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β-lactâmicos (Monobactâmicos) · INTRODUÇÃO MONO (monocíclico) BAC (bactérias) TÂMICOS (lactâmico). Foi o 1° β-lactâmico monocíclico → possui apenas esse anel na sua composição. · REPRESENTANTES Sulfazecina Isosulfazecina Carumonam Aztreonam (único disponível no Brasil). · FARMACOCINÉTICA - exclusivamente parenteral (IM ou IV) IV é preferencial → pico em 5 minutos. - meia vida: 2 horas; - posologia: intervalo de 8/8 a 12/12h; - via de excreção: 1. renal → ajuste na IRA e DRC; 2. biliar → 5%. · ESPECTRO DE AÇÃO - maioria das enterobactérias → E. coli, Klebsiella, Proteus, Morganella, Salmonella e Providencia; - atividade contra P. aeruginosa → potência inferior à de cefalosporinas de 3ª geração e carbapenêmicos → EXIGE MAIORES DOSES; - H. influenzae, N. meningitidis, N gonorrhoeae são sensíveis. · USO CLÍNICO - uso clínico limitado; - NÃO é primeira escolha → uso em falha terapêutica com cefalosporinas de 3ª geração: 1. realizar dose maior; 2. escolha baseada em custo financeiro em relação a cefepima (cefalosporina de 4ª geração). - uso em Gram negativos → especialmente para MR e indutores de β-lactamase: 1. sepse; 2. PNM; 3. ITU; 4. infecções intra-abdominais e cirúrgicas; 5. meningoencefalites. - infecções graves de etiologia desconhecida → associar com ATB que cubra Gram positivos e/ou anaeróbios; - excelente ação contra Enterobacteriaceae e P. aeruginosa. · MECANISMO DE AÇÃO - liga-se a PLP3 das bactérias Gram - → transpeptidase que forma o septo que divide a bactéria durante a multiplicação; - sem essa divisão, a bactéria continua seu crescimento → forma longos filamentos até a lise da parede celular. - esse mecanismo NÃO ocorre em Gram + e anaeróbias → baixa afinidade da droga pelas PLP3 desses microrganismos → por possuírem PLP3 diferentes das Gram-, são naturalmente resistentes ao Aztreonam. · MECANISMO DE RESISTÊNCIA Alteração da permeabilidade → modificações na membrana externa das bactérias, impedindo a penetração do ATB → os radicais de ação não conseguem se ligar a PLP3. Não induz resistência cruzada com outros β-lactâmicos. · EFEITOS COLATERAIS - flebite (administração IV) - dor e edema (administração IM) - hipersensibilidade → rash cutâneo, febre, prurido, eosinofilia - TGI → diarreia, náuseas, vômitos, alterações do paladar, icterícia - alterações metabólicas → elevações das transaminases séricas e fosfatase alcalina - alterações hematológicas → plaquetopenia, leucopenia, menor atividade de protrombina. PS: Aztreonam é isento de nefrotoxicidade e ototoxicidade → pode substituir em alguns casos os aminoglicosídeos. Leandra Bitencourt - Turma XVI - MED UESB
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