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Análise de Alimentos: Métodos e Objetivos

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· Aula 1 - Alimentos Pratica
Métodos de análises de alimentos
Objetivos:
· Conhecer a composição química do alimento;
· Sua ação no organismo;
· Seu valor nutricional e calórico (a energia não é um nutriente);
· Suas propriedades físicas, toxicológicas e etc;
· Propriedades adulterantes e contaminações.
Os fiscais atuam fiscalizando a qualidade dos alimentos. 
A importância de se ter esse conhecimento é visando a saúde animal e humana. As técnicas de análise de alimentos englobam desde a obtenção e preparo da amostra até os ensaios de digestibilidade nos laboratórios de nutrição e alimentação animal. Deve-se deixar a amostra em condições adequadas para realização dos ensaios.
1- Obtenção da amostra
Ao se receber um material em uma fábrica de ração, esse material deve passar por uma análise prévia para verificação de qualidade, principalmente em questão de umidade. Pois a umidade é um fator para proliferação de toxinas. A obtenção da amostra é um fator crucial para que possamos obter um valor que condiz com a realidade., ela deve representar quimicamente e fisicamente o material que estamos analisando. Existem técnicas referentes ao material que estamos analisando., que visam minimizar os possíveis erros.
1.1 Amostragem de pasto
 O pasto é um ambiente mais heterogêneo, que tem o maior número de variáveis interferindo na qualidade do alimento. Se avaliarmos os nutrientes contidos no solo, veremos que o lugar com mais nutrientes no ambiente de pasto, é na parte de baixada., devido aos processos naturais (chuva). Avaliando experimentalmente, devemos retirar os fatores que influenciam na mudança de nutrientes de acordo com os locais. 
Para saber a digestibilidade do alimento e outros parâmetros, deve-se quantificar a composição nutricional no que o animal está comendo. Para isso, é utilizada uma técnica chamada de pastejo simulado, na qual observamos como o animal está consumindo o alimento, imitamos o movimento da língua do animal e coletamos as mesmas porções do alimento acompanhando o animal durante o pastejo. Outra possibilidade, é a de o animal ser fistulado no esôfago e colocarmos uma bolsa coletora no animal, onde uma parte do que o animal come cairá na bolsa., técnica chamada de coleta extrusa. Essa técnica também é muito utilizada para sabermos a composição botânica do que o animal está ingerindo. Outra técnica, é a técnica em que coletamos diferentes partes da pastagem sem acompanhar o animal, com o uso de molduras metálicas, que ajudam a obter a amostra e estimam a quantidade de massa produzida naquela área. 
1.2 Amostragem de silagens
Temos que obter uma amostragem representativa do que iremos fornecer ao animal naquele dia, o ideal é determinarmos sua composição nutricional a cada 15 dias, pois seu valor nutricional é alterado. A recomendação é retirar em uma profundidade mínima de 30 cm em diferentes pontos do painel. 
1.2 Amostragem do feno
O feno é o alimento conservado pós desidratação, e depende de como ele está sendo armazenado, o tamanho do fardo em que estamos armazenando o mesmo. Deve-se desprezar a camada exposta ao ar e retirar do fardo uma camada de 8 a 15 cm de espessura, em vários pontos. 
1.3 Amostragem de grãos e farelos em sacarias
A legislação determina que devemos amostrar 10% dos sacos do lote. Se o lote for menor ou igual a 10 sacos, devemos amostrar todos os sacos
1.4 Amostragem de grão e farelos a granel
No transporte da carga, a mesma pode ter sofrido contaminações, então se coletarmos dessa área teremos uma umidade superestimada e estratificação dos grãos. Então devemos desprezar em torno de 50 cm das bordas, e obter uma amostra na profundidade do caminhão em diferentes pontos. 
 2. Preparo da amostra 
Constitui na adequação da amostra para análise, sem alteração ou com a mínima alteração possível: 
· Redução do teor de umidade: devemos tirar parcialmente a umidade de amostras que possuem o teor de umidade acima de 15%. Cálculo da ASA -> % da ASA = peso alimento seco x 100/peso alimento verde. 
· Moagem.
2.2 Redução do tamanho de partícula
É necessária para padronização da superfície específica do alimento, promovendo, assim, melhor homogeneização.

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