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CA de Próstata e Bexiga

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UROLOGIA NEFROLOGIA Eduardo Siqueira
CA de Próstata 
Adenocarcinoma 
Dentro da urologia, é o tema mais impor-
tante. Lembrar que, toda vez que falarmos em 
CA de próstata = adenocarcinoma. 
Doença de próstata está relacionado a en-
velhecimento dos homens, com origem dife-
rente da HPB. 
Maioria assintomática (periférico): 
- O câncer costuma iniciar pela zona peri-
férica da glândula, cresce para fora e não 
para dentro. 
- Assim, no começo é assintomático. 
- Se crescesse para dentro comprimiria 
uretra. Mas é assintomático demora tempo 
para causar alguma coisa. 
Avançado: 
- Sintomas obstrutivos: jato fraco, intermi-
tente; esvaziamento incompleto; aumento 
de esforço miccional. 
- Sintomas irritativos: polaciúria, urgência, 
nictúria. 
Fisiopatologia 
Fatores de risco: idade avançada; história 
familiar; negros; obesidade. 
Localização: zona periférica. Se você es-
perar o tumor comprometer ureter, igual na 
HPB, já estará em estágio avançado da doen-
ça. 
Rastreamento 
Pensar na seguinte ideia: como o paciente 
é um idoso, idade avançada, deve-se colocar 
na balança os benefícios e os riscos de um 
cirurgia, por exemplo. Pois, o paciente subme-
tido a uma invasão cirúrgica pode ter compli-
cações, como hipotensão sexual. Não é con-
sensual: dividir decisão com o paciente!! Visão 
do INCA (preventiva): não realizar a cirurgia. 
Visão do cirurgião: realizar cirurgia. 
**Novembro azul 
Pode ser indicado para: 
- ≥ 50 anos OU 
- ≥ 45 anos + fatores de risco 
Lembrar que a expectativa de vida desse 
cara é de 10 anos. 
Toque retal: avaliação do tamanho, textura 
e consistência. 
- SUSPEITO = nódulo, induração. 
PSA: 
- ≥ 4 ng/ml - investigar em idade > 60 
anos. 
- Em caso de adulto com valor > 2,5 inves-
tigar. 
Obs: PSA e/ou Toque retal alterado, inves-
tigar: biópsia por USG transretal. 
Refinamentos do PSA: 
- Vel. Crescimento > 0,75 ng/ml/ano 
- Densidade > 0,15 
- Fração livre < 25% 
*Necessario rastreamento. 
Velocidade = PSA total / ano (desde do iní-
cio do crescimento). Se > 0,75 CA de próstata. 
Se < 0,75 HPB. 
Densidade = PSA total / Peso. Se > 0,15 
CA. Se < 0,15 HPB. 
Fração Livre = PSA livre / PSA total. Se > 
25% HPB. Se < 25% CA. 
Obs: Se valores indicarem CA de próstata, 
fazer biópsia. 
Estadiamento: PSA + GLEASON + TNM 
Quanto mais alto o PSA, maiores as chan-
ces de ter um CA maior. 
Gleason: diferenciação histológica 
- Somar as 2 histologias mais frequentes e 
somar seus valores. 
1
UROLOGIA NEFROLOGIA Eduardo Siqueira
- Patologista: CA possui 5 diferenciações - 
muito diferenciado <-> pouco diferenciado. 
Então ele pega o mais comum na próstata e 
o segundo mais comum. Diferencia-se entre 
elas um número de 1 a 5. Pega as duas 
mais frequentes e soma seus valores. 
- ≤ 6 = diferenciado (baixo risco) 
- 7 = intermediário (médico risco) 
- 8-10 = indiferenciado (alto risco) 
Lembrar que: Glasgow de 8:Gleason de 8: 
IPSS de 8 = GRAVIDADE 
TNM: 
- T: melhor parâmetro é a RNM - tamanho 
- N: linfadenectomia pélvica (se Gleason ≥ 
8 ou PSA > 10) 
- M (metástase): cintilografia óssea (se 
Gleason ≥ 8 ou PSA > 20). 
Tratamento 
CA de bexiga 
Assim, como o CA de próstata, aqui acome-
te homens mais velhos. Quando pensarmos 
em CA de bexiga teremos o fator predisponen-
te, característico da doença: pacientes bran-
cos e relacionados ao TABAGISMO (50-70%). 
Pacientes que tiveram irradiação (radiote-
rapia) prévia tem maiores chances de desen-
volver CA de bexiga. 
Devemos memorizar 3 coisas: 
- Hematúria macroscópica 
- Recidiva 
- Invasão da camada muscular 
Acomete células transicionais: 90% acome-
te bexiga; 8% pelve renal; 2% no ureter e ure-
tra proximal. 
Fator de risco 
- Tabagismo 
- Infecção pelo HPV 16: água clorada (tria-
lometanos) só no sexo masculino; Ativação 
de p21 e supressão de p53 (os mais agres-
sivos) 
- Exposição à hidrocarbonetos (ocupação: 
pintores, frentista de posto, sapateiro). 
- Radioterapia 
- História familiar 
- Brancos 
Diagnóstico 
TC de vias urinárias + cistoscopia com 
biópsia. 
- TC de vias urinárias: aqui veremos uma 
protrusão na bexiga que tem falha de en-
chimento/falta de contraste. Com ou sem 
contraste. 
- USG de vias urinárias 
- Pielografia intravenosa 
- Cistoscopia: capaz de detectar tumores 
superficiais pequenos. 
- Citologia urinária: positividade na ausên-
cia de massa visível à cistoscopia indica 
tumor de pelve renal ou ureter. 
Tratamento 
- Maioria é superficial (papilar): cura, mas 
recidiva = ressecção +/- terapia local (BCG)
+ acompanhamento. 
**Terapia local: lesões múltiplas e planas; 
imunossuprimidos; 
- Invasivo (muscular própria): tem aumen-
to do risco de disseminação = cistectomia 
DOENÇA ESTRATÉGIAS
Localizada - Prostatectomia Radical +/- linfa-
denectomia 
- Radioterapia 
- Vigilância ativa (acompanhar a 
doença - risco baixo: PSA < 10 
+ Gleason ≤ 6)
Metastática Terapia de Deprivação Androgê-
nica (diminuir testosterona) 
- Orquiectomia bilateral 
- Agonista GnRH (gosserrelina, 
leuprolide) - pulso contínuo. 
- Resistentes: antiandrogênicos, 
Quimioterapia (docetaxel) 
2
UROLOGIA NEFROLOGIA Eduardo Siqueira
radical + Quimioterapia neoadjuvante (pré-
operatório). Invasão da muscular própria 
(detrusor) - divisor de águas se acometeu 
muscular própria. 
- Metástases: não tem tratamento de res-
secção ou retirada total. Aqui teremos ape-
nas quimioterapia. 
Protocolo Pós-erro 
Os níveis de testosterona não influenciam 
no tipo, início ou término do rastreio do câncer 
de próstata.
3

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