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Luana Pons Posser Anticoncepção Diafragma Barreira anticoncepcional de borracha DIU Alça de Lippers – primeiro DIU clinicamente aceito Pílula • Primeira surgiu em 1950 -> noretisterona hormônio sintético parecido com progesterona • Primeira combinada surgiu em 1960 – contraceptivo oral combinado –> noretinodrel + mestranos (estrogênio sintético) • Em 1960 também, foi lançado o Enovid, porém essa pílula continha uma concentração muito alta de hormônios (150mg estrogênio sintético e 9,85mg de derivado de progesterona – 10 vezes mais hormônio do que a pílula atual). • Em 1961 -> Anovlar Métodos reversíveis Comportamentais Tabelinha Para determinar o período fértil deve-se subtrair 18 do ciclo mais curto (desse resultado se obtém o dia de início do período fértil) e 11 do ciclo mais longo (desse resultado se obtém o fim do período fértil). Coito interrompido Temperatura basal Billings É uma análise do muco vaginal para determinar a fertilidade. Não depende da presença de ovulação. Identifica padrões de fertilidade potencial e infertilidade óbvia dentro do ciclo. Barreira • Preservativo masculino • Preservativo feminino • Espermicida • Diafragma Anticoncepção hormonal oral Anticoncepcionais orais combinados 1. ACO Primeira geração: > ou = 50mcg EE (etinilestradiol) • Altas concentrações de estrogênio • Efeitos colaterais: inchaço dos seios, náuseas, dores de cabeça, distúrbios vasculares 2. ACO Segunda geração: 30 ou 35 mcg EE + levonogestrel ou ciproterona • Derivados de progesterona: norgestrel e levonorgestrel • Menos efeitos colaterais, mas risco aumentado de trombose venosa 3. ACO Terceira geração: < ou = 30 mcg EE + progestogênios de terceira geração (desogestrel, gestodeno ou norgestimato – derivados de progesterona sintética) • Promovem maior qualidade de vida • Diminui alguns efeitos colaterais como mastalgia, acne e náuseas. • Maior risco de tromboembolia do que os de 2ª geração 4. ACO com drospirenona – 4ª geração • Nova progesterona = drospirenona • Efeitos colaterais parecidos com os da 3ª geração mas com menor intensidade • Mais utilizado somente para prevenir gravidez 5. ACO 17-beta-estradiol ou valerato estradiol associados a progestagênios (VE+DNG) • VE = valerato de estradiol • DNG = dienogeste Luana Pons Posser • Dienogest - Qlaira • Nomegestrol - Stezza • Clormadinona - Belara Mecanismo de ação • Os ACO conjugados bloqueiam o eixo hipotálamo- hipófise-ovário através do feedback negativo. • Inibem a ovulação e tem efeitos progestínicos (muco fica mais espesso e hostil, diminui a produção de glicogênio no endométrio, modificam a contratilidade das tubas interferindo na migração ovular, alteram a resposta às gonadotrofinas pelo ovário INTERAÇÃO DE ATB E ANTIFÚNGICOS COM ACO COMBINADOS • Diminuem a concentração de ACO: rifampicina • Não altera a concentração de ACO: ampicilina, doxiciclina, metronidazol, quinolonas, tetraciclinas, fluconazol, miconazol (adm vaginal reduz a concentração hormonal em usuárias de anel vaginal contraceptivo) INTERAÇÃO ANTICONVULSIVANTES E ACO COMBINADOS • Diminuem a concentração de ACO: barbitúricos, carbamazepina e oxicarbamazepina, fenitoína, topiramato, lamotrigina • Não alteram a concentração de ACO: Etossuximida, gabapentina, zonisamida, levetiracetam, tiagabina, ácido valpróico INTERAÇÃO ENTRE ANTIRRETROVIRAIS E ACO COMBINADOS • Diminuem a concentração de ACO: nevirapina, efavirenz, ritonavir e outros • Não alteram a concentração de ACO: abacavir, zidovudina, tenofovir, lamivudina, didanosina, estavudina, rilpivirina e etravirina RISCOS DE EVENTOS TROMBOEMBÓLICOS Evitar uso de pílula combinada – melhor usar só de progesterona ou outro método CONTRAINDICAÇÃO DO USO DOS ACO COMBINADOS Luana Pons Posser ANTICONCEPÇÃO ORAL COMBINADA EM CONDIÇÕES ESPECIAIS ANTICONCEPCIONAIS APENAS COM PROGESTOGÊNIOS • Minipilulas: noretindrona e levonorgestrel • Progestogênio isolado: desogestrel 75mcg • Critérios de elegibilidade: Anticoncepção hormonal não oral • Anel Vaginal • Adesivo Transdérmico • Anticoncepção combinada injetável • Progestogênio injetável Constraceptivos reversivos de longa duração (LARC) Alta eficácia - “Pegue-o e esqueça-o” • Implante subdérmico o Efeito contraceptivo imediato quando inseridos nos primeiros 7 dias do ciclo menstrual, se for colocado depois disso é necessária contracepção adicional por pelo menos 3 dias • Sistema uterino liberador de levonorgestrel (SIU- LNG) • Dispositivo intrauterino (DIU) o Critérios: pré-câncer em dia, consulta prévia o Efeitos adversos: alteração da menstruação, dor na parte inferior do abdome, cólicas. Luana Pons Posser Critérios de elegibilidade para DIU e SIU-LNG Puerpério Métodos irreversíveis Anticoncepção cirúrgica • Ligadura de trompas • Vasectomia Lei do Planejamento Familiar “Regras” para poder fazer esterilização voluntária: • Maiores de 25 anos de idade com pelo menos dois filhos vivos • Risco de vida/saúde da mulher em caso de nova gestação – relatório escrito e assinado por dois médicos • Não pode ser feito no período de parto ou aborto, exceto quando houver necessidade • Em sociedade conjugal, ambos os cônjuges devem consentir • Em pessoas incapazes, só pode acontecer se autorizado judicialmente Luana Pons Posser Anticoncepção de Emergência Tem eficacia de até 85% se usada dentro de 24 – 72h. • Levonorgestrel isolado 1,5mg • Método Yuzpe (100mg EE + 0,5 levonorgestrel, 2 doses com intervalo de 12h) – 2 cp ACO 50mcg EE ou 4 cp ACO 30 mcg EE 12/12h • DIU de cobre – inserção em até 5 dias após a relaçao sexual Índice de Falha dos Métodos Critérios de Elegibilidade Categoria 1 Método pode ser empregado sem restrições. Categoria 2 Método pode ser empregado, pois as vantagens geralmente superam os riscos comprovados e possíveis. Categoria 3 Método não deve ser usado a menos que o profissional de saúde julgue que a paciente possa usá- lo com segurança. Os riscos comprovados e possíveis superam os benefícios do método. Deve ser o método de última escolha e, caso seja empregado, a paciente deve ter acompanhamento rigoroso. Categoria 4 Método não deve ser empregado pois apresenta risco inaceitável.
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