Aula 06_Digestório em Equinos

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Semiologia veterinária 1 de abril de 2022 
 
 
 
 
Métodos semiológicos: 
 
 
 
 
 
 
Inspeção: como é o animal normal 
(apreensão de alimento, mastigação, 
deglutição), consistência das fezes, observar 
o animal de várias posições, simetria 
Palpação: 
• Consistência: mole, firme (músculo), duro 
(osso), crepitante (gás entremeado no 
tecido – plástico de bolha), flutuante (gás) 
Percussão: produção do som depende do 
material – plecímetro, martelo 
• Som: maciço (fígado, músculo), timpânico 
(gases), claro (exclusivo do pulmão, 
porém é parecido com subtimpânico) 
• Sons sub: sons intermediários 
• Percussão auscultatória: colocar 
estetoscópio na região e bater na região; 
caso tenha órgão distendido, o som 
produzido será metálico. Ex: 
deslocamento de abomaso em 
ruminante, excesso de gás, distensão de 
ceco 
• Exige muita habilidade, mas é limitada – 
profundidade de 7 cm 
Auscultação 
• Cada órgão tem suas particularidades 
• Borborinhos intestinais e descarga íleo-
cecal no equino, rolamento do rúmen 
Olfação 
• Fezes: necrose, sangue 
 
 
 
→ Glass horse – Youtube: fisiologia e patologia 
do sistema digestório do equino 
→ Apetite, apreensão, mastigação e 
deglutição 
1. Apetite: oferecer alimentos 
2. Apreensão: 
a. Equino apreende pasto com dente, 
ração com lábio 
b. Ruminante: sempre com lábio 
3. Mastigação 
4. Deglutição 
→ Anatomia topogrática 
Boca, esôfago, estomago, intestino 
delgado (delgado, jejuno, íleo), intestino 
grosso (ceco, cólon ventral direito, cólon 
ventral esquerdo cólon dorsal direito, cólon 
dorsal esquerdo, cólon transverso), reto, anus 
5. Cavidade oral: inspeção, palpação, 
olfação 
a. Palpação: se o animal deixar, no caso 
de um aumento 
b. Olfação: trazer ar para frente com as 
mãos 
6. Orofaringe: inspeção; muito limitada sem 
exame complementar 
a. Conter fisicamente: cabresto, tronco, 
pito/caximbo 
b. Conter quimicamente: colocar abridor 
c. Inspeção: abaixador de língua 
d. Complementar: endoscopia 
7. Esôfago: inspeção externa, palpação 
a. Em 3% dos cavalos, esôfago está do 
lado contrario 
b. Palpação indireta: sonda naso 
esofágica – se tem resistência e 
observa-la passando externamente 
8. Estômago: inspeção 
a. Não dá para examinar fisicamente o 
estomago do cavalo 
9. Intestino delgado: 
a. Alteração não vai produzir 
necessariamente mudança na silhueta 
 
 
Meios semiológicos 
Sistema digestório em Equinos 
I 
P 
Pe 
A 
O 
 inspeção 
 palpação 
 percussão 
 auscultação 
 olfação 
Exame do sistema 
Semiologia veterinária 1 de abril de 2022 
 
10. Ceco: 
a. Inspeção: fossa paralombar 
b. Palpação: com punho – flutuante e 
retal, para sentir a base do ceco 
c. Percussão: timpânico e, conforme 
desce, subtimpânico 
d. Auscultação: na descarga íleo-ceco-
cólica – metálico quando cai o líquido. 
De 3 a 5 minutos. Descarga completa 
e incompleta 
11. Cólons: auscultação de borborinhos 
intestinais (✔ - pode auscultar) 
a. Cólon ventral direito ✔ 
b. Flexura esternal ✔ 
c. Cólon ventral esquerdo ✔ 
d. Flexura pélvica ✔ 
e. Cólon dorsal esquerdo ✔ 
f. Flexura diafragmática 
g. Cólon dorsal direito ✔ 
h. Cólon transverso ✔ 
12. Reto: palpação 
13. Ânus: inspeção, palpação 
14. Fezes + ato de defecação 
a. Cíbalos: formato das fezes 
b. Consistência: mole 
c. Coloração: verde (pode variar com 
alimentação) 
d. Observar tamanho das partículas: 
idealmente grandes 
e. Observar presença (patológica) de 
fibrina, muco, sangue 
f. Parasitas: identificação e coleta, se 
necessária 
→ Observações 
15. Peritônio: muito limitado; única avaliação 
possível é pela palpação retal – rugoso, 
massas presentes, líquido. Exames 
complementares 
16. Fígado: inspeção do rebordo cortal direito 
– não apresenta aumenta de volume. Som 
maciço. Exame de imagem e laboritorial 
17. Pâncreas: não tem como avaliar 
fisicamente, por imagem 
 
 
Do trato digestório 
Base: hemograma, urinário 
Ressonância e tomo de cabeça e membros 
→ Laboratorial 
1. Sangue oculto nas fezes: indica presença 
de hemorragia, mas não identifica origem. 
Inflamação → gastroenterocolite - gastrite 
(estomago), jejunite (jejuno), ilite (íleo), 
enterite delgado, tiflite (ceco), colite 
(colon), propitite (reto) 
2. Coproparasitológico 
3. Líquido peritoneal 
4. Enzimas hepáticas: ST, GGT, ALT 
(pequenos) 
5. Absorção de glicose ou D-xilose: síndrome 
de emagrecimento, diarreia 
→ Imagem 
6. Ultrassom: não invasivel, equipamento 
relativamente acessível 
7. Endoscopia: gastroscopia (não tem colo 
fazer colonoscopia como em cães e 
humanos) – identificar gastrite e úlcera 
8. Raio X: boca, dente, esôfago – limitado. 
No abdome somente em potros 
9. Laparotomia: suspeita de alteração no 
peritônio 
10. Laparoscopia: laparoscópio pelo tronco 
 
→ Principais doenças do TGI de Equinos 
Cólica: sinal clínico de diversas doenças 
Diarreia: sinal clinico, indicativo de 
gastroenterocolite 
Exames complementares