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β-lactâmicos (Cefalosporinas) · INTRODUÇÃO - as cefalosporinas representam o grupo de antimicrobianos mais prescritos no mundo → grande importância clínica; - nos hospitais brasileiros são utilizadas em cerca de 70% das infecções: 1. elevado espectro de ação para Gram + e Gram -; 2. alta margem de segurança, podendo ser usados em gestantes e idosos; 3. usadas no contexto clínico e hospitalar. - eficazes em: 1. septicemias de causa desconhecida; 2. profilaxia cirúrgica; 3. pacientes imunodeprimidos. - na prática cotidiana dos hospitais brasileiros é muito frequente a coadministração das cefalosporinas com outros medicamentos → debelar uma infecção ou tratar comorbidades. - existem 5 gerações de cefalosporinas baseadas no espectro desses fármacos. · ESTRUTURA QUÍMICA - cadeia lateral é o que difere dos demais fármacos β-lactâmicos → confere proteção à estrutura química → classe diversa de medicamentos que atuam sobre diversas PLPs em bactérias diferentes; - variação das cadeias laterais possibilitou: 1. espectro mais amplo; 2. resistência às β-lactamases; 3. absorção VO/parenteral; 4. menor toxicidade. · MECANISMO DE AÇÃO - a presença do anel β-lactâmico confere a função de inibidor da síntese da parede celular → ligação a PLP → inibição da TPP → lise osmótica; - possuem um mecanismo adicional de ação → inibição de PLPs libera autolisinas → vão para dentro da célula bacteriana e destroem a parede já existente; - em Gram -, a membrana externa de LPS era uma barreira inicial para as penicilinas naturais → as cefalosporinas atravessam os canais de porina e atuam sobre essas bactérias. · MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA 1. produção de β-lactamases: - degrada as cefalosporinas, impedindo sua ação. 2. incapacidade de a droga atingir o seu local de ação: - altera espessura da parede celular; - bomba de efluxo; - impede passagem do fármaco pelos canais de porina. 3. alteração nas PLPs: - troca por isoformas de menor afinidade com o fármaco. · CARACTERÍSTICAS GERAIS - administração: VO ou parenteral; - excreção: renal por mecanismo de secreção tubular → deve fazer ajuste de dose na IRA e DRC; - probenecida → bloqueia canal de liberação do ácido úrico, local de eliminação das cefalosporinas → lentifica a secreção tubular da maioria desses fármacos, aumentando [ ] sérica; - atinge [ ] terapêuticas no LCR (exceto as de 1ª geração); - seguras na gestação → atravessa a placenta, atingindo [ ] terapêuticas, mas não é prejudicial ao feto. · EFEITOS ADVERSOS - reações de hipersensibilidade: 1. rash cutâneo; 2. eosinofilia; 3. prurido; 4. febre. - sensibilidade cruzada entre diferentes grupos (Penicilinas X Cefalosporinas) em 10% dos casos PS: se o paciente apresentar anafilaxia com penicilinas → NÃO usar cefalosporinas. - lesão renal → principalmente se associada aos aminoglicosídeos (nefrotóxico) e furosemida (diurético espoliante de K). - reações locais: 1. IV → flebite; 2. IM → dor local (associa-se lidocaína). - hipoprotrombinemia, trombocitopenia e/ ou disfunção plaquetária → chance de sangramento (usar vitamina K). · CEFALOSPORINAS E ÁLCOOL: - algumas cefalosporinas de 3ª geração (cefamandol, cefotetano, cefoperazona) podem interagir com o álcool → causa inibição da aldeído desidrogenase → ↑ níveis de acetaldeído (ressaca): 1. rubor facial; 2. cefaleia pulsátil; 3. náuseas; 4. vômitos; 5. sudorese; 6. hipotensão; 7. confusão. - deve-se desaconselhar consumo de álcool quando em uso de antibióticos: 1. possível toxicidade sobre fígado, rins e TGI; 2. interação entre álcool e antibióticos. - efeito Dissulfiram-like: ocorre quando há ingestão de álcool 48-72h após o uso da droga → efeitos iguais ao do medicamento Dissulfiran → medicamento usado em pacientes etilistas crônicos → exacerba os efeitos adversos do álcool para ele deixar de beber. · CLASSIFICAÇÃO - a mudança de gerações ocorre por modificações no grupo R da cadeia; - com o avanço das gerações (1ª-3ª), perde espectro para Gram + e ganha para Gram -; - a partir da 4ª geração, ganha de volta algumas Gram +. PS: S. Aureus (Gram +) é mais suscetível às de 4ª geração que às de 3ª. - apenas 5ª geração possui atividade contra anaeróbicos → cavidade intestinal. · 1ª GERAÇÃO · ESPECTRO DE AÇÃO Gram +: Estreptococos, estafilococos (menos oxacilina resistente e S. epidermitis) GRAM -: Salmonella, Shigella, Proteus, E.coli Ativo contra anaeróbios da cavidade oral (menos Bacterioides fragilis) · EXEMPLOS Cefalotina (Keflinâ) Cefazolina (Kefazolâ) Cefadroxila (Cefamoxâ) Cefalexina (Keflexâ) · CEFALOTINA · ESPECTRO DE AÇÃO G+: Streptococcus, incluindo Pneumococos; Staphylococcus G-: E. coli, Klebsiella, Proteus Anaeróbios: só atua sobre os de cavidade oral. Não atua sobre Enterococos, Pseudomonas e Haemophilus. · PRINCIPAIS USOS - pneumonia comunitária; - infecções de pele e tecidos moles; - infecção urinária (não complicada); - profilaxia cirúrgica (cirurgias menores e mais simples). · FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA - doses usuais: 1-2 g 3 ou 4 vezes (máximo de 12g/dia); - vias de administração: IM ou EV; - atravessam barreira placentária, mas não BHE; - classe mais resistente ao ataque da β-lactamase estafilocóccica. · CEFAZOLINA · ESPECTRO DE AÇÃO Semelhantes à cefalotina!! · PRINCIPAIS USOS Semelhantes à cefalotina!! · FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA - doses usuais: 250-1000mg/dose 3-4 vezes. PS: em infecções graves: 2g/dia (máximo 6g/dia). - em relação a cefalotina: 1. meia-vida maior; 2. maior ligação às proteínas plasmáticas; 3. depuração renal mais longa; 4. mais tolerada; 5. concentrações maiores no plasma. PS: cefalotina e cefazolina: devem ser usadas 1h antes da incisão cirúrgica → repetir dose durante a cirurgia conforme a meia vida. · CEFALEXINA · ESPECTRO DE AÇÃO Semelhantes à cefalotina!! · PRINCIPAIS USOS Semelhantes à cefalotina!! · FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA - via de administração: oral (alimentos retardam absorção); - doses usuais: 250 mg a 1g; 6/6 h (máximo 4g/dia) PS: pode necessitar de ajuste de dose em IRA e DRC → administração de acordo com o clearence da creatinina: Cl: 80-50 → 6/6h 50-10 → 6-8h < 10 → 12/12h - barreira placentária: atravessa pouco. · 2ª GERAÇÃO · ESPECTRO DE AÇÃO Gram +: Estreptococos, Estafilococos, bacilo diftérico, clostrídios, gonococo e meningococo Gram -: Moraxella catarrhalis, H. influenzae, Enterobacter, Citrobacter, E.coli, Klebsiella, Salmonella, Proteus mirabilis · EXEMPLOS Cefuroxima (Zenacefâ) Cefaclor (Ceclorâ) Cefoxitina (Mefoxinâ) · CEFUROXIMA · ESPECTRO DE AÇÃO 1ª geração + ação ampliada para Gram - incluindo Haemophilus, Enterobacter, Moraxella catarrahalis, Neisseria. · PRINCIPAIS USOS - amigdalites; - faringites; - sinusite; - otite média; - gonorreia; - ITU; - Meningite por H. influenzae, N. meningitides, S. pneumoniae. · FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA - dose IV: 750-1500 mg/dose 3x; - dose VO: 250-500mg/dose 2x → alimento aumenta sua biodisponibilidade; - cefuroxima → 0,5 a 1,5g, IM (dor) ou IV 8/8h (máx. 4,5g/dia); - axetil cefuroxima → 125 a 500mg, VO, 12/12h; - atravessa parcialmente a barreira placentária → não tem risco para o feto; - na ausência de inflamação, NÃO atravessa a BHE. · CEFOXITINA · ESPECTRO DE AÇÃO Cefuroxima + Gram - (Serratia) + anaeróbios (Bacterioides fragilis). · PRINCIPAIS USOS Geralmente contra anaeróbios: 1. doença inflamatória pélvica (DIP); 2. abscesso pulmonar; 3. infecções abdominais agudas cirúrgicas; 4. peritonites; 5. abortos infectados. PS: profilaxia para cirurgia abdominal em dose única ou no máximo 3 doses. · FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA - atravessa a barreira placentária; - induz a resistência bacteriana facilmente → não usar isoladamente em infecções graves. - dose: 1-2g/ 3-4x → dose máxima 8 g/dia · CEFACLOR · ESPECTRO DE AÇÃO 1ª geração + H. Influenza; H. parainfluenza e M. catarralis · PRINCIPAIS USOS 1ª geração + pneumonias, otite média, sinusite bacteriana. · FARMACOCINÉTICAE FARMACODINÂMICA - doses: 250 a 500mg, de 6/6 h ou 8/8 h; - administração: VO; - atravessa barreira placentária. · RINOSSINISITE AGUDA - não tratar a RS viral que apresenta sintomas leves e resolução espontânea; - em RS leves ou moderadas → amoxicilina de 7-10 dias; - apesar de níveis crescentes de resistência bacteriana, a associação sulfametoxazol-trimetoprim pode ser utilizada em casos leves ou moderados; - amoxicilina pode ser substituída na dependência da evolução clínica por amoxicilina em associação com o ácido clavulânico ou por uma cefalosporina de 2ª geração (cefaclor, cefprozil, axetilcefuroxima) ou 3ª geração (cefpodoxima proxetil) por 7 a 14 dias; - novos macrolídeos (azitromicina e claritromicina) e quinolonas mais recentes (levofloxacino ou moxifloxacino) em adultos podem também ser utilizados. - agentes etiológicos mais comuns da RSA em adultos (70%): 1. Streptococcus pneumoniae; 2. Haemophilus influenzae; 3. Moraxella catarrhalis; 4. Staphylococcus aureus; 5. Streptococcus beta hemolytic. - o tratamento antimicrobiano deve, obrigatoriamente, ser eficaz contra o pneumococo e Haemophilus influenzae; - duração do tratamento recomendado é de 10 a 14 dias, dependendo da gravidade e evolução do quadro clínico. · 3ª GERAÇÃO · ESPECTRO DE AÇÃO - elevada atividade contra Gram - (inclusive resistentes às gerações anteriores como Serratia, Morganella); - alguns ativos contra Pseudomonas aeruginosa; - menor potência contra Gram + (especialmente estafilococos). · EXEMPLOS Cefixima (Cefnaxâ) Ceftriaxona (Ceftriaxâ, Rocefinâ) Cefotaxima (Claforanâ, Cefotaxâ, Cefoximaâ) Ceftazidima (Kefadimâ): antipseudomonas · CEFTRIAXONA · ESPECTRO DE AÇÃO Aumenta ação sobre Gram - (anaeróbios) mas perde em Gram+. · PRINCIPAIS USOS Pneumonia: 500-1000mg/dose 2x/dia; Rinossinusite: ver diretriz; Meningite: 2g/dose 2x → máximo 4g; Gonorreia não complicada em casos de violência sexual: 125 mg IM Infecção gonocócica grave: 1-2g/dose 2x/dia por 7 dias. · FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA - meia vida longa: 8 h; - boa penetração no SNC: usado para meningoencefalite por Gram - (Haemophilus, E. coli, Salmonella, Klebsiella); - administração: IM ou IV; - pode induzir neurotoxicidade → reversível com a retirada do medicamento. · CEFTAZIDIMA · ESPECTRO DE AÇÃO Aumenta ação sobre Gram - (inclusive Pseudomonas) mas perde em Gram +. · PRINCIPAIS USOS Reservada para infecções por Pseudomonas → quando a penicilina não resolve (não é primeira escolha pois pode induzir resistência). · FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA - doses usuais: 1 a 2 g, IV ou IM, de 8/8h ou 12/12h (máximo 6g/dia); - mais eficaz que as carboxipenicilinas e ureidopenicilinas; - usada em associação com aminoglicosídeos; - administração: IV ou IM; - alcança índices terapêuticos no líquor. · CEFOTAXIMA · ESPECTRO DE AÇÃO Aumenta ação sobre Gram - mas perde em Gram+. · PRINCIPAIS USOS Elevada potência antimicrobiana contra enterobactérias. · FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA - doses usuais: 1 a 2 g, IV ou IM, de 6/6h ou de 8/8h; - administração: IV ou IM. · 4ª GERAÇÃO · ESPECTRO DE AÇÃO Germes Gram - Ação anti pseudomonas → 2ª opção em caso de falha com ceftazidima. Potência contra Gram + Menor potência contra anaeróbios · EXEMPLOS Cefpiroma (Cefromâ) Cefepima (Maxcefâ) · CEFEPIMA · ESPECTRO DE AÇÃO Espectro aumentado para enterobactérias, Gram -, Gram +, mas perde em anaeróbios. · PRINCIPAIS USOS - meningoencefalite por Pseudomonas; - para P. aeruginosa: atividade comparável a ceftazidima, porém menos ativa contra outras espécies de Pseudomonas. · FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA - doses usuais: 1 a 2g, IV ou IM, de 12/12 h - administração: IM ou IV. · CEFPIROMA · ESPECTRO DE AÇÃO Espectro aumentado para enterobactérias, Gram - e Gram +, mas perde em anaeróbios (exceto B. fragilis). · PRINCIPAIS USOS - associada à gentamicina: aumenta atividade contra Staphylo e Pseudomonas. · FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA - doses usuais: 1 a 2 g, IM ou IV, de 12/12 h; - administração: IM ou IV; - atinge [ ] terapêuticas no líquor: atravessa a BHE. · 5ª GERAÇÃO · ESPECTRO DE AÇÃO Germes Gram – (maior ação anti pseudomonas e enterococos multirresistentes) Potência contra Gram + ORSA, MRSA e VRSA (S. Aureus resistente a oxacilina, meticilina e vancomicina) Potência contra anaeróbios. · EXEMPLOS Ceftobiprole Ceftarolina · CEFTAROLINA · ESPECTRO DE AÇÃO Gram +: incluindo S. pneumoniae, S. aureus (incluindo MRSA) e Streptococcus pyogenes; Gram -: Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis, incluindo fenótipos resistentes. · PRINCIPAIS USOS - infeções complicadas da pele e tecidos moles (IPTMc); - pneumonia adquirida na comunidade (PAC); - pacientes graves. · FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA - para o tratamento de IPTMc e PAC → dose recomendada é 600 mg 12/12h por perfusão intravenosa durante 60 minutos a doentes com idade igual ou superior a 18 anos; - duração do tratamento: 1. IPTMc: 5 a 14 dias; 2. PAC: 5 a 7 dias. · CEFTOBIPROLE · ESPECTRO DE AÇÃO Gram +: Streptococcus pneumoniae resistentes às penicilinas, Citrobacter sp., E coli, Enterobacter sp., Klebsiella sp, Staphylococcus aureus e Enterococcus faecalis meticilina-resistentes. Gram -: espectro semelhante à cefepima. Atividade contra Pseudomonas aeruginosa: semelhante à da ceftazidima e da cefepima. PS: não está disponível no Brasil. · PSEUDOMONAS AERUGINOSA Bastonete Gram - relacionado a infecções hospitalares (UTI). · ANTIMICROBIANOS COM ATIVIDADE CONTRA A P. AERUGINOSA 1. Penicilinas Piperacilina Piperacilina + tazobactam Ticarcilina + clavulanato 2. Cefalosporinas Ceftazidima Cefepima Cefepiroma Ceftobiprole Ceftarolina 3. Carbapenemas Imipenem + cilastatina Meropenem Pseudomonasaeruginosa Antimicrobianos com atividade contra a P. aeruginosa 4) Monobactâmico Aztreonam 5) Aminoglicosídeos Tobramicina Gentamicina Amicacina 6. Quinolonas Ciprofloxacino Levofloxacino · MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Pneumonias: primária, broncoaspiração, ventilação mecânica. PS: pneumonia adquirida na comunidade por P. aeruginosa é incomum Bacteremia Endocardite Infecção de valvas cardíacas em usuários de drogas intravenosas Meningite e abscesso cerebral Manifestações otológicas, oftalmológicas, ósseas, articulares, do trato urinário, da pele e de tecidos moles · TRATAMENTO · BACTEREMIA, ENDOCARDITE, INFECÇÃO DE FERIDAS OU PNEUMONIA 1ª escolha: Penicilina anti-pseudomonas + aminoglicosídeo anti- pseudomonas 2ª escolha: - Penicilina anti-pseudomonas + ciprofloxacino - Cefalosporina anti-pseudomonas - Aztreonam - Ciprofloxacino · INFECÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 1ª escolha: Ceftazidima + aminoglicosídeo anti-pseudomonas 2ª escolha: - Cefepima - Ciprofloxacino - Aztreonam - Meropenem · INFECÇÕES NOS OSSOS E ARTICULAÇÕES 1ª escolha: Penicilina anti-pseudomonas + aminoglicosídeo anti-pseudomonas 2ª escolha: - Cefalosporina anti-pseudomonas - Aztreonam - Quinolonas anti-pseudomonas - Carbapenêmicos anti-pseudomonas · OTITE 1ª escolha: - Cefalosporina anti-pseudomonas - Carbapenemas anti-pseudomonas - Ciprofloxacino 2ª escolha: - Penicilina anti-pseudomonas + aminoglicosídeo anti-pseudomonas - Cefalosporina anti-pseudomonas + aminoglicosídeo anti-pseudomonas · OLHOS 1ª escolha: Tobramicina ou ticarcilina 2ª escolha: Ciprofloxacino · TRATO URINÁRIO 1ª escolha: Ciprofloxacino 2ª escolha: - Aminoglicosídeo anti-pseudomonas - Penicilina anti-pseudomonas - Cefalosporina anti-pseudomonas - Carbapenêmicos anti-pseudomonas *Anti pneumococo/anti-pseudomonas: piperacilina/tazobactan, cefepime, imipenem ou meropenem. **Levofloxacina (750 mg) ou ciprofloxacina. - terapia combinada NÃO é superior à monoterapia em pacientes de baixo risco. - A terapia combinada deve ser recomendada para pacientes com PAC grave → presença de bacteremia, insuficiência respiratória ou choque. Leandra Bitencourt - Turma XVI - MED UESB
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