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Citologia Oncótica

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Citologia Oncótica 
INDICAÇÕES E INTERPRETAÇÃO
 
HPV 
• Papiloma vírus humano. 
• Família papillomaviridae. 
• Vírus de DNA. 
o Proteínas L1 e L2 → antigenicidade. 
• Potencial de indução tumoral. 
RISCO 
BAIXO RISCO 
• Tipos 6, 11, 34, 40, 42, 43, 44. 
• Verrugas genitais. 
• 90% dos tipos 5 e 11 causam verrugas. 
ALTO RISCO 
• Tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 
e 66. 
• Canal cervical: 16 e 18. 
• Canal anal, canal vaginal, vulvar, peniano e 
orofaringe. 
INFECÇÃO 
• IST mais prevalente. 
• Geralmente transitória ou com regressão 
espontânea em 6 a 24 meses. 
• Fatores relacionados ao HPV: 
o Subtipo. 
o Carga viral. 
o Infecção única ou múltipla. 
o Imunidade, genética e 
comportamento sexual. 
o Mecanismos incertos. 
• Duração média das infecções novas: 8 meses. 
 
NIC E HPV 
• NIC: Neoplasia Intraepitelial cervical. 
o Confirmada pela histologia. 
• Lesão precursora e curável na maioria dos 
casos. 
• NIC I: 1/3 do epitélio, com poucas atipias. 
o Maior probabilidade de regressão ou 
persistência. 
o Displasia leve. 
• NIC II e III: 2/3 do epitélio, com atipias e 
multiplicação. 
o Maior probabilidade de progressão. 
o NIC II: displasia moderada. 
o NIC III: displasia grave. 
• Frequentemente assintomáticas. 
• Encontradas na colposcopia. 
SISTEMA DE BETHESDA 
• Lesões intraepiteliais escamosas de baixo 
grau associadas ao HPV: NIC I. 
• Lesões intraepiteliais escamosas de alto grau: 
NIC II e III. 
CLASSIFICAÇÃO CITOLÓGICA BRASILEIRA 
 
 
 
RASTREAMENTO DO CANCÊR DE COLO UTERINO 
• Citopatológico: Papanicolau. 
• 25 a 64 anos de idade com sexarca presente. 
• 2 exames anuais consecutivos negativos: a 
cada 3 anos, repetir exame. 
• Mulheres com mais de 64 anos de idade e que 
nunca se submeteram ao exame: 
o Realizar 2 exames com intervalo de 1 
a 3 anos: se normais, não precisa mais 
coletar. 
• O câncer de colo do útero que é 
diagnosticado em mulheres muito jovens 
costuma ser mais agressivo e com tipos 
histológicos mais raros. 
• Gestantes: são seguidas as mesmas 
recomendações, com ênfase para o exame 
durante o 2º semestre. 
• Mulheres na pós-menopausa: 
o Seguir as mesmas orientações que as 
demais. 
o Se necessário, proceder à 
estrogenização previamente à 
realização da coleta. 
• Histerectomizadas: 
o Por lesões benignas: podem ser 
excluídas do rastreamento. 
o Por lesão precursora ou câncer de 
colo do útero: seguimento de acordo 
com a lesão tratada. 
• Mulheres sem sexarca: não reestrear. 
• Imunossuprimidas: realizar após o início da 
atividade sexual, com intervalos semestrais 
no 1º ano. Se normais, manter seguimento 
anual. 
o Infectadas com HIV. 
o Uso de imunossupressores após 
transplante de órgãos sólidos. 
o Em tratamento de câncer. 
o Usuárias crônicas de 
corticosteroides. 
VACINAÇÃO PELO SUS 
• Programa Nacional de Imunização (PNI): 
o Meninas de 9 a 14 anos. 
o Meninos de 11 a 14 anos. 
o Mulheres imunossuprimidas de 9 a 45 
anos. 
o Homens imunossuprimidos de 9 a 26 
anos. 
COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA 
• Coleta deve ser realizada antes do toque 
vaginal. 
• Paciente não pode 
estar sangrando. 
• Evitar relação sexual 
24 horas antes da 
coleta. 
• Coletar: 
o Ectocérvice: espátula de Ayre. 
o Endocérvice: escova. 
 
COP – LAUDO 
• Avaliação pré-analítica 
• Amostra é considerada rejeitada quando: 
o Ausência ou erro de identificação da 
lâmina ou frasco. 
 
 
o Identificação da lâmina ou frasco não 
coincide com a do formulário. 
o Lâmina danificada ou ausente. 
o Causas alheias ao laboratório 
(especificar). 
o Outras causas. 
• Considerada insatisfatória para avaliação 
oncótica devido a: 
o Material acelular ou hipocelular: 
comum na menopausa. 
o Leitura prejudicada por presença de: 
▪ Sangue. 
▪ Piócitos. 
▪ Artefatos de dessecamento. 
▪ Contaminantes externos. 
▪ Intensa superposição celular. 
▪ Outros. 
EPITÉLIOS REPRESENTADOS NA AMOSTRA 
• Tipos normais: 
o Escamoso. 
o Glandular. 
o Metaplásico. 
• Quando os esfregaços são normais, devem 
ser repetidos com intervalo de um ano e, com 
2 exames anuais consecutivos → repetir a 
cada 3 anos. 
MICROBIOLOGIA 
• Lactobacillus sp: flora normal preservada → 
pH ácido. 
• Cocos: contaminação normal e, se não tiver 
corrimento, está normal. 
• Sugestivo de Chlamydia sp. 
• Cândida sp. 
• Thrichomonas vaginalis. 
• Efeito citopático compatível com vírus do 
grupo Herpes. 
• Bacilos supracitoplasmáticos. 
• Outros bacilos. 
• Outros. 
CONDUTAS 
 
DIAGNÓSTICO DESCRITIVO 
• Dentro dos limites da normalidade. 
• Com alterações reativas e/ou reparativas: 
o Inflamação. 
o Metaplasia escamosa imatura. 
o Reparação. 
o Atrofia com inflamação. 
o Radiação. 
o Atipias celulares. 
o Outros. 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES CITOLÓGICAS 
 
CÉLULAS ATÍPICAS DO EPITÉLIO ESCAMOSO (ASC) 
• Anormalidades celulares mais marcadas que 
uma alteração inflamatória ou reacionais. 
• Não preenche os critérios para neoplasia 
intraepitelial escamosa. 
• Achado anormal mais comum em exames de 
rastreio. 
• Risco de câncer baixo. 
ASC-US 
• Alterações citológicas sugestivas de lesão 
intraepitelial escamosa. 
• Quantitativa ou qualitativamente 
insuficientes para uma interpretação 
definitiva. 
• Processos de alterações inflamatórias ou de 
reparação tissular. 
• Lesões associadas à infecção pelo HPV. 
• Pequena percentagem está envolvido com 
lesões de baixo e alto grau. 
• Tendência a regredir. 
 
 
CONDUTA 
• Se menos de 25 anos: repetir citologia em 3 
anos. 
• Entre 25 e 29 anos: repetir citologia em 12 
meses. 
• 30 anos ou mais: repetir citologia em 6 
meses. 
• Imunossuprimidos: colposcopia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células escamosas atípicas 
(ASC)
•De significado indeterminado: 
ASC-US.
•Que não permitem excluir uma 
lesão intraepitelial escamosa de 
alto grau: ASC-H.
Lesão 
intraepitelial 
escamosa de 
baixo grau: 
LSIL.
Lesão 
intraepitelial 
de alto grau: 
HSIL.
Carcinomas 
escamosos.
Células 
glandulares 
atípicas de 
significado 
indeterminado.
Adenocarcinom
a in situ.
 
 
ASC-H 
• Atipias citológicas das células escamosas que 
são sugestivas de lesão intraepiteliais de alto 
grau do Sistema de Bethesda. 
• Faltam critérios para diagnóstico definitivo. 
• Associados a maior risco de NIC II e NIC III. 
• Muco com núcleos nus isolados, hipo ou 
hipercromáticos, provenientes de hiperplasia 
das células de reserva (RCH) com variados 
tamanhos nucleares. 
 
CONDUTA 
• Colposcopia. 
• Imunossuprimidos: colposcopia. 
 
LESÕES INTRAEPITELIAS DE BAIXO GRAU: LSIL. 
 
• Células parabasais com núcleos volumosos, 
com contornos irregulares e cromatinas 
grosseira. 
 
CONDUTA 
• Menos que 25 anos: repetir em 3 anos se vier 
normal. 
• 25 anos ou mais: 
o Repetir citologia em 6 meses. 
o Se persistir lesão: colposcopia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÃO INTRAEPITLIAL DE ALTO GRAU: HSIL 
• Histopatológico: normalmente NIC II ou NIC 
III. 
• Células intermediarias com 
núcleos aumentados, 
contornos nucleares 
irregulares e cromatina 
grosseira. 
CÉLULAS GLANDULARES ATÍPICAS DE SIGNIFCADO 
INDETERMINADO: ACG 
• Possivelmente não neoplásicas. 
• Não se pode afastar lesão intraepitelial de 
alto grau. 
• Raras. 
CAUSAS 
• Alterações reativas. 
• Pólipos. 
• Adenocarcinomas de colo do útero, 
endométrio, ovário e trompas. 
• NIC II-II, AIS. 
• Câncer invasivo. 
CONDUTA 
• Colposcopia. 
 
 
ADENOCARCINOMA IN SITU (AIS) 
• 2/3 dos casos: coexiste com lesões 
escamosas pré-invasivas ou carcinoma 
invasivo. 
CONDUTA 
• Colposcopia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Millena Cardoso – Passei Direto 
https://www.passeidireto.com/perfil/millena-cardoso/ 
RESUMO DE CONDUTAS ACERCA DE ALTERAÇÕES 
CITOLÓGICAS

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