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Aula 05_Manejo pré abate e abate de suinos

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Tecnologia de Produtos de Origem Animal II 25 de março de 2022 
 
 
 
 
• Monitoramento de comportamento 
animal duas vezes ao ano 
• Granja deve estabelecer limites 
apropriados para cada indicador – 
vocalização é muito intensa em suínos, 
quanto mais alto for, pior o bem estar 
• Transporte de animais vivos 
• Inspeção sanitária 
• Alimentação regulada 
 
 
Comportamentos fisiológicos: 
• 19 horas deitados 
• 5 horas dormindo 
• 1 a 3 horas comento 
São animais onívoros, agem na natureza 
como predadores e presas 
São animais sociais 
• Grupos de duas a seis fêmeas 
• Machos podem ser solitários ou em 
grupo 
• Vivem em hierarquia pelo 
estabelecimento de força para definir 
dominadores e submissos 
Características visuais 
• Visão monocular lateral ou visão 
biocular com melhor definição 
Visão monocular: veem com 
profundidade e clareza, viram ou 
abaixam a cabeça para analisar 
situações atípicas 
Visão biocular: panorâmica 
• É tocado para caminhões, não 
levantados 
 
 
• Possui zona de fuga, a qual deve ser 
respeitada para que o animal realize o 
que você deseja 
Características de olfato 
• Permite interação social 
• Possuem feromônios de submissão 
Características de audição e 
comunicação 
• 20 chamadas diferentes 
• Grunhidos para eventos familiares 
• Único grunhido curto indica 
perturbação 
• Vocalizações de alerta são repetidos 
por outros suínos 
• Vocalização aguda indicam susto 
• Vocalização longa indicam suíno 
machucado ou estressado 
Outros 
• Possuem memória de curto e longo 
prazo, o que facilita treinamento com 
recompensa 
• A facilidade no manejo pré abate 
depende da criação 
• Muita curiosidade 
Características fisiológicas 
• Glândulas sudoríparas queratinizadas 
• Muito tecido adiposo 
• Alto metabolismo 
Enriquecimento ambiental 
• Gostam muito de diferentes atividades 
• Evitar ataque entre uns aos outros – 
pegavam rabo uns dos outros 
• Bola, feno, pneu, comedor elevado, 
correntes metálicas 
Conforto térmico 
Formas de trocas de calor 
• Radiação (ondas eletromagnéticas): 
sol, lâmpada, fogo 
 
Normativas 
Manejo de pré abate e abate de suínos 
Comportamento 
Tecnologia de Produtos de Origem Animal II 25 de março de 2022 
 
• Convecção (movimento de ar) 
• Condução: buscar locais mais frescos 
• Ofegação - Respiração: até 60% da 
perda de calor 
Leitões e mãe: leitões são frágeis e sentem 
muito frio, enquanto a mãe sente muito 
calor → manejo para garantir conforto 
térmico para ambos 
• Piso aquecido para leitões 
• Cama gelada para mãe 
Temperatura de conforto de 12 a 18ºC 
Aspersão no curral: 
• Reduz temperatura corporal 
• Tensão cardiovascular 
• Acalma os suínos 
• Melhora a insensibilização 
• Limpa a pele dos suínos 
 
 
A intensidade dos estímulos é grupo 
específica 
• Observação 
• Desafio: no frigorifico existem suínos de 
muitas procedências, dificultando 
interação 
Reação 
• Vocalizam 
• Expressam medos 
• Tentam fugir abruptamente 
• Enfrentam o manejador 
Estresse 
Definição: soma dos mecanismos de 
defesa em resposta ao estimulo 
provocado por um agente estressor 
Estimula o hipotálamo → liberação de 
hormônios → aumento da proteólise e 
glicose sanguínea 
Ciclo de Cori: lactato 
 
 
Influencias no bem estar animal: 
• Genética animal 
• Ambiente 
• Nutrição 
• Insensibilização e fatores post mortem 
• Manejo 
• Sanidade 
Antes, como não tinha refrigeração, era 
interessante ter carnes com mais banha 
para contribuir no armazenamento de 
carne 
→ melhoramento genético + refrigeração 
GENÉTICA 
Gene Halotano 
Selecionaram síndrome do estresse suíno 
ou hipertermia maligna – estende os 
membros para cima quando esta 
estressado 
• Doença hereditária monogênica 
recessiva 
• Animais são identificados baseados na 
resposta a anestesia do Halotano 
• Causa desordem neuromuscular, com 
um locus autossômico único 
Doenças + ferimentos + brigas + extremos 
de temperatura e umidade 
Gene Rendimento Napole 
• Produz carne ácida 
 
 
Jejum e dieta hídrica → embarque e 
transporte → seleção → inspeção → 
descanso e dieta hídrica → banho de 
aspersão → seringa 
 
Manejo 
Qualidade da carne 
 
Pré abate 
 
Tecnologia de Produtos de Origem Animal II 25 de março de 2022 
 
Problemas na inspeção → pocilga de 
observação → abate de emergência 
Pré abate = todas as etapas e 
movimentações que o animal é 
submetido antes do abate, levando em 
conta o bem estar animal 
Jejum 
• Retirada do alimento sólido, iniciado 
na granja – suspender o fornecimento 
de ração, retirada das sobras e limpar 
as baias (evitar ingestão de fezes) 
• Agua disponível sempre → dieta 
hidrica 
Critério higiênico sanitário 
• Mínimo conteúdo gastrointestinal 
• Menor risco de contaminação – 
evisceração 
• Melhora o bem estar no transporte – 
reduzir taxa de mortalidade no 
transporte 
Tempo recomendado 
• Na granja de 8 a 12 horas, sendo que 
o tempo total deve ser menor que 18 
horas 
• Produtor deve-se informar sobre o 
horário previsto de abate 
• Tempo total: jejum na granja + tempo 
de embarque, transporte e 
desembarque + sala de espera e 
abate 
Morte no transporte 
• O aumento do estomago pela 
ingestão de alimentos pode provocar 
pressão excessiva sobre a veia cava 
na cavidade abdominal, reduzindo 
retorno sanguíneo 
Condução dos animais 
• Evitar o contrafluxo no corredor de 
manejo 
• Estímulos sonoros para condução: 
chocalhos, remo, voz, palmas e ar 
comprimido, lona 
• Evitar uso rotineiro e continuo, pois 
reduz eficiência 
Bastões elétricos: 
• Membros traseiros 
• Somente animais que se recusam a 
movimentar 
• Duração de menos de 1 segundo 
• Somente quando há espaço à frente 
do suíno 
Embarque 
• Com auxilio de rampa e embarcador 
• Com calma, sem gritos e correria 
• Caminhões mais modernos possuem 
elevador hidráulico 
• Densidade recomendada: 235kg por 
m2 
• Todos animais devem conseguir deitar 
Rampa para embarque: 
• Não deve exigir esforço do animal 
• Material antiderrapante 
Idealmente: baixar o nível do caminhão 
para os animais não precisem mudar 
curso 
Bom embarcadouro: 
• Estrutura firma, não se movimente ou 
vibre 
• Largura que permita passagem de 
dois animais ao mesmo tempo 
• Paredes laterais sólidas e com 1 metro 
de altura 
• Piso antiderrapante 
• Inclinação mais suave possível 
• Curvas suaves, quando existentes, sem 
formação de cantos 
• Com laterais lisas 
• Cuidado com degraus, para que o 
animal não se machuque, e outros 
buracos 
 
Tecnologia de Produtos de Origem Animal II 25 de março de 2022 
 
• Fechar subdivisões para evitar que 
animais fiquem circulando 
• Local iluminado 
Animais impactados pela locomoção: é 
embarcado por último e desembarcado 
primeiro para abate emergencial 
Transporte 
Horários com temperaturas amenas para 
não causar estresse térmico 
Molhar animais: atentar-se ao frio, vento 
Acidentes: plano de contingência 
• Pesar possibilidade de abate 
emergencial ou mandar para o curral 
novamente para que o protocolo de 
pré abate reinicie 
Principais cuidados 
• Carroceria em bom estado, sem 
buracos nos pisos, pontas e arestas 
cortantes que possam ferir os animais 
• Pneus em condições adequadas 
• Tanque de coleta dos dejetos eficaz 
na retenção 
• Motorista comprometido e cuidadoso 
na condução de veículo (evitando 
arrancadas e paradas bruscas) 
• Evitar paradas desnecessárias → risco 
do jejum ultrapassar tempo máximo 
Desembarque 
• Maximo de 30 minutos de espera: 
tempo que o caminhão chega até os 
animais sairem 
• Desembarque por compartimentos 
• Piso hidráulico 
Condução para baia 
Descanso e dieta hídrica – não estressar 
animais sem necessidade 
Área de descanso 
• Baias pequenas com subdivisões para 
não misturar lotes e evitar brigas 
• Baias em sistema linha de peixe 
• Recuperação do estresse 
• Completaro tempo de jejum alimentar 
• Inspeção ante-mortem 
• Suprir a linha de abate 
Cuidados no curral 
• Piso antiderrapante 
• Constantemente lavado 
• Constante coloração, textura e 
luminosidade 
• Inclinação máxima de 10 a 15º graus – 
indicada para evitar empossamento 
de água 
• Corredores largos, paredes fechadas, 
curvas rampas → sensação de 
continuidade 
• Evitar baias muito grandes 
• Tamanho do bebedouro15% dos 
animais bebam ao mesmo tempo 
Dieta hídrica 
• Recuperar da desidratação 
• Diminuir estresse térmico 
• Facilitar a eliminação do conteúdo 
gastrointestinal 
Área de descanso 
• Interação social 
• Evitar mistura de lotes 
• Aspersão: diminuir estresse térmico 
 
 
Definição: morte de um animal por 
sangria 
Insensibilização 
Tornar o animal inconsciente, de forma 
que possa ser abatido de forma eficiente 
e sem causar dor ao animal 
Mobilização para insensibilização: 
restrainer (com conteção) 
• Modelo em V 
Abate 
Tecnologia de Produtos de Origem Animal II 25 de março de 2022 
 
• Modelo Midas 
• Fila indiana 
Método por exposição a atmosfera 
controlada 
→ Área controlada: não é aceito no bem 
estar animal 
• Insensibilização gradativa, faz com 
que o animal não consiga mais respirar 
• Injeção de CO2 na câmara 
• Causa analgesia, excitação e 
anestesia 
• Pode ter vocalização, ficam mais 
tensos 
Método elétrico 
Eletronarcose e eletrocussão 
→ Eletronarcose: choque com sinal 
sonoro, dura 3 segundos 
• Despolarização imediata dos 
neurônios 
• Posição do eletrodo nas temporas, 
próximo ao cérebro 
• Pistola de emergência: utilizada em 
casos que o animal não é 
insensibilizado corretamente 
• Nunca: utilizar longe do cérebro, 
forças movimentação ou 
imobilização, suíno não deve vocalizar 
→ Fases da eletronarcose: 
Fase tonica: logo que o animal passa pelo 
choque, é verificada respiração (não 
rítmica) 
• Pupila dilatada 
• Colapso imediato e musculatura 
contraída 
• ausencia de refleco de sensibilidade e 
estímulo doloroso 
Fase clônica: retorno dos reflexos, 
endireitamento da cabeça na tentativa 
de recuperar postura 
• Pedaleios ou chutes involuntários 
→ Eletrocussão: causa parada cardíaca 
no animal – sangue é menos eliminado na 
sangria 
• Eletrodos nas temporas e no coração 
Método mecânico 
→ Pistola aplicada na linha entre os olhos 
→ Marreta 
Sangria 
• Pequeno furo no coração, 
Pode ser: 
• Cortando duas artérias e veias 
• Cortando uma artesia e veia 
Método vertical ou horizontal → vertical é 
mais higiênico pois carcaça não entra em 
contato com a carcaça 
Quando o sangue será usado em 
laboratório, a sangria é feita de forma 
estéril, sem contato com ar, através de 
um tubo (“sanguessuga”) 
Dura pelo menos 3 minutos 
Lavagem/escaldagem 
• Afrouxamento do folículo piloso para 
retirar pelos 
• Temperatura controlada para não 
cozinhar carne 
• A seguir passa pela depilação 
Pode ser por vapor ou por imersão 
Depilação/chamuscamento 
• Pás raspam a superfície do couro do 
animal sem causar injurias ao corpo do 
animal 
• Chamuscamento: cabeça, focinho, 
orelhas, axilas 
• Vassouras ou maçaricos 
Remoção dos cascos e das unhas 
Higienização 
Tecnologia de Produtos de Origem Animal II 25 de março de 2022 
 
Divisão entre área suja e área limpa 
Lavagem da carcaça com água clorada 
Recomenda-se 30 minutos entre sangria e 
evisceração 
Evisceração 
• Oclusão do reto: grampo (via pistola) 
ou saquinho com elástico 
Procedimento: 
• Abertura ventral da papada 
• Abertura da cavidade abdominal e 
torácica 
• Remoção do pênis e corte do osso da 
bacia 
Existe correspondência de animal e 
carcaça, pois nessa mesa ocorre a 
inspeção das vísceras 
Inspeção post mortem 
• Caso seja identificada alteração, é 
encaminhado para inspeção final 
Serragem das carcaças 
• Serradas ao meio, ponto critico de 
controle e higienização entre as 
carcaças 
• Higienização por água fervente 
Toalete 
• Remoção do excesso de gordura 
cavitaria, resíduos de sangue, restos da 
traqueia, medula espinal e rins 
Inspeção: 
Câmara de sequestro 
Tipos de carimbo: conserva, salga, 
salsicharia, condenado, alterações 
(cisticercose) 
• Se tiver cisticerco, passa por 
quarentena e é processada 
Pesagem e lavagem 
• Antes de entrar na câmara fria 
Desossa 
Pode ser aérea ou horizontal 
• Aérea: linhas de especialidade 
• Horizontal: feita em mesas 
Ambiente refrigerado (5 a 7ºC), 
idealmente usando máscara e luva de 
malha de aço (para não contaminar com 
borracha)

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