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GESTÃO EM RADIODIAGNOSTICO

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INSUMOS EM RADIOLOGIA
Os insumos são definidos como elementos essenciais para a execução de determinada atividade. No setor de radiodiagnóstico, existem inúmeros tipos de insumos, que irão variar segundo o sistema de reprodução de imagens – analógica e digital –, a aplicação de substância contrastante e os itens que auxiliam na biossegurança dos profissionais de saúde.
Para que tais insumos estejam disponibilizados na unidade de saúde, será necessário o cumprimento de etapas prévias de grande relevância e complexidade:
· Levantamento dos materiais necessários;
· Dimensionamento dos materiais necessários;
· Compra;
· Estocagem;
· Gestão estatística de suprimentos.
A execução dessas etapas garante o fornecimento ininterrupto e, com isso, a inocorrência de impactos negativos no fluxo das atividades.
Etapa de compras
A execução da etapa de compras varia de acordo com a natureza do serviço – pública ou privada. Em ambos os casos, objetiva-se a aquisição do melhor produto para o desempenho de uma atividade específica. Essa escolha levará em consideração as questões financeiras e os aspectos técnicos.
A forma como irá ocorrer a compra pode demandar poucas etapas, com menor nível de complexidade, ou inúmeros procedimentos administrativos, compostos de atos sequenciais, ordenados e interdependentes.
Etapa da compra em serviços privados
A aquisição em serviços privados pode variar em etapas e complexidade. Nesse caso, pode ser composta por:
· Seleção do fornecedor;
· Negociação, inclusive de parceria;
· Avaliação dos fornecedores, que pode ser baseada em experiências anteriores;
· Comparação de parâmetros – custo, volume necessário para compra, tempo de entrega, vida útil e especificação do produto.
Etapa da licitação em serviços públicos
De acordo com a Constituição Federal, artigo 37, inciso XXI, os serviços públicos, no âmbito dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, são obrigados à execução de compra e serviços mediante a instauração de um processo licitatório.
O processo licitatório será composto pelas seguintes etapas:
Clique nas informações a seguir.
Abertura da licitação
Habilitação
Abertura das propostas
Conferência do produto
Classificação das propostas apresentadas
Aprovação da licitação
Adjudicação
Demais etapas prévias
As demais etapas prévias também são consideradas essenciais para o processo. Durante o armazenamento do produto no setor de almoxarifado, as condições definidas pelo fabricante devem ser respeitadas para que a qualidade do produto não seja prejudicada.
Comentário
Em relação à gestão estatística, essa ação irá determinar que todas as variações de produtos estejam initerruptamente disponibilizadas para o processo. Por exemplo, filmes em dimensões diferentes para os mais diversos exames, tipos de agentes contrastantes artificiais (Bário e Iodo), jelcos para diferentes tipos de acessos venosos, entre outros.
Imagem diagnóstica
Para que o setor de radiologia atenda às suas expectativas de produção de uma boa imagem diagnóstica, é essencial a participação de alguns insumos, seja na produção das imagens, seja nos processos de controle da qualidade.
Neste módulo, cada um dos materiais utilizados será descrito quanto às suas características e aplicações no processo. No próximo tópico, veremos os insumos necessários à produção de uma imagem radiológica analógica.
RADIOLOGIA ANALÓGICA
A participação dos insumos para a radiologia analógica estará principalmente relacionada à formação das imagens diagnósticas. Para isso, é necessária a ação direta das soluções químicas revelador e fixador, que atuam diretamente nas películas radiográficas.
Cada um desses itens apresenta necessidades específicas no armazenamento e características de atuação distintas. Vejamos a seguir.
Filme radiográfico
As películas radiográficas são instrumentos para demonstração das imagens, cuja formação ocorre por meio da ação de diferentes soluções químicas em sua superfície, podendo variar em filmes de base azul e verde.
Diferentes filmes radiográficos.
Diversas modalidades de exames podem utilizar filmes para registro de suas imagens. Vejamos algumas aplicações nas quais a utilização de filmes pode estar presente:
· Radiografias convencionais e mamografia;
· Radiologia odontológica – intraoral, extraoral e panorâmica;
· Radiologia industrial – ensaios de gamagrafia e radiografia industrial;
· Tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética – tipos de filmes sensíveis a infravermelho.
Atenção
Devido aos diversos tamanhos de películas e seus preços diferenciados, é de extrema importância que o profissional de radiologia domine completamente as técnicas de posicionamento e sempre utilize o tamanho de filme de acordo com a região anatômica e o porte do paciente. Problemas em posicionamentos errôneos terão impacto na dose, no fluxo de atividades, nos gastos de energia e nas horas de trabalho, além de desperdícios de recursos (filmes e químicos).
As principais dimensões de películas e marcas comercialmente observadas no mercado nacional são: Fuji film, Kodak e IBF – na indústria brasileira de filmes.
	Dimensão dos filmes
	Regiões normalmente utilizadas
	13cm x 18cm
	Coluna cervical, dorsal
	18cm x 24cm
	Mão, punho, pé, tornozelo, calcâneo, face e exames pediátricos
 de pequeno porte
	24cm x 30cm
	Mão e pé bilateral, cotovelo, joelho e crânio, ombro, quadril e exames 
pediátricos de pequeno, médio e grande porte
	30cm x 40cm
	30cm x 40cm Coluna dorsal, lombar, bacia, abdome porte pequeno
	35cm x 35cm
	Tórax
	35,6cm x 43,2cm
	Tórax e abdome grande porte, escanometria de MMII
Comentário
Existem caixas de filmes especiais, vendidas comercialmente, contendo 25 películas nas dimensões 30cm x 90cm e 3,6cm x 91cm.
Típico produto revelador radiográfico.
Solução química de revelação radiográfica
As soluções químicas são as principais integrantes do processo da revelação das imagens analógicas. Caso seu funcionamento ocorra de acordo com o previsto, o filme imergirá em diferentes compartimentos de uma processadora automática para que seus haletos de prata sofram ações de cada agente químico que integra a solução.
Ao final desse processo, observaremos que a imagem latente se transformou em uma imagem real.
Gestão de insumos na radiologia
Cuidados com películas radiográficas e chassis carregados
As caixas contendo as películas radiográficas e os chassis carregados com filmes devem ser armazenadas em ambientes com temperatura e umidade controlados, podendo ou não ser no interior da câmara escura.
Recomendação
É importante que esse local seja uma área livre da ação das radiações dispersas. Devem ser mantidas na posição vertical, evitando a produção de eletricidade estática – eletricidade produzida por atrito.
A temperatura ideal para o armazenamento das películas deve estar abaixo de 24oC, e a umidade relativa do ar deve variar entre 50% e 55%. Já o filme deve ser estocado longe de qualquer forma de energia – radiação e luz solar.
Após a caixa ser aberta, seu manuseio deve ocorrer somente sob condição de luminosidade especial, com uma lâmpada de 15 watts com filtro âmbar especial, a uma distância maior do que 1,2 metro. Além disso, a manipulação das películas deve durar o menor tempo possível, para evitar aumento de densidade óptica – grau de enegrecimento – no véu de base – densidade óptica do filme radiográfico não exposto.
Atenção
Observação 1
Os filmes de base verde são mais sensíveis às condições de iluminação de segurança das câmaras escuras, devido à proximidade do verde para o vermelho no espectro de cores.
Observação 2
Atenção especial deve ser dada para o prazo de validade, para que os filmes mais antigos sejam utilizados primeiro.
A bancada e o armário de armazenamento das caixas contendo películas virgens devem ser prioritariamente instalados, evitando paredes adjacentes às salas de exames. O objetivo é minimizar a interação da radiação com as películas e, por consequência, manutenção da densidade óptica na região de véu de base.
Cuidados com as soluções químicas de revelaçãoradiográfica
Durante as rotinas de trabalho, problemas podem ocorrer com ambas as soluções – revelador e fixador – e comprometimentos podem ser constatados por problemas nas imagens.
Os principais problemas em soluções químicas são:
· Solução reveladora contaminada – presença de solução fixadora misturada ao revelador. O ácido acético, que é um agente neutralizador do fixador, tem a função de suspender a revelação, fazendo com que a função química do revelador não seja adequadamente cumprida.
· Soluções oxidadas – O sulfito de sódio presente no revelador tem a função de retardar a ação de oxidação da solução, contudo, químicos antigos apresentarão característica de oxidação maior quando comparados a soluções recém-produzidas.
· Problemas na concentração (maior ou menor) – a concentração de ambas as soluções afeta diretamente as suas funções químicas no processo de revelação.
· Temperatura inadequada da solução reveladora, quando esta estiver no seu compartimento na processadora química.
· Químico com resíduos (sujeira).
RADIOLOGIA DIGITAL
Devido às diferenças existentes nos receptores de imagens, ao realizar o processo de digitalização do serviço de radiologia, a aplicação de todos os insumos descritos em radiologia analógica é descontinuada. Isso impacta diretamente a segurança dos profissionais e do meio ambiente.
Para efetivo controle da qualidade dos plates utilizados em sistemas CR, podemos utilizar soluções estáticas para efetuar a limpeza física das placas. A presença de poeiras ou demais resíduos podem interferir negativamente no processo, sendo definidos como artefatos de imagem.
Atenção
Observação 1
Plates de mamografia necessitam de um controle de qualidade mais intenso na limpeza, pelas características das patologias e das estruturas mamárias.
Observação 2
O mesmo processo de limpeza pode ser aplicado para os écrans em radiologia analógica.
Insumos necessários para administração de agente contrastante artificial
As execuções dos exames radiológicos podem variar sob diversos aspectos. Desse modo, casos específicos podem requerer ações particulares para proporcionar melhorias de análise. Um desses casos é a realização de exames com auxílio de agentes contrastantes artificiais.
A utilização de agentes contrastantes artificiais colabora no realce de estruturas anatômicas, cujo contraste natural não seria suficiente para proporcionar visualização adequada.
Frasco de agente contrastante artificial.
Exames de radiografia convencional, tomografia computadorizada, ressonância magnética e mamografia podem ser realizados com a ajuda de diferentes tipos de meios de contraste. Tais meios podem variar entre iodo – iônico e não iônico –, bário e gadolínio. Vejamos:
Clique nas barras para ver as informações.
CONTRASTE IODADO
Utilizado em procedimentos que envolvem a transmissão de radiação ionizante. É comercialmente disponibilizado em dois tipos: iônico (maior possibilidade de reações adversas, devido à sua característica de osmolaridade) e não iônico (maior custo, porém mais seguro).
CONTRASTE DE BÁRIO
Utilizado em alguns procedimentos radiográficos. Atualmente, sua aplicação é extremamente restrita e reduzida.
CONTRASTE DE GADOLÍNIO
Contraste típico da ressonância magnética.
Serão necessários cuidados para o condicionamento dos meios de contraste. Desse modo, a equipe de enfermagem responsável pela gestão de insumos deve verificar, com o fabricante, as seguintes informações:
· Forma de armazenamento;
· Temperatura;
· Validade.
Atenção
Observação 1
Devido aos riscos de reações adversas, são necessárias a realização de anamnese e a assinatura de termo de consentimento do paciente.
Observação 2
O reenvase de contraste é definido como uma ação não segura e, por isso, não é permitido. Ao final do plantão, todo contraste aberto deve ser desprezado. Pensando nisso, a gestão deve considerar a agenda de exames para evitar desperdícios.
Alguns insumos necessários para administração de meios de contraste por acesso venoso em exames radiológicos são:
· Conector unidirecional e espiralado (manyfill vicel secufill 23);
· Seringa (200ml e 20ml);
· Jelco (18, 22 e 24);
· Gaze;
· Algodão;
· Soro.
Insumos necessários para administração de contraste.
INSUMOS DE BIOSSEGURANÇA
A Norma Regulamentadora (NR) 32 do Ministério do Trabalho, cujo foco é a segurança durante as atividades executadas em ambientes de saúde, possui a finalidade de estabelecer as diretrizes básicas, com o objetivo de implementar medidas protetivas de segurança dos profissionais que executam atividades de promoção e assistência à saúde em geral.
Quando uma unidade de saúde é avaliada, os possíveis riscos observados são os biológicos, químicos, físicos e ergonômicos. No entanto, entre tais agentes de risco, o principal é o biológico, que pode se manifestar por meio de microrganismos geneticamente modificados ou não.
Para que os riscos sejam mitigados, será necessário o desenvolvimento de um programa de prevenção de riscos ambientais, cuja função é identificar a presença e intensidade dos agentes de risco em cada ambiente. Desse modo, procedimentos operacionais serão desenvolvidos com a utilização de equipamentos de proteção individual necessários para promover a biossegurança dos profissionais.
Os principais insumos utilizados para promoção da biossegurança são: luvas, máscaras, avental, touca e propé. A utilização de todos esses EPIs, juntamente com o domínio dos procedimentos operacionais, na sequência de paramentação e desparamentação, evita a ocorrência de contaminação dos profissionais, além do risco de contaminações cruzadas entre diferentes pacientes.
Comentário
EPIs como óculos de proteção e field shield podem ser considerados assessórios e não insumos.

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