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Diencéfalo: Estrutura e Funções

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A cavidade do sistema ventricular 
relacionada com o diencéfalo é o terceiro 
ventrículo – constituindo a maior parte de 
suas paredes laterais e possui conformação 
de fenda. 
As duas metades do tálamo são unidas pela 
aderência intertalâmica. 
Diencéfalo é composto por quatro estrturas 
• Tálamo 
• Hiopotálamo 
• Epitálamo 
• Subtálamo 
 
É uma massa localizada em ambos os 
hemisférios cerebrais – próximo ao III 
ventrículo 
Possui o interior formado por substância 
cinzenta (núcleos de neurônios) com 
projeções para o córtex cerebral 
 
 
 
 
 
 
Possui função de: 
• Distribuir/retransmitir impulsos motores 
e sensoriais de diversas modalidades 
provenientes da medula espinal, 
tronco encefálico e cerebelo ao 
córtex cerebral. – Age como um 
“filtro” modulador de informações que 
são enviadas ao córtex, assim 
chegando à consciência do indivíduo 
• Impulsos do Sistemas sensitivos (exceto 
a via olfatória) 
• Controle da motricidade, no 
comportamento emocional e no grau 
de ativação do córtex 
Participa da rede de integração de 
informações motoras entre os núcleos da 
base e cerebelo, mas processa informações 
de ordem superior, tendo participação de 
forma ativa em funções habitualmente 
atribuídas ao córtex cerebral. 
Diencéfalo 
Estruturas e funções 
Patologias clínicas do tálamo: 
• AVE nas artérias que irrigam o 
tálamo levam a anestesia ou 
parestesia da metade oposta a 
lesão talâmica no corpo do 
indivíduo – sentida no topo da 
nuca até a ponta dos pés – 
pode haver dificuldades 
motoras. 
• Insônia familiar fatal: doença 
rara e hereditária resultado de 
lesões graves no tálamo. – 
células dessa estrutura 
destruídas, o indivíduo perde a 
capacidade de dormir indo a 
óbito entre 6 a 18 meses. 
 
É uma estrutura importante para a regulação 
da homeostase do organismo – controla o 
sistema nervoso autônomo e todo o 
funcionamento hormonal do corpo 
• Grande parte dessa regulação se da 
pela influência da glândula hipófise 
(pituitária) – secreta os principais 
hormônios que estimulam as demais 
glândulas do corpo 
Os núcleos hipotalâmicos podem ser 
agrupados de quando se considera sua 
disposição anteroposterior ou mediolateral. 
• Pré-óptico 
• Supra-óptico 
• Túbero-infundibular 
• Mamilar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Possui diemensões aproximadas de um grão 
de ervilha, pesando entre 0,5 a 1g. 
Localiza-se na base do cérebro, abaixo do 
hipotálamo, sendo ligada a esse pela haste 
hipofisária ou infundíbulo 
É considerada a glândula mestre – secreta 
hormônios que controlam o funcionamento 
de outras glândulas 
Neuro-hipófise – hipófise posterior 
• Os neurônios dos núcleos 
hipotalâmicos têm contato com vasos 
capilares – produto de secreção é 
lançado diretamente na corrente 
sanguínea 
• Esses neurônios lançam secreções 
como as células endócrinas – 
neurossecreção 
• Ocitocina: hormônio que promove 
contrações da musculatura do útero 
durante o parto e atua nas gl. 
Mamárias causando ejeção de leite 
• Vasopressina (ADH): age nos túbulos 
renais promovendo a reabsorção de 
água - atividade antidiurética 
 
Adeno-hipófise – hipófise anterior 
• Os neurônios hipotalâmicos produzem 
substâncias que regulam a produção 
ds hormônios dessa região – devido a 
essa gl. Ter ação coordenada sobre as 
demais gl. Endócrinas, pode-se dizer 
que o hipotálamo é capaz de 
controlar o funcionamento de todo o 
sistema endócrino 
• Somatotrofina: GH ou hormônio do 
crescimento 
• Hormônio luteirinizante: regula a 
produção de estrogênio, 
progesterona e testosterona 
• Prolactina: estabiliza a produção de 
estrogênio e progesterona e estimula 
a produção de leite 
• Horm. Folículo estimulante: estimula a 
produção de gametas 
• Hormônio tireestimulante: estimula a 
gl. Tireóide 
• Corticoestimulante: estimula as 
adrenais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções dos principais núcleos: 
• Supraótico e paraventricular: equilíbrio 
hídrico (regulação da diurese) 
• Supraquiasmático: regulação do 
ciclo-cicardiano (relógio biológico) 
• Área hipotalâmica posterior: controla 
a conservação de calor do organismo 
• Área hip. Anterior: controla a perda de 
calor 
• Pré-óptico medial: controla a pressão 
arterial 
• Ventromedial: saciedade 
• Corpo mamilar: alimentação 
Patologias da hipófise 
• Acromegalia: distúrbio causado pelo 
excesso de GH – gigantismo. Pode 
haver também uma deficiência do 
hormônio do crescimento 
• Diabetes insipidus: causada pela 
produção reduzida de vasopressina - 
grande aumento da produção de 
urina, o que provoca sede e aumento 
da ingestão de água. 
• Hipopituitarismo: causada pela 
redução na produção de um ou mais 
hormônios da hipófise . 
 
Consiste nos núcleos habenulares e suas 
conexões e na glândula pineal 
Juntamente com a comissura posterior forma 
a parede posterior da cavidade do III 
ventrículo – estrutura posterior ao diencéfalo 
Importante via de comunicação entre o 
sistema límbico, núcleos de base e outras 
áreas do cérebro 
Glândula pineal secreta o hormônio do sono 
– melatonina. Graças à retina e aos impulsos 
nervosos que chegam através do núcleo 
aupraquiasmático se torna possível a 
produção de melatonina, por meio da luz. 
• Ambientes com pouca luz ou escuros 
estimulam a produção de melatonina 
 
Localiza-se inferiormente ao tálamo (zona de 
transição entre o tálamo e o tegmento 
mesencéfalo) – abaixo do tálamo, entre o 
hipotálamo e cápsula interna 
Importante no controle motor, nos ajustes do 
movimento (extrapiramidal) – pois o núcleo 
subtalâmico tem papel importante entre os 
circuitos do córtex e os núcleos de base 
Não se relaciona com as paredes do III 
ventrículo – não é observável com facilidade 
 
 
Lesões nessa região são responsáveis por 
uma síndrome conhecida como 
hemibalismo – movimentos involuntários 
das extremidades do corpo (não é 
redução de movimentos e sim distúrbio 
do ajuste) 
No Mal de Parkinson é uma das vias 
afetadas

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