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ESTENOSE AORTICA 2xD + 1xS /3 = pressão arterial media x< 60 x > 90 Ecocardiograma • Aspecto da válvula • Grau de calcificação • Mobilidades • Doenças valvares associadas • Gradiente pressórico VE-Ao DEFINIÇÃO Dificuldade de abertura da valva aórtica ETIOLOGIA Degenarativa (idosos > 70 anos) + fatores de risco cardiovasculares Congênita (bicúspide) - 1% Reumática ( associada a mitral) FISIOPATOLOGIA Redução da área a valvar Diferença de pressão (gradiente), ocorrendo aumento da pressão no VE e diminuição na aorta Hipertrofia concêntrica do ventrículo E. (Fase compensada) E = P x R/h E: estresse de parede, pós-carga R: raio da cavidade h: espessura da parede Fase descompensada (degeneração, apoptose e fibrose) Isquemia miocárdica (redução da reserva coronariana, associado ao aumento • da demanda metabólica do miocárdio, MVO2) Compressão extrínseca da microvasculatura • Prolongamento da fase sistólica• Aumento da MVO2 em repouso Débito cardíaco fixo Baixa perfusão cerebral• ICC (fibrose, HVC) Redução da complacência ventricular• Maior pressão de enchimento ventricular• Aumento da pressão atrial esquerda + veno-capilar • pulmonar SINAIS E SINTOMAS Dispeneia / Intolerância as esforços Tríade clássica Angina ( 5 anos ) Síncope ( 3 anos ) Insuficiência cardíaca ( 2 anos ) Esquerda - Dispneia/Ortopneia Direita - TJ / Edema de MMII REPERCUSSÃO CLÍNICA Pulso lento e baixa amplitude ( parvus et tardus) Sopro ejetivo em forma de diamante ( mesossistolico mais audível no foco aórtico irradiado para o pescoço) Fases iniciais ICTUS preservado ECG - SVE - Sokolov >35 - Strain pattern Infradesnívelamento de ST com T negativa e assimétrica RX - calcificação na aorta ou na valva; cardiopatia dilatada TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Sintomático ; nao alteram evolução Profilaxia para endocardite infecciosa Profilaxia para febre reumática TRATAMENTO INTERVENSIONISTA - INDICAÇÕES EAO importante sintomáticos EAO importante com FEVE < 50% EAO importante que serão submetidos a outra cirurgia cardíaca) TIPOS: Valvoplastia aortica por cateter-balão Cirurgia Troca valvar: Mecânica ou Biológica COMPLICAÇÕES INTRA-OPERATÓRIAS Descontinuidade entre aorta e ventrículo esquerdo• Embolia por cálcio • Dano neurológico Embolia coronária Oclusão coronariana• Má posicionamento da prótese Bloqueio atrioventricular • Junto ao septo interventricular FATORES PREDITORES RUINS • Idade avançada (>70 anos) • Sexo feminino • Cirurgia de emergência • DAC • Cirurgia prévia de RM • HAS • Disfunção de VE • ICC • FA • Troca ou reparo de valva mitral concomitante • Insuficiência renal TÉCNICA OPERATÓRIA Esternotomia mediana• Canulação aórtica e atrial• Drenagem do VE, VPSE ou ponta do VE • Infusão Cardioplégica na Raiz aórtica• Técnicas de sutura• Contínua Aortotomia transversa• 15 mm acima do nível da artéria CD 10 mm acima da comissura entre a cúspide coronariana esquerda e não coronariana Ressecção dos folhetos• Retirar o cálcio evitando injúria a parede aórtica, ânulo, e ao feixe de Hiss (septo interventricular membranoso) Exposição • Tamanho do ânulo • Sutura• Ampliação do anel valvar Manouguian, ampliação posterior Forma Clássica 1.Estenose aórtica valvar grave : geralmente é associada a presença de área valvar aórtica reduzida (AVA<1,0 cm2), e gradiente valvar (médio acima de 40 mmHg). 2. Estenose aórtica valvar grave de baixo gradiente “clássica” – FE abaixo de 50%, gradiente reduzido. Conduta: muitos desses casos devemos realizar eco- estresse para descartar pseudo-estenose aórtica (durante o estresse a AVA ficará acima de 1,0cm2) e documentar ausência de reserva miocárdica (útil nos pacientes de elevado risco cirúrgico para contra-indicar cirurgia aberta) Classificação do Risco Operatório Baixo risco: STS < 4% sem comorbidades, sem • fragilidade. Risco intermediário: STS 4% a 8%, pequena • fragilidade ou comprometimento maior de um órgão. Alto risco: STS > 8%, fragilidade moderada a • grave não mais do que comprometimento de 2 órgãos. Risco proibitivo: Morbi mortalidade > 50% em 1 • ano, 3 ou mais órgãos comprometidos, severa fragilidade. Hipertrofia concêntrica faz o miocárdio crescer pra dentro do ventrículo Esforço com dispneia Síncope: debito cardíaco fixo Ecocardiograma é padrão ouro Fração de ejeção é importante, estenose aortica severa + eco a fração de ejeção abaixo do normal - recomendação de cirurgia de troca valvar Mesmo paciente assintomático com estenose aortica severa + ventrículo A valva aortica é basicamente troca de valva, plastia fica mais restrita a mitral, principalmente devido a anatomia CIRURGIA DE VALVA AORTICA = TROCA VALVAR (RESSALVO EM CRIANÇAS) Guidelines para saber quando indicar cirurgia d troca de valva Estenose aortica severa + sintomas = indicação Estenose aortica severa + Sem sintomas = olhar eco e ver se tem FE menor que 50% QUANDO TIVER EM QUESTÃO MISTA (ANEURISMA OU DISSECÇÃO + EA ) = 2 QUESTÕES DE ESTONESE AORTICA 3 QUESTÕES DE ANEURISMA ( UMA DELAS PEGA UM POUCO DA INSUFICIÊNCIA VALVAR) 1 QUESTÃO DE CEC (Questão de V ou F) Características ecocardiográfico de estenose aortica grave/importante/severa V jato maior que 4m/s• Área valvar menor que 1 cm2 (mais importante junto com gradiente de pressão)• Gradiente máximo maior que 60 cm (se a um gradiente quer dizer que a obstrução)• Na prova o parâmetro sera É O GRADIENTE MAXIMOOOOOO ( pressão “sistólica” dentro do ventrículo E - pressão dentro da aorta = gradiente máximo) Paciente com estenose aortica severa + sintomas = morte em 2 a 5 anos
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