Buscar

ATIVIDADE ESTRUTURADA - fund. hist.teo. met do serviço social III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 MÔNICA ALVES DE SOUZA
 ATIVIDADE ESTRUTURADA
 FUND. HIST. TEO. MET. DO SERVIÇO SOCIAL III
 KÁTIA DE MELLO SANTOS
 
 ROLIM DE MOURA, RO
 2022
O Movimento de Reconceituação do Serviço Social e a vertente perspectiva intenção de ruptura 
O Movimento de Reconceituação do Serviço Social Brasileiro é um marco do Serviço Social que se propôs romper as práticas tradicionais, por meio desse movimento surge um perfil profissional mais crítico e capaz de atuar diante dos desafios colocados para a profissão visando a análise crítica da realidade social, buscando assim um melhor desempenho na atuação profissional respondendo as necessidades da questão social, com base na fundamentação teórica e metodológica que busca ir além das práticas tradicionais do serviço social tendo como objetivo, apresentar o contexto histórico em que se desenvolveu o movimento de reconceituação do serviço social a partir do contexto histórico da ditadura militar (1964-1985) e o processo de renovação do serviço social. Entende-se que a nova fase da profissão surgiu no início da ditadura militar que ocorreu no Brasil de 1964 a 1985 apoiada por interesses que buscaram propagar o meio econômico capitalista para conter a expansão do comunismo na América Latina. No contexto da autocracia burguesa, o Serviço Social responde às novas exigências que surgem neste cenário, assim, o Serviço Social desde o início apresentou-se como uma reinvenção das formas tradicionais da profissão com uma prática de mitigação, caridade, assistencialismo, uma prática sustentada pela autocracia burguesa. A autocracia burguesa exigia uma nova postura do profissional, era necessário que agisse com racionalidade. Assim o assistente social tem uma significante modificação no seu agir profissional como ressalta Netto (2005. p. 123):
“Sinteticamente, o fato central é que, no curso deste processo, mudou o perfil do profissional demandado pelo mercado de trabalho que as condições novas postas pelo quadro macroscópico da autocracia burguesa faziam emergir: exigia-se um assistente social ele mesmo “moderno” – com um desempenho onde traços “tradicionais” são deslocados e substituídos por procedimentos “racionais”. 
A prática dos assistentes sociais é uma base, que atua como um simples gerente de políticas sociais, porque copiaram um senso de ordem burguês, que atua como um fornecedor para emitir ordens e controle da sociedade. Com a reorganização da Companhia da Companhia pelo Estado, mudanças domésticas foram produzidas na Nação refletindo as alterações nos cenários de serviços sociais em nas áreas práticas e formação profissional. Com as modificações ocorridas na prática, a formação do Serviço Social também passou por mudanças, ocorreu a inserção do ensino do Serviço Social nas universidades, pois antes havia apenas escolas isoladas, carentes de recursos, muito ligadas a valores morais, com as mudanças na sociedade as unidades se tornaram complexos universitários. O Serviço Social passou a interagir com disciplinas das ciências sociais como psicologia, antropologia e sociologia, contando também com disciplinas do viés da ditadura militar. Esta formação era demandada das exigências que se faziam no mercado de trabalho posto na esfera da ditadura militar. Com a entrada das ciências sociais no âmbito da universidade, o Serviço Social começou a mudar tendo com isso uma postura crítica para seus fundamentos. 
Concluímos o quão relevante é analisar o Movimento de Reconceituação, pois possibilita aos assistentes sociais perceber a relevância de uma atuação profissional importante diante das realidades sociais, pois foi nessa época que a profissão rompeu com o tradicionalismo e se tornou mais envolvidos na prática profissional. Nas falas proferidas pelos profissionais, uma ideia de como os profissionais de serviço social de hoje percebem esse movimento e as mudanças trazidas pelo movimento que é fundamental na formação e no exercício das profissões das sociedades contemporâneas desses trabalhadores, pois é a partir deles que surgirá um perfil profissional capaz de decifrar e enfrentar os novos desafios que se colocam à profissão reformulando a prática dos assistentes sociais, propondo uma prática sistemática e científica, tornando-se o ponto de partida Serviço Social crítico, a qual tem grande influência no exercício profissional na contemporaneidade.
Referências bibliográficas
NETTO, José Paulo. O Movimento de Reconceituação: 40 anos depois. In: Revista Serviço Social e Sociedade. Nº 84 – ANO XXVI. São Paulo: Cortez, 2005.
 _______. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no Brasil pós – 64. 8ed. São Paulo: Cortez, 2005.
SILVA, Maria Ozanira Silva. O Serviço Social e o popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 5 ed. São Paulo:Cortez, 2009.

Outros materiais