Buscar

Punções Venosas e Sondas

Prévia do material em texto

Punções Venosas 
 
Conceito: posicionamento de um dispositivo apropriado de acesso vascular, podendo ser central ou periférico 
 
Finalidade: reposição volêmica e medicação 
 
Acesso venoso central: 
• Sua extremidade está localizada na veia cava superior ou inferior 
• Principais locais de inserção: veia jugular interna, veia subclávia, veia femoral, veia jugular externa e 
veia antecubital 
• Indicações: 
ü Administração de medicamentos lesivos às veias periféricas 
ü Controle da administração de fluidos, com verificação da pressão venosa central 
ü Nutrição parenteral 
ü Monitorização hemodinâmica 
ü Substituição renal de emergência 
ü Quimioterapia 
ü Implante de marca-passo 
ü Impossibilidade de usar vasos periféricos 
• Complicações: 
ü Punção arterial 
ü Hematoma 
ü Hemotórax 
ü Pneumotórax 
• Vantagens: 
ü Pico de concentração maior 
ü Tempo menor de circulação da droga 
ü PVC e saturação de O2 venoso central 
• Desvantagens: 
ü Treinamento 
ü Interrupção de compressão torácica 
ü Acidentes inerentes 
 
Acesso venoso periférico: 
• Preferência aos vasos mais distais possíveis, como as veias basílica, cefálica e radial 
• Vantagens: acesso rápido ao sistema circulatório e técnica amplamente difundida 
• Desvantagens: medicações cáusticas, hiperosmolares ou vasoconstritivas 
• Complicações: seroma, hematoma, flebite e punção arterial inadvertida 
• Materiais: 
ü Scalp ou butterfly – utilizado para menores volumes e medicações, sem necessidade de infusão 
contínua. Seu calibre varia de 19G a 27G 
ü Jelco ou abocath – utilizado para infundir volumes maiores e de forma mais rápida, cujo calibre 
varia de 14G a 24G 
• Técnica: 
Escolher via e calibre adequados à retirada do ar do dispositivo, colocando água destilada à 
garroteamento do membro à antissepsia da região com algodão embebido em álcool 70% e na direção 
do fluxo venoso à punção, com bisel para cima e angulação de 30º, até o sangue entrar no dispositivo 
à condução do cateter paralelamente à pele à fixação com esparadrapo ou microporo 
Sonda nasogástrica 
 
• Indicações 
ü Alimentação 
ü Drenagem e coleta de material para descompressão gástrica e análise laboratorial 
ü Administração de medicação 
 
• Contra-indicações 
ü Coagulopatia 
ü Rebaixamento de consciência 
ü Trauma facial 
ü Esofagopatias 
 
• Complicações 
ü Estenose e perfuração do esôfago 
ü Pneumotórax 
ü Inserção da sonda em brônquios ~ pneumonia aspirativa 
 
• Em pacientes com AVC e disfagia, a sondagem nasogástrica deve ser adotada precocemente como 
método de alimentação enteral 
 
 
Sonda vesical 
 
• Objetivo: melhorar funções de armazenamento e esvaziamento da bexiga 
 
• Indicações: 
ü Restrição urinária aguda 
ü Problemas no esfíncter 
ü Monitorizar débito urinário em pacientes inconscientes 
 
• Contra-indicações: 
ü Fraturas 
ü Sangue no meato uretral 
 
• Infecções do trato urinário à principal causa de infecções nosocomias 
ü Prevenção: indicação criteriosa, técnica adequada de inserção do cateter e manutenção do 
sistema de drenagem fechado (bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, para evitar refluxo) 
 
• A longo prazo podem induzir aumento da incidência de cálculos vesicais e renais, com presença de 
cistites de repetição e fibrose vesical 
Pacientes com predisposição à aspiração de conteúdo gástrico para o pulmão: 
pacientes críticos com rebaixamento do nível de consciência, posição supina, 
vômitos frequentes, idade avançada e ventilação mecânica 
 
Obs: prevenção da broncoaspiração = CURF + balão gástrico

Outros materiais