Buscar

Cuidados Clinicos no Pos operatorio de Caes e Gatos EDC

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 90 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Cursos Online EDUCA 
www.CursosOnlineEDUCA.com.br 
 
Acredite no seu potencial, bons estudos! 
 
Curso Gratuito Cuidados 
Clínicos no Pós-operatório 
de Cães e Gatos 
 
Carga horária: 60 hs 
 
 
Conteúdo Programático: 
 
 
Cuidados na recuperação pós-anestésica 
Cuidados no pós-operatório 
Aplicação de medicamentos 
Alimentação e reposição energética 
Curativos e bandagens 
Cuidados no pós-anestésicos 
Monitoramento dos sinais vitais 
Manter a temperatura e o ambiente estáveis 
Efeitos colaterais pós-cirurgia 
Cuidados pós-cirúrgicos 
Cuidados pós-cirurgia urinária 
Cirurgia gastrointestinal 
Cirurgia respiratória 
Cirurgia ortopédica 
Neurocirurgias 
Higiene na troca de curativos 
Medicamentos pós-cirúrgicos 
Antibióticos 
Anti-inflamatórios 
Analgésicos 
Cuidados com a alimentação 
Tempo adequado para a primeira refeição 
Como preparar a alimentação 
Cuidados com a desnutrição 
Hipersensibilidade alimentar 
Bibliografia 
1.1– Cuidados na recuperação pós-anestésica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Geralmente os donos, mais do que os próprios animais de estimação, 
têm medo dos procedimentos veterinários que requerem anestesia. É difícil 
imaginar o seu cão ou gato indefeso e inconsciente, deitado sobre uma 
mesa de cirurgia. Ver um animal de estimação anestesiado não é uma boa 
experiência. 
Portanto a intenção é prepará-lo e acalmá-lo sobre algumas reações 
que seu animal pode vir a ter após a anestesia. 
Avaliação pré-anestésica 
 
O objetivo da avaliação pré-anestésica é identificar fatores de risco 
individuais que podem ou não influenciar a capacidade do paciente de 
tolerar a anestesia. 
 
 
Alguns fatores que incluem a avaliação do paciente são: 
 
 Estado físico, 
 
 
 
Idade, 
 
 
 
Raça, 
 
 
 
Temperamento, 
 
 
 
Tipo de procedimento planejado 
 
 
 
Uso de sedação profunda, 
 
 Anestesia geral 
 
 
 
Experiência do veterinário para realizar tais procedimentos. 
 
 
Preparação do paciente 
 
Os donos devem ser avisados com antecedência sobre como 
preparar seu animal para a anestesia, incluindo a administração de 
medicamentos, jejum e permitindo o acesso livre à água. 
 
Animais jovens requerem menor tempo de jejum do que animais mais 
velhos. 
 
Se o procedimento for realizado em caráter de urgência, obviamente 
não será possível realizar o jejum do animal, então não se esqueça de avisar 
o veterinário para que tome as precauções necessárias. 
 
 
Recuperação 
 
A recuperação é uma fase crítica da anestesia, ela deve ser 
monitorada por equipe veterinária treinada para reconhecer complicações, 
mantendo-se vigilantes nas três primeiras horas pós-cirurgia. 
O monitoramento de sinais vitais deve continuar até que eles voltem a 
sua normalidade. Isto inclui a medição de pulso e pressão arterial. 
Durante o período de recuperação rápida, pode ocorrer a dificuldade 
de respiração. Desta forma, um oxigênio de suprimento deve ser colocado 
até que a respiração volte ao normal. 
 
Após o procedimento anestésico é necessário esperar o animal 
acordar para mantê-lo aquecido e confortável. 
 
Após a anestesia, o seu animal pode não sentir seu corpo nas 
próximas 12 a 24 horas, e em muitos casos ele pode estar ainda sobre a 
influência da anestesia quando chegar em sua casa. 
 
O grau de sonolência e, em alguns casos, de confusão mental, vai 
depender do tipo de anestésico utilizado, tempo de cirurgia e idade do 
animal. Ele pode vomitar ficar tonto e confuso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É muito importante solicitar ao seu veterinário instruções escritas 
sobre dosagens de medicamentos adequados, efeitos colaterais, e 
quaisquer irregularidades físicas ou comportamentais que o seu o animal 
terá em casa. 
 
Esperamos ter dado um melhor entendimento das fases de anestesia 
e, sobre os cuidados que você deve ter com o seu animal de estimação no 
momento que ele for submetido a um procedimento que exija anestesia. 
 
 
 
 
1.2- Cuidados no pós-operatório 
 
Após a operação, seu animal deve ser mantido quieto, e nas próximas 
semanas, a sua atividade deve ser moderada. Pode ser difícil manter a 
calma de seu cão, ou gato se ele for indisciplinado, mas não incentive seu 
animal a atividades físicas bruscas. 
É importante afastá-lo de áreas onde você sabe que ele gosta de 
brincar e saltar, e evitar deixá-lo sozinho com outros animais de estimação. 
O exercício excessivo após a cirurgia pode causar cicatrização 
retardada e inchaço. 
 
Algumas cirurgias exigem restrição mais severa ou tipos específicos 
de exercício. Certifique-se de entender as instruções de seus médicos 
veterinários, e segui-las corretamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mantenha seu cão ou gato dentro de casa, não é seguro para ele 
estar fora em meio a carros e outros perigos se ele ainda está sentindo os 
efeitos da anestesia. 
 
Se for possível, é melhor mantê-lo no interior da residência por alguns 
dias, isso irá ajudá-lo a ficar limpo, e pode ajudar a minimizar o excesso de 
atividade física. 
 
Certifique-se de que a área onde vive é especialmente limpa e seca. 
Seu veterinário pode recomendar um pano macio, ou uma toalha. 
 
Verifique a área onde foi feita a cirurgia em seu cão ou gato 
diariamente. Avise o seu veterinário, se você notar qualquer aumento de 
inchaço, corrimento, sangramento, vermelhidão, ou se você achar que pode 
estar faltando pontos. 
 
Se o seu cão ou gato tem um curativo, normalmente o veterinário irá 
instruí-lo sobre a troca, limpeza e verificação diária, ainda nesse curso 
veremos passo a passo como realizar tal procedimento. 
Após a cirurgia, seu animal pode sentir dor, coceira ou irritabilidade. 
Seu instinto natural é de lamber, arranhar ou mastigar, tentando desta forma 
tirar os pontos ou o curativo. 
 
Se você observá-lo incomodando sua incisão, pergunte ao seu 
veterinário se ele pode precisar de um colar elizabetano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passo-a-passo de como fazer um colar elizabetano para 
animais de pequenos portes* 
 
Preste atenção em como fazer um colar de emergência que 
servirá para impedir que o animal coce um olho doente ou tente 
tirar os curativos até que seja providenciado um colar elizabetano. 
 
O colar deverá ficar assim: 
Materiais: 
 
-1 prato grande 
-1 xícara 
-1 lápis 
-1 cartolina 
-1 tesoura 
-1 cola 
- esparadrapo para fechar. 
 
Desenhe uma circunferência na cartolina com o prato grande. No 
que deve ser o meio, desenhe outra circunferência menor com a 
xícara. Assim: 
 
 
 
 
 
Q 
 
 
 
 
Cole outra folha de cartolina e recorte. A folha dupla de cartolina é 
por precaução para que o colar não fique tão fino. Agora façaum 
corte como no desenho abaixo: 
-- 
Coloque no pescoço do animal e feche com esparadrapo. Esse 
colar só serve para cachorros de pequenos portes e gatos. Para 
cachorros grandes, é melhor papelão ou algo mais grosso. Se o 
gato ou cachorro tiver o pescoço mais grosso, ele deve ser medido 
com uma fita métrica ou um barbante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O colar também pode ser feito de E.V.A. Se o seu animal não 
pode coçar o focinho, mas pode lamber outras partes do corpo, 
esse colar é perfeito, porque não impede ele de fazer nada, nem 
comer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
) 
Porém, se o problema do animal de estimação for em outra parte 
do corpo e não no focinho, o E.V.A. não é a opção ideal, pois o 
material é mole e pode dobrar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O colar elizabetano deve ser usado em todos os momentos em que 
você não está vendo-o, principalmente o gato que pode retirar um ponto 
quando você virar as costas. 
Em alguns casos este colar é fornecido pelo veterinário ou então 
haverá a necessidade de comprá-lo. Lembrando que principalmente os 
gatos, no primeiro contato com estes colares a primeira reação será de 
tentar removê-los. 
 
No entanto, após um curto período a maioria dos animais vai tolerar o 
uso do colar. Uma vez acostumados, é melhor manter a coleira o tempo 
todo. Lembre-se que leva apenas alguns segundos para seu animal de 
estimação mordiscar e desfazer seus pontos, caso isso aconteça, ligue 
imediatamente para seu veterinário. 
 
 
 
 
1.3 - Aplicação de medicamentos 
 
Se seu animal está usando medicações, leia atentamente e siga todas 
as instruções do rótulo. Se você tiver alguma dúvida, o seu veterinário pode 
ajudar. 
 
É preciso sempre usar a medicação por toda a duração prescrita, 
mesmo se o seu animal pareça melhor, antes do tempo. 
 
Nunca automedique seu animal! Os medicamentos usados pelos 
humanos são tóxicos para eles, podendo levá-los à morte! 
 
 Caso seu cão ou gato manifeste dor, pode pedir ao seu veterinário 
que lhe receite analgésicos. 
 
 Para ajudar a aliviar a dor, poderá também colocar compressas 
quentes e frias alternadamente, a cada dez minutos no local da cirurgia, isso 
fará com que se diminua a dor e o inchaço, mas tenha cuidado para não 
queimar a pele do seu animal, é indicado proteger a pele com uma toalha. 
 
 Com os cães, a ingestão de comprimidos é mais fácil, pois 
podemos colocar o medicamento dentro de um pedaço de carne, ou algum 
outro alimento que tenha um cheiro bem forte, isso ajuda a ministrar o 
remédio. 
No caso do gato não deve ser colocado no colo ou no chão, ele 
reconhece estes locais como seu território e a resistência à administração do 
medicamento será com maior intensidade. 
 
O local adequado para medicar um gato é sobre um banco sem 
encosto ou em cima de uma mesa. 
 
A cavidade oral do gato é pequena. A escolha do tamanho do 
comprimido, drágea e cápsula deve ser de acordo com a facilidade de o gato 
engolir. 
 
No caso de cápsulas recomenda-se lubrificá-las com manteiga ou 
margarina, podendo também ser empregado este método para mascarar 
sabores indesejáveis de comprimidos divididos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A forma de administração por via oral das preparações líquidas é feita 
colocando-se o medicamento dentro de uma seringa. 
 
A cabeça do animal é imobilizada e a seringa é posicionada entre o 
canino e o segundo pré-molar. 
 
Pequenas quantidades de líquido devem ser ministradas devagar, 
possibilitando a ingestão pelo animal. É de suma importância manter a 
cabeça do animal em posição perpendicular em relação ao corpo, evitando o 
desvio do medicamento. 
 
A cabeça do animal não deve estar nunca erguida durante a 
administração das preparações líquidas. Os medicamentos, em 
apresentações líquidas, podem ser misturados aos alimentos. 
1.4 - Alimentação e reposição energética 
 
É normal ocorrer falta de apetite após o procedimento cirúrgico e seu 
veterinário poderá orientá-lo sobre possíveis alterações apresentadas e os 
cuidados necessários. 
 
Nunca alimente ou dê água enquanto seu animal ainda estiver sob o 
efeito da anestesia. 
 
 Já quando ele parecer acordado e alerta, pode-se oferecer alimentos 
em dosagens pequenas e devagar, para evitar dor de estômago. 
 
Alguns anestésicos podem causar náuseas, por isso, após passar o 
efeito da anestesia, dê água primeiro, e se tudo correr bem, uma pequena 
quantidade de alimento pode ser oferecida algumas horas mais tarde. 
 
Espere até o dia seguinte para retornar ao seu horário de alimentação 
normal e evite alimentos gordurosos que poderão provocar distúrbios 
gastrointestinais. 
 
Se o seu animal recusar a comer por mais de 24 horas após a 
cirurgia, consulte o seu veterinário. 
 
 
 
 
1.5 - Curativos e bandagens 
 
 Curativo é todo material usado ou aplicado com intuito de proteger ou 
tratar uma ferida, tem como finalidade proporcionar a recuperação e a 
proteção. 
 
 Gatos de estimação com curativos precisam ser mantidos dentro de 
casa, é importante manter os curativos sempre secos, caso ele seja 
acostumado a fazer suas necessidades ao ar livre (urinar e defecar), então 
terá que acostumá-lo com uma caixa de areia. 
 
 Quando perceber que o seu gato está mastigando o curativo, 
providencie um colar elizabetano, e mantenha o colar no seu gato, pois 
desta forma ele não conseguirá mastigá-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Se você perceber que o seu gato está desconfortável ou sentir que o 
curativo está muito apertado, então entre em contato com o profissional 
imediatamente para ele arrumar. 
 
 Assim como os gatos é importante que o curativo do seu cão 
permaneça seco. Se você sair para uma caminhada certifique-se de proteger 
o curativo com um saco plástico, coloque-o sobre o curativo e depois 
prenda-o, colocando um meia para impedir que o saco rasgue. 
 
 Aconselhamos que você proteja o curativo, mesmo quando seu cão 
não estiver em locais molhados, é necessário evitar que o curativo fique 
sujo. 
 
 Caso o seu cão esteja sentindo-se incomodado com o curativo, 
mastigando, providencie um colar elizabetano, e procure manter o cone no 
seu cão sempre, até não correr mais riscos. 
 
 Lembre-se, que é muito importante que você cuide da limpeza de seu 
animal de estimação. 
O veterinário sempre informará sobre o prazo aproximado de 
recuperação de uma ferida em seu cão ou gato, se esse período exceder, 
procure-o novamente. 
 
Abaixo, um artigo muito interessante sobre montar uma farmácia para 
cães e gatos: 
 
 
A farmacinha dos cães e gatos 
 
Especialistasdestacam os cuidados em ter produtos e medicamentos para 
prestar os primeiros socorros aos bichinhos. 
 
Publicado em 03/07/2010 | VITOR GERON. 
 
Quem não tem em casa um kit de primeiros socorros para resolver casos 
emergenciais, como um machucado, dor de cabeça ou até uma febre? 
Comum para seres humanos, a “farmácia básica”, como é chamada, ganhou 
também uma versão para os cães e gatos. 
 
O recém-lançado livro “Primeiros Socorros para Cães e Gatos (editora 
Gutemberg) apresenta alguns itens básicos usados nos primeiros socorros 
aos animais. 
 
Uma das colaboradoras, a professora da Escola de Veterinária da 
Universidade Federal de Minas Gerais Adriane Pimenta Val Bicalho, lembra 
que a obra funciona como uma referência e não um guia médico. Ela 
destaca que tratar de animais é muito delicado e todos os procedimentos 
devem estar de acordo com as orientações de um médico veterinário. 
 
Saiba mais, confira alguns itens da farmácia básica: 
 
Para Leonardo Stelle, médico do Hospital Veterinário São Bernardo, em 
Curitiba, é importante lembrar que felinos não são iguais a cachorros e 
ambos diferentes de pessoas. “Existe uma série de remédios de uso 
humano que não são indicados para os animais, como a aspirina”, lembra. 
 
Para Adriane, nenhum medicamento de uso humano é receitado sem a 
prescrição médica. O veterinário Bruno Tammenhain, do Garra Hospital 
Veterinário, ressalta que um remédio como o Cata-flam, pode causar úlceras 
gástricas em animais. 
 
Segundo Adriana, os itens mais importantes são os que envolvem curativos 
e limpeza dos ferimentos. “O soro fisiológico e os materiais que ajudam a 
limpar o ferimento são essenciais, já que fazer um curativo sem higienizar 
adequadamente o local da lesão pode piorar o quadro”, destaca. 
 
Stelle acredita que o ideal é que um veterinário faça os curativos, cabendo 
ao dono do animal apenas estancar o sangue. 
No caso de medicamentos de via oral, a dosagem e situações em que ele 
deve ser usado precisam estar muito bem definidas com o veterinário. “Os 
anti-histamínicos, por exemplo, são recomendados para cães que sofrem 
com problemas de pele. Mas só um profissional pode indicar como e quando 
usá-los adequadamente”, diz Tammenhain. 
 
Para os veterinários, o mel é outro item importante para os casos em que o 
animal sofre com o choque hipovolêmico (perda excessiva de sangue). 
“Nesses casos mais graves, como em um atropelamento, a recomendação é 
manter o cão ou gato aquecido e dar o mel puro para aumentar o índice de 
glicemia”, conta Adriana. 
2.1 – Monitoramento dos sinais vitais. 
 
A maioria dos veterinários deverá fornecer folhetos impressos depois 
de um procedimento anestésico, detalhando o cuidado que se deve adotar 
com o animal de estimação após o procedimento. 
 
Seguem algumas dicas importantes: 
 
- 
 
Mantenha o seu animal isolado. 
 
- 
 
Existem muitas drogas anestésicas disponíveis, (por inalação ou 
injetável) e os animais podem reagir de várias maneiras, dependendo da 
idade, peso, estado geral de saúde, espécie e raça (em alguns casos). 
 
- 
 
Mantenha o seu animal de estimação calmo nas primeiras 24 horas. 
Isto vai acelerar a recuperação anestésica. 
 
- 
 
Verifique se o seu animal de estimação está aquecido. Se o seu 
animal ainda estiver tonto, ele pode ter problemas para manter o calor do 
corpo normal. 
 
- 
 
Monitore o consumo de alimentos e água. O prazo para seu animal de 
estimação comer e beber será determinado pelo seu médico veterinário. 
 
- 
 
Não ofereça mais do que o seu veterinário recomenda, isso pode 
levar a uma dor de estômago e vômitos que não é agradável para você ou 
seu animal de estimação. 
- Assim que passar a anestesia, o animal pode sentir alguma dor ou 
desconforto, e isto pode causar uma reação diferente que a de costume. 
Mova-o bem devagar e com cuidado nas primeiras horas. 
 
- 
 
Se o seu animal de estimação estiver usando uma tala ou curativo, 
certifique-se de ter cuidado extra para as atividades normais. 
 
- 
 
Se o seu animal apresentar qualquer comportamento estranho, como 
atraso na recuperação da anestesia, ligue para o seu veterinário o mais 
rápido possível. 
 
 
 
 
2.2 – Manter a temperatura e o ambiente estáveis. 
 
O ideal é mantê-lo em uma área quente e tranquila, longe de outros 
animais de estimação, onde possa descansar e não se ferir, não apenas 
enquanto passar o efeito da cirurgia e sim, pelo menos por duas semanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante proporcionar um ambiente seguro, onde seu animal 
possa se recuperar da cirurgia tranquilamente, garantindo que as crianças 
não o incomodem. 
 
O calor tem se mostrado eficaz para reduzir a dor em vários casos, 
então uma boa opção é uma almofada bem macia e aconchegante para o 
seu animal deitar-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não use uma almofada de aquecimento a menos que o seu animal 
tenha a capacidade de se mover para fora se ele ficar muito quente. 
2.3 – Efeitos colaterais pós-cirurgia. 
 
É normal ocorrer vermelhidão e inchaço no local da operação. É 
interessante verificar o local uma vez por dia durante uma semana. 
 
Verifique se há vermelhidão excessiva, inchaço, secreção, sangue ou 
se o local da incisão está aberto. 
 
É normal seu animal sentir náuseas, e não querer comer quando ele 
chegar em casa após a cirurgia. 
 
Você 
 
precisa 
 
oferecer 
 
os 
 
alimentos 
 
lentamente. 
 
Ofereça 
 
uma 
pequena quantidade de comida e água, logo que o animal estiver totalmente 
acordado. 
 
Se ocorrer vômito, espere até o dia seguinte para dar mais comida. 
Forneça a quantidade normal de comida e água para seu animal no dia 
seguinte à cirurgia. 
 
Não mude a dieta do seu animal de estimação e não dê restos de 
comida, leite ou qualquer alimento de outras pessoas por uma semana. 
 
O apetite do seu animal de estimação deve voltar gradualmente 
dentro de 24 horas de cirurgia. 
 
O processo de cicatrização leva de sete a dez dias. Qualquer 
atividade excessiva pode interromper o processo de cura. 
 
Alguns animais são ativos após a cirurgia, enquanto outros são 
quietos. É muito importante que você limite a atividade do seu animal de 
estimação durante o processo de cicatrização. 
 
O inchaço desaparece dentro de alguns dias. Entre em contato com o 
veterinário imediatamente se o local continuar inchado ou vermelho ou se 
você notar qualquer um dos seguintes sinais: 
 
- 
 
Gengivas pálidas; 
 
- 
 
Depressão; 
 
- 
 
Vômitos; 
 
- 
 
Diarréia; 
 
- 
 
Sangramento da incisão; 
 
- 
 
Dificuldade em urinar; 
 
- 
 
Dificuldade para respirar; 
- Diminuição do apetite. 
 
 Como vimos no iníciodesta unidade, no mercado veterinário existem 
dois tipos de anestesias, injetáveis e inalatórias. No texto a seguir é 
explicada a diferença entre as duas: 
 
 
Anestesia injetável ou inalatória? Eis a questão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gigi, um dia depois da cirurgia. A roupinha cirúrgica continua lá, mas a 
linguinha para fora denuncia: a gatinha já voltou a ser "arteira". 
 
Adotar um novo bichinho é legal, mas, antes de tomar a decisão de levar um 
filhote para casa, é necessário pensar em todos os detalhes que virão 
depois. Uma das coisas mais importantes é a castração. 
 
Principalmente se o animal for conviver com outros bichos ou se tiver a 
liberdade de sair de casa para passear. Como contei no primeiro post, a 
última gatinha que eu adotei foi a Gioconda, mais conhecida como Gigi. 
 
Ela acabou de completar 6 meses e, apesar de todos os meus pets serem 
castrados, já não podia mais adiar a vez dela. Isso porque moro em uma 
casa com um grande espaço aberto, que não tem como cercar. 
 
Evito, ao máximo, mas nunca se sabe quando a pequena vai resolver sair 
escondida para dar uma volta ou quando algum gato da vizinhança vai entrar 
em casa para tentar conquistá-la, não é mesmo? Pois bem. Lá fomos nós, 
rumo ao consultório veterinário, para fazer a cirurgia. 
Antes disso, quando liguei para marcar a operação, a veterinária me 
perguntou: “Você vai querer fazer com anestesia inalatória ou a comum, que 
é injetável?”. 
 
Fiquei em silêncio. Se estivéssemos conversando pessoalmente, tenho 
certeza de que ela enxergaria um gigantesco ponto de interrogação na 
minha testa. 
 
Depois, ela foi me explicando. A inalatória é uma técnica mais moderna. 
Quando a pessoa opta por ela, é necessária a participação de um 
especialista, que traz todo o material e aplica o medicamento com a ajuda de 
uma máscara respiratória. 
 
O animal inala a quantidade calculada do anestésico, que pode ser 
aumentada ou diminuída no meio da cirurgia. Por isso, o veterinário possui 
maior controle da situação durante a operação e o despertar do bichinho é 
mais tranqüilo, quando tudo acaba. 
 
Já com a anestesia injetável, que é a mais comum, o medicamento é 
aplicado com uma seringa, via muscular. Como a injeção é feita de uma vez, 
antes da cirurgia, a quantidade não pode ser alterada no meio do processo. 
 
O animal acorda meio grogue, horas depois, e fica estressado, um pouco 
tonto, baqueado mesmo. Até voltar ao normal, demora um pouquinho mais. 
 
De acordo com a veterinária Darlene Gomes, do Centro Veterinário 
Congonhas, em São Paulo, se o dono puder optar pela inalatória, melhor. 
“Se o animal já tiver sofrido de problemas cardíacos ou tiver mais de dois 
anos, nós costumamos indicar a inalatória”, explica a profissional. 
 
Ah, uma diferença bem importante: o preço. A anestesia injetável costuma 
ser bem mais barata. 
 
Na clínica onde a Gigi foi castrada, a inalatória custava R$ 190 a mais. 
Como eu tenho muitos bichos em casa e a faixa etária da gatinha não era de 
risco, escolhi a injetável, que foi usada em todos os meus outros animais e 
nunca deu nenhum tipo de problema. 
 
O primeiro dia foi um pouco difícil. Ela estava bem nervosa e precisou ficar 
separada dos outros gatos. Mas, agora, apesar de continuar com a roupinha 
cirúrgica, para não mexer nos pontos, ela já voltou a ser a mesma sapeca de 
sempre. 
3.1 – Cuidados pós-cirurgia urinária. 
 
 Antes de falarmos sobre os cuidados pós-cirurgia urinária, vamos 
entender um pouco sobre qual o caminho que a urina percorre no corpo do 
animal, observe: 
 O sangue passa pelos rins, que separam o que o organismo não 
precisa mais (impurezas), e produzem a urina. 
 
 O nome dado aos caminhos que a urina percorre para se chegar à 
bexiga são ureteres. A urina é acumulada na bexiga, e depois, passa pela 
uretra, que é o caminho final, através do pênis ou chegada na vagina. 
 
 Agora que já sabemos o percurso da urina no corpo do seu animal, 
vamos entender quais são e qual a origem das doenças urinárias. 
 
 
- Infecções urinárias: 
 
 São as mais comuns, as bactérias se aproveitam de uma baixa 
imunidade do animal e percorrem pelas vias urinárias até chegarem à 
bexiga. 
 
Os principais sintomas de infecção urinária são: 
 
- 
 
Febre; 
 
- 
 
Micção dolorosa; 
 
- 
 
Aumento da frequência urinária; 
 
- 
 
Diminuição da quantidade de urina em cada micção; 
 
- 
 
Sangue na urina. 
 
 Nesses casos, tratamentos com os antibióticos corretos, costumam 
ser a solução e não se faz necessária na maioria das vezes a cirurgia. 
 
 
- Cálculos urinários: 
 
 Conhecidos popularmente por pedras nos rins, os sintomas são 
dores, e também podem obstruir o caminho da urina e impedir a micção. 
 
 É muito importante seu animal de estimação urinar, caso contrário 
não tem como o rim conseguir fazer seu trabalho de limpeza do sangue. 
Veja abaixo o local onde as pedras se alojam: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe na radiografia abaixo a pedra no rim de um cão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Raio x comprovando cálculo renal em um cão 
 
 
 
 
 
 É comum existir infecções em cães e gatos, porém é mais comum 
ocorrer nos gatos, principalmente nos gatos machos. Veja abaixo alguns dos 
sinais de alerta que o gato demonstra ao sentir dor urinária: 
 
Postura normal para urinar 
c.a~.1 Uge1r~nte 
lndlNda para baixo 
Postura de esforço 
 
 
 
---'- 
 
 
Attk:ul~to do }Otlho lkl<lkt.l 
 
 
 Se você perceber que seu gato urina com frequência exagerada, é um 
bom motivo de procurar um veterinário. 
 
 Os animais com obstrução urinária, normalmente precisam ser 
sedados e sondados. Muitas vezes operados, para remoção dos cálculos. 
 
 É muito importante você estar sempre observando o aspecto da urina 
do seu animal. Além da cor, observe também se ela sai com facilidade ou 
dificuldade. 
 
 Como vimos anteriormente, a função dos rins é separar as impurezas 
do sangue e produzir a urina. 
 
 Alguns problemas urinários estão relacionados à formação da urina, 
que por sua vez está interligada à composição do sangue, que por sua vez 
esta diretamente relacionada com a alimentação dos animais. 
 
 No texto a seguir entenda como a ração de seu animal pode 
influenciar nos problemas urinários: 
 
 
“Maioria dos casos de cálculo renal em cães é causada por ração” 
 
Um fator-chave para evitar a formação de cálculos urinários é a diluição da 
urina. Ou seja, para não ter cálculos urinários, os pets (e nós) precisam 
beber água em quantidade suficiente. 
 
Acontece que a ração seca conta com cerca de 11% de umidade. Isso é 
muito pouco. Uma dieta preparada em casa, em contrapartida,apresenta 70- 
80% de água. Isso é importante para a saúde dos rins e do trato urinário. 
 
No caso dos gatos, conforme vários estudos recentes estão mostrando, o 
problema é ainda mais grave. O sal presente em abundância nas rações 
consegue estimular a sede nos cães, na tentativa de compensar pela 
ingestão do alimento seco. 
 
Mas os gatos, independentemente de quanto sal ingiram freqüentemente 
Ponur."11:uqut.:ida-- -·- 
casos apresentados anteriormente nos sintomas Além dos 
não consomem água na proporção necessária para evitar a formação de 
cálculos e o surgimento de infecções urinárias como a corriqueira Doença do 
Trato Urinário Inferior dos Felinos (DTUIF). 
 
Isso porque o gato descende de um felino do deserto, que, frente à escassez 
de água no ambiente, evoluiu para obter toda a água de que precisa 
diretamente do consumo de suas presas (as carcaças contêm cerca de 70% 
de água, assim como as dietas caseiras). 
 
Quem 
 
busca 
 
saúde 
 
sabe 
 
que 
 
precisa 
 
maneirar 
 
nos 
 
alimentos 
industrializados, não é mesmo? Pois é, e cada vez mais proprietários de 
pets, veterinários e criadores estão percebendo que o mesmo se aplica aos 
nossos queridos animais de estimação! 
 
 
 
 
 
 de 
problemas urinários, outra forma de saber quando um animal está com 
bloqueio urinário e com inflamação é apalpando na barriga para verificar a 
presença de algum cálculo na bexiga. Veja abaixo o local certo para 
examinar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O cálculo pode chegar até o tamanho de um pêssego, é duro e se 
parece muito com uma pedra. Lembrando que para um diagnóstico correto 
deve-se levar seu animal de estimação ao um veterinário para avaliação. 
a e doloroso vezes muitas é procedimento Este 
 Veja abaixo a foto de um cão que foi submetido a uma cirurgia para 
retirada de cálculos renais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O tratamento inicial 
 
 A coisa mais importante para o animal com obstrução urinária é ter a 
desobstrução. Este procedimento é realizado apenas por um veterinário. 
 
 É inserido um cateter na uretra, conecta-se uma seringa com soro no 
pênis ou na vagina do animal e injeta na tentativa de empurrar o muco com 
cristais causador da obstrução novamente para o interior da bexiga, observe 
o procedimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 sedação 
provavelmente será necessária para torná-lo mais tranquilo. No caso dos 
gatos devido o canal urinário ser muito pequeno, o desbloqueio ocorre com 
grande dificuldade. 
 
 Quando o problema de bloqueio urinário é detectado logo no início, e 
imediatamente é realizado o desbloqueio ocorre uma rápida recuperação e 
seu cão ou gato pode continuar com o tratamento, sem ter que passar 
alguns dias no hospital. 
O que acontece durante internação? 
 
 
 Os rins fazem a maioria do trabalho durante a fase de recuperação. O 
animal deve usar uma coleira especial para evitar morder ou remover o 
cateter urinário. 
 
 Após o desbloqueio, seu animal de estimação permanecerá no 
hospital por alguns dias para que o monitoramento da produção de urina 
seja feito, além disso, ele precisará de muito soro intravenoso para ajudar a 
eliminar as toxinas concentradas. 
 
 Passado esse período de observação, o cateter urinário é retirado e 
mais um dia de hospitalização é necessário para se ter certeza que seu 
animal não irá obstruir novamente. Ele não terá permissão para ir para casa 
até que seu fluxo de urina pareça forte e relativamente fácil. 
 
 O principal cuidado com o animal após a cirurgia é a manutenção dos 
pontos, para isso você pode usar uma roupinha cirúrgica no animal, que 
cobre os pontos ou então o famoso colar elizabetano (abajur), como já 
apresentamos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 É preferível que você esteja junto ao animal no pós-operatório para 
monitorar esses cuidados, ou quando o animal tem de ficar sozinho, pode-se 
limitar o espaço, deixando-o em um cômodo onde não possa fazer 
“estripulias”. 
 O curativo dos pontos também deve ser feito diariamente, adiante 
ensinaremos como fazê-lo. A colocação de gaze e esparadrapo ajuda a 
vedar o ferimento, conferindo uma maior proteção. 
 
 
 
 
3.2 – Cirurgia gastrointestinal. 
 
 Agora, antes de saber os cuidados pós-cirurgia gastrointestinal, 
vamos entender como é o funcionamento do estômago do seu animal: 
 
 A função do estômago é armazenar temporariamente os alimentos, 
fazer a digestão pela secreção de ácido e enzimas, misturar e triturar o 
alimento e controlar a velocidade de entrada da ingestão pelo intestino 
delgado. 
 
 
esôfago 
 
fundo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão Anatômica do Estômago 
 
O estômago é anatomicamente dividido em: 
 
- 
 
Cárdia; 
 
- 
 
Fundo; 
 
- 
 
Corpo; 
 
- 
 
Antro; 
 
- 
 
piloro. 
 Acompanhe o percurso do alimento até chegar ao estômago: 
 A função da cárdia é permitir a passagem da comida e de água para o 
interior do estômago e também impedir o refluxo gastroesofágico, ela está 
ligada entre o esôfago e o estômago. 
 
 O corpo e o fundo fazem a função de armazenagem e dilatam-se para 
acomodar os alimentos. Além disso, é o corpo que elimina as enzimas 
digestivas e o ácido clorídrico. 
 Pronto! Entendemos o funcionamento do estômago de seu animal de 
estimação, agora vamos estudar os tipos de doenças do estômago, saber 
suas causas e como tratá-las e também descobriremos o que é a gastrite. 
 
 O significado do nome Gastrite é “inflamação do estômago”. Ela pode 
ocorrer de duas formas: 
 
 
Gastrite aguda: 
 
 É uma irritação na mucosa do estômago e os principais sintomas são 
vômitos com duração de 24 até 48 horas. 
 
 As principais causas da gastrite aguda são: Ingestão de alimentos 
estragados e lixo, fezes, objetos plásticos, cabelo, osso, papéis, certos 
medicamentos que o animal possa ter reação se for alérgico como a aspirina 
ou alguns antibióticos. 
 
 
Gastrite Crônica: 
 
 Seus sintomas são vômitos contínuos com duração de dias ou até 
semanas, você perceberá que seu animal fica com o pêlo sem brilho, e 
perde peso. 
 
 Uma das principais causas da gastrite crônica é a alergia alimentar 
(hipersensibilidade) que vamos explicar com detalhes mais a frente, outras 
são o consumo contínuo de remédios, bolas de pêlo, pedaços de borracha, 
plástico, produtos químicos ou toxinas. 
 
 Lembrando que a reação de seu cão ou gato comer grama quando 
sente o estômago muito cheio é normal, eles fazem isso para provocar o 
vômito. 
 
 Porém se os vômitos persistirem e, principalmente, se o seu cão ou 
gato apresentar diarreia, dor abdominal, ou dificuldade em se alimentar, é 
importante consultar o veterinário imediatamente. 
 
 A gastrite aguda ou crônica tem tratamento para controlar ou resolver 
o quadro.Tudo depende do diagnóstico. 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
 O seu veterinário poderá fazer um exame mais a fundo como a 
radiografia, a ultrassonografia e a endoscopia e desta forma conseguirá 
detectar a causa da gastrite e se necessário, realizar a cirurgia, veja abaixo 
um exemplo de endoscopia em cães: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Endoscopia realizada em um cão 
 
 
Dietas e cuidados pós-cirúrgicos: 
 
 Após seu cão ou gato ter passado pela cirurgia gástrica, e voltado ao 
lar tome sempre os seguintes cuidados: 
 
 Retire o alimento por um período de 12 a 48 horas (o veterinário irá 
indicar o prazo mais adequado); 
 
 Ofereça água em pequenas quantidades, várias vezes ao dia durante 
as primeiras 24 horas; 
 
 Se não houver vômitos nas primeiras 24 horas, você pode começar a 
alimentar seu bichinho com uma pequena quantidade de alimento com baixo 
teor de gordura; 
 
 Elimine pães, bolos caninos, “ossos” de couro e de palito e petiscos 
industrializados em geral, principalmente os com farinhas e alimentos 
gordurosos; 
 
 O ideal é dividir o total da dieta do animal com gastrite em quatro a 
seis refeições ao dia, usando metade do alimento normal ao dia, para 
facilitar o processo digestivo, e ir aumentando gradualmente nos próximos 
três dias; 
 
 Quando a gastrite estiver sob controle, basta uma dieta caseira com 
variações, como uma alimentação natural (vamos abordar este tema e dar 
--of-;-:----r,-.~1. 
lr&tqu loprinclp1l 
carbônico gás de liberação e sanguínea oxigenação 
enterostomia de e gastrostomia esofagostomia, 
- 
- 
dicas de como preparar uma alimentação natural mais a frente), de acordo 
com a reação do animal em relação ao alimento; 
 
 Em quadros inflamatórios, o consumo de Ômega-3 pode ser de 
grande auxílio. Seu veterinário pode indicar a dosagem correta; 
 
 No pós-operatório do trato gastrointestinal usam-se sempre sondas 
para alimentação pela via enteral, que fornece nutrientes para o trato 
gastrintestinal funcional através de sondas nasoesofágicas, faringostomia, 
 (abordaremos 
detalhadamente esse tópico mais adiante na unidade de cuidados com a 
alimentação) 
 
 É o veterinário quem vai dizer quando o seu cão ou gato poderá 
voltar a se alimentar como de costume. 
 
 Tudo depende do estado do animal, o tipo de cirurgia que foi 
submetido, órgão acometido e a sua recuperação no pós-operatório. 
 
 
 
 
3.3 – Cirurgia respiratória 
 
 Vamos entender como funciona o sistema respiratório do seu animal 
de estimação? 
 
 O sistema respiratório desenvolve várias funções dentro do organismo 
animal, uma das mais importantes é relacionada às trocas gasosas, ou seja, 
 nos 
pulmonares. Conheça abaixo o sistema respiratório de um animal: 
alvéolos 
 
 
Pulmões 
 
dl,tlto 
 
 
' 
 
 
~ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema respiratório 
 O sistema respiratório constitui-se, anatomicamente, de narinas, 
coanas, seios paranasais, laringe, traqueia, brônquios principais, brônquios 
segmentares, bronquíolos e alvéolos. 
 
 O funcionamento respiratório de um cão ou gato é similar ao humano, 
tem o mesmo propósito. 
 
 A seguir trataremos sobre as doenças respiratórias de cães e gatos e 
como tratá-las: 
 
 As doenças respiratórias podem ser causadas por bactérias, fungos, 
vírus ou processos alérgicos, e geralmente costumam acontecer mais com 
os gatos. 
 
 Existem dois tipos de vírus mais comuns nas doenças respiratórias 
dos gatos, e elas provocam praticamente os mesmos sintomas. São: o 
“Herpesvírus” e o “Calicivírus”. 
 
 A rinotraqueíte que é causada pelo “Herpesvírus”, é também 
conhecida como a “gripe do gato”, pois os sintomas são parecidos com os 
de uma gripe. 
 
 
Os sintomas da gripe felina são: 
 
- 
 
Espirros; 
 
- 
 
Conjuntivite (podendo ou não ter úlceras na córnea); 
 
- 
 
Febre; 
 
- 
 
Falta de apetite, 
 
- 
 
Tosse; 
 
- 
 
Lesões na boca (úlceras); 
 
- 
 
Pneumonia. 
 
 
 Os filhotes são mais sensíveis ao vírus e ficam mais debilitados, 
podendo vir a óbito ou ficarem cegos em decorrência das lesões oculares, 
porém, os animais de qualquer idade estão sujeitos a essas doenças. 
 
 A maior fonte de infecção é o espirro. Os animais que se recuperam 
tornam-se portadores do vírus, podendo apresentar recaídas frequentes da 
doença, principalmente após períodos de estresse. 
 Para o controle, deve-se manter o ambiente limpo e desinfetado, com 
pouca circulação de pessoas e o local onde os animais permanecerem, deve 
ser bem ventilado. Os gatos doentes devem ser isolados dos saudáveis. A 
doença não é transmissível para cães ou pessoas. 
 
 Já o “Calicivírus” é um vírus que Infecta apenas os felinos, ele pode 
sobreviver por até uma semana, se o ambiente for úmido. 
 
 Os sintomas são os mesmos do “Herpesvírus”, o que diferencia é o 
aparecimento de úlceras na boca do gato, observe as manchas causadas 
pelo “Calicivírus”: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A vacina é a melhor forma de prevenção contra os dois tipos de vírus, 
apenas animais saudáveis devem ser vacinados, e a recomendação 
veterinária é que os gatos devem ser vacinados a partir de oito a nove 
semanas de vida contra esses vírus, e a próxima vacina após um ano. Se o 
seu animal já estiver com o vírus, a cura será somente com tratamento. 
 
 Não tem como diferenciar qual dos dois vírus está afetando o gato, o 
importante é que ele inicie o mais rápido possível o tratamento. Portanto, 
assim que você observar seu gato com os olhos lacrimejando ou espirrando, 
leve-o imediatamente ao consultório veterinário. 
 
 Porém, temos doenças respiratórias que atinge tanto o gato como o 
cão. É o caso da bronquite. O termo bronquite significa inflamação de uma 
parte do trato respiratório ou vias aéreas menores, chamado brônquio. 
em asma a Pois relativo. pouco um termo é 
Aparelho respiratório: 
é pulmões, dos entrada na localizado está brônquio O uma 
ramificação da traqueia que permite o transporte de ar para dentro e para 
fora dos pulmões, observe: 
 
 
 
 
CÃO 
 
 
 
 
. ..._ 
 
 
 
 
GATO 
 
 
 
 
 
Lañnge 
 
 
 
 
Pulmão 
 
 
 
 
 
 
 
 Bronquite crônica é geralmente o termo utilizado para descrever uma 
síndrome respiratória progressiva, caracterizada pelo excesso de secreção 
de muco na árvore brônquica, persistindo por aproximadamente dois meses 
consecutivos. 
 
 Uma inflamação nas vias aéreas causa tosse crônica e produção 
excessiva de muco. Como seu cão ou gato não conseguem expectorar 
ocorre um excesso de produção de muco nas vias respiratórias. Sendo 
assim, o diagnóstico de bronquite crônica é geralmente baseado unicamente 
na presença de tosse crônica. 
 
 
Bronquite felina: 
 
A bronquite nos gatos, também é conhecida como asma, porém este 
 pessoas refere-se 
principalmentea constrição reversível dos músculos das paredes dos 
brônquios. 
 
 Já a bronquite está relacionada ao inchaço das paredes do brônquio 
que estreitam a passagem de ar e provocam a obstrução das vias aéreas 
por tampões de muco ou outras secreções. 
 
 Observamos que em alguns casos, os gatos possuem realmente a 
asma, e em outros possuem a bronquite. Essa diferença é observada 
conforme o tratamento é realizado. 
Bronquite canina: 
 
 
 Geralmente nos cães, a bronquite crônica é provavelmente a doença 
do trato respiratório mais comum. Inicia-se com uma inflamação das vias 
respiratórias, depois leva a tosse crônica e excessiva produção de muco. 
 
 É difícil saber se o cão está produzindo excesso de muco, uma vez 
que os cães não conseguem expectorar. Neste caso, nos quadros de tosse 
crônica, o diagnóstico é quase sempre denominado como bronquite. 
 
 A bronquite crônica ocorre geralmente em cães pequenos e cães 
mais velhos. Em algumas raças ocorrem com maior frequência, entre elas 
temos Yorkshire, Pequinês, Poodle Toy, Pincher. 
 
 
Causas e Sinais clínicos 
 
 A bronquite pode ser aguda (de curta duração) e associada a lesões 
reversíveis na estrutura das vias respiratórias ou crônica (de longa duração 
geralmente dois a três meses) e associada com mudanças permanentes e 
irreversíveis das vias respiratórias. 
 
 A bronquite e a asma podem ocorrer juntas e podem ser causadas 
por infecções bacterianas, alergias ou parasitas, mas em muitos casos é 
difícil descobrir a causa. 
 
 Acredita-se que fumaça e agentes poluentes podem causar alergias, 
infecções, inclusive o convívio com fumantes favorecem o aparecimento dos 
sinais clínicos. 
 
 Os sinais clínicos mais comuns da bronquite são: tosse constante, 
dificuldade na respiração e sons pulmonares diferentes. 
 
 Em algumas situações a tosse pode ser acompanhada de vômitos, 
quando os animais apresentam tosse intensa seguida por ânsia. 
 
 A respiração pode ser rápida e exigir esforço, nos casos mais severos 
pode ser ouvido chiados e ruídos com movimentos expiratórios prolongados, 
além de angústia respiratória, cianose (mucosas arroxeadas causadas pela 
má oxigenação) e respiração com a boca aberta (principalmente nos gatos). 
 
 Geralmente os cães com bronquite são levados ao veterinário, com 
queixa principal de tosse, que pode ser com produção de catarro ou não. A 
tosse geralmente desenvolve de forma lenta por meses ou até anos. 
 
 À medida que a doença evolui, seu animal se torna mais cansado e 
em seguida inicia-se uma tosse incessante. O colapso traqueal pode 
culminar com dificuldade respiratória e síncope (desmaio) em cães durante 
fases de tosse paroxística. 
leva brônquios dos inflamação a causa, da Independente 
 Tanto a bronquite crônica canina quanto a asma felina, são doenças 
crônicas, que podem ter crises agudas, manifestando dificuldade na 
respiração, após uma crise de tosse. 
 
 
Diagnóstico 
 
 Para diagnosticar um caso de bronquite é feito um histórico de tosse 
crônica com duração de dias ou meses, e também o exame constatando 
alterações características nas radiografias torácicas. 
 
 Cada mudança no ambiente do seu animal deve ser analisada, como 
uma nova cama, fumaça de cigarro ou de lareiras, produtos de limpeza ou 
produtos domésticos que contenham perfumes como desodorantes e sprays. 
Reformas recentes e qualquer outra mudança no ambiente pode ser fonte de 
alérgenos (substâncias que causam alergias). 
 
 É importante atentar-se que a bronquite crônica é uma doença que dá 
geralmente em cães e gatos velhos, e eles também podem apresentar 
outras doenças que também ocasionam a tosse. 
 
 
Tratamento 
 
 Os tratamentos para a bronquite dependem da causa que uma vez 
descoberta, podem receber tratamentos eficazes. 
 
 Para ajudar a reduzir os níveis de estresse, o seu cão ou gato deve 
estar em um ambiente tranquilo e confortável. 
 
 ao 
espessamento da mucosa e parede das vias aéreas, e secreção de muco. O 
resultado são sinais de tosse e cansaço físico. Portanto a diminuição do 
processo inflamatório é o mais importante no tratamento da bronquite. 
 
 O medicamento mais eficaz no tratamento desta doença continua 
sendo os corticoides mesmo que apresentem diversos efeitos colaterais que 
limitam sua utilização. 
 
 Os corticoides diminuem a inflamação local e consequentemente 
aliviam a tosse, pois diminuem o estímulo dos nervos sensoriais das vias 
respiratórias que são responsáveis pelo início do quadro de tosse. Além 
disso, eles diminuem a produção de muco. 
forma na existem que adaptação de câmaras 
 Nos casos de bronquite crônica não aguda, inicialmente o tratamento 
se dá com medicação via oral conforme prescrição do veterinário até 
melhora de 75% dos sinais clínicos, cerca de duas semanas, a seguir é feito 
o tratamento de manutenção. 
 
 Havendo necessidade de uma dose altíssima de corticóide via oral, ou 
que o animal apresente efeitos colaterais com a medicação via oral, a opção 
fica sendo corticoides inaláveis, através de bombinhas, elas possuem ação 
local direta nas vias aéreas e acabam proporcionando alívio mais rápido com 
poucos efeitos colaterais. 
 
 No caso de uma medicação que precisa ser inalada, não é possível 
conseguir isso tranquilamente com cães e gatos, é necessário o uso de 
 comercial 
(AeroDawg) ou através de uma adaptação com frasco de soro. 
importada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de um AeroDawg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forma de Aplicação 
antibióticos usar cirurgia deve-se de tipo do Independente 
Cuidados após cirurgias no Sistema Respiratório 
 
 
 É importante observar a presença de hemorragia, tosse, engasgo ou 
aspiração. Os animais submetidos às cirurgias no trato respiratório devem 
ser rigorosamente monitorados no pós-operatório. É importante ter atenção 
sempre que houver a presença de hemorragia, tosse, engasgo ou aspiração. 
 
 Caso o procedimento seja realizado nas vias respiratórias superiores, 
é recomendado manter os animais entubados com sonda endotraqueal 
através de traqueostomia. 
 
 Em alguns casos, para evitar infecção bacteriana secundária é feita a 
traqueostomia que é a criação de uma abertura temporária para o interior da 
traquéia, para facilitar o fluxo aéreo de oxigênio através da colocação de 
uma cânula, ela geralmente permanece no animal por um período máximo 
de dez dias de pós-operatório. Através da cânula é fornecido oxigênio 
suplementar até a recuperação do animal. 
 
 Outra opção é a oxigenoterapia. Esta deve ser mantida o maior tempo 
possível, enquanto o veterinário achar necessário. Mesmo após a retirada da 
cânula de traqueostomia pode-se deixar o animal no oxigênio através de 
máscara, colar ou cateter nasal até a melhora de sua dificuldade respiratória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apósa remoção da traqueostomia, limite o movimento do pescoço, 
não utilize coleiras e desestimule a vocalização por duas a quatro semanas. 
 
 Ofereça água aproximadamente oito horas após a cirurgia e se não 
ocorrer engasgo, regurgitação ou vômito, dê alimento mole de 18 a 24 horas 
após a operação. 
 
 Os alimentos devem ser oferecidos em quantidades pequenas 
durante cinco a sete dias após o procedimento. A partir daí, pode-se retornar 
gradativamente a dieta normal do cão ou gato. 
 
 e 
analgésicos após cirurgias do sistema respiratório. O período da medicação 
fica a critério do veterinário responsável, adotando tempo necessário 
conforme a gravidade de cada caso e do paciente. 
 
 Mesmo após a recuperação, é importante que o cão ou gato com 
bronquite tenham reavaliações periódicas com o veterinário, pois as doses 
das medicações poderão sofrer ajustes, principalmente se ocorreu lesão 
permanente nas vias respiratórias e a doença é incurável. Mas com 
tratamento clínico adequado, os sinais podem ser amenizados e as lesões 
brônquicas podem ser interrompidas ou reduzidas. 
 
 
 
 
3.4 – Cirurgia ortopédica 
 
Vamos entender quais são os problemas ortopédicos de cães e gatos: 
 
 Eles podem ser traumáticos (fraturas rompimento de ligamentos, 
luxações), degenerativos (dificuldade de andar, hérnia de disco), ou 
congênitos e hereditários (má formação óssea). 
 
 É importante saber que não são apenas nos casos de fraturas e 
luxações traumáticas (ocorridas após acidentes automobilísticos, chutes, 
brigas, etc.) que se deve procurar um veterinário, mas sim toda vez que 
houver alterações durante as atividades de caminhar, correr, sentar e 
levantar que podem ou não, estar associadas a uma manifestação de dor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Após ser feita uma avaliação clínica e ortopédica, juntamente com 
exames auxiliares (exames laboratoriais, radiográficos, ultrassonográficos, 
dentre outros) o veterinário chega a um diagnóstico e indica a cirurgia ou o 
tratamento mais adequado ao seu cão ou gato. 
 
 Quando seu animal de estimação chegar em casa pode estar 
enfaixado, ou com uma tala. Em qualquer dos casos, o curativo têm de 
permanecer limpo e seco. Isso significa ficar fora do chão orvalhado, e fora 
da chuva, poças, lama, tigela de água, piscinas e banhos. 
 
 Se estiver chovendo ou o solo estiver molhado quando seu animal de 
estimação tiver que ir para fora para fazer suas necessidades, cubra o 
curativo com um saco plástico e verifique se não há nenhum buraco no saco. 
 
 Remova o saco assim que o animal voltar para dentro. Se o curativo 
ficar molhado, ele tem que ser substituído sempre que for necessário o mais 
rápido possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os problemas associados com compressas quentes, talas ou moldes 
podem variar de uma incisão irritada a complicações mais graves, incluindo 
em alguns casos, gangrena que resulta na perda do membro. 
 
 Preste atenção para o inchaço acima ou abaixo da cirurgia e avise 
imediatamente para o seu veterinário. Se o curativo (tala) ficar muito 
apertado, o inchaço vai cortar a circulação necessária. 
 
 Cheire o local da cirurgia todos os dias. Um odor indica que ele deve 
ser reavaliado pelo veterinário, logo que possível, assim que perceber tal 
mudança. 
 
 Para reduzir o inchaço, utilize uma compressa fria após a cirurgia, a 
cada 10 a 15 minutos, depois de 4 a 6 horas após a cirurgia. Se você usar 
gelo, certifique-se de tê-lo colocado em um saco plástico e tê-lo enrolado em 
uma toalha para evitar o arrefecimento excessivo. 
 
 Talas e gessos só devem ser ajustados pelo veterinário. Algumas 
talas devem ser utilizadas durante várias semanas. Você pode aplicar pó de 
talco ou amido de milho para ajudar a prevenir a ocorrência de lesões, onde 
a pele é friccionada pela tala. 
 Cuidados em casa depois de qualquer procedimento ortopédico são 
muito importantes. Muitas vezes, após a cirurgia, o animal vai começar a se 
sentir melhor e mais autoconfiante depois que o problema for corrigido. 
 
 Normalmente depois de qualquer reparação de fratura ou osteotomia, 
levará vários meses para que os ossos se curem completamente e ainda 
mais para os tecidos moles, como músculos, tendões e ligamentos. 
 
 Até que o animal esteja curado, os implantes podem falhar se tensões 
demais forem colocadas sobre eles. Porque animais não entendem isso, 
eles vão tentar usar a perna mais do que deveriam. 
 
 Cabe a você fornecer ao seu animal de estimação um ambiente 
adequado em que a cicatrização possa acontecer de forma tranquila. 
 
 Um local bem acolchoado, sem correntes de ar seria a área ideal para 
a recuperação. No caso de transporte do animal, o ideal é utilizar caixas de 
transporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No caso dos gatos, a caixa de transporte pode ser a mesma utilizada 
para cães de pequeno porte ou pode-se utilizar também das chamadas 
bolsas de transporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caixa de transporte 
ocasionalmente necessária, ser não pode física terapia 
 Bolsa de transporte 
 
 Restringir a atividade de um cão ou gato pode ser um desafio, 
especialmente quando ele começa a se sentir melhor, mas é absolutamente 
necessário, mesmo para filhotes brincalhões. 
 
 Muitos animais de estimação preferem estar com as pessoas quando 
não estão se sentindo bem. Alguns vão tentar segui-lo ao redor da casa, 
subir e descer escadas, e assim por diante. 
 
 Se você usar uma caixa de transporte para restringir a atividade de 
seu animal, sempre que for para outro local da casa leve-o com você de 
forma que o animal não sinta a necessidade de segui-lo. 
 
 Se o seu animal de estimação é incapaz de ser levado para fora para 
urinar ou defecar, deve-se reservar uma área de fácil acesso e de fácil 
limpeza. As escadas devem ser evitadas. 
 
 Os gatos devem ser mantidos dentro de casa com uma cama, água 
potável, comida e caixa de areia. Se você tem outros animais de estimação, 
eles também devem ser supervisionados para que não machuquem o animal 
operado enquanto este estiver se recuperando. 
 
 Serão feitos exames periodicamente, para monitorar a cicatrização de 
fraturas ou osteotomias e terão de ser tiradas radiografias em algumas das 
visitas de acompanhamento. 
 
 Os exames são muito importantes para que quaisquer problemas ou 
complicações possam ser identificados e administrados cedo. Embora a 
 exercícios 
destinados a aumentar a mobilidade e utilização serão indicados pelo 
médico em cada visita. 
 
 Uma vez que a cura tenha ocorrido, uma segunda cirurgia pode 
ocasionalmente ser feita para remover os implantes se houver. 
em dor a para necessáriosmedicamentos Serão 
 Um colar deve impedir que o animal de estimação alcance e consiga 
lamber a incisão. Após o seu animal de estimação fazer a cirurgia, cuidados 
pós-operatórios são importantes para segurança e recuperação. 
 
 algumas 
circunstâncias, por isso siga as instruções do seu veterinário sobre 
medicamentos. Se o seu cão sente dor, não será capaz de se acalmar e 
descansar, enquanto os gatos são mais propensos a se esconder e parar de 
comer. Sem dor, buscar a cura através da farmacologia, pode ser uma boa 
alternativa. 
 
 
Incisões 
 
 Como já foi dito no início do curso, Incisões cirúrgicas devem 
permanecer limpas e secas para prevenir uma infecção. É importante 
observar a incisão com frequência até que esteja completamente fechada. 
 
 Na verificação devem ser observado, inchaço, pus vermelhidão e 
febre, o odor ruim, falta de pontos, ou cortes. Nunca deixe o seu animal 
lamber a incisão, porque lamber pode provocar infecção, da mesma forma, 
então cuidado para que ele não puxe os pontos. O velho mito de saliva como 
sendo útil ou ter propriedades antibacterianas simplesmente não é verdade. 
 
 A incisão pode estar ligeiramente enrugada quando o animal chegar 
em casa, mas deve melhorar e a pele normalizar conforme sua cicatrização. 
Se isso não acontecer, consulte o seu veterinário. 
 
 Incisões, geralmente fecham dentro de 7 a 14 dias. Suturas externas, 
grampos, etc., devem ser removidos pelo veterinário. Algumas incisões são 
fechadas com suturas absorvíveis internas, que não necessitam de 
remoção. Seu veterinário irá informá-lo sobre a existência de grampos ou 
pontos que exijam remoção. 
 
 
Fisioterapia (Exercitando seu animal) 
 
 A fisioterapia é importante após determinadas cirurgias. Quando o 
veterinário autorizar seu cão a se exercitar, comece aos poucos, com 
caminhadas curtas, não use uma coleira retrátil. 
 
 A parte mais difícil do processo de cura é quando o animal começa a 
se sentir melhor e quer correr. Permaneça firme. Estimule sua mente; 
usando um brinquedo interativo que não exige que ele se levante e se mova. 
 
 Brinquedos como “ossos” podem manter os cães ativos e distraídos 
por várias horas. Sente-se no chão para ficar com seu animal de estimação. 
Modelo de um osso vendido em Pets 
 
 A principal coisa a se lembrar é que os nossos animais de estimação 
não têm capacidade de compreender e obedecer as restrições, como você 
poderia receber de seu médico após a cirurgia. 
 
 Eles não conseguem entender que determinada atividade pode 
atrapalhar sua recuperação ou causar grandes complicações, e eles não têm 
nenhuma noção sobre qual atividade é aceitável. 
 
 
Acompanhe a seguir alguns tipos de fisioterapias nesta reportagem: 
 
Fisioterapia para Cães e Gatos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando um cão era submetido a uma cirurgia ortopédica até há 
poucos anos o conselho do veterinário após este ir para casa era de efetuar 
pouco exercício e mantê-lo calmo. Hoje em dia é comum os donos levarem 
indicações de certos exercícios que devem efetuar para mais rapidamente o 
cão regressar à sua forma física. 
A fisioterapia começou a ser aplicada na clínica de grandes animais, 
mais concretamente em cavalos no início do anos 70, e era uma mera 
adaptação de técnicas e conhecimentos adquiridos em Medicina Humana. 
Porém, nos últimos anos sofreu um desenvolvimento rápido permitindo 
aparecimento de técnicas específicas para pequenos animais, com 
resultados, em alguns casos, superiores aos obtidos em seres humanos. 
 
A grande aceitação por parte de Veterinários e Proprietários de 
Animais é potenciada pelo fato de usar técnicas não invasivas no combate a 
dor, na recuperação funcional da região comprometida, na profilaxia de 
futuras lesões articulares, e na melhoria da qualidade de vida do animal. 
 
Tornou-se assim uma técnica auxiliar da Ortopedia. O tipo, o número, 
as e a duração de cada sessão sempre irão depender da patologia do 
animal e da resposta do animal à terapia. 
 
Um exemplo: A Hidroterapia 
A hidroterapia como o seu nome indica é um tipo de fisioterapia, que 
utiliza exercícios na água para recuperar ou melhorar a performance de 
grupos musculares. É uma terapia bastante antiga, que nas últimas décadas 
sofreu um impulso maior devido a sua utilização sistemática, basicamente na 
recuperação de deficientes físicos. 
 
É crescente, também, o número de profissionais que indicam este tipo 
de terapia, embora ainda esteja a dar os seus primeiros passos devido aos 
elevados investimentos em formação de pessoal e instalações específicas 
que requer. 
 
É preconizada em quase todos os problemas em que se procura um 
condicionamento ou recuperação da musculatura sem o trauma resultante 
do impacto causado pela corrida na estrutura esquelética. Incluem-se as 
artroses, patologias da coluna, tratamentos pós-cirúrgicos em ortopedia, e, 
principalmente, displasia coxo-femural. 
 
Na 
 
maior 
 
parte 
 
desses 
 
problemas, 
 
a 
 
hidroterapia 
 
é 
 
utilizada 
conjuntamente com outras terapias, inclusive a medicamentosa, mas como 
fisioterapia é considerada a melhor opção. 
 
Em número de casos, a displasia coxo-femural é a patologia mais 
beneficiada pela hidroterapia. O aumento da musculatura da coxa, 
associado ao efeito anti-inflamatório causado pela vasodilatação devido à 
temperatura quente da água, melhoram a sintomatologia através do 
fortalecimento da articulação com diminuição sensível da dor. 
 
O resultado do tratamento depende da idade e do grau de displasia. 
Animais jovens, com poucas lesões articulares e não obesos, obterão 
resultados mais rápidos e evidentes. 
A água é aquecida para permitir o uso nos períodos frios e não 
comprometer o exercício muscular: Pode ser utilizada desde uma piscina 
normal até os chamados moinhos de água e esteiras adequadas para cães. 
 
 Alguns cães com receio da água terão que passar por uma 
adaptação à mesma de forma a efetuarem os exercícios satisfatoriamente e 
sem stress. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cones com cavalete, exercício de Cinesioterapia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laser Terapêutico 
transmitidas com são mensagens as juventude, Na 
substâncias de através comunicam-se neurônios 
cada células, de milhões por formado é cérebro O 
 Com as modernas técnicas cirúrgicas e os medicamentos usados 
para controle da dor, a maioria dos cães e gatos estarão dispostos para 
brincar, pular e correr em pouco tempo. 
 
 Mas lembre-se que é você quem está no comando, portanto, você 
tem a obrigação de cuidar de seu animal de estimação, e estabelecer regras 
para que sua recuperação total seja realizada com sucesso.E acima de tudo tenha paciência com seu bichinho. Pense em como 
você se sentiria após uma anestesia e cirurgia. Apesar de nossos cães e 
gatos não se queixarem da mesma forma que nós fazemos, eles são tão 
biologicamente complexos quanto nós e sentem dificuldades semelhantes. 
 
 
 
 
3.5 – Neurocirurgias 
 
Como é o funcionamento do cérebro do seu cão ou gato? 
 
 uma 
aproximadamente com 10 000 neurônios que ligam essas células umas as 
outras. Elas transportam informação em forma de impulsos elétricos. Os 
 químicas 
neurotransmissoras e a velocidade destas transmissões depende de uma 
substância chamada mielina. 
 
 grande 
velocidade, mas à medida que o cérebro envelhece, passam a mover-se 
mais devagar. Devido a certas doenças, a mielina pode não se formar 
corretamente ou degenerar; isto resulta em uma função nervosa reduzida. 
limites seus dos além para intervertebral disco do central 
espinhal, medula na lesões rompidos, discos epilepsia, 
 A neurologia é responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças 
que afetam o cérebro, coluna, nervos periféricos e músculos. 
 
 Cães e gatos sofrem mais de problemas no cérebro, medula espinhal 
e problemas neuromusculares que os humanos. Estes casos incluem uma 
ampla gama de sintomas no cão ou gato como convulsões, incluindo 
 traumatismo 
craniano, tumores cerebrais, etc. Os sintomas mais comuns são: 
 
 
Convulsões: 
 
 As convulsões atingem cerca de 5% da população canina e são 
consideradas mais raras em gatos. 
 
 As convulsões são uma desordem neurológica muito comum em 
animais de estimação. Entender o que é uma convulsão, por que elas 
ocorrem e como tratá-las é o primeiro passo a tomar para o seu animal de 
estimação levar uma vida mais saudável. 
 
 
 Acidentes vasculares (derrames e hemorragias) no cérebro e na 
coluna vertebral: 
 
 São condições comuns em animais mais velhos, assim como nas 
pessoas, há muitos fatores de risco que podem levar a acidentes vasculares 
cerebrais nos animais de estimação, tais como hipertensão, doença cardíaca 
e doença renal. 
 
 Felizmente, animais de estimação, muitas vezes têm uma boa 
recuperação de um derrame. 
 
 O tratamento de um paciente que sofreu um acidente vascular 
cerebral é baseado no tratamento de qualquer doença subjacente, cuidados 
de suporte, enquanto eles se recuperam. 
 
 
Doença do disco intervertebral: 
 
 A doença degenerativa do disco afeta a maioria dos cães com mais 
idade, mais conhecida como hérnia de disco que é a projeção da parte 
 normais 
ocasionados geralmente após traumatismos como queda, acidentes ou 
esforços ao levantar. 
Localização de uma Hérnia de disco 
 
 
 Cerca de 30% dos cães em certas raças, como o Dachshund, terá um 
incidente de hérnia de disco em algum momento de sua vida. Esta condição 
pode ser tratada com cirurgia e repouso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cão da raça Dachshund 
 
 
Tumores da coluna vertebral e cérebro: 
 
 O câncer de cérebro e coluna vertebral ocorre em cães e gatos com a 
mesma frequência que ocorrem nas pessoas. 
 
 Quase todas as modalidades de tratamento que são utilizadas para as 
pessoas estão disponíveis para cães e gatos, incluindo a cirurgia, a terapia 
de radiação e quimioterapia. 
 
 Muitos tumores no cérebro e medulas são benignos e podem ser 
tratados com sucesso, independente da idade do animal de estimação. 
 
 Embora distúrbios neurológicos, muitas vezes, causem uma grande 
angústia para animais de estimação e proprietários, muitos problemas 
podem ser tratados com grande sucesso. 
 Existem várias neurocirurgias em cães e gatos, como dorsal, 
procedimentos ventral, fenestração do disco intervertebral, e exploração dos 
nervos periféricos e raízes nervosas. 
 
 
Teste de diagnóstico 
 
 Técnicas de imagem avançadas, como a ressonância magnética (RM) 
permitem que o clínico veja o cérebro e coluna vertebral. 
 
 
,, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ressonância magnética 
 
 A análise do fluido da coluna é útil para fazer o diagnóstico de 
doenças inflamatórias do sistema nervoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retirada do líquido cefalorraquidiano 
~, 
- 
- 
- 
pode rotina de exame O Sangue: de Exame - 
 Testes eletrodiagnósticos são usados para avaliar as funções dos 
nervos e dos músculos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de um eletrodiagnóstico 
 
Exame 
 
 O exame neurológico serve para avaliar o comportamento (estado 
mental) do seu cão ou gato, postura e movimentos (andar, correr), nervos 
cranianos e reflexos espinhais. 
 
 Um exame neurológico combinado com uma história completa do seu 
animal é muitas vezes suficiente para dizer a equipe de neurologia que parte 
do sistema nervoso foi afetada. 
 
 
Neurodiagnósticos comuns incluem: 
 
 identificar 
antecipadamente a doença e é usado para ajudar na preparação para a 
anestesia, que pode ser necessário para os testes de diagnóstico avançado. 
 
 Radiografias (raios-x): radiografias podem ser úteis na fase inicial de 
diagnóstico, pois geralmente podem ser realizadas sem anestesia e de 
forma segura. 
 
 Imagem por Ressonância Magnética: considerada o "padrão ouro" 
para observar o sistema nervoso. Ela nos permite ver anormalidades físicas 
do cérebro e coluna vertebral, possuindo suas limitações, por exemplo, não 
podemos ver as mudanças moleculares ou microscópicas do sistema 
nervoso. 
 
 A tomografia computadorizada (TC): também pode ser benéfica em 
imagens do sistema nervoso, mas também tem suas limitações. Por 
exemplo, com a tomografia computadorizada, temos excelentes imagens de 
tecidos ósseos, mas o benefício é limitado na avaliação dos tecidos moles 
do sistema nervoso. 
doença, da completa compreensão Uma cirurgia. com apenas 
- 
- Análise do líquido cefalorraquidiano: Em certos casos, uma análise do 
líquido cefalorraquidiano pode ser indicada. Avaliar o fluido que envolve o 
cérebro e a coluna vertebral pode ajudar no diagnóstico de meningite / 
encefalite (inflamação do sistema nervoso). 
 
 Electrodiagnósticos: é usado para avaliar lesões nos músculos e nos 
nervos do seu animal. 
 
 
Tratamento e Prognóstico: 
 
 Tratamentos como a terapia anticonvulsivante, cirurgia da coluna 
vertebral descompressiva e retirada do tumor são procedimentos de rotina 
para o grupo de neurologia. 
 
 O prognóstico (resultado previsto) depende de muitos fatores, os 
quais todos são considerados, de modo a permitir que as decisões certas 
sejam tomadas. 
 
O Serviço de Neurologia considera que o processo de cura começa 
 uma 
combinação de cuidado do paciente, conforto e reabilitação física também 
são necessárias para garantir que o seu animal de estimação tenha o melhor 
resultado possível. 
 
 
Cuidados Pós-neurocirurgias 
 
 Após a cirurgia

Outros materiais