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Exame físico cardiovascular

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Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
Exame físico cardiovascular 
ANATOMIA 
 
A rede que nutre o coração é proveniente as 
artérias coronárias, ramos da aorta. 
 
Caminho do sangue: VE → aorta (ramos). 
• Tronco braquiocefálico: 
o Subclávia direita (MSD). 
o Carótida comum direita (cervical). 
• Carótida comum esquerda. 
o Interna (encéfalo) e externa (face). 
• Subclávia esquerda. 
• Ramos viscerais: 
o Tronco celíaco. 
o Mesentérica superior. 
o Mesentérica inferior. 
• Ilíaca comum (direita e esquerda). 
o Ilíaca interna. 
o Ilíaca externa. 
▪ Femoral comum. 
• Poplítea. 
o Tronco tíbiofibular. 
o Tibial anterior (pulso pedioso). 
 
Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
FISIOLOGIA 
 
As oscilações de pressão e contração cardíaca 
podem ser vistas no pulso; as grandes artérias 
transformam o fluxo pulsátil da sístole e diástole 
em um fluxo constante medido no pulso. 
• Pressão sistólica – expansão dos vasos. 
• Pressão diastólica – recuo para que o sangue 
seja propelido para a circulação periférica. 
EXAME FÍSICO CARDÍACO 
➢ Inspeção; palpação; percussão (valor limitado); 
ausculta. 
INSPEÇÃO 
1. Estase jugular (insuficiência cardíaca direita). 
2. Cianose. 
3. Hipocratismo digital. 
o Unhas – vidro de relógio. 
o Dedo em baqueta de tambor. 
4. Tórax. 
o Batimento do ventrículo direito. 
o Ictus cordis. 
5. Edemas (principalmente MMII). 
PALPAÇÃO 
❖ Ictus: frequência, ritmo, extensão, localização, 
intensidade e forma de impulsão, mobilidade. 
 
❖ Batimento do VD: 
 
A apneia auxilia aumentando a pressão dentro da 
caixa torácica – aumenta a percepção do 
batimento de VD. 
A retração do VE leva à projeção do VD. 
❖ Impulsões sistólicas do oco esternal: 
 
Na maioria das vezes é patológico, mas também 
pode ser proveniente do biotipo do paciente. 
❖ Bulhas: são melhor avaliadas pela ausculta. 
Se forem perceptíveis à palpação traduzem 
alteração do aparelho valvar correspondente; 
existem exceções fisiológicas. 
❖ Frêmito: conjunto das vibrações que formam o 
sopro; percepção tátil. 
Análise: localização, fase do ciclo cardíaco, 
intensidade, irradiação, duração. 
AUSCULTA 
Técnica: ambiente silencioso, posição confortável, 
sequência lógica e sistematizada. 
Estetoscópio: sons de baixa frequência (30 a 150 
Hz / B3, B4, alguns sopros) – campânula; sons de 
alta frequência (B1 e B2) – diafragma. 
 
Avaliar também as áreas do precórdio: região 
paraesternal direita; pescoço; axila; região 
infraclavicular; região interescapular. 
Posições para ausculta: decúbito dorsal (padrão); 
sentado; decúbito lateral esquerdo; em pé, tórax 
fletido. 
Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
Bulhas: 
Avaliação: 
• Regularidade: regular; irregular: arritmias 
(extrassístoles, taquicardias, bradicardias, 
ritmo de FA, etc). 
• Bulhas presentes: 2T, 3T. 
• Intensidade: normofonética, hiperfonética, 
hipofonética. 
B1 (tum): é formada por uma série de vibrações 
de intensidade variada originadas do fechamento 
das valvas mitral e tricúspide. 
• Coincide com o pulso arterial (volume de 
massa é jogado contra a parede dos vasos). 
• É mais grave e de maior duração do que a 2ᵃ. 
• Seu local de maior intensidade é o foco mitral. 
 
Desdobramento de B1: um mínimo 
desdobramento do primeiro ruído pode ser 
percebido em indivíduos normais, na porção 
inferior da borda esternal esquerda. 
• O desdobramento amplo ocorre por causa do 
retardo no aparecimento do componente 
tricúspide – foco tricúspide. 
B2 (tá): é formada pelos componentes aórtico e 
pulmonar pela tensão e desaceleração do sangue 
e do movimento valvar quando do seu fechamento. 
• É melhor auscultada no foco aórtico. 
• Tem timbre agudo. 
 
Desdobramento de B2: são auscultadas no foco 
pulmonar. 
• Avaliação usando as fases da respiração: 
apnéia pós inspiratória; apnéia pós expiratória. 
B3 (tu): é um som transitório de baixa frequência, 
que ocorre concomitantemente a fase de 
enchimento ventricular rápido (visto no começo da 
diástole). 
• Pode ser originado dos dois ventrículos. 
• Resultado da súbita limitação do movimento de 
expansão longitudinal da parede ventricular. 
• Situações clínicas que se associem ao 
aumento do fluxo através de valvas 
atrioventriculares. 
• Anormalidade estruturais ventriculares que 
modifiquem sua complacência e seu volume – 
insuficiência cardíaca. 
• É um marcador de disfunção sistólica. 
 
B4 (tu): é um ruído de baixa frequência e 
demonstra relação temporal evidente com a 
contração atrial – para enviar sangue para o 
ventrículo (final da diástole). 
• Vibrações da parede ventricular secundárias a 
expansão volumétrica desta cavidade 
produzida pela contração atrial. 
• Doença do coração duro; detectada em 
situações clínicas em que ocorre redução da 
complacência dos ventrículos: HAS; 
hipertensão pulmonar; estenose aórtica; 
estenose pulmonar; cardiomiopatia 
hipertrófica; doença isquêmica do coração. 
• Auscultada com a campânula. 
• Se relacionada ao VE – região apical / foco 
mitral. 
• Se relacionada ao VD – região paraesternal / 
foco tricúspide. 
 
Sopros: conjunto de vibrações de duração bem 
mais prolongada, que surgem quando o sangue, 
submetido a um gradiente de pressão entre dois 
pontos, modifica o seu padrão luminar de fluxo, 
tornando-se turbulento. 
• Pode ser auscultado no coração e na projeção 
de algum vaso. 
Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
Pode surgir de vários mecanismos: 
• Fluxo através de orifícios restritivos; 
• Fluxo através de orifícios que não fecham; 
refluxos; 
• Obstruções arteriais; 
• Coarctação de aorta; 
• Comunicações interventriculares; 
• Hiperfluxo transvalvar (CIA, est. 
Hiperdinâmicos); 
• Dilatações vasculares (aorta e artéria 
pulmonar). 
 
Caracterização: 
• Fase do ciclo cardíaco. 
o Sistólicos: entre B1 e B2. 
 
Valva mitral deve estar fechada na sístole, a 
insuficiência gera um sopro sistólico. 
o Diastólicos: entre B2 e B1. 
A valva aórtica deve estar fechada na diástole; a 
insuficiência gera um sopro diastólico. 
• Duração. 
o Holo (toda sístole); proto (início); meso 
(meio); tele (final). 
 
• Intensidade. 
 
• Frequência (tonalidade). 
 
• Timbre. 
 
• Configuração (crescendo, decrescendo, 
plateau). 
 
• Localização e irradiação. 
 
Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
Outros sons: 
 
Atrito pericárdico: som de fricção de cabelos. 
• Tanto na sístole como na diástole, não se 
relacionando com nenhum dos dois. 
• Sons rudes ou ásperos à ausculta, estão 
relacionados ao contato das camadas visceral 
e parietal do pericárdio, envolvidas por um 
processo inflamatório. 
EXAME VASCULAR 
➢ Membros; palpação de pulsos; palpação das 
panturrilhas. 
PULSO 
Qualquer flutuação periódica no vaso causada 
pelo coração; 
A fisiopatologia depende da: pressão intravascular, 
dimensões da artéria, pressão exercida pelos 
dedos do examinador. 
MMSS: axilar, braquial, radial, ulnar. 
MMII: femoral, poplíteo, tibial posterior (passa no 
maléolo medial), pedioso (na projeção do 1º com o 
2º metatarso). 
• O carotídeo e o femoral são os centrais para 
observação do estado cardíaco em situações 
de trauma. 
Técnica: 
• Inspeção: pele. 
• Palpação: polpa digital, suave, conforto, 
postura. 
Caracterização: 
• Frequência. 
 
• Ritmo. 
 
• Localização. 
• Simetria. 
• Formato. 
• Amplitude. 
 
 
Pulso célere - insuficiência da valva aórtica. 
 
 
 
A veia jugular interna só pode ser palpada, 
enquanto a externa pode ser vista na inspeção em 
casos de pulsação / dilatação (aumento da 
pressão venosa central). 
Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
OBS: como medir o pulso venoso. 
 
 
OBS: a pressão venosa central é avaliada 
conforme a pressão do átrio direito (que está 
abaixado, por isso soma-se o valor com 5). 
 
Atualmente, a medida é feita por cateterismo. 
A pressão venosa na veia jugular é esperada emum valor de aproximadamente 7cm de água, pois 
eleva-se 2 cm do ângulo esternal + 5 cm (AD). 
 
PALPAÇÃO DAS PANTURRILHAS 
• Sinal da bandeira. 
• Sinal de Homans. 
• Sinal de Bancroft.

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