Portfólio hidrologia

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ENGENHARIA CIVIL - MÓDULO M1MIPH
MARCIO CAVALCANTI DE ALMEIDA – 254442015
PORTFÓLIO DE HIDROLOGIA APLICADA
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Guarulhos
2022
MARCIO CAVALCANTI DE ALMEIDA
PORTFÓLIO DE HIDROLOGIA APLICADA
Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário ENIAC para a disciplina de Hidrologia aplicada.
Prof. Esp. Allan Miranda Pereira
Guarulhos
2022
Respostas
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INTRODUÇÂO: Plano Diretor
 	O Plano Diretor é um conjunto de diretrizes básicas que determinam e direcionam o que pode e o que não pode ser feitos em cada região da cidade, este processo é realizado durante discussões públicas que analisam e avaliam as necessidades que temos para depois podermos formular as necessidades que queremos para melhorar nossa cidade. O Plano Diretor deve, portanto, ser discutido e aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo prefeito.
 
Mapas do plano diretor da cidade de Guarulhos
Programas de Macrodrenagem da cidade de Guarulhos
A) Estiagem e cheias
Existem dois tipos de variações ao longo do ano referente ao período de chuvas: O período de estiagem, quando chove pouco, e o de cheia, quando as águas precipitadas já não cabem na calha dos rios e extravasam para as suas várzeas localizadas ao longo de suas margens.
“As intervenções humanas e os seus efeitos no ciclo hidrológico as atividades humanas, especialmente nas últimas décadas, vêm provocando profundas alterações no ambiente natural gerando impactos e situações extremamente críticas, que se refletem tanto na quantidade como na qualidade das águas. Dessas alterações, podem ser destacadas algumas que se manifestam, direta e indiretamente, no agravamento das inundações: 
• a substituição da vegetação por solo exposto, além de movimentos de terra sem a devida proteção das superfícies e sistema de drenagem, que acabam gerando intensos processos erosivos, e os consequentes assoreamentos dos cursos d’água;
• a urbanização, no padrão que vem sendo efetuada, envolvendo diferentes intervenções diretas nos fluxos e no regime das águas, através da implantação de redes para escoamento, canalizações, retificações, obstruções e desvios, muitas executadas de forma inadequada; além das alterações no relevo e na ocupação do solo, como o aterro das várzeas, as quais são imprescindíveis para o amortecimento de cheias; 
• o lançamento de esgotos domiciliares e efluentes industriais no solo e nos corpos d’água, além da disposição inadequada de resíduos sólidos e da lavagem das superfícies de áreas urbanas, transferindo para as águas, dentre todos os tipos de poluentes, substâncias tóxicas e perigosas para a saúde e a vida; 
• a redução da infiltração no solo por sua intensa impermeabilização, que aumenta as vazões das cheias e provoca as inundações, ao mesmo tempo em que reduz as reservas de água subterrânea, que vêm sendo exploradas acima de sua capacidade de reposição; 
• as mudanças climáticas, que já ocorrem de forma crescente, alterando a distribuição, intensidade, duração das chuvas e evaporação, resultando no agravamento das inundações e da escassez de água. Os efeitos destas alterações se manifestam em todos os componentes do ciclo hidrológico, promovendo: 
• o aumento da temperatura média do ambiente, contribuindo para a formação das ‘ilhas de calor’ nas porções desprovidas de vegetação, adensadas de ocupação urbana, onde também se concentra o uso e a geração de energia, em espaços construídos de forma a absorver para si e a refletir para o entorno e a atmosfera maior quantidade de energia solar; 
• a redução dos mecanismos de ‘evapotranspiração’, responsáveis pelo reequilíbrio da temperatura e umidade associados à vegetação, que vai se tornando escassa no interior e no entorno das cidades; 
• a diminuição da capacidade de reposição natural das reservas de água subterrâneas, os aquíferos; 
• o aumento do escoamento superficial gerando cada vez maiores vazões por ocasião das chuvas intensas (vazões máximas), que se traduzem no aumento da frequência, intensidade e gravidade das inundações; 
• a deterioração da qualidade das águas superficiais e subterrâneas, por receberem todo o tipo de poluentes e resíduos, em quantidades crescentes. 
• a superexploração dessas águas para todos os usos, que, além de contribuírem para a escassez, reduzem sua capacidade de diluir seus contaminantes; 
• o aumento das precipitações pluviométricas, seja pelos efeitos regionais das “ilhas de calor”, como devido às mudanças climáticas globais; estas últimas acompanhadas de um agravamento da estiagem - fatores que já vêm ocorrendo e não podem ser ignorados; 
• o ‘assoreamento’, ou preenchimento do leito dos córregos e rios por sedimentos e lixo, devido ao aumento da erosão.”
DESENVOLVIMENTO: 
Com as informações citadas acima, retiradas do plano diretor da cidade de Guarulhos, fica claro que estas alterações do ciclo hidrológico causam mudanças significativas e muito intensas nos sistemas de macrodrenagem das áreas urbanas.
Com o objetivo de afastá-las dos espaços construídos o plano diretor visa a o planejamento e a construção de vários projetos voltados a solucionar os problemas de enchentes melhorando o sistema de drenagem da cidade.
Tipos de drenagem sugestionadas 
A drenagem do solo pode ser realizada de diversas formas, as mais comuns são:
· Canais
· Tubos
· Valas
· Fossos
· Túneis
· Sarjetas
· Bueiros 
Os tipos de drenagem também podem ser naturais, utilizando rios, córregos ou outros encaminhamentos orgânicos que passam pela área em questão porem os mais eficazes são as artificiais, envolvendo os métodos citados acima já que estes podem ser projetados conforme o terreno. A maneira mais indicada para cada caso irá depender das suas características, por isso é obrigatório realizar uma análise prévia antes de realizar qualquer projeto de drenagem.
Para realizar uma drenagem de terreno eficaz, é preciso efetuar um estudo completo da topografia do terreno, do clima da região e dos índices pluviométricos da região.
Também é preciso estudar e identificar os reservatórios naturais conhecidos como aquíferos, bolsões de água geralmente potável subterrânea. Este estudo ajuda a identificar e localizar estes reservatórios naturais para preservação e locação de descarte fora destas áreas de grande importância natural.
PROPOSTA
 
Levando em consideração os estudos já realizados no plano diretor e seus projetos de melhoria, este artigo visa melhorar as indicações de soluções apresentadas levando em consideração os índices pluviométricos e o tipo de clima na cidade.
Com isso a melhoria das tecnologias seria suficiente para evitar grandes incidentes e acidentes com enchentes e desmoronamentos por toda a cidade evitando acima as perdas materiais, financeiras e de vidas dos habitantes.
Soluções propostas para melhoria: A implantação de soluções adequadas para cada tipo de local é de extrema importância em um projeto de grande escala, sendo assim as tecnologias apresentadas são com base em estudos e em locais que já utilizam para o mesmo fim.
A troca dos revestimentos das ruas, estradas e rodovias que corta a cidades ajudariam muito a absorção das águas pelo solo. Existem infinitos tipo de revestimentos que possam ser utilizados para cobrir a pista de rodagem de uma rua, mas as tecnologia utilizadas encontram-se ultrapassadas e podem ser substituídas por coberturas mais permeáveis como o asfalto permeável que possui uma composição parecida com a do convencional, que também é derivado do petróleo, porem a grande diferença é que o permeável possui espaços vazios em sua estrutura, que permitem que a água o atravesse, melhorando a absorção daágua pelo solo diminuindo drasticamente o volume de água que poderia causar uma enchente.
 
Além do asfalto o sistema de drenagem também precisam ser revisto e melhorados, até hoje as tubulações implantadas em ruas e avenidas segue um padrão estudado nos anos 80, onde tudo era bem diferente do que hoje.
Estas tecnologias precisam avançar conforme a população aumenta e as a-áreas verdes diminuem.
Sistemas como estes:
Devem ser substituídos para sistemas modernos e de maior capacidade.
Isso não só em ruas e avenidas mas também nos passeios para pedestres que hoje utilizam concreto não permeável, um grande erro em tempos que em grandes centros e bairros quase não temos áreas de absorção.
Estes são exemplos de passeios com piso permeável: 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O planejamento urbano precisa ter instrumentos de fiscalização para o sistema de drenagem pluvial, como não existe, o sistema apresenta várias irregularidades, assim como os outros serviços de saneamento, causando os problemas que acompanhamos diariamente. Inclusive, é inexistente a captação de esgoto sanitário em muitos bairros, fator que contribui para o despejo do esgoto ou parte do esgoto, no sistema de drenagem. Isso, causa problemas no sistema.
É notado também a inexistência de um programa efetivo de manutenções preventivas e preditivas, sendo apenas manutenções corretivas, quando os dispositivos já se encontram totalmente obstruídos.
Como possível solução, para tal cenário, é necessária uma reformulação na legislação municipal e criação de diretrizes eficazes no plano diretor.
CONCLUSÃO
Durante o processo de estudo, encontrei muitas dificuldades. O auxilio do professor foi extremamente importante para que eu pudesse ter êxito no portfólio; assim como pesquisas na internet e consultas em livros acadêmicos.
A hidrologia mostra-se uma matéria essencial na formação de um engenheiro, pois com os conhecimentos obtidos a partir dela consegue-se resolver grandes problemas e também viabiliza o entendimento de muitas questões do nosso dia a dia.
Por fim, acredito que os conhecimentos adquiridos na realização deste trabalho serão muito úteis no decorrer da minha vida profissional. 
A partir disso, me vejo melhor preparado para os desafios que ainda estão por vir.
FONTES CONSULTADAS
Disponível em: 
https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/ipt-elabora-estudo-sobre-o-uso-de-aguas-subterraneas-em-guarulhos/ . Acesso em: 16 fev. 2022.
Disponível em: 
https://www.guarulhos.sp.gov.br/sites/default/files/file/arquivos/Mapas_Plano_Diretor2.pdf . Acesso em: 16 fev. 2022.
Disponível em: 
https://www.guarulhos.sp.gov.br/article/obras-do-programa-de-macrodrenagem-do-rio-baquirivu-comecam-neste-ano . Acesso em: 17 fev. 2022.
Disponível em: 
http://servicos.guarulhos.sp.gov.br/destaques/coord_assunt_aerop/plano_diretor_drenagem.pdf . Acesso em: 17 fev. 2022.
Disponível em: 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/escoamento-pluvial. Acesso em: 17 fev. 2022.