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ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA

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Clínica infantil 1
anestesia local na clínica infantil
ANTES DE TUDO
- Fazer uma boa anamnese, perguntando:
 	- se tem algum problema sistêmico
 	- se toma alguma medicação 
 	- se já tomou anestesia no dentista
 	- se houve algum tipo de reação alérgica
CONTRA INDICAÇÕES
- pacientes alérgicos aos anestésicos locais
- pacientes com alterações neurológicas
- quando a cirurgia oral maior ultrapassar os limites da anestesia regional
-na presença de anomalias / infecções
- cautela em pacientes com disfunções tireoidianas, doenças cardiovasculares e uso de antidepressivos tricíclicos
PREPARO ADEQUADO
- evitar falar palavras como: AGULHA, DOR, SANGUE, AGULHADA, FURAR, MEDO dentre outras que provoquem medo na criança ou mostrar certos materiais e instrumentais usados no consultório, para evitar comportamentos indesejados durante o atendimento
ANESTESICOS LOCAIS
- São substancias capazes de levar perda temporária de sensibilidade em uma região localizada do corpo, sem que haja redução de nível de consciência.
... NA ODONTOPEDIATRIA
- o controle de dor durante o tratamento odontológico é de fundamental importância para o sucesso do tratamento e relação profissional/paciente
- anestesia local eficiente:
 	- ansiedade diminui
 	- desconforto diminui
MECANISMO DE AÇÃO
- bloquear canal de sódio e potássio, assim sendo não entra sódio na célula nervoso e portanto ela não despolariza e não gera potencial de ação, não gera impulso e assim a informação não vai até o sistema nervoso central
AÇÃO ANESTESICA
- o efeito anestésico sobre a membrana nervosa é obtia pela forma ionizada da base livre que deve estar em concentração suficiente para exercer o máximo de atividade
- a quantidade da forma ionizada dependerá da constante de ionização (pKa) do anestésico local e do Ph tecidual no local da injeção
FATORES QUE PODEM INTERFERIR NA INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EFEITOS DESEJADOS DO ANESTECIO LOCAL
- pH tecidual muito acido ou muito alcalino
- diluição excessiva por sangue ou fluidos teciduais
- absorção rápida do anestésico pela circulação
- aumenta a acidez do meio extracelular dificulta a dissociação do sal anestésico
- aumenta a alcalinidade ocasiona precipitação excessiva da base livre, que é então absorvida rapidamente no local da injeção antes mesmo que possa alcançar o nervo
AGENTES ANESTESICOS
- efeito dilatador
- absorção na corrente sanguínea rápida
- curta duração do efeito analgésico
- os anestésicos do grupo amida apresentam maior estabilidade e reações de hipersensibilidade menos frequentes do que do tipo ester.
LIDOCAÍNA PADRÃO OURO
- ensaios clínicos controle da dor e em relação ao tempo de ação
- porém não são eficientes para se afirmar qual o melhor anestésico usado em crianças.
- alterações de ordem sistêmica como asma e alguns tips de anemia são relevantes na escolha do sal anestésico a ser utilizado
 	- PACIENTES ASMATICOS podem manifestar alergia ao antioxidante do vaso constritor utilizado na lidocaína e por isso nestes casos é indicado o uso de PRILOCAÍNA
 	- PACIENETS COM METEMOGLOBINEMIA congênita, por exemplo, está CONTRA INDICADO A PRILOCAÍNA. Por que? – produtor da metabolização da prilocaína, a ortotoluidina, induz a formação de metemoglobina
AGENTES ANESTESICOS + VASOCOCNSTRITORES
- reduz a toxicidade de anestésico
- aumenta a duração
- possibilita o emprego de menores volumes de anestésicos
- aumenta a eficácia das soluções anestésicas
CONDIÇÃO PARA SUCESSO DA TECNICA
- correta localização da injeção do anestésico
- adequada concentração e dose
CONSIDERAÇÕES – PACIENTES INFANTIS
- idade do paciente
- estruturas anatômicas
- plano de tratamento
- tempo requerido
- anestésico e vasoconstritor
- área a ser anestesiada
- tamanho da agulha
- crianças possuem proporções anatômicas e características fisiológicas próprias para suas idades
CRIANÇA X ADULTO
- o osso mais poroso e menos calcificado facilita a difusão da solução da solução anestésica por meio da compacta óssea alveolar, resultando em boa anestesia em menos tempo
- técnicas de manejo clinico
- os materiais usados para a anestesia devem estar organizados previamente ao atendimento e cobertas por um campo estéril para evitar com que o paciente veja agulha ou outros instrumentais que cause medo e ansiedade
TECNICAS DE MANEJO
- menor poder de concentração
 	- menor explicações
 	- mais rápidas
- histórico de experiencias com anestésico local
- nunca passaram por experiencia
 	- mais facilmente convencidas
- experiencia desagradável
 	- deve-se conquistar confiança da criança e nunca engana-la
TCENICAS DE DISTRAÇÃO PARA A ANESTSIA EM CRIANÇAS
- rolinho de algodão para cobrir a agulha
- posição da cabeça da criança para cima, evitando a visão dos materiais
- tranquilizar a criança antes do procedimento
- evitar movimentos bruscos de cabeça, braços ou corpo (estabilização da cabeça e controle das mãos pela auxiliar, quando necessario)
- não mentir para a criança
- falar qual procedimento será realizado, de forma clara e compreensiva
- avisar qual a sensação de efeito da anestesia
- usar linguagem adequada para cada idade
- seringa fora do campo de visão (é importante estabelecer um código de confiança dentista-criança, antes da anestesia) – o FALAR provoca distração e relaxamento
- ATENÇÃO: a injeção deve ser realizada de forma lenta para não distender rapidamente os tecidos, causando sensação dolorosa, aguardar de 3-5min para iniciar o procedimento
OS SINTOMAS E SENSAÇÕES DA ANESTSIA
- sensação de formigamento
- crescimento
- adormecimento
- endurecimento
TECNICAS ANESTESICAS MAIS USADAS NA ODONTOPEDIATRIA
- anestesia tópica
- anestesia infiltrativa ou supraperiosteal
- anestesia trnspapilar ou interpapilar
- alveolar inferior
- intraligamentar
- intrapulpar
TÓPICO
- pré anestésico
- remoção de dentes decíduos com raízes totalmente reabsorvidas
ANESTESIA INFILTRATIVA
- Maxila: todos os dentes decíduos e permanentes superiores
- Mandibula: dentes anteriores decíduos ou permanentes
- obs: pode ser usada também nos molares decíduos, exceto a partir dos 5 anos de idade
ANESTESIA PALATAL OU LINGUAL
- grampo ou matriz
- exodontias de dentes superiores
ANESTSIA REGIONAL PTERIGOMANDIBULAR
- pré molares e molares permanentes e molares decíduos
- superfície oclusal dos molares inferiores: serve como referencia para se localizar a altura do ponto de punção, o que é feito com o auxilio do dedo indicador, palpando-se a linha ocliqua externa. A metade da altura da unha corresponde, aproximadamente, a uma distancia de 1 cm da superfície oclusal dos molares. Esse ponto (metade da unha ) indica o local da penetração da agulha
- o ramo ascendente da mandíbula da criança é mais curto em relação ao ramo horizontal
- alterações clinicas
 	- menor de 6 anos: lingula mais baixo que o plano oclusal – inclina agula
 	- 6-10 anos: lingula situa-se ao nível do plano oclusal – agulha altura plano oclusal
 	- 10-16 anos: 5mm acima do plano oclusal
 	- acima de 16 anos: iguais do adulto – 10 mm acima do plano oclusal
- Tecnica direta:
 	- nervo alveolar inferior; introduzir a agulha até a ponta atinja o osso
 	- após tocar o osso, recuar aproximadamente 1 mm e depositar o sal anestésico
 	- a punção da seringa é colocada na altura dos molares decíduos ou PM do lado aposto a ser anestesiado; inclinando ligeiramente o corpo da seringa para cima para aproximar a agulha do forame mandibular 
- Tecnica indireta
 	- possui como grande vantagem sobre a técnica direta, não serem necessárias anestesias complementares (bucal e lingual)
 	- possui três tempo, sendo o terceiro tempo igual ao da técnica direta
 	- área de inserção da agulha: a mesma da tec direta
 	- tempo I: a agulha deve penetra aproximadamente 2 mm, depositando-se ¼ do tubete. Assim será anestesiado o nervo Bucal
 	- tempo II: introduzir mais afundo a agulha e depositar mais ¼ do tubete, anestesiando-se o nervo lingual
TECNICA INTRALIGAMENTOSA/INTERPAPILAR
- intraligamentosa: quando a agulha é inserida na direção dos ligamentos periodontais
- interpapilar: vai de uma papila (vestibular) para o lado apostoda papila (lingual/palato)
QUAL A DOSAGEM MAXIMA (TUBETES DE UM ANESTESICO)
1 passo: quantos mg de anestésico possui em cada tubete
2 passo: qual a dosagem máxima por peso corpóreo
3 passo: determinar a dose máxima em tubetes
LIDOCAÍNA
MEPVACAÍNA
PRILOCAINA ARTICAÍNA

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