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Instrumental Cirúrgico

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1 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
Instrumental Cirúrgico 
O ATO CIRÚRGICO 
A cirurgia é uma ciência e uma arte, Deve ser aprendida 
e desenvolvida. Como todas as artes, exigirá um 
aprendizado manual paciente e bem conduzido. Como 
ciência, contempla a renovação dinâmica e constante 
de preceitos e conceitos. em função de sua própria 
evolução. Já foi considerada o último recurso aplicável. 
TÉCNICA 
A Técnica Cirúrgica Geral estuda o ambiente 
operatório, os instrumentos e seu manejo, e as 
manobras cirúrgicas básicas. 
A Técnica Cirúrgica Especial estuda os tempos 
operatórios de cada intervenção em particular. Resulta 
da integração das manobras básicas da técnica 
cirúrgica geral, com visitas à realização de determinado 
ato operatório especial. 
CENTRO CIRÚRGICO 
Conjunto de áreas e instalações destinadas à realização 
de procedimentos anestésico-cirúrgicos, recuperação 
anestésica e pós-operatório imediato, de forma a 
promover a segurança e conforto para o paciente e 
equipe... 
1. Crítica, 
2. Área restrita, semirrestrita e irrestrita, 
3. Unidade complexa, 
4. Dotado de base científica e tecnológica, 
5. Regido por normas organizacionais. 
FUNCIONAMENTO 
✓ Regime de plantão de vinte e quatro horas ou por 
agendamento? 
✓ Todos os dias da semana? 
✓ Cirurgias programadas? 
✓ Urgência e/ou emergência? 
ESTRUTURA 
✓ Vestiários para funcionários feminino e masculino. 
✓ Sala da Administração, 
✓ Sala do almoxarifado, 
✓ DML (depósito de material de limpeza), 
✓ Copa, 
✓ Recepção, 
✓ Sala(s) operatória(s), 
✓ Sala de equipamentos; 
✓ Arsenal de materiais e medicações; 
✓ Sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), 
✓ Expurgo, 
✓ Repouso dos Anestesistas, 
✓ Repouso dos Cirurgiões, 
✓ Repouso da Enfermagem, 
✓ Rouparia, 
✓ Berçário... 
VESTIMENTA 
✓ Privativo, 
✓ Calçados de borracha fechados, 
✓ Adornos zero, 
✓ Touca, 
✓ Própé descartável, 
✓ Máscara Cirúrgica (N95?), 
✓ Óculos de proteção... 
ACOMPANHANTES 
✓ Familiar 
✓ Representante legal 
✓ Doula.... 
1. A entrada de pessoal técnico (ou não) é regido pela 
autorização da Enfermagem ou 
da Cirurgia. 
2. Lei 11.108/05: “Os serviços de saúde do Sistema 
Único de Saúde - SUS, da rede 
própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a 
presença, junto à parturiente, de 1 (um) 
acompanhante durante todo o período de trabalho de 
parto, parto e pós-parto imediato. 
§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo 
será indicado pela 
parturiente.” 
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE 
✓ Anestesista 
✓ Cirurgiões 
✓ Enfermeiros 
✓ Técnicos de enfermagem 
✓ Técnico administrativo 
✓ Maqueiro 
✓ Auxiliar de serviços gerais 
 
2 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
✓ Residentes/Estudantes 
RESIDENTES/ESTUDANTES 
✓ Presença do preceptor ou do Cirurgião Titular, 
✓ Segurança do procedimento e prevenção, 
✓ Apresentação ao Enfermeiro do Centro Cirúrgico, 
✓ Paramentação, 
✓ Postura e respeito, 
✓ Confidencialidade das informações, 
✓ Instrumentação cirúrgica e descarte de material 
perfuro cortantes, 
✓ Situações de morte e pós-morte, 
✓ Roupa privativa, adornos e acessórios. 
INSTRUMENTADOR/AUXILIAR 
✓ Confirmar dados do paciente, tipo de cirurgia, 
exames, internação, 
✓ Materiais a serem usados no procedimento, 
✓ Usar técnica correta para escovação e 
paramentação, 
✓ Disponibilizar corretamente o material a ser 
utilizado, 
✓ Cuidado com a contaminação, substituição de 
material, 
✓ Técnica de entrega do material, 
✓ Manutenção do campo cirúrgico, 
✓ Guarda e destinação das peças cirúrgicas, 
✓ Checar material antes do término cirúrgico 
(compressas, gases, pinças, etc), 
✓ Avaliar a necessidade do cirurgião e se antecipar, se 
possível, otimizando o tempo, 
✓ Iniciativa, rapidez e atenção dentro da técnica 
(proatividade), 
✓ Preparar finalização da cirurgia, 
✓ Curativos, 
✓ Descartes... 
Equipe atuando como equipe 
TERMOS E CONCEITOS RELACIONADOS À INFECÇÃO 
MAIS UTILIZADOS 
✓ Agente infeccioso: Parasita (bactéria, fungo, vírus ou 
qualquer outro tipo de microorganismo). 
✓ Antígeno: Substância estranha ao corpo que 
estimula a imunidade específica pela produção de 
substâncias específicas chamadas anticorpos. 
✓ Contaminação: Presença de microorganismo 
patogênico em ou no vetor animado ou inanimado. 
✓ Degermação: Significa a diminuição do número de 
microorganismos patogênicos ou não, após a 
escovação da pele com água e sabão. Sabões e 
detergentes sintéticos removem mecanicamente a 
maior parte da flora microbiana existente nas camadas 
superficiais da pele, mas não conseguem remover 
aquela que coloniza as camadas mais profundas. 
✓ Desinfecção: Processo pelo qual se destroem os 
germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se 
inibe o seu desenvolvimento. 
✓ Esterilização: Processo de destruição de todas as 
formas de vida microbiana mediante a aplicação de 
agentes físicos e/ou químicos. 
✓ Germicida: Meios químicos utilizados para destruir 
todas as formas microscópicas de vida. 
✓ Microorganismos resistentes: Seres que 
habitualmente vivem na epiderme, dobras da pele e 
fissuras profundas. São mais difíceis de serem 
eliminados. 
✓ Microorganismos transitórios: Seres de sobrevida 
muito curta, tais como da flora normal da pele. 
✓ Patógenos: Microorganismos capazes de produzir 
danos ao tecido ou doenças sob condições favoráveis. 
A agressividade, virulência, composição, ambiente 
físico onde se encontra o patógeno e susceptibilidade 
do hospedeiro determinam os efeitos gerados pelo 
microorganismo ao corpo humano. 
✓ Sepse: Reação generalizada ao microorganismo 
patogênico e suas toxinas. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS 
✓ Eletivas – são aquelas em que o tratamento 
proposto pode aguardar o momento mais propício 
para ser realizado, ou seja, pode ser programado. Ex: 
blefaroplastia, artroplastia de quadril (desde que não 
seja por fratura), tireoidectomia, safenectomia. Todas 
as correções ortopédicas desde que não concorram 
diretamente contra a vida cotidiana do paciente 
(secção de membro por mordedura). 
 
3 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
✓ Urgência – o tratamento cirúrgico deve ser realizado 
dentro de 24 a 48 horas. Ex: apendicectomia, oclusão 
intestinal. 
✓ Emergência – o paciente está em situação crítica e 
requer cuidado imediato, pois corre risco eminente de 
morte. Ex: hematoma subdural, abdômen agudo. 
RISCO CARDIOLÓGICO 
✓ Pequeno porte – pequena possibilidade de perda de 
sangue e fluidos. Ex: endoscopia digestiva, 
colecistectomia via laparoscópica; 
✓ Médio porte – quando há média probabilidade de 
perda sanguínea e fluidos. Ex: RTU (ressecção 
transuretral de próstata); 
✓ Grande porte – procedimento com grande 
possibilidade de perda de sangue e fluidos. Ex: 
ressecção de aneurisma na aorta abdominal e, em 
geral, as cirurgias de emergência. 
TEMPO CIRÚRGICO 
✓ Porte I - como tempo de duração de até 2 horas 
(cesariana); 
✓ Porte II - de 2 a 4 horas (gastrostomia em lactente); 
✓ Porte III - de 4 a 6 horas (correção de CIA); 
✓ Porte IV - acima de 6 horas (transplantes de órgãos 
sólidos). 
POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO 
✓ Limpas – são cirurgias eletivas realizadas em tecidos 
estéreis sem processo infeccioso ou inflamatório no 
local e não ocorre penetração nos tratos respiratório, 
digestório ou urinário. Ex: mamoplastia, prótese de 
joelho. 
✓ Potencialmente contaminada – são aquelas 
realizadas em tecidos colonizados, de difícil 
descontaminação, sem processo infeccioso ou 
inflamatório. Ocorre penetração nos tratos digestório, 
respiratório inferior ou superior, genito-urinário, 
cirurgias oculares e de vias biliares. Ex: colecistectomia, 
ureterotomia, gastrestomia. 
✓ Contaminadas – ocorrem em tecidos recentemente 
traumatizados, colonizados por flora bacteriana 
abundante, de descontaminação difícil. Não há 
supuração no local. Consideram-se contaminadas as 
cirurgias realizadas no colón,reto e ânus; em tecidos 
com lesões cruentes e cirurgias de traumatismo crânio 
encefálicos abertos. Ex: anastomose bileodigestiva, 
hemorroidectomia. 
✓ Infectadas – são as realizadas em qualquer tecido, 
na presença de processo infeccioso local, tecido 
necrótico e corpos estranhos. Ex: retossigmoidectomia 
com secreção purulenta, apendicectomia supurada. 
FINALIDADE TERAPÊUTICA 
✓ Paliativa – refere-se aos procedimentos que visam 
melhorar as condições do paciente, aliviando a dor, 
proporcionando melhor qualidade de vida, sem, 
contudo proporcionar a cura. Ex: exérese de tumores 
avançados. 
✓ Radical – ocorrem quando há a remoção parcial ou 
total de um órgão. Ex: mastectomia, nefrectomia. 
✓ Reconstrutiva – são realizadas com o objetivo de 
reconstruir o tecido lesado e a sua capacidade 
funcional. Ex: queiloplastia (reconstrução labial), 
mamoplastia reconstrutora. 
✓ Diagnóstica – quando a finalidade é realizar o 
diagnóstico ou mesmo confirma-lo. Ex: biópsia 
hepática, laparotomia exploratória. 
✓ Transplante – ocorre quando há substituição de 
estruturas ou órgãos deficientes. Ex: transplante de 
córnea, medula. 
✓ Plástica – tem por finalidade a estética ou a 
correção. A cirurgia plástica reparadora tem como 
objetivo corrigir lesões deformantes, defeitos 
congênitos ou adquiridos. É considerada tão necessária 
quanto qualquer outra intervenção cirúrgica. A cirurgia 
plástica estética é aquela realizada pelo paciente com 
o objetivo de realizar melhoras à sua aparência. Ex: 
mamoplastia, ritidoplastia, rinoplastia, otoplastia.] 
O PACIENTE 
✓ Fator psíquico 
✓ Fator físico 
✓ Religiosidade 
✓ Social 
✓ Familiar 
✓ Financeiro 
O AMBIENTE 
✓ Paredes 
✓ Mesa cirúrgica 
✓ Focos 
✓ Piso 
✓ Pias / lavatórios 
✓ Ventilação ou refrigeração 
✓ Monitores 
 
4 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
✓ Campos Cirúrgicos impermeáveis 
MATERIAL DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
 
 
TEMPOS CIRÚRGICOS 
• São etapas, fases, que o cirurgião segue para 
realizar a técnica cirúrgica. O segundo cirurgião 
e/ou o instrumentador, deve conhecer e 
acompanhar a evolução dos tempos cirúrgicos para 
agir no momento exato, passando ao Cirurgião 
Principal, o material adequado. 
✓ 1° tempo – Preparo da área operatória – durante 
este tempo é feita a limpeza da área e a antissepsia. 
Portanto, o instrumentador passa às mãos do cirurgião 
o material necessário (cheron com gaze, cuba com 
antisséptico). 
✓ 2° tempo – Delimitação da área operatória – para 
delimitar a área operatória usa- se campos 
esterilizados, presos com pinça backaus. 
✓ 3° tempo – Incisão cirúrgica – aqui é feito o corte na 
pele e/ou musculatura para que o cirurgião tenha 
acesso a área ou órgão a ser operado. 
✓ 4° tempo – Hemostasia – após o corte ou incisão é 
realizada a hemostasia com auxilio de pinças 
hemostáticas (Kelly, Crile, Kocher, Halsted,...). 
✓ 5° tempo – Cirurgia propriamente dita – este é o 
tempo principal, onde ocorre isolamento do órgão, 
secção do órgão, revisão do órgão. São usados os 
instrumentos especiais, de acordo com o tipo de 
cirurgia e/ou especialidade. 
✓ 6° tempo – Sutura da incisão – é o fechamento da 
incisão por planos em ordem: músculos, subcutâneo e 
por último pele. 
✓ 7° tempo – Confecção do curativo – neste tempo 
ocorre a limpeza da área onde foi feita a incisão e 
colocação do curativo. 
Diérese: Neste tempo cirúrgico há a abertura de 
tecidos do corpo por planos. Neste momento são 
usadas lâminas de bisturi, serra, tesoura, rugina, 
cisalha, costótomo, bisturi elétrico, osteótomo e/ou 
gioiva. As principais manobras realizadas neste tempo: 
• Incisão, 
• Secção, 
• Divulsão, 
• Punção, 
• Dilatação, 
• Serração. 
Hemostasia: É o processo que consiste em impedir, 
deter ou prevenir o sangramento, podendo ser feito 
simultâneo ou individualmente por meio de: 
• Pinçamento, 
• Garroteamento, 
• Ação farmacológica, 
• Parada circulatória com hipotermia 
• Oclusão endovenosa ligadura, 
• Cauterização, 
• Sutura, 
• Obturação, 
• Tamponamento, 
• Grampeamento. 
Exérese (cirurgia propriamente dita): Neste momento 
é realizado o procedimento de fixação, reparação ou 
extirpação de alguma parte do organismo. Possui 
caráter curativo, paliativo, estético/corretivo e 
diagnóstico. Uso de materiais para: 
• Preensão: manejo de materiais, suspensão e 
segurança de vísceras e órgãos, 
• Separação: afastamento de estruturas, órgãos e 
vísceras, 
Síntese: Neste momento será realizada a aproximação 
final dos tecidos por planos seccionados, desde o foco 
da cirurgia até o tecido cutâneo. 
• Agulhas, 
• Fios, 
• Porta agulhas, 
• Pinças, 
• Grampos. 
 
5 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
Especiais: Tempos específicos de determinadas 
cirurgias. 
• Cirurgias por vídeo (videolaparoscopia), 
• Cirurgias por robótica, 
• Cirurgias por sucção (lipoescultura). 
DIÉRESE 
• Bisturi: 
✓ Cabo: ponta com encaixe para a lâmina 
No. 03 
No. 04 
✓ Porção romba pode ser usada eventualmente 
para divulsão. 
✓ Divulsão com bisturi 
• Bisturi ou Caneta Eletrocirúgica 
(Modelo Vet 100 Plus Corte, Coagulação, Bivolt) 
Manuseio 
• Lâminas: 
10-> usado para grandes incisões na pele / órgãos/ 
estruturas 
11-> pequenas incisões ou abrir abcessos 
12-> utilizado em regiões gengivais 
15-> para regiões dentro da cavidade oral 
• Tesouras: Ponta romba, aguda e aguda-romba 
• Rugina: para raspar o periósteo (Rugina de 
Mastóide) 
 
• Costótomo: dividir as cartilagens costais e abrir a 
cavidade torácica (Costótomo de Collin 19cm) 
 
HEMOSTASIA 
• Pinças 
✓ Kelly: serrilhado na porção distal 
 
✓ Halsted: mais delicado/ campo superficial 
(mosquito) 
 
✓ Rochester - mais grosseiro 
 
✓ Kocher - dentes na ponta / aponeurose 
 
EXÉRESE 
• Preensão: 
Anatômica 
 
Foerster 
 
• Separação: 
Weitlaner 
 
SÍNTESE 
• Porta agulha: 
Mayo Hegar 
 
• Agulha 
• Fios de sutura: Nylon, Algodão, Catgut, Aço. 
• Grampeadores: 
✓ Pele 
✓ Que ligam e cortam 
✓ De anastomoses gastrointestinais (AGIs) 
✓ Toracoabdominais 
✓ Para anastomoses terminoterminais 
✓ Fixadores de malha para hernioplastias 
laparoscópicas 
 
6 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
✓ De malhas para hernioplastias abertas 
✓ Endo-AGI 
✓ De pele 
✓ Endoscópico 
MONTANDO A MESA CIRÚRGICA 
 
• 1° Diérese: Bisturis montados, com a lâmina 
cortante para cima e para dentro. Ao lado, 
tesouras retas e curvas do mesmo tipo (Mayo e 
Metzembaum), com a ponta para baixo e para a 
borda da mesa. 
• 2° e 3° Preensão e Hemostasia: Vários Kellys, 
Halsteads, etc, primeiro os de hemostasia 
definitiva e depois os de hemorragia temporária 
(atraumáticos). Anéis para cima e pontas para 
baixo; cremalheiras fechadas. Os instrumentais de 
cabos longos e especiais, de tempos cirúrgicos mais 
tardios, intra-cavitários, podem ser dispostos na 
parte superior da mesa. Pode-se facilitar o apoio 
dos instrumentos de anéis e cremalheira 
colocando-se sob eles um rolo de compressas para 
deixa-los mais estáveis e organizados. 
• 4° Fixação: ex: pinças de campo, podem ser 
colocadas em um canto superior, pois serão 
utilizados logo no início, após a colocação dos 
campos cirúrgicos e não mais ocuparão a mesa. 
• Limpeza: Pode-se precisar de cuba com 
antisséptico, gazes, compressas, gazes montadas 
em pinças, bonequinhas de algodão apreendidas 
em hemostáticos, cubas com soro fisiológico... 
• 5° Especiais: Também podem ocupar a parte 
superior da mesa, dispostos conforme o espaço 
disponível e o tempo cirúrgico em que serão 
utilizados. 
• 6°Síntese: Podem ser dispostos próximo aos 
instrumentos de diérese. As pinças podem ser 
agrupadas de acordo com seu tipo e tamanho. Os 
fios podem estar montados ou fechados. As 
agulhas devem ter sua ponta virada para cima, 
evitando- se que perfurem o campo de cobertura 
da mesa e se contaminem. 
 
AULA PRÁTICA 
ANATOMIA DAS PINÇAS■ Ponta 
■ Ramo ou parte ativa: 
■ Articulação ou Fulcro: 
■ Catraca ou Cremalheira 
■ Anéis de manuseio 
 
■ Posição de uso da pinça: polegar e anelar 
■ Entrega da pinça: anéis 
SUB SEGMENTOS 
• Ponta: 
✓ Dissecção (traumática e atraumática) 
✓ Cortante (ponta fina ou romba) 
 
• Ramo: 
✓ Serrilhado 
✓ Serrilhado + denteado 
✓ Ranhura 
 
 
7 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
• Articulação: 
✓ Dupla ação 
✓ Box lock 
✓ Sobreposta 
 
• Catraca 
 
• Pinça allis (traumática) 
 
• Vascular (atraumática) 
 
• Pinça anatômica: 
✓ Ponta renta 
✓ Ponta curva 
✓ Haste com ranhuras para resistência ao 
manuseio 
 
CABO DE BISTURI 
• Cabo: 
3 simples 
3 longos 
- Lâminas: 1 dezena 
10,11,12 e 15. 
• Cabo: 
4 simples 
4 longos 
- Lâminas: 2 dezena 
20,22, 23, 24 e 25 
 
 
TESOURA PARA DIÉRESE 
■ Tesoura Metzenbaum 
■ Tesoura de Mayo 
■ Tesoura Iris 
 
 
 
 
8 
Flávia Demartine 
Hab. Médicas VI 
AFASTADOR 
■ Ampliar o campo de visão 
■ Autostático: 
- Weitlaner 
- Balfour com válvula suprapúbica 
- Finochieto 
■ Manual: 
- Farabeuf 
- Válvula manual

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