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1 Flávia Demartine Hab. Médicas VI Imobilizações CONCEITO ■ Ato de tornar imóvel, ■ Prender, ■ Reter, ■ Impedir ou cessar o movimento, ■ Fixar, ■ Impedir o uso do membro ou função. ANATOMIA ▪ Disposição dos ossos que caracterizam nossa posição ereta. MOVIMENTOS DIVISÃO DO CORPO HUMANO VISÃO GERAL E HISTÓRICA DO TRAUMA ■ Maiores avanços durante os períodos de guerra. Avanços e Descobertas dos Cuidados de Trauma durante a Guerra. Guerra Franco-índia (1754-1763): Contração da ferida durante cicatrização. Fechamento primário e secundário. Descrição de tecido de granulação e epitelização. Guerra da Independência/Revolução Americana (1775- 1783): Terapia exaustiva (hemorragia, diarreia, vômitos, salivação, sudorese). Centralização dos cuidados médicos. Estabelecimento da primeira escola médica. Guerra Civil Americana (1861-1865): Amputação primária (versus secundária). Uso de agentes antissépticos tópicos. Infusão de sangue total. Desenvolvimento de hospitais de especialidade (olho/ouvido, ortopedia, hérnia). Imobilização com tração das extremidades. Primeira Guerra Mundial (1914-1918): Laparotomia para trauma abdominal penetrante. Desbridamento de feridas e fechamento tardio. Uso precoce de plasma e cristaloides. Primeiro banco de sangue. Segunda Guerra Mundial (1939-1945): Amputação com guilhotina e fechamento primário tardio. Exteriorização de lesões do cólon. Equipes cirúrgicas móveis. Disfunção de órgão após lesão descrita. 2 Flávia Demartine Hab. Médicas VI Guerra da Coreia (1950-1953): Cirurgia vascular para resgate do membro. Reconhecimento do choque hipovolêmico. Unidades hospitalares cirúrgicas móveis (unidades MASH) Guerra do Vietnã (1955-1964): Transferência médica aérea (helicóptero). Acetato de mafenida para cuidados das queimaduras. Reconhecimento da síndrome de desconforto respiratório (pulmão de Da Nang) Operação Enduring Freedom (Iraque, 2003 até o presente): Reanimação no controle de danos Sistemas de trauma altamente eficientes. Reaparecimento do uso de torniquetes. O QUE É UM TRAUMA? ■ São lesões orgânicas produzidas por transferência de energia provenientes de agentes externos, esses se compreendem em: físicos, mecânicos e químicos. ■ Podem colocar em risco a vida do paciente. TRAUMA FÍSICO ■ Causas comuns de trauma físico incluem acidentes de carro, queimaduras, afogamentos, explosões, lesões por esmagamento e surras graves. TRAUMA MECÂNICO ■ Os meios mecânicos que causam lesões (traumas) são externos e internos, dentre aqueles há os instrumentos: cortantes, perfurantes, contundentes, pérfuro-cortantes, corto-contundentes, pérfuro- contundentes, como agentes causadores de lesões. Dentre os meios mecânicos internos há o esforço. ■ As feridas causadas pelos meios (agentes) mecânicos são: incisas, punctórias, contusas, pérfuro-incisas, corto-contusas (foice, acão, dentada, unhas) e pérfuro- contusas. As lesões causadas pelo esforço são: rupturas de músculos, entorses, luxações, hérnia, aneurisma, enfisema, rupturas de estômago, intestino etc. TRAUMA QUÍMICO ■ Substâncias que são capazes de causar danos à saúde ou morte ao entrar em reação com tecidos orgânicos. Podem ser divididos em: - Agentes de ação externa: cáusticos. - Agentes de ação interna: venenos. FRATURAS ■ É a perda da continuidade de um osso ou cartilagem, produzida por um mecanismo traumático, que suplanta a elasticidade e consequentemente a resistência do órgão. ESTABILIDADE ■ Estável ■ Instável FRATURAS DE COLUNA TRAUMATISMO EM CHICOTE TRAUMATISMO DO MERGULHADOR 3 Flávia Demartine Hab. Médicas VI ATLS – ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT ■ Atendimento ao politraumatizado SBV – SUPORTE BÁSICO DE VIDA ■ Antes: ABC - A = Via aérea desobstruída - B = Boa ventilação - C = Compressão Cardíaca ■ Atualmente: CAB - C = Compressão cardíaca - A = Via aérea desobstruída - B = Boa ventilação ATENÇÃO ■ A aparência da lesão não deve alterar as prioridades. ■ Os cuidados com a lesão são secundários. HORA DE OURO ■ Primeira hora de vida do recém nascido ■ Primeira hora do atendimento à vítima de trauma ■ Tempo é vida! ATENDIMENTO INICIAL ■ Avaliação da cena - Segurança - Cinemática do trauma EXAME RÁPIDO DA VÍTIMA ■ Determinar situações críticas ■ Detectar condições com risco de vida iminente ■ Executar estabilização inicial EXECUTAR INTERVENÇÕES CRÍTICAS ■ Abertura de vias aéreas ■ Estabilização da coluna cervical FUNÇÃO DA IMOBILIZAÇÃO ■ Proteção evitando lesões adicionais de partes moles ■ Alívio da dor ■ Evitar manipulação desnecessária ■ Facilidade de transporte ■ Estabilizar manualmente até fixação em dispositivo AVALIAR ANTES DE IMOBILIZAR ■ Avaliar o estado de gravidade INDICAÇÕES ■ Indicações para imobilização de coluna - Alteração do nível de consciência - Trauma de crânio - Trauma de face - Dor no pescoço - Déficit motor ou sensitivo - Mecanismo de lesão OUTROS TRAUMATISMOS • Luxação • Entorse • Contusão • Distensão QUADRO CLÍNICO ■ Dor ■ Hiperemia ■ Edema ■ Hematoma ■ Crepitação ■ Alterações anatômicas ■ Diminuição e/ou perda de força motora ■ Diminuição da perfusão periférica ■ Diminuição e/ou perda de pulso distal 4 Flávia Demartine Hab. Médicas VI ■ Diminuição e/ou perda de sensibilidade MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ■ EPI (equipamento de proteção individual) ■ Tala flexível ■ Bandagem triangular ■ Colar cervical ■ Prancha rígida ■ Protetor lateral de cabeça ■ Cintos de segurança curto e longo ■ KED (Kendrick Extrication Device) KED ■ Equipamento para extricação ■ Imobilizador de coluna dorsal (vítima sentada) ■ Prancha longa para crianças TRATAMENTO GERAL DAS LESÕES ■ Tranquilizar a vítima e informar o que está sendo realizado ■ Realizar avaliação primária e secundária ■ Expor a região afetada ■ Proteger os ferimentos ■ Imobilizar uma articulação proximal e uma articulação distal ao foco de fratura. ■ Imobilizar o foco de fratura e mobilizar as articulações ■ Avaliar antes e após alinhamento – Pulsos distais – Cor da pele – Temperatura – Estado neurológico ■ Imobilizar na posição encontrada, se pulso presente ■ Fixar as talas da região distal para a proximal ■ Preencher os vãos naturais ■ Seguir as regras gerais de atendimento ■ Transportar com segurança TIPOS ■ Imobilização caixote com nó semi-cote ■ Imobilização em bloco ■ Bandagem em triangular ■ Talas moldáveis ■ Tipóia simples ■ Tipóia americana ■ Velpeau de Crepom ■ Velpeau Gessado ■ Enfaixamento torácico ■ Enfaixamento Para Antebraço e Punho (antebraquiopalmar) ■ Tala Braquial (Axilo Palmar) ■ Tala pinça de confeiteiro ■ Tala Hemipelvepodálica (Tala Spica) ■ Tala Inguino Podálica ■ Tala Tubo (Tala Inguinomaleolar) ■ Tala Bota (Tala SuroPodalica) ■ Imobilização com esparadrapo para dedo (pé)
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