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Delineamento de PPR Restaurações Anteriores Introdução • A PPR pode causar danos aos tecidos, e para evitar esses danos é necessário realizar o delineamento – planejamento, tornando a prótese bem adaptada e que respeita os princípios biomecânicos. • Busca-se analisar o paralelismo das faces dos dentes e rebordos – Dentes pilares. • A falta de paralelismo é intensificada quando os dentes perdidos não são substituídos a curto prazo e associado à ação das forças oclusais, ocorrendo: giroversões, extrusões, mesializações e distalizações. • Objetivo: selecionar a melhor trajetória de inserção, que haja mínimo de interferências em dentes e rebordos, promovendo assim retenção balanceada, quantidade menor de preparos, adequando as forças para serem favoráveis aos dentes suportes e rebordo. Delineador • É um instrumento usado para determinar o paralelismo de duas superfícies de dentes de uma arcada dentária. • A haste vertical móvel é responsável pela simulação da trajetória de inserção – é perpendicular à base horizontal fixa. • Mandril de fixação das pontas acessórias • Parafuso de fixação da haste vertical móvel. • Parafuso de fixação do braço. • Pode existir o adaptador da peça reta. Mandril • 1. base inferior 2. junta universal 3. parafuso fixador da junta 4. mesa portadora do modelo 5. garras para a fixação do modelo 6.. parafuso expansor das garras • O modelo pode ser inclinado no sentido anteroposterior e látero-lateral. Pontas acessórias • FAQUINHA: analisa os planos guias • PONTA PORTA GRAFITE: traça o equador protético, defino área de expulsão e áreas retentivas. • PONTA ANALISADORA: análise do paralelismo entre as faces, devem ser cilíndricas, e é uma continuidade do paralelismo determinado pela haste vertical móvel. • PONTAS CALIBRADORAS: Determinam o grau de retenção, e a localização da ponta ativa do grampo; (Podem ser: 0,25, 0,5 e 0,75) Principio do delineamento • Baseia-se em um princípio matemáticos “linhas perpendiculares a um plano são paralelos entre si”. • “ A haste vertical móvel é perpendicular à base horizontal! • Os parâmetros analisados do delineador são relativos, pois depende do grau de inclinação do nosso modelo. • Exemplo: ovo em uma determinada inclinação: uma área de retenção, equador protético e áreas expulsivas. Ao trocar essa inclinação, se obtém outras áreas retentivas e expulsivas e outro equador protético. • Ao colocar o modelo na platina, podemos variar as inclinações para os parâmetros mais favoráveis. Métodos para determinar a trajetória de inserção • Método de ROACH ou dos três pontos - IMPIRICOS • Método das bissetrizes – IMPIRICOS • Método seletivo de Applegate ou das tentativas – MAIS USADO Método seletivo de Applegate • Baseado em realizar várias inclinações no modelo, selecionando a inclinação mais favorável para o método de inserção. • Inclinação mais favorável obtém: paralelismo mais favorável, mínimo de interferências, melhor retenção e melhor estética. • Antes de realizar o delineamento, deve ser feito o planejamento no desenho: melhores grampos e localizações dos elementos. Porque durante o delineamento devemos saber o posicionamento desses elementos para podermos analisar os parâmetros. • A primeira inclinação: oclusal dos dentes paralelas com o solo. • ETAPAS: “PIRE” 1. Paralelismo – plano guia: utiliza-se pontas faquinhas no mandril, e fixar no modelo. O ideal é não haver áreas retentivas (triangulo voltado para cervical) entre a ponta e a área proximal do dente. A ponta deve ocar completamente a proximal dos dentes pilares. . Ele busca melhorar a trajetória de inserção. Deve ser analisado nas faces Inter proximais e linguais/palatinas, pois essas faces recebem componentes rígidos da PPR, e se esses componentes ficarem em uma área que não possui paralelismo, os dentes pilares sofrerá uma força excessiva. . Quando algumas faces não obtém o paralelismo, é necessário realizar o desgaste nas próximas dessas faces – confecção de planos guias. 2. Interferências ósseas - Usa-se a ponta faquinha, posicionando sobre o rebordo, entre a ponta e o bordo terá um espaço formando um triangulo de base voltada para cima, logo não há interferências. . Mas caso tenha alguma irregularidade: espiculas., tórus. - Analisar se interfere na trajetória de inserção, e se interferir = intervenção cirúrgica. 3. Retenções dentárias: Usa-se as pontas calibradoras. Analisando os braços de retenções determinados no planejamento do desenho. . Traça a linha do equador protético com a ponta grafite sobre os dentes que irão obter os braços de retenções e oposições. . Através da linha do equador protético podemos determinar as áreas retentivas (abaixo da linha do equador protético) e as áreas expulsivas (acima da linha do equador protético). . Geralmente na vestibular localiza-se os braços de retenção, e o terço final do braço deve estar localizado abaixo do equador protético. . Usa-se as pontas calibradoras para analisar a retenção nesse terço final do braço de retenção. . Ao posicionar a ponta calibradora na face vestibular do dente, o ideal é tanto a haste quando o disco da ponta toque no dente = retenção ideal. Caso a ponta não toque a face vestibular do dente por completo, deve mudar a inclinação do modelo. . Marcar a região de retenção mais favorável com uma caneta – localizado no disco da ponta. ATENÇÃO: Ao trocarmos a inclinação do modelo, todos os parâmetros serão alterados, logo deverão ser analisados novamente! Outra saída quando faltar área retentiva em um só dente é cria-la através de acréscimo resina composta, ou selecionar outro tipo de grampo. 4. Estética – Levar em consideração o planejamento no desenho. Selecionar grampos estéticos em dentes anteriores que não aparecem pelo vestibular – MDL. . FATOR IMPORTANTE, porém, prioriza os fatores biomecânicos. . Mínimo de metal aparente. FIXAR A TRAJETÓRIA DE INSERÇÕES: Com a ponta analisadora posicionar sobre a base do modelo e fixa-la com resina acrílica em volta da haste. Depois pode remover o modelo, e caso queria avaliar novamente é só posicionar de acordo com a resina acrílica.
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