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Izabelle Santana Turma XXIV PIGMENTAÇÃO Alguns tecidos sofrem acúmulo de pigmentos, e as vezes são processos patológicos. PIGMENTO – gera coloração do tecido, visível com corantes, a maioria é visível na HE. Substância que tem origem variada, com composição, química e significados biológicos diversos. Alguns relacionados com patologias; PIGMENTAÇÃO – acúmulo do pigmento nos mais variados tecidos do corpo, no interior de células. Ex.: pigmentos não digeríveis que ficam no interior dos macrófagos. Endógeno – produzidos pelo organismo, pode surgir devido processo patológico ou fisiológico; Exógeno – vindos do meio externo, pode ou não gerar doença (ex. inalação de carvão – patológico, ex.2 tatuagem – não patológico); Origem fisiológica (ex. melanina) ou origem patológica. MELANINA Sintetizada pelos melanócitos, ficam no interior dos queratinócitos, acima do núcleo, como proteção. Indivíduos negros possuem menor índice de melanoma devido a grande quantidade de melanina. Coloração acastanhada ou enegrecida; Produzida pelos melanócitos, na camada basal com prolongamentos entre queratinócitos para facilitar a distribuição da melanina; Produzida a partir da tirosina, com ação da enzima tirosinase, transforma-se em DOPA e em sequência DOPAquinase. Feomelanina – pigmento vermelho amarelado (ruivos); Eumelanina – maior parte dos indivíduos, pigmento marrom; Todo mundo produz ambos os pigmentos, o que varia é a concentração de cada um deles. Fica armazenada no queratinócitos; Em grande quantidade na pele, cabelos e região dos olhos. Algumas situações genéticas, hormonais e medicamentos podem promover alteração da produção dos pigmentos. HIPOCROMIA – pouca produção de melanina; albinismo e vitiligo; HPERCROMIA – excesso na produção; efélides (sardas); melasma; doença de addison; HIPOMELANOMAS ALBINISMO Hipomelanose generalizada (ou sistêmica); Doença autossômica recessiva; Deficiência da tirosinase; Melanócitos em número normal. VITILIGO Doença com etiologia desconhecida; Destruição dos melanócitos com áreas focais de despigmentação; Hipomelanose focal; Máculas planas, bem demarcadas de tamanho variável. Izabelle Santana Turma XXIV HIPERMELANOMAS EFÉLIDES ou SARDAS Hiperpigmentação dos queratinócitos da membrana basal; Hipermelanose localizada; Considerado fisiológico; Máculas pigmentadas (1 a 10 mm) castanho claras ou vermelho-claras que surgem no início da infância após exposição solar; Podem ser cíclicas, reaparecendo e desaparecendo (menor/maior coloração). MELASMA Zona de hiperpigmentação localizada na face; Comum na gestação; Pode ser temporário nas mulheres gravidas, devido alguns medicamentos, por exemplo; Relacionado a alterações hormonais; Outras causas: anticoncepcionais, exposição UV. DOENÇA DE ADDISON Hipermelanose sistêmica; Pacientes com hipocortisolismo; Deficiência da produção de cortisol pela adrenal; ACTH elevado; Estímulo de melanócitos. Molécula do ACTH é muito parecido com uma molécula fisiológica que estimula a produção de melanina. NEOPLASIAS BENIGNAS Neoplasias malignas precisam necessariamente de uma alteração genética, que podem estimular a hiperprodução de melanina. Benigna – não é câncer, só aumento anormal do número de células, ficam confinadas no tecido; Nevos – hiperproliferação de melanócitos (não só na camada basal, mas também na espinhosa), quase sempre relacionada a exposição solar; Podem ser considerados hemartomas (má formações) e são neoplasias benignas. NEOPLASIAS MALIGNAS Células com proliferação excessiva e não organizada; Produção em excesso de melanócitos, que pode gerar massa tumoral; Melanoma – alterações clínicas em nevos, decorrente de alteração genético por exposição solar. as células passam a produzir melanina de forma exagerada. OUTROS MELANOSIS COLI Pigmentação enegrecida da mucosa cólica; Colo intestinal; Parece melanina, mas não é; Lipofusina – resto indigesto de macromoléculas que se acumulam; Pode ser utilizado com marcador de tempo de vida celular; Uso crônico de laxantes estimula o aparecimento de lipofusinas. Izabelle Santana Turma XXIV PIGMENTAÇÃO ENDÓGENA HEMOGLOBINA Proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue; Globina – quando é lisada no processo de digestão, gera diversos aminoácidos que retornam para circulação; Heme – gera a bilirrubina (icterícia) e a hemossiderina com molécula de ferro associada (hemosiderose). Fígado em aspecto de nó-moscada – excesso de hemossiderina. Hematoma – vai desaparecendo pela digestão da hemossiderina. HEMOSSIDERINA Pigmento ferroso, de coloração acastanhada e aspecto refringente; Localizada – extravasamento sanguíneo (hematoma); Difusa – deposição excessiva de hemossiderina em macrófagos. Ex.: anemia hemolítica, com destruição de hemácias excessivas e pacientes com ingestão excessiva de ferro. BILIRRUBINA Quebra da hemoglobina: Globina (lisada em aas, reabsorvida); Heme (lisada da hemossiderina + ferro e biliverdina que é lisada em bilirrubina); Bilirrubina + ácido glucurônico – não é fagocitada, ocorre acúmulo que leva a icterícia. PIGMENTAÇÃO EXÓGENA Inoculação – caso da tatuagem; Inalação – pneumoconioses; Ingestão – metais. ANTRACOSE – partículas de carvão Trabalhadores da área da mineração, inalam durante muitos anos partículas de carvão; Incialmente não trazem prejuízo fisiológico, só se em grandes concentrações; Também está associado ao tabagismo, e as áreas urbanas; Depósitos nos macrófagos, ao longo dos vasos linfáticos e linfonodos; A princípio, em pequena quantidade, não causam fibrose pulmonar. SIDEROSE – ferro Acomete principalmente os pulmões de trabalhadores de minas de ferro; Acúmulo em todo o parênquima pulmonar, com tonalidade mais alaranjada (ferruginosa). CHUMBO Saturnismo ou plumbismo; Encontrado em pilhas, tintas e baterias; Observado com alteração na coloração da margem da gengiva (azulada); Pode levar a anemia, doenças neurológicas. TATUAGEM Pigmento que se inocula na derme do tecido; Macrófagos tentam eliminar o pigmento, mas é de difícil digestão e uma parte fica inoculada, ficando na derme para o resto da vida.
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