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Calcificação

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Izabelle Santana 
Turma XXIV 
CALCIFICAÇÃO 
Existem duas formas patológicas: 
1. Calcificação distrófica – deposição localiza em tecidos que estão morrendo – metabolicamente com o 
cálcio normal, sendo depositado em tecidos em que há necrose. 
2. Calcificação metastática – deposição de cálcio em tecidos saudáveis, que não estão morrendo. Pode 
ocorrer de forma generalizada. Ter relação com distúrbios metabólicos, como hipercalcemia no 
organismo. 
CALCIFICAÇÃO DISTROFICA 
∙ Encontrada em áreas de necrose (coagulativa, caseosa e liquefativa); 
∙ Deposição tecidual anormal de sais de cálcio (maior parte), ferro, magnésio e outros minerais; 
∙ Níveis de cálcio normais no metabolismo; 
∙ Quase sempre presente em placas de ateromas da aterosclerose avançada; 
∙ Em deficiências de valvas cárdicas também pode ocorrer. 
Microscopicamente: 
 Formação de fosfato de cálcio muito similar a hidroxiapatita do osso; 
 Patogenia ainda não esclarecida; 
1. Tudo começa com a lesão de membrana celular, que leva o cálcio a se ligar a fosfolipídios de 
membrana; 
2. Fosfatases associadas à membrana geram grupos fosfatos que se ligam ao Ca2+; 
3. Repetições do processo; 
4. Depósito próximo à membrana; 
5. Formação de micro-cristais. 
Macroscopicamente: 
 Sensação de pequenos grânulos; 
 Podem ser notáveis à palpação (áreas arenosas); 
 Linfonodo/granuloma tuberculoso – pode fibrosar e calcificar. 
OBS: no raio x, só aparecem sinais de aterosclerose devido a calcificação, pois gordura não é visível. 
 
 
 
Izabelle Santana 
Turma XXIV 
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 
∙ Pode ser generalizada e ocorre em tecidos que não estavam sofrendo lesão; 
∙ Relacionada a hipercalcemia; 
∙ Hipercalcemia não causa a calcificação distrófica, contudo pode acentuá-la. 
A calcificação patológica é um processo comum em uma ampla gama de doenças e constitui uma deposição 
anormal de sais de cálcio, juntamente com pequenas quantidades de ferro, magnésio e outros minerais. 
 
Causas: 
 Aumento do PTH (paratormônio); 
∙ Hiperparatireoidismo (neoplasia) – tumor na glândula – maior reabsorção óssea; 
 Destruição de tecido ósseo, situação de metástase; 
∙ Tumores primários da medula óssea (mieloma múltiplo), metástase esqueléticas difusas 
(câncer de mama e próstata), turnover ósseo acelerado (Doença de Parget). 
 Distúrbios relacionados a vitamina D – intoxicação por vitamina D; 
∙ Sarcoidose – macrófagos ativam um precursor da vitamina D; Hipercalcemia idiopática da 
lactância (Síndrome de Willians) – sensibilidade anormal à vitamina D. 
 Insuficiência renal; 
∙ Causa retenção de fosfato, fósforo e cálcio (hiperparatireoidismo secundário). 
OBS: mais rara que a distrófica. 
 
Pode ocorrer em diversas localidades – tecidos 
intersticiais (entre tecidos/estruturas) – mucosa gástrica, 
rins, pulmões, artérias e veias pulmonares. 
O interstício pulmonar é muito limitado, mas é onde se 
deposita o cálcio em processos patológicos.

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