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Peixes Contenção: ➢ O estresse é uma questão bastante importante, pois uma contenção manual e prolongada é muito estressante. ➢ Conter o animal em um período mais curto possível ➢ Utilizar luvas grossas e antiderrapante, visto que alguns peixes possuem espinhos externos e/ou venosos. ➢ Caso seja necessário a captura do peixe, utilizar de redes de aquários e evitar “caça-los” dentro do aquário com a mão. ➢ Não se deve levar o aquário ao veterinário, pois isso causa uma movimentação tremenda na água deste, e os peixes ficam esgotados por tentar manter o equilíbrio. ➢ Utilizar de sacos plásticos com a mesma proporção de água e ar, alguns autores indicam a aplicação de tranquilizante na água (metassulfonato de tricaína a 0,03g/L) ➢ A forma mais pratica de aplicar sedação, anestésico e medicamentos é na dissolução dele na água. Anamnese: ➢ Questão sobre o viveiro − Qual o tamanho do sistema /tanque/aquário (L)? − Qual o tipo de filtro? − Qual a fonte principal de água e se é realizada tratamento prévio desta água? − Quais parâmetros da água têm sido mensurados regulamente? − Quais os tipos de substrato e decoração? − Há invertebrados? − Qual o protocolo de manutenção? ➢ Questões sobre o peixe − Quanto tempo você tem o peixe ou a espécie? − Quais espécies de peixes tem no sistema? − Foi introduzido alguma espécie nova? − Foi realizada quarentena? − Os peixes são compatíveis ➢ Questões sobre o problema? − Qual o motivo da consulta? − Há quanto tempo foi observado o problema? − Existe algum tipo de comportamento anormal? − Foi realizado mudança de manejo? − Foi realizado algum tratamento/medicamento? Peixes Passo para se seguir após a anamnese: 1. Visita e inspeção do local 2. Avaliação da qualidade da água 3. Exame do peixe Exame Físico: ➢ Sinais de anormalidade − Letargia − Anorexia − Perda de equilíbrio − Agrupamento na Superfície − Produção excessiva de muco − Erosão de pele/nadadeiras − Brânquias erodidas ou pálidas − Abdomen destendido/inchado − Exoftalmia − Endoftalmia − Boquejamento na superfície ou na entrada d´água − Peixes isolados do cardume − Morte Coleta de material biológico: ➢ Coleta de sangue − Veia caudal – Localizada um pouco abaixo da linha lateral. − Punção cardíaca: quando o animal já estiver morto. ➢ Coleta de escamas − É basicamente um raspado de pele, mas em escamas. Feito em animais mortos. Peixes ➢ Coleta de brânquias Diagnóstico por imagem: Peixes Anestesia: ➢ A forma mais prática de aplicar sedação ou anestesia em um peixe consiste na dissolução do anestésico na água de um saco plástico ou de um aquário ou tanque extras. ➢ Os peixes passam por planos de anestesia semelhantes aos dos mamíferos. 1. O primeiro estágio é de excitação 2. depois vêm depressão (sem resposta ao toque), 3. perda de equilíbrio (o peixe "deita" de lado) 4. e retardo da respiração (o ciclo de abertura e fechamento das brânquias fica mais definido e lento). ➢ Caso se deixe o peixe nesse banho anestésico por muito tempo, ele poderá interromper a respiração. ➢ Geralmente, leva-se cerca de 5 minutos para o peixe entrar no quarto estágio de anestesia, no qual as freqüências respiratória e cardíaca também se sincronizam. ➢ O peixe normalmente defeca quando anestesiado, facilitando a coleta de fezes. ➢ Seus parasitas externos geralmente também se desprendem nessa situação. ➢ A temperatura da água também interfere na ação anestésica. Recomenda-se uma temperatura ao redor de 20°C para melhores resultados. Doenças: ➢ Não infecciosas: − Genética − Nutricional • Deficiência proteica o Os peixes exigem a ingestão, em média, de 10 dos 25 aminoácidos. Os demais 15 são produzidos metabolicamente nos tecidos. O problema com o aproveitamento desses 10 aminoácidos essenciais para os peixes é que a sua absorção depende de enzimas do intestino delgado, cuja atividade é influenciada pela temperatura ambiente. o Logo, como os peixes são pecilotérmicos, não conseguem manter sua temperatura interna constante em situações de temperatura ambiente baixa. o Normalmente, uma deficiência protéica, por essa razão, resulta em interrupção do crescimento, com peixes com corpos pequenos e cabeças relativamente grandes. • Lipoidose (obesidade) o Trata-se de um nome técnico para a obesidade. E como toda obesidade, resulta de um consumo exagerado de alimento. Os peixes se alimentam de tanto quanto alimento encontrarem disponível. o O acúmulo de gordura no corpo prejudica por deslocar as vísceras a partir de suas posições originais e resultar em degeneração gordurosa e cirrose hepáticas. Externamente, os peixes ficam "barrigudos". • Deficiência de cálcio Peixes o Osteomalácia: Aumento da fosfatas alcalina e atrofia ou malformação de maxilares (perdas dentaria), opéculos ou coluna espinhal. Causa principal é o oferecimento de rações que consistem em grande parte de carne moída(deficiente em cálcio) o Raquistimo: Falta de vitamina D na dieta, que prejudica a absorção de cálcio. • Deficiência de iodo: bócio coloidal, principal forma de hipotireoidismo. • Deficiência vitamínicas: − Erros de manejo − Qualidade da água − Contaminação ➢ Infecciosas: − Bactérias • As Gram-negativas são as principais. • O tratamento deve sempre seguir o antibiograma. • Aeromonas o Os sinais clínicos são: erosão das nadadeiras e hemorragia difusa pelo corpo e nadadeiras. • Vibro o Caracterizada por hemorragias e úlceras cutâneas, nas nadadeiras e na cauda, e degeneração e hemorragia vísceras. o Diagnostico requer isolamento e identificação do agente em tecidos infectados. o A prevenção inclui evitamento de superpopulação e minimização de estresse • Edwardsiella o A Edwardsiella habita o intestino, coexistindo com as tilápias da mesma forma que a bactéria Aeromonas hydrophila. o A intensificação do cultivo favorece a infecção por esta bactéria devido ao maior aporte de material fecal nos tanques de cultivo e maior contato peixe a peixe devido às altas taxas de estocagem. • pseudomonas − Vírus • Varíola dos peixes − Fungos • Aphanomyces: o • Ichthyophon: o Afecção crônica e progressiva. • Soprolegnia: o Isolado frequentemente a partir da pele e das escamas de peixes. o Agente infeccioso oportunista. o Crescimento de cordões finos de cor cinza-esbranquiçada na pele, nas nadadeiras e, ocasionalmente, nas brânquias. − Parasitos • Ichthyophthirius multifiliis o Parasita Obrigatório o Possui um macro núcleo em forma de ferradura grande e vários micronúcleos e escava por baixo da superfície da pele do hospedeiro, alimentando-se de resíduos e sucos teciduais. Peixes Referencias: livro: Animais silvestres e exóticos na clínica particular
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