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Neoplasia maligna Colorretal Autor: Pedro V.F. Medrado - Países ocidentais – 2ª causa de óbitos por neoplasias após o tumor pulmonar - Neoplasia no cólon direito – mais comum em mulheres - Neoplasia de reto – mais comum no homem - Sobrevida de 5 anos estável em 50-70% quando a cirurgia é realizada em centros especializados - Tumor restrito à parede retal – sobrevida em 5 anos de 70%, e quando assintomático pode chegar até 90% - 95% dos tumores malignos são adenocarcinomas que evoluem de lesões polipoides adenomatosas – tempo médio de transformação de 12-15 anos - Lesões sincrônicas – duas ou mais neoplasias 5% dos pacientes - Câncer metacrônico – uma nova lesão primária em paciente c/ tumor previamente removido do cólon (2%) - Predisposição genéticas · Polipose familiar – condição de maior importância · Condição familiar hereditária sem que ocorra polipose – síndrome de Lynch (5-10% dos casos) - Indivíduos de risco – critérios clínicos – Amsterdam I e II ETIOLOGIA - É extremamente complexa e não devidamente reconhecida – condições genéticas + fatores ambientais - Dieta · Dieta excessivamente composta de gorduras e proteínas de origem animal e pobre em fibras · Fermentação de Ac. biliares e graxos p/ bactérias anaeróbicas – formação de substâncias carcinogênicas – atuam no lúmen intestinal (DNA alterar) · Dieta pobre em substâncias antioxidantes · Consumo diário de carnes vermelhas e alimentos defumados · Dieta fruta e legumes – reduz tempo de contato das substâncias carcinogênicas com o lúmen intestinal (acelera trânsito intestinal) - Genética · Vogelstein et al – carcinogênica progride por acúmulo “em cascata” de defeitos genéticos · Gene APC – mutação causa a polipose familiar adenomatosa (PFA) · Fenótipo variável – poucos pólipos ou centenas (recobre toda mucosa) · Oncogenes · Kirsten-ras ou K-ras – mutação em 50% dos adenomas e 50% dos adenomas >1cm · Câncer hereditário não polipoide colorretal (CHNP) · Síndrome de Lynch I – tumor no cólon proximal, local-específico na mesma família, e constitui o único tipo de tumor que se desenvolve · Síndrome de Lynch II – tumores colorretais, endométrio, gástricos, ovário, trato urinário e outros · Genes – alteração do DNA · hMSH2 – cromossomo 2p – 40% · hMLH1 – cromossomo 3p – 35% · hPMS1 – cromossomo 2q · hPMS2 – localizado no cromossomo 7p · Mutação = risco aumentado de desenvolver carcinoma colorretal (78%) e câncer de endométrio (43%) · Transmissão genética autossômica dominante · Tendem a localizar-se no colón proximal · Em média de 45 anos – 20 anos do que os tumores esporádicos colorretal · Tumores múltiplos de cólon em cerca de 35% dos portadores · Sinal do anel de sinete · São mais produtores de mucina do que os tumores esporádicos colorretal EPIDEMIOLOGIA - TMCR tem maior incidência em países anglo-saxões - No Brasil – 4ª neoplasia em prevalência, ocorrência maior em homens, histórico familiar tem risco elevado - Pólipos adenomatosos têm elevado risco para parentes de primeiro grau - Entre as regiões brasileiras – hábitos alimentares, culturais, socioeconômicas, hábitos de vida, acesso à saúde, qualidade do atendimento hospitalar e detecção precoce · Sul e sudeste maiores taxas de detecção – e mortalidade 3x menor · Centro-oeste taxas intermediárias · Norte e nordeste menores taxas FATORES DE RISCO - Idade – aumenta significativamente após 40 anos, e cerca de 90% dos casos acima de 50 anos - História pessoal de neoplasia – vigilância periódica através de colonoscopia, diferente dos pólipos inflamatórios (hiperplásico) não é fator de risco - História familiar – 25% dos pacientes c/ TMCR · 2 ou + familiares c/ TMCR – orientados à colonoscopia de controle a partir dos 30 anos, independe de sintomas - Polipose familiar adenomatosa (PFA) – aumenta dramaticamente, porém representa só 1% dos casos - Câncer hereditário não polipoide (CHNP) · Diagnóstico formal c/ critérios: 1. Três ou mais familiares de 1ª grau c/ TMCR 2. TMCR envolvendo pelo menos 2 gerações 3. Pelo menos 1 caso de TMCR diagnosticado antes dos 50 anos · Vigilância colonoscópica iniciada aos 25-30 anos · Possível – estudos genéticos p/ mutação - Doença inflamatória intestinal · Aparece 10 anos após início da RCU – 5-10% em 20 anos, e 20% após 30 anos · Colonoscopias anuais a partir de 8-10 anos do início da doença – múltiplas biópsias · Se displasia – colectomia profilática · Risco de TMCR em D. Crohn – muito baixo - Fatores de risco alimentar – dieta rica em gorduras/proteínas e poucas fibras - História familiar de Síndrome de Gardner - Polipose colônica familiar - Síndrome de Turcot - Síndrome de Muir - Síndrome de Peutz-Jeghers - Polipose familiar juvenil PATOLOGIA - Crescimento circunferencial – oclui o lúmen intestinal c/ quadro oclusivos – cólon esquerdo (menor calibre) - Infiltração da submucosa c/ invasão da cadeia linfática inframural - Extensão radial da lesão – invasão por contiguidade p/ parede intestinal - Infiltração para vasos colônicos · Veia portal – metástases hepáticas · Veias lombares e vertebrais – metástases para pulmão e cérebro · Câncer retal (reto superior – mesentérica inferior) – veias hipogástricas - Disseminação mais frequente – comprometimento ganglionar da cadeia linfática extramural · Cirurgia precisa retirar glânglios comprometidos encontrado em 50% dos casos - Carcinomatose abdominal generalizada – extravasamento de células neoplásica p/ o lúmen intestinal - Corrente fecal de células neoplásicas (raro) - Grande parte das reicidivas são devido à células fora da parede intestinal – linfáticos do mesocólon - Classificação de Dukes para estadiamento modificada por Astler-Coller – TNM DIAGNÓSTICO - O desenvolvimento de uma neoplasia até ela desencadear sintoma é de pelo menos 5 anos - Fase assintomática – diagnóstico ao acaso/eventual – por isso é importante os grupos de risco e os exames de rotina - História clínica · Alteração do hábito intestinal – bolo fecal, sangue/muco nas fezes, dor abdominal · Sintomas gerais – astenia, anemia e emagrecimento · Tempo médio do inicio dos sintomas até diagnóstico – 7-9 meses · Tumor no cólon direito (maior calibre) · Paredes finais e distensíveis, com conteúdo fecal líquido · Manifestações tardias · Astenia, debilidade física e anemia · Sensação de desconforto abdominal no abdome direito · Anemia hipocrômica microcítica – sinal importante · Geralmente não tem alteração do hábito intestinal · Cerca de 10% dos casos – massa palpável onde está o tumor · Tumor no cólon esquerdo (menor calibre) · Conteúdo fecal formado por material semissólido · Manifestações precoces · Obstrução parcial ou completa do local · Tumor no reto · Perda de sangue claro, juntamente c/ fezes, associado ou não à presença de muco · Sensação de evacuação incompleta - Exame físico · Importante para detectar metástases à distância – palpação de região supraclavicular (nódulos metastáticos) · Presença de massa, hepatomegalia ou circulação colateral (obstrução portal) · Câncer retal – toque retal, ou massa tumoral, ou sangue na luva · Exame ginecológico – comprometimento regional · Palpação dos gânglios retorretais Procedimentos subsidiários - Exames de laboratório · Não existe especificidade de exames laboratoriais p/ diagnóstico dos TMCR · Hemograma – detectar anemia · Fosfatase alcalina alterada – metástases hepáticas · Proteínas séricas – estado nutricional do paciente · Pesquisa de sangue oculto nas fezes – detecção precoce de pólipos e/ou neoplasias em fases assintomáticas · Hemocult e Hemocult II – baratos e acessíveis · Eficácia depende da hidratação das fezes, degradação da Hb e ausência de substâncias que interfiram no exame (ácido ascórbico) · Alimentos c/ peroxidase, ou pseudoperoxidase, podem provocar reações positivas – brócolis, couve-flor, melão e entre outros · Antígeno carcinoembriogênico (CEA) – glicoproteína da membrana celular de tecidos, incluindo de neoplasias · Sua elevação não é específica para TMCR · Não é um método acurado para diagnóstico, mas sim para avaliação da terapêutica. · Detecção precoce de metástase após procedimentocirúrgico · CEA elevada após ressecção – péssimo prognóstico · Se voltar a elevar após cirurgia – recorrência da doença · CA 19-9 + CEA – pode melhorar a acurácia de detecção de neoplasias, recidiva e/ou metástases - Exames radiológicos · A radiografia de tórax deve ser considerada de rotina – metástases p/ pulmão · Estudo contrastado do cólon é usado– Enema opaco · Com a colonoscopia o enema opaco passou a ser pouco usado · Enema opaco do cólon esquerdo · Defeito de enchimento – 2-6 cm e aspecto de “anel de guardanapo” · Enema opaco de cólon direito · Parede intestinal torna-se rígida, destruição do relevo mucoso · Quadros obstrutivos – distensão das alças (rx simples) · Deixo de ser a primeira opção na avaliação do cólon - Tomografia computadorizada e ressonância magnética · São úteis para avaliar comprometimento extramural no câncer do reto e para detecção de metástases, mas não são importantes para diagnóstico · TC c/ contraste VR – estudo do lúmen intestinal · Tomógrafo de alta resolução (TCAR) – colonoscopia virtual - Ultrassonografia endorretal · Acurada avaliação do grau de comprometimento da parede intestinal no câncer retal, além da demonstração da presença de linfonodos aumentados · Não distingue se o linfonodo é decorrente de um processo reativo ou por infiltração neoplásica - Retossigmoidoscopia · Tubo rígido que permite o diagnóstico em 20% dos TMCR · Tubo de 30 cm – diagnosticar 30-40% dos tumores · Tubo de 60 cm – diagnosticar 50-60% de todos os tumores - Colonoscopia · É o exame de escolha · Avalia toda extensão do cólon, obtendo não somente a detecção precoce como também sua remoção, e possivelmente diagnóstico · Se o diagnóstico tiver sido feito c/ Enema opaco – a colonoscopia ainda é obrigatória · Se a colonoscopia for inconclusiva ou incompleta – o enema opaco c/ duplo contraste deve ser feito para complementar estudo - Colonoscopia virtual · Colonoscópio é substituído por um software acoplado a TCAR que gera imagens tridimensionais em tempo real de todo trajeto colônico · Vantagem de não introduzir no paciente qualquer instrumento, e não ser necessário a sedação - PET-SCAN – tomografia por emissão de pósitrons · Imagens do metabolismo celular c/ radiomarcador análogo da glicose (FDG) · Refletem a penetração da glicose nas células tumorais – a molécula ao penetrar é fosforilada pela hexoquinase · É excelente para lesões acima de 1cm · Pacientes c/ hiperglicemia – altera resultados · A sensibilidade do exame é superior a TC/RM para detecção de focos metastáticos · É um exame caro, limitado e reservado, mas caso disponível pode ser feito para acompanhamento periódico de operados. TRATAMENTO Ressecção cirúrgica - É o tratamento básico para todos os pacientes com TMCR, mesmo se tiver metástase. - Objetivo é evitar obstrução ou sangramento - Câncer de cólon – ressecções são seguidas de anastomoses primárias para reconstrução do trânsito intestinal - Se emergência – cirurgia em dois tempos · 1º tempo – ressecção c/ colostomia · 2º tempo – reconstituição do trânsito colônico - Abordagem laparoscópica – formas em que já ocorreu a metástase, c/ menor manipulação do paciente - No câncer retal – dependente da extensão da lesão · Lesões pequenas sem invasão por USG endoanal e TC – ressecção transanal · Na maioria das situações – remoção do segmento retal comprometido, c/ anastomose colorretal ou coloanal. · Comprometimento mais extensos e lesões baixas – amputação abdominoperineal do reto e colostomia terminal em sigmoide · Tumores infiltrativos e irressecáveis do reto – colostomia descompressiva · Se situação clínica delicada – eletro ou lasefulguração da lesão, mantém aberto o lúmen intestinal e evita hemorragias · Se disseminado – paliação c/ próteses expansivas tipo Wallstent por via endoanal, impede e alivia quadros obstrutivos locais, e evita colostomia - Se metástases hepáticas, o padrão-ouro é a ressecção cirúrgica – sobrevida de 35-65% após 5 anos · Se não tem condição clínica de cirurgia – ablação por radiofrequência (principalmente lesões <3cm, que não estejam próximas de grandes vasos ou via biliar) Quimioterapia - Estágio I (sobrevida de 80-100%) – não é indicada terapia adjuvante nesses pacientes - Estágio II (sobrevida de 50-75%) – quimioterapia não deve ser usada - Estágio III (sobrevida de 30-50%) – fluoruracila e levamisol redução de 33% de mortalidade, aumente o período de ausência de doença de 47% p/ 63% - Câncer de reto – RxT + QT nos estágios II e III – pré e pós-op reduz recorrência local e número de óbitos relacionados diretamente a doença. - Irinotecan (CPT 11) – doses semanais em pacientes previamente submetidos à fluoruracila e que não tiverem resultados em doenças avançadas - Tomudex (inibidor específico da sintase do timidilato) – semelhante à associação fluoruracila + leucovorin, porém c/ menos toxicidade. - Bevacizumabe – anticorpo monoclonal humanizado recombinante – primeira linha em combinação c/ quimioterapia à base de fluoropirimidina SEGUIMENTO PÓS-CIRURGIA - Devem ser acompanhados p/ detectar precocemente recidiva e/ou metástases - Colonoscopia após 6 meses a 1 ano da cirurgia – verificar recorrência local · Se ausente – colonoscopia a cada 2 anos - CEA elevado na cirurgia · Dosa a cada 3 meses no primeiro ano da cirurgia, e depois a cada 6 meses por mais 4 anos - Se o CEA elevado – recorrência do tumor, o que requer: · Colonoscopia e TC de abdome e tórax, e por vezes laparoscopia – localizar metástase · PET-SCAN – maior sensibilidade p/ identificar metástases c/ mapeamento corporal c/ radiofármacos - Se metástases hepáticas (50% dos casos): · Resseca – melhora sobrevida, porém não é realizada em todos (5-15% dos casos) · Inclusão de ressecção – melhores candidatos · Aqueles c/ menos de 4 metástases, inferiores a 5cm de diâmetro, sem disseminação extra-hepática e CEA <5ng/mL. · Estudos recentes – inclusão para ressecção · É possível realizar a ressecção total das lesões tumorais visíveis? sim · Riscos da operação bem avaliados, ou seja, mortalidade operatória muito baixa ou nula? sim - Se metástases hepáticas pequenas, ou pacientes c/ risco elevado de ressecção local: · Ablação por radiofrequência (RAF), por laparotomia ou via laparoscópica. PREVENÇÃO DO CÂNCER COLORRETAL - Waddel e Loughry 1983 – desaparecimento de pólipos retais em pacientes c/ polipose familiar adenomatosa em uso de Sulindac - Anti-inflamatórios e o ácido acetilsalicílico (AAS) – redução do risco dos TMCR - Inibição da COX – enzima-chave na síntese de prostaglandinas - Inibição da COX-2 na mucosa colônica, indução do apoptose e expressão do gene APC · Inibição da COX-2 – aparecimento de novos pólipos colônicos - Efeitos colaterais – eventos cardíacos RASTREAMENTO DO CÂNCER DE CÓLON - É uma doença comum, letal quando não diagnosticada a tempo, porém prevenível. - Sobrevida em 5 anos · 90% - doença local · 60% - doença regional · 5% - naqueles c/ metástases à distância - O propósito do rastreamento é identificar indivíduos c/ maior probabilidade de ter doença não reconhecida, especialmente dentre aqueles sem sinais ou sintomas - Não somente rastrear, como também submeter a testes diagnósticos p/ saber se tem ou não, se são pólipos ou câncer, e deve-se manter a vigilância em pcets de alto risco. - Testes de rastreamento · Toque retal – é limitado pela extensão do dedo do examinador (6-8 cm) e não alcança toda a profundidade · Somente 10% tem origem no reto, e menos de 10% são diagnosticados por toque retal · É útil para detectar anormalidades retais e prostáticas · Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) · Não é um exame particularmente bom p/ detecção de pólipos que não sangram · Baixo impacto na incidência e na redução da mortalidade por TMCR · Pacientes em uso de varfarina não necessitam interromper o uso p/ realização do exame de sangue oculto · Sigmoidoscopia flexível · Alcança até 60cm na flexura esplênica, logo identifica cerca de metade das lesões colônicas · Se anormal deve ser complementado c/ enema opaco ou colonoscopia · PSOF e sigmoidoscopia flexível · O uso combinadoganhou notoriedade por conta de um ENR que demonstrou redução de 43% na mortalidade por TMCR quando comparado c/ a sigmoidoscopia isolada · Enema opaco · Identifica lesões no contorno da alça e diagnostica boa parte dos pólipos e cânceres grandes · É pouco sensível p/ pólipos <1cm · Ganha sensibilidade quando adicionado a sigmoidoscopia e ao enema opaco · Colonoscopia · Sem evidência em pacientes assintomáticos ou sem pólipos · É diagnóstico e terapêutico - O rastreamento da população de risco inicia aos 50 anos, e o primeiro passo é determinar se tal é de alto risco p/ TMCR. - Pacientes c/ risco habitual (câncer esporádico): · Inicia o rastreamento c/ 50 anos de idade – decisão tomada em conjunto levando em consideração eficácia, conveniência, segurança e o custo de cada exame · Mais aconselháveis · Rastreamento c/ PSOF ano em ano · Rastreamento c/ sigmoidoscopia flexível a cada 5 anos · Poucos aconselháveis – pouca evidência de que reduza mortalidade · Rastreamento c/ enema opaco 5-10 anos · Rastreamento c/ colonoscopia a cada 10 anos - Pacientes de alto risco 1. Parentes próximos c/ câncer ou pólipos a. Iniciado aos 40 anos de idade b. Pacientes c/ parentes próximos manifestado antes dos 55 anos, ou pólipos adenomatosos diagnosticados antes dos 60 anos 2. Polipose Familiar Adenomatosa (PFA) a. Necessitam de aconselhamento genético – detecção do fragmento proteico leva à identificação do gene APC mutante (60-80% das famílias) b. Portadores do gene ou casos indeterminados devem fazer rastreamento c/ sigmoidoscopia anual desde a puberdade c. TGI superior examinado a cada 1-3 anos 3. Câncer hereditário não polipoide (CHNP) a. Necessitam de aconselhamento genético b. Se preenchem critérios de Amsterdam – testes genéticos (detecção do fragmento proteico do gene MMR) c. Colonoscopia a cada 1 ou 2 anos iniciando entre os 20-30 anos de idade i. Anualmente após os 40 anos ii. Ou 10 anos mais cedo que o caso mais precoce da família d. Sigmoidoscopia é insuficiente na maior parte dos casos 4. História pessoal de neoplasia a. Deve se submeter a exame de todo o cólon, à época do diagnóstico b. Colonoscopia a cada 2-3 anos p/ detectar cânceres ou pólipos 5. Doença inflamatória intestinal a. Se pancolite – colonoscopia a cada 1 ou 2 anos após 8 anos da doença b. Colite de colón esquerdo – colono a cada 1-2 anos após 10-15 anos
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