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Fecundação: Processo de Fusão de Gametas

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1 
 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | BDEH 
- Processo pelo qual os gametas masculino e 
feminino se fundem. 
- Célula germinativas haploides (n) formam 
um zigoto diploide (2n). 
- Primeira etapa do desenvolvimento 
embrionário. 
- Ocorre na ampola da tuba uterina, próximo ao 
ovário. 
- Encontro do espermatozóide com o oócito. 
 
 
- Um folículo alcança a maturidade plena 
(atresia dos demais). 
- Fímbrias da tuba uterina varrem a superfície 
do ovário. 
- Tuba uterina contrai-se previamente à 
oocitação. 
- Oócito liberado é transportado para tuba 
uterina. 
 
 
 
- Cerca de 300 milhões de espermatozóides são 
depositados na vagina em uma ejaculação, mas 
apenas 1% penetra pelo colo uterino. 
- Nem todos os espermatozóides que penetram 
a vagina da mulher chegam ao ovócito. 
- Na entrada, o espermatozóide encontra-se em 
uma região muito diferente do de costume, 
principalmente em relação ao pH, com isso, 
apenas os espermatozóides capacitados 
conseguem alcançar o ovócito. 
- Os espermatozóides capacitados perdem uma 
proteína ao seu redor, o que permitirá sua 
penetração no ovócito. Os espermatozóides 
que não perdem essa camada de proteínas, 
nunca conseguirão chegar ao ovócito. 
- TODOS OS ESPERMATOZÓIDES QUE 
CHEGAM AO OVÓCITO SÃO 
CAPACITADOS. 
 
REAÇÃO DE CAPACITAÇÃO 
- Ocorre no trato genital feminino (tuba 
uterina) – 7 horas. 
- Interação do espermatozóide com a superfície 
da mucosa da tuba uterina (remoção de 
proteínas e glicoproteínas da membrana 
 
2 
 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | BDEH 
plasmática que recobre a região acrossômica 
do espermatozóide). 
- Espermatozóide capacitado pode passar pelas 
células da coroa radiada e sofrer a reação 
acrossômica. 
- Quimiotaxia dos espermatozóides em direção 
ao oócito (tuba uterina). 
 
REAÇÃO ACROSSÔMICA 
- Ocorre após a ligação à zona pelúcida 
induzida por proteínas. 
- Liberação de enzimas (semelhantes à 
acrosina e a à tripsina) necessárias para a 
penetração na zona pelúcida. 
 
BARREIRAS AO ESPERMATOZÓIDE 
- Coroa radiada – o espermatozóide a rompe 
pela liberação da enzima hialuronidase. 
- Zona pelúcida (impede a poliespermia) – é 
mais resistente, então o espermatozóide lança 
mão da acrosina (junção da cabeça do 
espermatozóide com o receptor, onde o 
acrossomo consegue abrir e liberar a acrosina). 
- Grânulos corticais (membrana plasmática) – 
é uma barreira que vai se formar depois que o 
primeiro espermatozóide penetrar a zona 
pelúcida, liberando os grânulos corticais, que 
tornam a membrana impermeável, impedindo 
a penetração de outros espermatozóides. 
 
 
1ª – PENETRAÇÃO DA COROA RADIADA 
2ª – PENETRAÇÃO DA ZONA PELÚCIDA 
3ª – FUSÃO ENTRE AS MEMBRANAS DE 
OÓCITO E DO ESPERMATOZÓIDE 
 
 
FASE 1: PENETRAÇÃO DA COROA 
RADIADA 
 
 
 
 
 
 
3 
 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | BDEH 
FASE 2: PENETRAÇÃO DA ZONA 
PELÚCIDA 
 
- Composta por uma trama de glicoproteínas 
(ZP1, ZP2, ZP3) que cerca o oócito, facilita e 
mantém a ligação do espermatozoide, além de 
induzir a reação acrossômica. 
- Compõe uma barreira espécie-específica: 
interação entre receptores ZP3 (MP externa do 
espermatozoide) e ZP3 (MP interna do 
acrossomo) 
- Após penetrar a zona pelúcida, o 
espermatozoide entra em contato com a 
membrana plasmática do oócito, liberando 
enzimas e promovendo reação de zona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FASE 3: FUSÃO ENTRE AS 
MEMBRANAS DO OÓCITO E DO 
ESPERMATOZÓIDE 
 
- Após a adesão, as membranas plasmáticas do 
espermatozoide e do oócito se fundem. 
- Cabeça e cauda do espermatozoide entram no 
citoplasma do oócito: reações cortical e de 
zona, continuação da segunda divisão 
meiótica, ativação metabólica do óvulo. 
- Liberação dos grânulos corticais. 
- Ativação do ovócito II. 
- Fusão dos gametas. 
- 2ª divisão meiótica do ovócito. 
- Fase que ocorre a perda da cauda do 
espermatozóide (após penetrar a zona 
pelúcida). – Por isso que as mitocôndrias 
masculinas não fazem parte do óvulo, elas se 
encontram apenas na cauda. 
 
 
4 
 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | BDEH 
 
 
CAPACITAÇÃO DOS 
ESPERMATOZÓIDES 
- Tão logo o espermatozóide entre no oócito, 
este responde de 3 maneiras: 
- REAÇÕES CORTICAL E DE ZONA: 
liberação dos grânulos corticais dos oócitos → 
a membrana do oócito se torna impenetrável a 
outros espermatozoides e a zona pelúcida 
altera sua estrutura e sua composição para 
evitar a ligação e a penetração do 
espermatozoide. Essas reações evitam a 
poliespermia. 
- CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA 
DIVISÃO MEIÓTICA: oócito termina sua 
segunda divisão meiótica imediatamente após 
a entrada do espermatozoide. 
- ATIVAÇÃO METABÓLICA DO 
ÓVULO: eventos moleculares e celulares 
associados ao início da embriogênese. 
 
- Término da 2º divisão meiótica do ovócito. 
- Pareamento dos pronúcleos materno e 
paterno com a formação do zigoto (2n). 
 
 
- Os trofoblastos eliminam a placenta. 
 
- Formação do zigoto. 
- Restauração do número diploide de 
cromossomos. 
- Variação genética – recombinação do 
material genético dos genitores. 
- Determinação do sexo do embrião. 
- Início da clivagem 
- Sem fertilização: degeneração do oócito (24h 
após a oocitação). 
 
 
 
5 
 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | BDEH 
CLIVAGEM 
- Aumento da quantidade de células do zigoto 
após passar pelo estágio de 2 células pelas 
divisões mitóticas. 
- Blastômeros: células menores a cada 
clivagem, até o estágio de 8 células. 
- Compactação: após da 3ªclivagem (a partir 
de 8 células), os blastômeros aumentam seu 
contato e formam uma bola compacta de 
células unidas. 
- Mórula: nova divisão de 16 células após 3 
dias de fertilização. 
- Massa celular interna: origem aos tecidos 
do embrião. 
- Massa celular externa: origem ao 
trofoblasto (placenta futuramente). 
 
 
- Micrografias de microscopia eletrônica de 
varredura de embriões de camundongo não 
compactados: A) oito células compactadas; B) 
estado não compactado: os contornos de cada 
blastômero são distintos, enquanto após a 
compactação, os contatos célula-célula são 
maximizados, e os contornos celulares são 
indistintos. 
 
- Trofoblasto: massa celular externa. 
- Embrioblasto: massa celular interna. 
- Cavidade blastocística. 
 
 
 
- TROFOBLASTO: sinciciotrofoblasto + 
citotroflobasto. 
- EMBRIOBLASTO: epiblasto + hipoblasto 
(algumas células formam o endoderma 
visceral). 
 
- Ocorre em 14 a 15% dos casais. 
 
MASCULINA 
 
6 
 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | BDEH 
- Menor número e/ou mobilidade insuficiente 
de espermatozoides (volume ejaculado +/- 2 a 
6mL). 
- Normal = 100 milhões de 
espermatozoides/mL 
- Infertilidade = 20 a 50 milhões de 
espermatozóides/mL. 
 
FEMININA 
- Várias causas como incluindo oclusão das 
tubas uterinas (doença inflamatória pélvica), 
muco cervical hostil, imunidade aos 
espermatozóides, ausência de oocitação, entre 
outras. 
 
OBS: o citrato de clomifeno é um 
medicamento usado para aumentar as 
concentrações de FSH a fim de estimular a 
oocitação. É administrado no início do ciclo 
menstrual para fazer com que a mulher que não 
ovula ou não faz regularmente, ovule. É 
empregado ainda a fim de estimular o 
desenvolvimento do óvulo para uso em 
procedimentos de fertilização in vitro. 
 
- 1 a 2% das gestações nos EUA ocorrem por 
tecnologia de reprodução assistida (TRA). 
- Aumento da prematuridade (<37 semanas de 
gestação), baixo peso ao nascer (<2,5kg), 
muito baixo peso ao nascer (<1,5kg) e alguns 
tipos de defeitos congênitos. 
- Desfechos adversos decorrem da taxa 
aumentadade gestações múltiplas (gêmeos, 
trigêmeos, etc). 
- Estudos recentes indicam que, mesmo entre 
nascimento únicos após a TRA, há aumento de 
nascimentos pré-termo e de recém-nascidos 
com malformações. 
- Algumas das abordagens de TRA incluem 
fertilização in vitro (FIV) e injeção 
intracitoplasmática de espermatozoides 
(ICSI). 
- A taxa de sucesso depende da idade materna: 
+/- 30% em mulheres com menos de 35 anos. 
+/- 25% me mulheres entre 35 e 37 anos. 
+/- 17% em mulheres de 38 a 40 anos. 
<5% em mulheres com mais de 40 anos. 
- A fertilização in citro está associada à 
elevação da taxa dos defeitos congênitos. 
- Para aumentar a chance de uma gravidez bem 
sucedida, quatro ou cinco oócitos são 
coletados, fertilizados e colocados no útero 
(maior probabilidade de nascimento de 
múltiplos - NM). 
- A frequência de NM depende da idade 
materna (maior em mulheres jovens) e do 
número de embriões. 
- Mulheres entre 20 e 29 anos de idade com três 
embriões transferidos tem risco de 46% de 
NM. 
- Os NM têm taxas elevadas de morbidade e de 
mortalidade. 
 
- Indicada para infertilidade masculina grave 
= oligozoospermia ou azoospermia. 
- Um único espermatozoide é injetado no 
citoplasma o oócito para resultar em 
fertilização. 
- Essa abordagem oferece aos casais uma 
alternativa ao uso de um doador de 
espermatozoides para a FIV. 
- Risco aumentado de fetos com deleções no 
cromossomo Y e parece estar associada a 
maior incidência de defeitos congênitos do que 
as técnicas FIV padrão. 
 
 
7 
 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo 
Beatriz de Paula | @plannedmed | BDEH

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