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lesões celulares reversíveis

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Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
1 
 
Lesão Celular 
PFP 1 
 
Lesões Celulares Reversíveis 
O processo de lesão celular inicia-se com: 
Os mecanismos da Lesão Celular decorrem da: 
 
Assim a esquematização dos mecanismos de lesão 
celular inicia com um estímulo novo 
As lesões celulares após o estimulo agressivo ocorre 
em determinado tempo de duração. 
As lesões reversíveis são alterações morfológicas e 
funcionais, se os estímulos nocivos forem removidos. 
Os principais marcos de lesões reversíveis são: 
redução da fosforilação oxidativa → depleação do 
armazenamento de energia na forma de ATP; 
tumefação celular → alterações da concentração 
de íons e influxo de água. Um marcador celular das 
lesões reversíveis é a DEGENERAÇÃO, 
principalmente a gordurosa. (acúmulo 
intracitoplasmático de substância). 
 
Degenerações 
É caracterizada por modificações 
celulares(INTRACELULAR) com redução funcional, 
sendo lesões reversíveis decorrentes de alterações 
funcionais e bioquímicas que resultam no acumulo 
intracitoplasmáticos de substâncias, pelas reações 
bioquímicas estão comprometidas. 
O agrupamento ocorre de acordo com a natureza da 
substância em questão que está sendo acumulada 
 Degeneração Hidrópica 
 Degeneração Gordurosa (esteatose) 
 
 Esteatose 
 Lipidoses 
 Degeneração Hialina – acumulo de proteínas 
 Degeneração Mucoide 
 Degeneração Glicogênica 
 
Reconhecimento Histologico 
Fígado fisiológico 
 
Fígado Patológico (entre zona 2 e zona 3) 
 
↑ 
Componentes do 
citoplasma diluídos 
Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
2 
 
1. O que você conseguiu observar de alterações 
morfológicas nas células? 
As alterações morfológicas entre as imagens histológicas 
são o aumento do citoplasma celular, tumefação celular 
(diminuição da coloração) e centralização do núcleo celular. 
 
2. A distribuição dessas alterações no tecido tem 
alguma explicação? 
Sim, pois há tumefação celular (desencadeada por vários 
agentes aumentando a entrada de sódio e reduzindo a saída 
de potássio em que haverá o aumento da pressão osmótica 
e diminuição da hidrostática), em que as células estão 
menos eosinofílicas e não há limitação dos lobos hepáticos. 
Sim, pois há falta/diminuição de oxigenação na região centrilobular 
(zona 3) por serem as últimas veias hepáticas a receberem 
sangue oxigenado, assim, há mal funcionamento da bomba sódio-
potássio. 
3. Qual o processo patológico básico e 
específico identificado nas imagens? 
Degeneração Hidrópica – tumefação celular 
(Lesão celular reversível) 
 A entrada de substancias tóxicas irá afetar diretamente 
as zonas 1 e 2. 
 Hipóxia e/ou isquemia iram afetar a zona 3 
 Lesão biológica – acomete todo o fígado 
 Lesão física irá afetar as zonas do fígado a depender do 
local da lesão. 
 Na esteatose hepática ocorre a vacuolização extensa 
dos hepatócitos 
 
Aplicação Clínica 
Paciente sexo masculino, 57 anos, histórico de 
hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo e 
história familiar de doença arterial coronariana. 
Ao atendimento apresenta dor torácica retroesternal 
intensa (10/10 em intensidade), que se irradia para o 
braço esquerdo e no lado esquerdo do pescoço. Ele 
sente náuseas e vertigem, além de dispneia com 
manifestação clínica de IAM. 
1. Qual processo patológico reversível será encontrado 
imediatamente após isquemia (parada de fluxo 
sanguíneo em determinada região do corpo)? 
Ocorre a tumefação celular (degeneração hidrópica), pois há 
aumento da entrada de sódio e água na célula devido a 
dislipidemia (níveis elevados de lipídeos). 
Processo patológico básico é a lesão celular reversível por 
degeneração hidrópica, caso não haja controle irá decorrer para 
uma necrose celular (lesão celular irreversível) e, seguirá para o 
reparo celular. 
2. Qual o mecanismo metabólico para este processo 
patológico encontrado nas células que estão sofrendo 
isquemia? 
Devido à falta de oxigênio, ATP ocorrendo a disfunção do 
metabolismo celular. 
 
 
 
Degeneração Gordurosa (esteatose) 
 Lesão hipóxia e lesão metabólica tóxica - acúmulo 
anormal de TAG dentro das células 
parenquimatosas 
 Surgimento de vacúolos lipídicos no citoplasma 
 Acontece principalmente em células que 
dependem do metabolismo lipídico (hepatócitos e 
os miocárdios) 
 
Degeneração Hidrópica ou Degeneração 
Vacuolar 
Hepatócito patológico 
 
 
Hepatócito normal 
 
 
 
Situações com isquemia, mas com ausência de hipóxia 
Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
3 
 
 Sinonímia: 
○ Tumefação Celular – não mantem a homeostase 
hidroeletrolítica 
- A entrada de Ca 2+ na célula  ativação de 
várias reações/ segundo mensageiro 
- Falha na bomba de Na+/K+ 
○ Balonização Celular 
 
● Acúmulo intracelular de água e eletrólitos no 
citoplasma 
 Principais causas: 
o Hipóxias 
o Infecções bacterianas e virais 
o Hipertermia 
o Intoxicações endógenas e exógenas 
 Observado principalmente em tecidos 
parenquimatosos como: 
o Rim 
o Fígado 
o Coração 
 
 A imagem acime refere-se a depleção de ATP. 
 Cálcio dentro da célula aumento a quebra de ATP, 
comprometendo o metabolismo, desestruturando a 
membrana levando a necrose (resto de citoplasma). 
 Cálcio ativa algumas vias de apoptose da célula. 
 
A morfologia da Degeneração Hidrópica dar-se-á 
de forma macro e microscópica. 
Macroscópica 
o Peso e volume aumentados 
o Cápsula tensa 
o Superfície de corte proeminente 
o Coloração mais pálida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Microscópica 
o Citoplasma aumentado, opaco ou claro, 
granuloso e turvo: tumefação celular 
o Vacúolos pequenos ou grandes 
 
Degeneração Gordurosa 
 
Aplicação Clínica 
Paciente sexo masculino, 58 anos, obeso, etilista 
crônico (destilados - 4 a 6 doses diariamente) realiza 
exames de rotina. 
Na US de abdome apresenta: hepatomegalia com 
bordas rombas e hipodensidade difusa do fígado. 
Caso fosse realizada uma biópsia hepática, as 
seguintes imagens seriam relativas ao fígado do 
paciente: 
 
 
 
 
 
 
Tríade ↗ 
Hepática 
Trabécula 
Hepática ↗ 
Vasos ↓ 
Zona 3 centrolobular 
Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
4 
 
1. Descreva o que você conseguiu enxergar de alterações 
macro (exame de imagem) e microscópicas (lâmina 
histopatológia) no fígado do paciente 
Vacúolos Hepáticos (lipídico) seguido pela periferização do 
núcleo celular pelo adipócito nos hepatócitos 
 
2. Qual o principal processo patológico básico e 
específico ocorreu no fígado do paciente e está sendo 
representado nestas imagens? 
Processo patológico básica é a lesão celular reversível do 
tipo a degeneração gordurosa - esteatose hepática. 
 
3. Qual o mecanismo metabólico para o processo 
patológico encontrado nas células 
apresentada nas lâminas? 
Não metabolização do TAG nos hepatócitos, gerando o 
acúmulo de TAG na célula 
TAG  ácido graxo  β-oxidação  acetil-CoA  ATP 
 
 Cetoacidose diabética (*) 
 Fígado favorece a formação de corpos cetônicos. 
 Etilistas crônicos são mais propícios a 
desenvolverem degeneração gordurosa devido ao 
elevado consumo de álcool. 
 
 
 
 Acúmulo intracitoplasmático de colesterol 
 
 
 
 Acúmulo intracitoplasmático de triglicerídeos 
Aspectos morfológicos 
- Fígado volumoso com bordos rombos 
- Núcleo com componentes da cromatina periferizados 
- Núcleo centralizado com numerosos vacúolos 
opticamente negativos citoplasmáticos 
- Consistência hepática amolecida e aspecto untuoso 
A degeneração gordurosa é uma lesão celular 
reversível caracterizada pelo acúmulo de gordura 
no interior da célula, classifica-se em esteatose e 
lipidose. 
Causas 
 Tóxicas e tóxico-infecciosas: envenenamento por 
CCl4, benzeno, clorofórmio, etionina,fósforo, 
bismuto, álcool, drogas e medicamentos, uréia, 
toxinas de diversos microorganismos 
 Dietéticas e metabólicas: obesidade, desnutrição, 
doenças consuptivas, erros inatos do metabolismo 
lipídico,diabetes mellitus 
 Hipóxia: insuficiência cardíaca congestiva e 
anemias crônicas (esteatose cardíaca) 
 Indeterminadas: esteatose aguda da gravidez e 
síndrome de Reye (crianças com quadros 
virais em tratamento com AAS) 
 
Metabolismo de Ácidos Graxos nos Hepatócitos 
 
Esteatose 
Patogenia: 
Alterações na captação, metabolização ou liberação 
dos lipídios do fígado para os tecidos. 
 
 
Mecanismos: 
○ Entrada excessiva de ácidos graxos livres nos 
hepatócitos; 
○ Redução da síntese protéica (apoproteínas); 
○ Diminuição da oxidação de ácidos graxos; 
○ Aumento da esterificação de ácidos graxos; 
○ Obstáculo na liberação de lipoproteínas do 
hepatócito 
o Aumento dos ácidos graxos circulantes pelo 
aumento da lipólise nos adipócitos. 
 
 
Degeneração Gordurosa – Lipidose Hepática 
Degeneração Gordurosa – Esteatose Hepática 
Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
5 
 
Mecanismo 1 – Entrada excessiva de ácidos graxos 
livres no hepatócito 
 
Mecanismo 2 – Redução da síntese proteica 
 
Não sintetiza suficientemente as proteínas devido a 
carência nutricional proteica. 
Algumas substancias toxicas lesão o RER 
comprometendo a saída de lipoproteínas acumulando 
TAG. 
 
Mecanismo 3 – Diminuição da oxidação de ácidos 
graxos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanismo 4 – Aumento da esterificação de ácidos 
graxos 
 
 
Mecanismo 5 – Obstáculo na liberação de 
lipoproteínas do hepatócito 
 
 
Informações Extras 
 Lesão hipóxia e lesão metabólica tóxica → acúmulo 
anormal de TAG dentro das células parenquimatosas; 
 Hipóxia: insuficiêcia cardíaca congestiva (ICC) e 
anemias crônicas; 
 Dietéticas e metabólicas: obesidade, desnutrição, 
doenças consuptivas (perda de peso involuntária), 
erros inatos no metabolismo lipídico, diabetes 
mellitus; 
 Indeterminadas: esteatose aguda da gravidez e 
síndrome de Reye*; 
 Surgimento de vacúolos lipídicos no citoplasma; 
 Acontece principalmente em células que dependem 
do metabolismo lipídico (hepatócitos e os miocárdios) 
Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
6 
 
Morfologia 
Macroscopia 
 Peso e volume aumentados 
 Coloração amarelada 
 Superfície de corte untuosa 
 Consistência amolecida 
 
Microscopia 
 Vacúolos lipídicos ao redor do RE, com 
disposição perinuclear – esteatose 
microgoticular 
 Coalescência de vacúolos, com deslocamento 
do núcleo para a periferia; fusão de gotículas de 
células diferentes – esteatose macrogoticular. 
Esteatose 
 
Histologia 
 
 
Lipidose 
É uma degeneração gordurosa que deriva de um 
acúmulo de colesterol e seus ésteres ou 
esfingolipídeos no interior da célula. 
 
Causas: 
o Doenças metabólicas e processos inflamatórios 
crônicos 
o ○ Doenças metabólicas infantis (deficiências 
enzimáticas) → Depósitos de Esfingolipídeos - 
Podem ser graves (SNC) 
o Depósitos de Colesterol 
 Nas artérias: aterosclerose – placas 
amareladas na camada íntima de vasos de 
médio e grande calibre 
 Na pele: xantomas – nódulos ou placas 
amarelas 
 Locais de Inflamação Crônicas – 
colesterolose 
 
 
 
 
Degeneração Hialina 
São lesões celulares regressivas e reversíveis com 
acúmulos intracitoplasmáticos de substancias , 
 
Fendas/Cristais de 
macrófagos  
Fendas/Cristais 
de macrófagos ↗ 
Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
7 
 
geralmente consequentes a diminuição da função 
celular/distúrbios bioquímicos/metabólicos). 
 O núcleo não será periferizado 
 A classificação ocorre de forma morfotintorial, pois 
não utiliza-se um marcador histológico específico 
de lesão celular. 
 
Aplicação Clínica 
Um homem de 58 anos, obeso, sem controle 
adequado,etilista crônico (destilados -4 a 6 doses 
diariamente) realiza exames de rotina.Na US de 
abdome apresenta: hepatomegalia com bordas rombas 
e hipodensidade difusa do fígado. Considerando as 
alterações observadas, o paciente foi submetido à 
biópsia. 
1- Descreva as alterações observadas nos cortes 
histológicos apresentados 
Acúmulo de TAG nos vacúolos hepáticos devido a degeneração 
gordurosa diagnosticando uma esteatose hepática, juntamente 
com o acúmulo de hialina 
2- Qual o mecanismo metabólico para o processo 
patológico encontrado nas células apresentada nas 
laminas? 
 
 
Degeneracao Hialina Intracelular 
o D.H. goticular 
o Corpúsculo de Russel 
o Corpúsculo de Coulciman 
o Corpúsculo de Mallory 
o Doença Cérea de Zencker 
São agregados, vacúolos ou gotículas redondas e 
eosinofílicas dentro do citoplasma. 
Mecanismos Patogênicos Gerais 
Corpúculo de Mallory 
São hepatócitos/grúmulos citoplasmáticos 
Álcool(radicais livres)  peroxidação proteica  
citoceratina(condensação das proteínas de cito 
esqueleto)  filamento e grumos acidófilos no 
citoplasma dos hepatócitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Condensação das proteínas do citoesqueleto por 
ação direta do álcool. 
 Degeneração “BAMBI” hepatócitos Balonizados 
– acúmulo de Álcool – corpúsculo de Mallory - 
degeneração hIalina 
Aplicação Clínica 
Homem, 33 anos há 14 dias apresentou edema de 
membros e face. Ao exame clínico: PA de 172/86 
mmHg .Exames laboratoriais: 
• Ureia 56 ( até 40mg/dl) 
• Creatinina 1,41 (0,6 -1,2mg/dl) 
• Urinálise: proteinúria acentuada e glicosúria. 
Paciente foi submetido biopsia renal que demostrou 
lesão glomerular e as seguintes alterações tubulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Descreva as alterações observadas nos cortes 
histológicos apresentados 
 
 
 
2- Qual o mecanismo metabólico para o processo 
patológico encontrado nas células apresentada nas 
laminas? 
 
 
 
 
Acúmulo 
de proteínas 
no citoplasma 
Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
8 
 
Goticular 
Glomerulopatias com perda de proteínas, que são 
endocitadas e acumuladas nos túbulos contornados 
renais 
Corpúsculo de Russel 
Plasmócitos (IgG no citoplasma)  estimulado por 
inflamações crônicas e plasmocitomas 
 Síntese ativa de imonoglobulinas no reticulo 
endoplasmático distendido com inclusões 
eosinofílicas e homogêneas. 
 Síntese ativa de imunoglobulinas observadas como 
inclusões eosinofílicas e homogêneas 
intracitoplasmática  degeneração hialina 
‘ RH degenerativo  Roxo – Russel - Hialina 
 
Corpúsculo de Councliman – Rocha – Lima 
 Hepatócitos(citoplasma)  apoptose 
 Hepatites virais A/B e febra amarela 
 Corpúsculo agregado/acumulo proteico 
 
 
Corpo apoptótico(lesão celular irreversível) que 
não participa da degeneração hialina(somente de 
forma tintorial) 
 
Degeneracao Hialina INtracelular 
o Cicatriz antiga / quelóide 
o Hialinose arteiolar 
o Microangiopatia diabética / Glomeruloesclerose 
nodular e focal 
o S.A.R.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hialinose 
Acomete o tecido conjuntivo fibroso e parede de vasos 
sanguíneos, ou seja, haverá depósitos acidófilos 
interticias formados por proteínas do plasma que 
exsudam e depositam-se na MEC. 
 Alteração hialina - extracelular 
 Associada a hipertensão arterial sistêmica, 
diabetes melitus 
 Ocorre em vários órgão , sendo um fenômeno 
normal do envelhecimento. 
 
Aplicação Clínica 
Homem, 73 anos, com histórico de controle clínico 
inadequado de hipertensão arterial sistêmica há 30 
anos, apresentou no último ano, múltiplos episódios de 
descompensação cardíaca. O paciente procura o 
pronto socorro com quadro de dispneia importante, 
sendo diagnosticado com edema agudo de pulmão. 
Paciente relata perda de acuidade visual, lapsos de 
confusão mental e perda de memória nos últimos anos. 
• Exame clínico: 
- Presença de edema membros e face. PA 150x110 
mmHg. 
Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
9 
 
- Fundo de olho: tortuosidade de vasos perirretinianos, 
alguns com aparência de microaneurismas. 
- Eletrocardiograma: sinais de 
sobrecarga de câmaras esquerdas. CK-MB: 18 U/L 
(VR: até 24 U/L); troponina 46 ng/L ( VR: até 53,5 
ng/L); Ureia 78 mg/dL (VR: 16-40 mg/dL); Ceatinina 2,7 
mg/dL (VR: 0,6-1,2 mg/dL);Albumina 3,0 g/dL 
(VR: 3,5-4,7 g/dL) 
 
1. Qual alteração vascular está associada a lesão da 
paciente? 
A alteração celular (isquemia) 
 
Hialinose Arteriolar – Hialinizaçao 
Glomerular 
Há redução do volume dos rins e superfície granulosa 
Néfrons atróficos – depressões 
Néfrons funcionantes – granulações 
Alteração – intracelular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sindrome da Angustia Respiratoria 
Aguda de Membranas Hialinas 
É uma lesão difusa do parênquima pulmonar por vários 
tipos de agentes. Sendo eles: 
o Ingestão ou inalação de substâncias tóxicas, 
o Toxicidade pelo oxigênio, 
o Aspiração de conteúdo gástrico, 
o Infecções bacterianas ou virais. 
Lesão celular  destruição da barreira alveolar  
aumento de permeabilidade no endotélio/vaso  
extravasamento de fluidos e proteína na superfície 
alveolar  forrando os alvéolos  membrana 
hialina(marcador biológico de lesão) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amiloidose Renal 
Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
10 
 
Deposição extracelular de fibrilas insolúveis de 
proteínas mal agregadas 
É uma síndrome que agrupa diversas doenças que 
cursam com depósito intersticial de substância 
hialina amorfa, causando ISQUEMIA,diminuição da 
perfunsão e ATROFIA das 
estruturas adjacentes. 
 
 A amiloidose é constituída fisicamente por polímeros 
de monômeros(diferente para cada tipo amiloide e 
permite a classificação), proteína dobrada em uma 
configuração extremamente estável. Constituída de 
uma cadeia de aminoácidos disposta em forma de 
pregueamento beta. 
 
 
Aplicação Clínica 
Mulher de 60 anos trazida por seus familiares que 
relatam que há cerca de 2 anos a paciente começou a 
esquecer fatos cotidianos e nos últimos meses 
começou a ter dificuldades nas tarefas cotidianas, 
como cozinhar e tomar os remédios sozinha. Morreu 
em decorrência de evolução da doença. Na autópsia é 
vista na seguinte imagem corada pelo vermelho congo 
e na microscopia de luz polarizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
β- Amiloide 
Encontrado em um cérebro com a doença de 
Alzheimer, demência de causa desconhecida. 
O material amiloide forma as chamadas placas senis 
(neurônios e vasos cerebrais). 
 
Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
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Amiloide AA 
É encontrada em inflamatórias 
crônicas como lepra, 
tuberculose, osteomielite. 
Doenças inflamatórias crônicas 
não infecciosas como artrite 
reumatóide, Sarcoidose, colite 
ulcerativa, psoríase e Doença de 
Crohn, Doença de Hodgkin e 
Carcinoma renal.Proteína 
plasmática SAA (serum amyloid 
associated protein) = baixa 
concentração. Fragmento não 
digerível da SAA é o monômero do amiloide AA. A 
falha enzima: degradação incompleta da SAA gerando 
moléculas insolúveis de AA. 
 
Amiloide AL 
É o tipo mais comum de amiloidose 
sistêmica, cujos monômeros são 
fragmentos de cadeias leves de 
imunoglobulinas. Ocorre em 5-15% 
dos pacientes com mieloma 
múltiplo/plasmocitoma (secundária), 
também ocorre em pacientes com 
linfoma B. 
Produção exacerbada + defeito 
na degradação de cadeias leves. 
 
 
Amiloide Attr 
Derivado da transtiretina ou pré-
albumina, ocorre em herança 
autossômica dominante/familial. 
Amiloidose polineuropática – 
deposição de amiloide em nervos 
periféricos e autonômicos, rins, 
coração. 
Proteína mutada que gera TTR 
ao invés da albumina. 
 
β 2 – Microglobulina 
É secundária à hemodiálise prolongada, ocorrendo 
retenção na circulação devido a Insuficiência Renal, 
acúmulo nos tendões e 
articulações e em pacientes 
em hemodiálise de longa 
duração. 
Morfologia da Amiloidose 
Macroscopia 
 Aumento do volume do órgão – atrofia do 
parênquima. 
 rigidez 
Ex: Baço lardáceo, baço “em sagu”, grande rim 
branco amiloidótico 
Microscopia 
Hialinização dos órgãos afetados 
 
HE. substância hialina : homogênea eosinófila 
 
Amiloidose Esplênica 
 
 
Amiloidose Hepática 
 
Medicina Universidade Nove de Julho 
 TXXXI - Bárbara Vasti 
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Amiloidose Renal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amiloidose Neural 
 Deposição de substancia hialina amorfa(proteína) 
 Depósito intersticial extracelular  atrofia e 
isquemia

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