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Criança e adolescentes em acolhimento institucional ou familiar

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Criança e adolescentes
 em acolhimento institucional 
ou familiar.
Estagiárias: Larissa Dronov e Rebeca Manfré.
Acolhimento institucional no Brasil: 
Contexto histórico
♥ Historicamente, o serviço de acolhimento 
institucional para crianças e adolescentes, 
habitualmente conhecido como abrigos, 
colocavam o usuário na condição de favorecido, e 
não como cidadão, com direito ao uso do serviço 
público.
♥ Essa lógica impedia de assegurar e garantir um 
conjunto de direitos para as crianças e 
adolescentes.
Acolhimento institucional no Brasil: Contexto histórico
♥ A Constituição Federal de 1988 se deu como 
um importante marco legal para a defesa dos 
direitos das crianças e adolescentes 
brasileiros.
♥ A partir de dois enfoques:
 (i) o interesse prioritário da criança e do 
adolescente; 
(ii) o reconhecimento, à criança e ao 
adolescente, do direito de expressar-se à 
medida que vão crescendo e sobre o modo 
como se aplicam os seus direitos na prática.
O acolhimento institucional 
(ou programas de 
acolhimento) pode ser 
oferecido em diversas 
modalidades e coordenado 
por diferentes instituições 
governamentais ou não 
governamentais, tais como:
 - Abrigo institucional;
 - Casa-lar;
 - Serviço de acolhimento 
em família acolhedora;
- República.
Entende-se por acolhimento 
institucional:
“ Um espaço de proteção provisório 
e excepcional, destinado a 
crianças e adolescentes privados 
da convivência familiar e que se 
encontram em situação de risco 
pessoal ou social, que tiveram 
seus direitos violados, ou que 
necessitam ser afastados da 
convivencia familiar, mesmo que 
temporariamente. )”
Acolhimento institucional - Conceito
♥ Destaca-se que, de acordo com o 
Art. 92 do ECA, as instituições de 
acolhimento institucional devem 
adotar os seguintes princípios:
♥ Seja qual for o tipo de acolhimento, a 
fim de atender aos pressupostos do 
ECA, as entidades ou programas 
devem:
Conceito:
♥ O acolhimento institucional oferece formas de apoio 
à criança e ao adolescente. 
♥ Sentimentos como abandono e rejeição pode afetar 
a vida e o psicológico da criança e do adolescente. 
♥ O abrigo institucional é o primeiro contato físico e 
psicológico da criança e adolescente em 
vulnerabilidade social, se caracteriza como o lugar 
onde mais precisam se sentir protegidos.
Percepção do ambiente acolhido
♥ Segundo o ECA essa medida deve ser provisória, mas a 
realidade é que pode durar meses ou até mesmo anos.
♥ Muitas crianças passam mais tempo nas instituições 
do que em suas casas. 
♥ Grande parte das instituições ocupam edificações 
alugadas e adaptam ao seu uso.
♥ O ideal é que o acolhimento institucional proporcione 
um ambiente de um residência. 
♥ O ambiente social deve promover o desenvolvimento 
social, cognitivo e de linguagem, explorando a 
exploração sensorial, criatividade e apropriação do 
ambiente como se fosse a sua casa. 
Diretrizes:
♥ A importância da arquitetura no ambiente institucional. 
♥ DIRETRIZ 1: Localização e conexão do terreno com o entorno 
imediato;
♥ DIRETRIZ 2: Relação de espaço interno e externo;
♥ DIRETRIZ 3: Linguagem arquitetônica ( forma, matérias e 
cores);
♥ DIRETRIZ 4: Ambiência e personificação( identidade);
♥ DIRETRIZ 5: Programa de necessidade e setorização 
funcional: (alguns setores: residencial, administrativo, 
social e de serviço . Além da área destinada a serviço de 
qualificação profissional e uma república de assistência 
pós desligamento.
Desligamento Gradativo
♥ No Brasil à média da idade de procura da adoção é de 
até SEIS ANOS, o que acaba criando uma dificuldade 
de adotar crianças após esse período
♥ Em média aos 12 anos os jovens são encaminhados a 
desenvolver cursos profissionalizantes ,visando o 
desligamento futuro daquele jovem. 
♥ É recomendado que na situação de desligamento a 
criança/adolescente seja feito uma preparação.
♥ Deve ser mantido parceria com repúblicas 
destinadas a maiores de 18 anos. 
Trocas Afetivas de Crianças em Acolhimento Institucional 
♥ Em um ambiente de cuidados coletivos, a forma de 
cuidar é diferente do ambiente familiar em que os 
pais exercem uma atenção mais individualizada à 
criança.
♥ Quando as crianças são encaminhadas para 
acolhimento institucional, elas acabam perdendo 
parte de sua identidade pois há o rompimento dos 
vínculos com a sua família de origem.
♥ Ocorre uma transição nos princípios e valores 
adquiridos anteriormente, e existem novas regras a 
serem adquiridas em um ambiente de cuidados 
coletivos. 
♥ A individualidade da criança é respeitada, mas muita 
coisa passa a ser compartilhada, como o quarto e os 
brinquedos. 
 
Trocas Afetivas de Crianças em Acolhimento Institucional 
♥ O afastamento da criança de sua família natural, 
pode ser considerado um fator prejudicial para o 
desenvolvimento.
♥ Nos casos de crianças que são negligenciadas, e 
sofrem algum tipo de abuso parte de sua família, 
nessa situação a institucionalização pode ser 
considerada um fator de proteção. 
♥ As interações sociais e trocas de afetos, podem 
cumprir um papel da maior relevância para o 
desenvolvimento, suprindo, em parte, a falta de 
convivência com a família natural.
 
Trocas Afetivas de Crianças em Acolhimento Institucional 
♥ É esperado que haja além de amizades e relações 
positivas, também disputas e comportamentos 
agressivos. 
♥ A maioria das crianças institucionalizadas sofreu 
negligência e/ou maus-tratos por parte de seus pais 
biológicos. 
♥ Comportamentos agressivos manifestados pelas 
crianças podem estar relacionados ao tratamento 
que tinham quando viviam com seus pais e 
familiares.
♥ Os comportamentos agressivos, podem acabar sendo 
reforçados na instituição.
♥ Se Nota à Importância do estabelecimento de trocas 
afetivas para o desenvolvimento saudável da criança 
e do adolescentes. .
♥ Medida protetiva, temporária e excepcional 
prevista no estatuto da criança e do 
adolescente (ECA);
♥ Visa acolher crianças e adolescentes em risco 
social em uma família acolhedora;
♥ Garante o direito fundamental à convivência 
familiar;
Acolhimento Familiar
♥ Preservar o vínculo e o contato da criança e do 
adolescente com a sua família de origem; 
♥ Fortalecer os vínculos comunitários da criança e do 
adolescente, além de favorecer o contato com a 
comunidade e a utilização da rede de Serviços 
disponíveis; 
♥ Ter uma permanente comunicação com a Justiça da 
Infância e da Juventude, a fim de informar à 
autoridade judiciária sobre a situação das crianças e 
adolescentes atendidos e de suas famílias. 
OBJETIVOS DO SERVIÇO DE ACOLHIMENTO 
FAMILIAR.
♥ Oferecer apoio às famílias de origem, 
favorecendo a sua reestruturação para o 
retorno dos filhos, sempre que possível;
♥ Contribuir para a superação da situação vivida 
pelas crianças, adolescentes e suas famílias 
de origem com o menor grau de sofrimento e 
perda;
OBJETIVOS DO SERVIÇO DE 
ACOLHIMENTO FAMILIAR
♥ Atendimento individualizado;
♥ Voltado às necessidades pessoais do 
acolhido;
♥ Participam das atividades da família e têm 
a possibilidade de criar vínculos;
VANTAGENS DO ACOLHIMENTO FAMILIAR
♥ O acolhimento familiar é uma medida protetiva;
♥ A família é previamente selecionada, cadastrada e 
vinculado a um programa. 
♥ Trabalha as causas do afastamento .
Estrategias para o acolhimento familiar
♥ A Lei 12.010/2012 estabelece que os 
acolhimentos familiares são preferenciais em 
relação aos institucionais. 
♥ Não é, no entanto, o que se vê na prática. 
Menos de 5% das crianças e adolescentes 
acolhidos no Brasil estão em acolhimento 
familiar, ou seja, mais de 95% ainda estão nas 
instituições.
O ACOLHIMENTO FAMILIAR É 
PREFERENCIAL.
♥ O acolhimento familiar diferencia-se do 
institucional na medida em que aquele ocorre 
em famílias previamente cadastradas e 
preparadas para cumprir a função de assistir e 
proteger crianças e adolescentes 
temporariamente afastados de suas famílias 
naturais.
Diferença do acolhimento familiar do 
institucional.♥ Dois profissionais, normalmente, um 
psicólogo e um assistente social, para 
o atendimento de até quinze famílias 
acolhedoras e quinze famílias de 
origem.
Equipe Profissional
♥ Prestar assistência material, moral, educacional 
e afetiva à criança ou ao adolescente acolhido; 
♥ Participar do processo de acompanhamento e 
capacitação continuados; 
♥ Prestar informações sobre a situação da 
criança ou do adolescente acolhido à equipe 
interdisciplinar do Serviço de Acolhimento em 
Família; 
O PAPEL DA FAMÍLIA 
ACOLHEDORA
♥ Contribuir com preparação da criança ou do 
adolescente para retorno à família de origem 
ou extensa; 
♥ Comparecer às audiências de reavaliação ou 
outras que forem designadas; 
♥ Preservar o vínculo e convivência entre irmãos 
e parentes 
O PAPEL DA FAMÍLIA 
ACOLHEDORA
♥ A regra geral é de 1 (uma) criança por família. 
Somente em casos excepcionais, como, por 
exemplo, quando se tratar de grupos de 
irmãos, uma família pode acolher mais de uma 
criança ou adolescente, desde que ofereça 
condições para isso. 
NÚMERO DE CRIANÇAS OU 
ADOLESCENTES POR FAMÍLIA
♥ A bolsa-auxílio destina-se a ajudar nas 
despesas de alimentação, vestuário, 
transporte, lazer etc. da criança ou do 
adolescente acolhido.
BOLSA-AUXÍLIO :
CREDITS: This presentation template was 
created by Slidesgo, including icons by 
Flaticon, infographics & images by Freepik
Referências Bibliográficas:
♥ Camara, Fernando Aparecido, Vilson Nascimento, and Maria Dolores 
Pelisão Tomé. "Crianças e Adolescentes em Acolhimento Institucional: 
Lutas e Desafios na Garantia de Direitos na Contemporaneidade." 
Humanidades em Perspectivas 3.2 (2018).
♥ CONTE , Jullien. Abrigo institucional para criança e adolescente em 
situação de vulnerabilidade social, 2019. 
♥ CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO 
DO PARANÁ. ACOLHIMENTO FAMILIAR- Orientações Iniciais (2018).
♥ ACOLHIMENTO FAMILIAR. Uma alternativa de proteção a criança e 
adolescentes. [S.I], 2008.
♥ Kappler, Stella Rabello, and Deise Maria Leal Fernandes Mendes. 
"Trocas afetivas de crianças em acolhimento institucional." Psicologia: 
Ciência e Profissão 39 (2019).
http://bit.ly/2Tynxth
http://bit.ly/2TyoMsr
http://bit.ly/2TtBDfr

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