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1 - CIBERCULTURA E REDES INTERATIVAS

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Cibercultura e 
Redes Interativas
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Rosângela Paulino de Oliveira
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) 
• Introdução: Tecnologia;
• A Evolução Tecnológica;
• As Tecnologias da Informação;
• As Tecnologias de Comunicação;
• Sociedade da Informação;
• Web 2.0 e a Convergência Midiática.
 · Fazer uma abordagem conceitual sobre as tecnologias da informação 
e comunicação e sua evolução através do e no tempo;
 · Entender o que é a cibercultura, as possibilidades que esta abre nas 
sociedades modernas e como a organização da sociedade em rede 
modifica as relações sociais na Contemporaneidade, principalmente 
a partir da web 2.0.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
As Tecnologias da 
Informação e Comunicação (TIC)
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
Contextualização
Seja bem-vindo(a) ao universo tecnológico do ciberespaço!
Nesta Unidade você conhecerá um pouco da história da evolução tecnológica 
e a relação que possui com a nossa vida, com o desenvolvimento da sociedade 
desde os tempos mais remotos até a contemporaneidade. Esses assuntos são de 
fundamental importância para contextualizar o estudo das redes interativas de 
comunicação e lançar luzes aos próximos capítulos desta Disciplina.
Então, concentre-se e vamos lá!
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Introdução: Tecnologia
Quando mencionamos tecnologia, ocorrem-nos os meios modernos de comunica-
ção tais como a televisão, os telefones celulares, smartphones, computadores, tablets 
e outros tantos mecanismos de comunicação que, graças à internet, possibilitam a vei-
culação diária de uma enorme quantidade de informações que são facilmente acessadas 
e produzidas nos lares, nas ruas, nos espaços públicos e privados com maior facilidade.
De cara nós mesmos já eliminamos alguns meios que achamos que já estão, sob o 
nosso ponto de vista, obsoletos – caso do telefone fixo, por exemplo – e nem sequer 
pensamos nos veículos de comunicação impressos, tais como jornais, revistas e livros 
veiculados nesse suporte físico.
Pensamos somente nas Tecnologias de Informação e Comunicação, (TIC) que estão 
prontas para atender aos desejos e às necessidades de todos, independentemente da 
faixa etária, sexualidade, classe social, escolaridade ou religiosidade. Aquelas que permi-
tem uma deliciosa e viciante viagem ao mundo das relações interpessoais sem fronteiras 
– com ferramentas capazes de produzir mecanismos de informação e conhecimento 
que interligam a vida em escala global, dando a sensação de existir uma sociedade pla-
netária unificada. 
Porém, perplexamente também deixamos de lado a evolução do sistema em outras 
áreas, casos da economia, saúde, educação, das gestões governamentais, dos transpor-
tes, da indústria, do comércio e até mesmo das estruturas de lazer. 
Ademais, ao mencionar tecnologia, tratamos de uma vastidão de possibilidades que 
visam ajudar no desenvolvimento da sociedade em todas as áreas, de forma indistinta – 
e não somente nas TIC –, constituindo a nossa área de interesse. Qualquer mudança no 
meio ambiente para o nosso próprio benefício é considerada um movimento tecnoló-
gico; de modo que os primeiros passos dessa transformação foram dados pelos nossos 
ancestrais. Por isso, a Revolução Tecnológica se confunde com o progresso do próprio 
ser humano, pois quando os povos primitivos passaram a transformar pedras em lâ-
minas, sumo de frutos e folhas em tinta para gravar imagens nas cavernas, já estavam 
realizando os primeiros passos do avanço tecnológico. 
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
9
UNIDADE As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
O certo é que a tecnologia não é uma novidade ou invenção da sociedade mo-
derna, do nosso tempo; é mais antiga do que podemos imaginar. Acredita-se que 
os primeiros sinais de avanço tecnológico datam de mais de cinquenta mil anos e 
vários historiadores vão mais longe e consideram como marco tecnológico a des-
coberta do fogo, lá na Era Primitiva.
Portanto, vale destacar que desde que o ser humano se percebeu humano, pas-
sou a interagir com o meio ambiente e a transformá-lo em seu favor. Passou a 
inventar coisas que resolvessem os seus problemas com o frio, a chuva, o calor, os 
perigos, a fome, o transporte de cargas pesadas, até chegar aos nossos dias com 
os dispositivos eletrônicos, softwares, processos de manufatura e tudo o que nos 
acompanha em nossa rotina. 
A animação Os Croods, da DreamWorks, é uma forma bem divertida de ver-
mos como essa luta entre o ser humano e a natureza se deu e, principalmente, 
como os nossos ancestrais eram resistentes às transformações – muito diferente 
das gerações atuais, que adoram tudo o que é novo. 
Lançada em 2013, essa animação é um longa-metragem que traz a história de 
uma família que vivia reclusa em uma caverna com medo do que acontecia no mundo 
afora, mas que em dado momento a curiosidade venceu e veio à tona na clássica 
história do pai superprotetor que bateu de frente com a filha adolescente, esta que 
desejava conhecer o mundo. A grande diferença é que a família vivia em plena Era 
Pré-Histórica e, após um desmoronamento, descobriu um inimaginável mundo novo 
– vale a pena assistir e se divertir com Os Croods.
Figura 2
Fonte: Divulgação
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A Evolução Tecnológica
Você consegue imaginar como era a televisão de válvulas ou o rádio de transistor? 
O cinema mudo? As vitrolas a manivelas? A máquina fotográfica analógica com os 
seus rolos de filme da Fuji ou Kodak?
Pois é, todos esses inventos compuseram as descobertas e a evolução tecnológica 
do século XX, ou seja, todos têm menos de cem anos de existência e muitos de nós 
não os conhecemos. Se pensarmos em termos históricos, trata-se de pouco tempo 
para virarem peças de museu; e se tecnologias que fazem parte da nossa Era já 
caíram no esquecimento em tão pouco tempo, imagine que das pinturas rupestres, 
encontradas nas paredes das cavernas há cerca de 40.000 antes de Cristo (a.C.), 
até o desenvolvimento da escrita e posteriormente a invenção do papiro, em 2.500 
a.C., passaram-se cerca de 37.500 anos!
Dá para imaginar tantademora assim entre uma tecnologia e outra? Foi um respiro 
e tanto na história!
Contudo, não significa que os seres humanos pararam no tempo. Muito pelo 
contrário, foram inventando muitas outras coisas e novas formas e suportes de 
comunicação; tanto que quando descobriram o papiro e a escrita, com a comple-
xidade característica, tal processo já estava concretizado.
Assista ao documentário A história da palavra – o nascimento da escrita, produzido 
pela Rede Catarinense e disponível em: https://youtu.be/TVxmJoi-DDg.
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No entanto, a cada geração as descobertas se tornam cada vez mais rápidas e temos 
vários marcos para a evolução tecnológica.
A invenção da roda, há cerca de 4.000 anos a.C., assim como o fogo, mudou 
radicalmente a vida dos seres humanos. Com o uso da inteligência, o homem 
aplicou técnicas que lhe permitiram ampliar o uso da roda e transformá-la de 
quadrada para redonda, trazendo uma evolução tecnológica sem precedentes para 
o seu tempo. 
Rapidamente, diversos povos e culturas se apropriaram da tecnologia de trans-
porte sobre rodas e passaram a fazer usos dos mais variados, desde transporte 
de mercadorias até de pessoas e para distâncias cada vez maiores. Com o uso de 
tração humana, animal e depois mecânica, elétrica e à combustão, o ser humano 
não parou de usar essa tecnologia tão antiga.
Estudos revelam que no período paleolítico (2,7 milhões a.C. a 10.000 a.C.), ou 
na Idade da Pedra Lascada, os nossos primitivos ancestrais tiveram como aparatos 
tecnológicos a pedra, madeira, o barro e, com a descoberta do fogo, a utilização do 
metal, este que, junto ao fogo, passou a ajudar na fabricação de vários instrumentos 
e utensílios.
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UNIDADE As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
Já na Era Medieval (do século V ao XV), as tecnologias estavam mais voltadas 
ao desenvolvimento da estrutura das cidades. Quem não se lembra dos castelos 
com as suas muralhas, das pontes levadiças, masmorras, dos quartos secretos, 
corredores sem fim, das escadarias, dos jardins, das estradas por onde passavam 
mercadores, soldados cobrando impostos e Robin Wood fazendo justiça?
Pois bem, é desse modelo de cidade que inicialmente estamos tratando e que 
está no imaginário de quem assiste à novela Deus salve o rei, de Daniel Adjafre, 
veiculada na Rede Globo a partir de janeiro de 2018, onde aparecem os reinos de 
Artena e Montemor, este último que precisa de novas tecnologias que levem água 
à Cidade. E tantos outros filmes e animações, tais com Valente, A princesa Sofia, 
Helena de Avalor, A Bela e a Fera etc., todos povoando o nosso imaginário 
sobre a Medievalidade. 
As tecnologias dessa época, aliadas à Engenharia, eram voltadas ao desenvol-
vimento das grandes cidades, estradas, de aquedutos, galerias de água, bem como 
as tecnologias têxteis, militares, marítimas e a invenção e utilização da prensa. 
Tratava-se de Era de muitas expansões e descobertas. 
No rastro desse desenvolvimento “explodiu” a Revolução Industrial (séc. XVIII), 
que mudou a sociedade de uma vez por todas, com o predomínio da técnica, 
tecnologia. Iniciou o período da industrialização acelerada, com técnicas de ma-
nufatura, substituição do homem pelas máquinas – inicialmente a vapor e mais 
tarde elétricas –, até chegarmos à robótica, que já é uma realidade em inúmeras 
indústrias pelo mundo afora. 
No final do século XIX as tecnologias já se dividiam claramente em áreas distintas 
e eram fontes de muitos interesses e investimentos, por exemplo, como tecnologia: 
• De defesa;
• Militar;
• De construção;
• Medicinal;
• Educacional;
• Mecânica;
• Industrial;
• Da informação;
• Entre tantas outras.
O site TecMundo apresenta uma lista com as 21 maiores invenções da humanidade, pois 
ajudaram a mudar a sociedade como era a cada época; veja quais são em: https://goo.gl/hyVbLeEx
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A Revolução Industrial propiciou mudanças que marcaram os séculos XIX e XX, 
com inventos que surgiram ao longo do tempo, tais como o telégrafo, a tipografia, 
fotografia, o telefone, rádio, a televisão, o computador etc., enfim, que somam o 
rol dos grandes inventos tecnológicos. Vale ressaltar que da invenção do telégrafo 
aos dias atuais, acumulamos aproximadamente um século e tivemos, nesse interim, 
várias revoluções na radiodifusão, telefonia, nas redes de computadores e internet, 
as quais estão constantemente revolucionando as atividades humanas e transfor-
mando o mundo de modo cada vez mais acelerado.
Apenas para termos uma ideia ainda melhor desse aceleramento das desco-
bertas tecnológicas, Figueiredo (1992) aponta que o rádio, cuja invenção data de 
1887, levou 38 anos para atingir cinquenta milhões de usuários. A televisão, apre-
sentada à sociedade em 1923, dezesseis anos; a televisão a cabo levou apenas 
dez anos, e a internet, popularizada em 1990, demorou somente cinco anos para 
atingir o mesmo patamar de cinquenta milhões de usuários e em 1998, menos de 
uma década depois, já contava com 150 milhões de usuários ao redor do Plane-
ta. Atualmente, são mais de quatro bilhões de internautas conectados em todo o 
mundo e 120 milhões somente no Brasil. 
Você sabia?
Que os cinco países mais conectados no mundo são Islândia, Bermudas, Noruega, Dinamarca 
e Andorra? O Reino Unido ocupa a 13ª posição no ranking, o Japão a 16ª e os Estados Unidos 
a 18ª, com mais de 90% da população conectada. As “lanternas” são as nações de Eritreia, 
Burundi, Somália, Guinéa (África) e Timor-Leste (Sudeste Asiático), as quais não chegam 
a 5% da população conectada, apresentando crescimento praticamente nulo durante o 
último ano.
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Assim, a década de 1990 ficou caracterizada pela versatilidade extraordinária de 
transformar o processamento e armazenamento de dados centralizados em um sistema 
compartilhado e interativo de computadores em rede. Daí em diante não houve mais 
quem segurasse a indústria das novas tecnologias. 
Todavia, a evolução tecnológica também é foco de vários questionamentos e 
controvérsias. Apesar de sua grande contribuição ao desenvolvimento da socieda-
de nas diversas áreas e saberes, contribui também para o surgimento de máquinas 
cada vez mais mortíferas, à descoberta e ao aperfeiçoamento de drogas que curam, 
mas que também causam dependência, que matam. Trata-se de um dos mais cru-
éis instrumentos a serviço da indústria bélica e de guerra – o que nos leva a vários 
questionamentos e interrogações sobre o futuro da humanidade. 
Leia a notícia onde Donald Trump afi rma que pode destruir a Coréia do Norte, publicada no 
portal UOL e disponível em: https://goo.gl/ucPk5w; mostrando também a atual capacidade 
militar dos Estados Unidos, da Coréia do Norte e da Rússia e como a ameaça de uma guerra 
nuclear alarma o mundo inteiro. 
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UNIDADE As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
As Tecnologias da Informação
Que as tecnologias da informação estão entre os mais importantes avanços da 
história da humanidade não há mais dúvidas. Enquanto nas eras anteriores a in-
formação demorava muito para circular e chegar às pessoas devido à escassez de 
recursos, relegando a comunicação a um grupo restrito de indivíduos, atualmente 
contamos com mecanismos que possibilitam que mensagens cheguem simultanea-
mente a milhares de pessoas, indistintamente.
O desenvolvimento técnico possibilitou a criação de meios para armazenar, pro-
cessar e distribuir as informações de forma cada vez mais simples e rápida, trans-
formando a comunicação em um dos bens mais valiosos da atualidade.
Essas tecnologias mudaram definitivamente a relação que tínhamos com outros 
meios de comunicação e informação, deslocando os formatos e o conteúdo de 
meios tais como os livros, as revistas e os jornais impressos, “aposentando” as fitas 
cassetes, os discos de vinil, disquetes, Compact Discs (CD), Digital Video Discs 
(DVD) etc. E o que dizer da fotografia, das artes plásticas e cênicas, da estética e de 
tantos outros processos criativos? São inúmeros os tutoriais quepermitem criar, re-
tocar, modificar, compor qualquer imagem e conteúdo – trata-se de um momento, 
ao mesmo tempo, assustador e encantador. 
Contudo, as tecnologias criaram, principalmente, mecanismos que mudaram 
as relações interpessoais ao aproximarem as pessoas fisicamente, criando uma 
realidade virtual com excesso de dados e informações que ficam cada vez mais 
difíceis de acompanhar. Para o jornalista Gilberto Dimenstein ([20--?]) “[...] a 
informação só é informação quando comunica algo que outra pessoa entende. 
Dados não são nada disso, podem ser um amontoado de números e palavras in-
compreensíveis. Alguns dados são informação para quem os compreende”.
Nessa nova estrutura tecnológica, a produção de dados e informações deixa de 
ser restrita a um pequeno e hegemônico grupo de pessoas ou empresas e passa 
a ser popularizada. Todos aqueles que têm acesso às redes de computadores e à 
internet podem postar mensagens em blogs, home pages, redes sociais como 
o Facebook e Instagram, chats – salas de bate-papo –, assim como comentar 
publicações de empresas jornalísticas, acadêmicas, comerciais, criar e divulgar 
perfis próprios, textos, ideologias, imagens e tudo o que der vontade – processo 
que mexe com a construção do conhecimento, este tão prezado pelas sociedades, 
principalmente pela Academia. 
Primeiramente, devemos considerar que o conhecimento faz parte do desenvol-
vimento da humanidade, dando as bases para a origem da sociedade moderna e 
todo o avanço que tivemos até então. Portanto, cabe aqui abordar alguns conceitos 
quando nos referimos ao conhecimento e que fazem a diferença, principalmente 
nessa popularização dos meios de produção e distribuição de informação.
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Esse volume de informações provocou problemas quanto à qualidade do que é 
livremente veiculado, pois nem todas as informações são produzidas e distribuídas 
por fontes confiáveis ou de forma idem, dado que muitas são plagiadas e, de tanto 
circularem, suas referências originais são trocadas ou simplesmente desaparecem. 
Assim, a possibilidade de acesso a todos os dados disponíveis nas redes não significa 
necessariamente conhecimento, conforme exemplifica o seguinte gráfico com os 
conceitos desenvolvidos pelos teóricos Davenport e Prusak (1998), diferenciando 
dados de informação e conhecimento.
Tabela 1
Dados Informação Conhecimento
Simples observações sobre o 
estado do mundo
Dados dotados de relevância 
e propósito
Informação valiosa da mente humana. 
Inclui reflexão, síntese, contexto
Facilmente estruturado Requer unidade de análise De difícil estruturação
Facilmente obtido
por máquinas
Exige consenso em relação 
ao significado De difícil captura em máquinas
Frequentemente quantificado Exige necessariamente 
mediação humana
Frequentemente tácito
Facilmente transferível De difícil transferência
Fonte: Tipologia de Davenport (1998)
Plágio signifi ca copiar ou assinar uma obra com partes desta ou totalmente reproduzida 
de outra pessoa, afi rmando ser sua. O plágio pode ser de qualquer natureza, manifestan-
do-se em livros, músicas, fotografi as etc. Trata-se de crime e pode destruir a carreira de 
quem o pratica. 
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Além da distinção entre esses três conceitos apresentados pelos autores, existe 
ainda um quarto a se considerar, a sabedoria, presente nas discussões mais recen-
tes e difícil de mensurar sem cair em conceitos e pré-conceitos, pois a sabedoria 
independe de formação escolar e acadêmica, uma vez que está no campo de co-
nhecimento popular, entrando na esfera cultural.
A cantora Marisa Monte, em uma frase da música Gentileza, mesmo se tratan-
do de um contexto de violência cultural, faz um sério questionamento que vai ao 
encontro de nossa teoria, vejamos: 
Por isso eu pergunto
A você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria 
Fonte: https://goo.gl/yBeLJj
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UNIDADE As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
Pois bem, fica difícil controlar o conteúdo do que circula pela rede e a discussão se 
possui direito ou não de postar coisas nesse universo apenas quem detém conhecimento 
acadêmico, empírico, sabedoria etc., afinal, muitos debates ainda acontecerão em 
torno dessas questões. O fato é que tecnologias da informação compõem todos os 
mecanismos que nos possibilitam interagir com o mundo contemporâneo, quebrando 
as barreiras de espaço, tempo, linguagem, conhecimento específico ou qualquer 
outra característica anteriormente limitadora. Atualmente, estamos conectados por 
cabos, fios, fibras, enfim, tendo o mundo ao alcance das mãos.
Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images
As Tecnologias de Comunicação
Para entendermos melhor as tecnologias de comunicação, devemos, inicialmen-
te, compreender como se dá o processo de comunicação para, então, classificá-lo. 
Segundo qualquer dicionário, a palavra comunicação vem do latim comunicare 
e significa partilhar, tornar comum. É um ato de sociabilidade do ser humano. Por-
tanto, para que haja comunicação, torna-se necessária a ação que envolve alguns 
elementos básicos:
Emissor Receptor
Mensagem
Canal
Feedback
Figura 4
Este é um processo que se caracteriza pela ação de alguém – emissor – que, 
através de qualquer meio – canal –, quer transmitir algo – mensagem – para outro 
alguém – receptor. E não apenas isso, a fim de que esse processo de comunicação 
seja eficiente, é necessário que haja um retorno – feedback –, ou seja, que o 
receptor dê uma resposta à mensagem recebida.
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Trata-se de um processo tão básico que parece besteira insistir em descrevê-lo, 
pois aprendemos isso desde crianças. Sim, é uma verdade; mas é igualmente in-
discutível que a cada dia esse processo se torna mais importante e complexo, pois 
a todo momento surgem novos signos e canais de comunicação.
Imagine postar uma mensagem no Facebook ou em um grupo do WhatsApp 
e ninguém curtir, comentar ou partilhar. Fracasso total! Significa que não houve 
feedback, retorno, que ninguém achou legal. Afinal, quanto mais likes, mais visi-
bilidade, mais reconhecimento. Sem esse retorno, significa, principalmente, que o 
processo comunicativo não se completou, que houve um ruído na comunicação, 
algo que atrapalhou.
Signo é tudo aquilo que representa ou substitui outra coisa. Um bom exemplo são os emojis 
que, por meio de imagens, expressam sentimentos como rir, concordância, raiva, amor e 
uma infi nidade de outras manifestações. 
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Portanto, o processo de comunicação exige cada vez mais o domínio das téc-
nicas e tecnologias para que as mensagens cheguem ao seu destino através dos 
diversos meios e canais de comunicação com o mínimo possível de ruídos, ou 
seja, de qualquer coisa que possa atrapalhar o entendimento da mensagem e não 
possibilitar o feedback esperado.
Que feedback é uma palavra em inglês que signifi ca realimentar ou dar resposta a determinado 
pedido ou acontecimento? Pode signifi car ainda resposta ou reação positiva ou negativa. Em 
comunicação é comum usarmos o termo retroalimentação, que possui o mesmo signifi cado.
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Com o surgimento de tantos aparatos tecnológicos que possibilitam a comunica-
ção instantânea e globalizada, fica cada vez mais difícil mensurar esse processo de 
comunicação. É difícil saber o alcance e efeito de uma mensagem inocentemente 
colocada nas redes sociais, a qual pode viralizar ou passar despercebida, podendo 
também servir para o bem ou para o mal. Tudo depende da intencionalidade do 
emissor, que ganhou ainda mais força nesses meios tecnológicos; mas também do 
receptor, quem está pronto para tecer os mais variados comentários – tal fluxo é 
amplamente discutido na atualidade.
As tecnologias de comunicação estão a serviço da sociedade, provocando um 
deslocamento sem precedentes no controle da informação e ação social, o que tem 
levado os governos a buscarem formas de estabelecer, se não controlar – ao menos 
as regras – do funcionamento da internet a fim de responsabilizar e criminalizar atos 
ilícitos, tais como plágio, criação de redes de ódio,tráfico de pessoas, pornografia 
infantil, entre tantos outros problemas que foram parar nesse espaço virtual, o qual 
não pode ser entendido como um território livre de penalizações.
O Marco civil da internet, ofi cialmente chamado de Lei n.º 12.965/2014, regula o uso da 
internet no Brasil por meio da previsão de princípios, garantias, direitos e deveres para 
quem usa a rede, bem como da determinação de diretrizes à atuação do Estado.
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UNIDADE As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
Sociedade da Informação
É cada vez mais claro para todos nós que as TIC nos elevaram ao patamar da 
sociedade da informação, um conceito que não se restringe à internet e que não é 
recente, tendo nascido em 1933, no seio do pensamento econômico pelo econo-
mista austro-americano Fritz Machlup, quem iniciou uma série de estudos sobre 
os efeitos das patentes na pesquisa e apontou os diversos problemas gerados pelas 
tecnologias e seu papel na sociedade daquela época.
Fique sabendo como funcionam as patentes e entenda porque as empresas brigam tanto 
para manter a exclusividade de suas marcas e o direito de preservar os seus inventos. 
Comece essa pesquisa pelo seguinte artigo: https://goo.gl/CB2Bxz.
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Trata-se de um conceito que faz parte dos debates mundiais sobre globalização 
e que se intensificou no final do século XX. Foram muitas as dificuldades no mun-
do dos negócios para denominar as transformações que a evolução tecnológica 
produzia, isso sem correr o risco de minimizar ou ampliar significativamente o 
momento – ninguém queria arriscar demais.
Assim, surgiram denominações como sociedade do conhecimento, nova 
economia, ou ainda sociedade informacional, sem, contudo, encontrar am-
pla concordância. 
A expressão “sociedade da informação” passou a ser utilizada, nos últimos 
anos desse século, como substituto para o conceito complexo de “sociedade 
pós-industrial” e como forma de transmitir o conteúdo específico do 
“novo paradigma técnico-econômico”. A realidade que os conceitos das 
Ciências Sociais procuram expressar refere-se às transformações técnicas, 
organizacionais e administrativas que têm como “fator-chave” não mais 
os insumos baratos de energia – como na sociedade industrial – mas os 
insumos baratos de informação propiciados pelos avanços tecnológicos 
na microeletrônica e telecomunicações (WERTHEIN, 2000, p. 71).
Espaços como o Fórum Econômico de Davos debatem, entre outras pautas, esses 
momentos e tais transformações que a sociedade passa, tentando aprovar o que 
melhor define a coletividade para encaminhar investimentos a áreas específicas de 
cada país ou região. Então, não se trata de mera questão de nomenclatura, afinal, 
estão envolvidos debates mundiais que levam em conta o modelo de desenvolvimento 
econômico em alcance não mais local, mas global e interligado a redes de relações 
geopolíticas que são fundamentais às sociedades modernas. 
Entenda o que é preciso saber sobre o Fórum de Davos em: https://goo.gl/brEKzs. Exp
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Portanto, a organização da sociedade, com toda a sua complexidade, está ligada 
a um modelo de desenvolvimento socioeconômico onde a informação e as tecno-
logias se firmam como elementos fundamentais e indispensáveis às comunicações 
governamentais, pessoais, de trabalho e mesmo de lazer. Tal modelo de sociedade, 
segundo Castells (2000), possui características fundamentais bem delineadas:
• A informação é sua matéria-prima: as tecnologias se desenvolvem para per-
mitir ao homem atuar sobre a informação propriamente dita – ao contrário do 
passado, quando o objetivo dominante era utilizar informação para agir sobre 
as tecnologias, criando implementos novos ou os adaptando a inéditos usos;
• Os efeitos das novas tecnologias têm alta penetrabilidade porque a in-
formação é parte integrante de toda atividade humana, individual ou coletiva 
e, portanto, todas essas atividades tendem a serem afetadas diretamente pela 
nova tecnologia;
• Predomínio da lógica de redes: a qual é característica de todo tipo de relação 
complexa, podendo ser, graças às novas tecnologias, materialmente imple-
mentada em qualquer tipo de processo;
• Flexibilidade: a tecnologia favorece processos reversíveis, permitindo modi-
ficação por reorganização de componentes e apresentando alta capacidade 
de reconfiguração;
• Crescente convergência de tecnologias: principalmente a microeletrônica, as 
telecomunicações, a optoeletrônica, os computadores, mas também e crescen-
temente a Biologia. O ponto central aqui é que trajetórias de desenvolvimento 
tecnológico em diversas áreas do saber se tornam interligadas e se transformam 
nas categorias segundo as quais pensamos todos os processos.
Assim, a conclusão a que chegamos é que gestar a coletividade com base na so-
ciedade da informação não é tarefa simples, pois deve envolver tanto a iniciati-
va pública, governamental, quanto a privada. Trata-se de uma tarefa que envolve 
educação, conhecimento e desenvolvimento científico e tecnológico com claro 
reflexo na sociedade internacional e no sistema econômico mundial. 
Web 2.0 e a Convergência Midiática
Tudo o que é sólido se desmancha no ar. A frase é de Karl Marx, mas serviu 
também como título do livro do filósofo estadunidense Marshall Berman, aplicando-
se apropriadamente para exemplificar o que aconteceu entre o nascimento da web e 
de sua versão 2.0, esta que mexeu com a estrutura sólida da internet e seu conteúdo, 
exigindo maior dinamismo e interatividade – a exemplo do que o próprio Marx 
(1848) professou ao analisar a sociedade capitalista moderna: “Tudo o que era sólido 
se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente 
forçadas a encarar com serenidade a sua posição social e suas relações recíprocas”.
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UNIDADE As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
A partir da década de 1980, apesar do grande encantamento proporcionado pela 
web, as páginas eram estáticas, de modo que as pessoas acessavam, liam e viam o que 
era de seu interesse e pronto. A única possibilidade de interação com os produtores 
de conteúdo das páginas disponíveis era via e-mail, quando disponibilizados.
Então, em 2002 veio a web 2.0, termo criado por Tim O’Reilly, onde a regra fun-
damental é o aproveitamento da inteligência coletiva, onde o usuário passa de agente 
passivo a ativo, ou seja, deixa de somente navegar e consumir o que está no ar e passa 
também a contribuir, interagir nessa rede; a exemplo do projeto Wikipédia, onde o 
usuário é convidado a colaborar, adicionando informações livremente. 
Inteligência coletiva é um conceito criado a partir de alguns debates realizados por Pierre 
Lévy (1998), relacionado às tecnologias de inteligência. Caracteriza-se pela nova forma de 
pensamento sustentável através de conexões sociais que se tornam viáveis pela utilização 
das redes abertas de computação da internet. 
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A grande mudança nesse processo é que as atividades que antes eram produzidas 
off-line, por meio de programas vendidos separadamente em lojas de softwares para 
depois serem colocadas no ar, com a web 2.0 passaram a ser configuradas on-line, 
instantaneamente com o uso de ferramentas gratuitas e abertas a todos os usuários.
A web 2.0 surgiu, então, como uma revolução ao oferecer ao usuário a possi-
bilidade de interação, intervenção, criatividade, compartilhamento de informações 
e colaboração. Ou seja, deu voz e vez aos interessados, participação efetiva na 
produção e distribuição de conteúdo. Abriu as portas para as redes sociais e rapi-
damente surgiram páginas com serviços de vídeo, áudio, wikis, blogs e chats, as 
quais foram também rapidamente apropriadas pelos usuários.
No entanto, a web 2.0 não é considerada uma revolução tecnológica, mas 
simplesmente uma mudança na maneira de promover conteúdos de forma mais 
dinâmica através da internet. Com um visual mais bonito, contando com abertura 
e ferramentas interessantes e que ajudam na produção e na qualidade dos conte-údos oferecidos.
Essa mudança proporcionou uma outra novidade, o aparecimento dos softwares 
que eliminam a necessidade de instalações de programas nos computadores e 
dispositivos móveis, suprimindo riscos e dando mais segurança ao usuário, este 
que pode, por exemplo, baixar vídeos e áudios do YouTube com um conversor 
on-line – o vídeo fica no equipamento, mas o conversor é fechado tão logo o 
download seja concluído. 
Portanto, a cada passo dado, o internauta mergulha cada vez mais nesse universo 
cibernético, onde há convergência de mídias, onde os meios de comunicação estão 
disponíveis e interligados por uma imensa malha de fios de telefone, canais de 
micro-ondas, linhas de fibra ótica, cabos submarinos transoceânicos, ou ainda 
transmissões via satélite, com velocidade e capacidade de transmissão em tempo 
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real nunca imaginadas a cobrir países inteiros, interligando continentes e chegando 
às casas literalmente em um clique, este executado em computador que processa 
informações, controla, coordena e agrega, tornando compatíveis os diversos meios 
através das chamadas infovias.
Infovias são as estradas eletrônicas do futuro, nas quais podem transitar todos os tipos 
de informações, seja na forma de texto, som ou imagem. São formadas pelas redes 
eletrônicas conhecidas como internet, enquanto que o instrumento para ter acesso a 
essa rede é o computador.
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Há ainda muita coisa a ser explorada nesse universo, mas vale ressaltar – para 
finalizar – que a convergência tecnológica, que também está na base da sociedade 
da informação, possui três fenômenos inter-relacionados, vejamos:
1. A convergência de base tecnológica – que possibilita processar qualquer 
tipo de informação através de uma única forma, a digital;
2. A dinâmica da indústria – que fabrica e negocia os computadores, per-
mitindo a sua crescente popularização às diversas classes sociais;
3. O crescimento da internet – que se disseminou praticamente em todo o 
mundo, propiciando conectividade a todos os países e substituindo outras 
tecnologias mais antigas e cujos usuários multiplicam-se dia a dia.
É por meio de computadores e aparatos telefônicos que se torna possível a fusão 
entre o espaço físico e ciberespaço, onde estão fotografia, rádio, televisão, livros, 
jornais, revistas, cinema, lápis de cor, canetinha, CD, DVD, games e tudo o que a 
nossa imaginação puder criar e lembrar.
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UNIDADE As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
E-book Sociedade da informação no Brasil – livro verde 
https://goo.gl/gEvBmm
 Vídeos
Porque assistir à série televisiva Sillicon Valley
https://youtu.be/cAvW4Hi6g3s
Trailer da série televisiva Scorpion
https://youtu.be/liV_LoMSteo
 Leitura
Artigo: A sociedade da informação e seus desafios
https://goo.gl/mH5YCi
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Referências
AGÊNCIA BRASIL. Brasil é o 4º país em número de usuários de internet. Exame, 
3 out. 2017. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/tecnologia/brasil-e-o-
4o-pais-em-numero-de-usuarios-de-internet>. Acesso em: 4 mar. 2018.
CASTELLS, M. A Era da Informação: economia, sociedade e cultura. In: A 
sociedade em rede. v. 1. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 
DUARTE, F. Global e local no mundo contemporâneo: integração e conflito em 
escala global. São Paulo: Moderna, 1998. 
FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação 
(1500-1900). São Paulo: Escuta, 1992.
GRANDE Dicionário Houaiss. [20--]. Disponível em: <http://houaiss.uol.com.
br>. Acesso em: 4 mar. 2018.
LÉVY, P. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: 34, 1999.
________. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. São 
Paulo: Loyola, 1998. 
MAIS da metade da população mundial ainda não tem acesso à internet. ONUBR, 
15 set. 2016. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/mais-da-metade-da-
populacao-mundial-ainda-nao-tem-acesso-a-internet>. Acesso em: 4 mar. 2018. 
MARCO civil da internet entra em vigor. Cultura Digital, 23 jun. 2014. Disponível 
em: <http://culturadigital.br/marcocivil>. Acesso em: 4 mar. 2018.
MARX, K. Manifesto do Partido Comunista. [S.l.: s.n.], 1848.
WERTHEIN, J. A sociedade da informação e seus desafios. Ci. Inf., Brasília, DF, v. 
29, n. 2, p. 71-77, maio/ago. 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/
ci/v29n2/a09v29n2.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2013.
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Outros materiais