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Melanie Theisen ATM 2024/2 DISTOPIAS TESTICULARES Tipos: Criptorquidia → parada da migração do testículo para o escroto. Ectopia → testículo fora do canal inguinal. Monorquia → presença de um testículo. Anorquia → ausência de testículos. Retrátil → quando o testículo já descido retrai intermitentemente (ora está no escroto, ora está no canal inguinal). O gene SRY faz a diferenciação da gônada em testículo. Associado às células de Sertoli, produzem a substância Mulleriana. O LH e o FSH vão atuar nas células de Leydig, que produz testosterona, formando as estruturas masculinas. A descida testicular ocorre em duas fases. 1) transabdominal - permanece no anel inguinal até 28 semanas; 2) inguinal até escrotal - migração do gubernáculo e do testículo da região inguinal até o escroto; ocorre entre 25-35ª semana de IG. Os testículos não posicionados no escroto podem ser não palpável, palpável no anel inguinal externo, acima do AIE, no escroto superior ou ectópico. Usualmente é unilateral. Anomalias associadas → hipospádia ou micropênis - aumentam a probabilidade de diagnóstico de ADS. Outras anormalidades → proccessus vaginlis patente, anomalias do epidídimo, paralisia cerebral, defeitos de parede abdominal (gastrosquise, onfalocele, Eagle-Barrett). Quadro Clínico → desde quando notaram a ausência do testículo? alguma vez foi visualizado no escroto? etc. Exame Físico → palpação escrotal (distensão do escroto pelo septo inter escrotal), palpação crural e do períneo, palpação da região inguinal; inspeção do saco escrotal (pregas e corrugações), inspeção do períneo e da região inguinal; manobra da ordenha (posição agachada). Exames complementares → ultrassonografia (S45 E78), elastografia hepática (fibrose após os 5 anos). Tratamento → cirurgia com abordagem diretamente na região inguinal (lactente é escrotal alta) / laparoscopia. O procedimento é recomendado a partir dos 6 meses de idade. 1
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