Afeta a válvula, então pode levar a uma insufisciência valvular, que leva a IC. o O lado afetado depende da válvula afetada. A mais comum é a válvula AV esquerda (mitral) > tricúspide > raramente semilunar pulmonar e aórtica Consequências: 5 Sopro - que é um jato de sangue que passa pela válvula quando ela não deveria passar. Há dilatação atrial (pois passa sangue quando não deveria passar), gerando sobrecarga de volume que pode levar a hipertrofia. Lesão de Jato é uma linha saliente de fibrose, de mineralização no endocárdio. É consequente ao traumatismo repetido do jato do sangue contra o endocárdio, pela válvula insuficiente. Esse trauma repetidamente pode levar a ruptura da parede. Macroscopicamente: válvulas curtas, espressadas, com nódulos de superfície lisas e brilhantes. E são firmes. No caso da endocardite (diag. diferencial), as massas são aderidas e friáveis, amareladas, podendo ser fétidas. Cistos Sanguíneos Valvulares: Achado incidental sem significado clínico patológico, não gera problemas para o animal. Pode ser linfocisto também, além de sangue o conteúdo pode ser linfa. Hemorragias Cardíacas: Lesões frequentes que podem ocorrer no epi, mio e endocardio, principalmente quando há morte por septicemia, endotoxemia e anóxia. Independente do motivo da morte, em equinos é comum o desenvolvimentos de hemorragias que chamamos de AGÔNICAS. Possui tamanho variados: petéquias > equimoses > sulfusões Endocardite ("ite" remete a inflamação) Processo inflamatório e infeccioso, geralmente causada por infecções bacterianas, mas também pode ser causada por parasitos e fungos. Pode acometer a válvula (Endocardite Valvular), mural (afeta a parede do coração). Macroscopicamente: massas aderidas, friáveis, a cor varia (avermelhado, acinzentado), geralmente contém fibrina. Irregulares, com aspecto de couve-flor. Pode ocluir o óstio valvular, levanto a uma IC crônica. Um bovino com uma endocardite valvular vegetante terá o quadro clínico clássico de IC crônica: edema de peito e barbela, jugular engurgitada, curso venoso positivo, posição de cavalete, dispinéia. Em bovinos: acomete a valva AV direita Outras espécies: acomete a valva AV esquerda Pode afetar outras, mas geralmente são essas. Sua patogenia é incerta e complexa. O que se tem escrito é que há a participação da Tríade de Virchow. A endocardite está associada a infecções EXTRACARDÍACAS, ou seja, não é comum que o foco infeccioso primário seja o coração. o Principais agentes etiológicos isolados dessas lesões: – Bovinos: Arcanobacterium pyogenes antigamente chamado de Actinomyces pyogenes – Suínos: Streptococcus e Erysipelothrix (pode causar endocardite) – Cães: Endocardite ulcerativa, Streptococcus e E. coli Resultado da endocardite: morte por IC pela lesão valvular ou por sepse Consequências: Pneumonia embólica (bovinos), Infarto renal ou esplênico (cão) 6 VASOS Aneurisma Dilatação localizada em uma porção enfraquecida/delgada do vaso sanguíneo, pode romper a qualquer momento. A depender do vaso, pode ser fatal. É mais comum em artérias, pois são mais elásticas que as veias. – Suínos: está associada a deficiência de Cu, pois ele é essencial para o desenvolvimento do tecido elástico normal. – Cães: Spirocerca lupi – Equinos: Strongylus vulgaris com foco na artéria mesentérica cranial As rupturas podem ocorrer por trauma ou de forma espontânea. As consequências podem ser fatais, se romper a aorta intrapericárdica pode causar morte por tamponamento cardíaco. Ruptura da artéria carótida interna para dentro da bolsa gutural: Guturociscite geralmente é causada por um fungo (Aspergillus spp.) que tem tropismo por vaso, ou seja, um angiotropismo. Então uma vez causada a infecção na bolsa gutural, ele migra em direção a artéria carótida interna e causa necrose. Sinal clínico: Epistaxe Em cavalos, a ruptura da artéria uterina média pode ocorrer durante o parto ou em vacas, por torção/prolapso uterino. Empiema: pus numa cavidade natural. Abscesso: cavidade neoformada contendo pus Arterioesclerose Fibrose da túnica íntima das grandes artérias. Pode levar a perda de elasticidade e endurecimento. Macroscopicamente, são placas de tecido conjuntivo fibroso na íntima do vaso. Geralmente é observada na aorta abdominal principalmente onde há bifurcação. Ateroesclerose Mais comum e mais importante na medicina humana. Suínos e coelhos a doença já foi produzida pela dieta pelo alto teor de colesterol. Em cães, a lesão pode ocorrer em casos de hipotireoidismo. Macroscopicamente, observa-se espessada, branco-amarelado, placas de gordura. Necrose fibronóide Lesão que acomete pequenas artérias e arteríolas. Cursa com lesão endotelial e acúmulo de proteína e fibrina na parededo vaso. É comum em suínos, mas pode acometer cães com uremia e bovinos com salmonelose. Em suínos, existe a Doença do Edema, que causa lesão na mucosa gástrica. 7 Angiopatia cerebroespinhal seria uma foma subaguda da Doença do Edema - mesma lesão no SNC. Def. de Selênio e Vit. E: o Hemorragia cárdiaca - Doença do coração de amora o Necrose hemorrágica massiva - Hepatose dietética Necrose fibrinóide dissememinada acompanhada por lesão endotelial e trombos de fibrina nos vasos, principalmente do coração e fígado. Trombose Tríade de Virshow, exemplos: o Tromboembolismo da aorta abd. – Cardiomiopatia o Trombose das art. Mesentéricas – Strongylus vulgaris o Trombose das art. Pulmonares – Dirofilariose Embolia Massa circulante na corrente sanguínea. Causa oclusão das artérias por fragmentos de trombos (tromboembolismo), células neoplásicas e bactérias, bolhas de ar, fragmentos de pêlos, fragmentos de parasitos, etc. Podem ser sépticos ou assépticos. Síndrome da veia cava Associada à drenagem de abscessos hepáticos para veia hepática ou cava caudal. Animal apresenta hemoptise. Patogenia: abscessos hepáticos crescem → se rompem para dentro da veia cava → infecção se dissemina → forma êmbolos → alcança o pulmão = Pneumonia Embólica – proliferação bacteriana e reação inflamatória gera abscesso. Comum que haja lesão vascular (como aneurisma), junto com o abscesso pulmonar. Aneurisma se rompe para dentro dos brônquios, e o animal tem um quadro de hemoptise. Inflamação Vasculite (arterite nas artérias ou flebite nas veias); exs: Estrongilose equina: Strongylus vulgaris causa cólica trombo embólica, aneurisma verminótico; Localização: Artéria mesentérica cranial. Espirocercose canina: Spirocerca lupi causa lesões na aorta de aneurisma; Endoarterite: inflamação dos vasos que permite a formação de aneurismas. Dirofilariose canina: Dirofilaria immitis. Trombos ocorrem na artéria pulmonar (principalmente). Lesão vascular = vasculite. PIF: Corona vírus. Vírus causa reação granulomatosa (não é comum nas inflamações virais, geralmente causam lesões ricas em linfócitos). Isso ocorre pois há uma vasculite mediada pela deposição de imunocomplexos, que estimulam resposta inflamatória. Na superfície do rim é comum observar a lesão. Salmonelose: Causa necrose fibrinóide em bovinos. Peste suína e Erisipela suína: Causam lesões graves causadas por vasculite. Abscessos hepáticos (Síndrome da Veia Cava) Injeções de soluções irritantes: Pode causar necrose, vasculite, trombose... Se injetar soluções fora do vaso. 8 Cateteres venosos – Flebite complicada por trombose – risco de embolia séptica – endocardite e a abscessos pulmonares Onfaloflebite Frequente em animais devido à contaminação bacteriana do umbigo após o parto. Pode causar septicemia, poliartrite supurativa, abscessos hepáticos e umbilicais. Dilatação Varicosidade / varicose / varicocele: mais comum na mulher. Mas pode ocorrer principalmente em ovinos, no plexo pampiniforme. Lesão localizada. Flebectasia: Lesão generalizada. Dilatação na veia espermática no plexo pampiniforme, levando a formação de trombos; Consequências: Pode levar a atrofia testicular, subfertilidade, infertilidade; Neoplasias vasculares Hemangiomas: pele cães, massas avermelhadas repletas de sangue e bem circunscritas. Tumor mesenquimal benigno, freq. em pele e baço. Hemangiossarcomas: baço, AD, pele, fígado e pulmão. Massa avermelhada, irregular e infiltrativa. Tumor mesenquimal maligno. Muitos são metastáticos. Flui sangue ao corte pois é um tumor VASCULAR. Consequência de um Hemangiossarcoma no AD Hemopericárdio pois é uma neoplasia friável e pode se romper – morte por tamponamento cardíaco.
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