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Educação Infantil 1

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade EAD
Avaliação a Distância (AD 1) – 2022.1
PRAZO FINAL PARA POSTAGEM: 13/03 
Disciplina: Educação Infantil 1
Coordenadora: Karla da Costa Seabra
Aluno(a): _______________________________________________________
Matrícula: ___________________________ Polo: ________________________ 
CRITÉRIOS OBSERVADOS PARA CORREÇÃO:
· Nesta atividade você desenvolverá um texto dissertativo com suas palavras, com base nos conceitos estudados. É recomendável usar citações indiretas e referências ao longo de seu texto, mas atente para as normas acadêmicas. Não serão aceitas cópias de qualquer natureza, a resposta precisa ser de sua autoria. Mínimo de duas e máximo de três laudas.
· É importante seguir as regras da ABNT para a formatação desse trabalho:
· Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12;
· Espaçamento 1,5 entre linhas;
· As citações devem estar nas referências bibliográficas.
· Situações de nota zero:
· Textos com respostas iguais;
· Desenvolvimento textual totalmente fora do tema proposto;
· Ausência de linha argumentativa própria;
· Cópia do texto de um outro autor.
 
 
 AD1:
 	Você deverá assistir o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=J3w9TZYxC3s . Após assisti-lo, discuta:
1) As diferenças entre criança e infância na sociedade atual. 
2) Você deverá analisar as questões mais significativas observadas no vídeo para as discussões contidas nas aulas (ser criança X ter infância), analisando seu conteúdo.  
3) Use as situações que foram mais marcantes para você no vídeo para exemplificar a sua discussão. 
4) Você também poderá trazer outras situações (reportagens, exemplos pessoais, etc) para exemplificar o seu trabalho.
Observação 1: Esse é um trabalho acadêmico de pesquisa e não aceitaremos informações sem a indicação da referência bibliográfica no corpo do texto. As referências completas também deverão estar indicadas no final do trabalho.
Exemplos de citações indretas:
	Ex.1: Durante muitos séculos, o cuidado e a educação da criança eram tarefas familiares, principalmente das mulheres. A criança era considerada um adulto em miniatura e logo que superava a fase de dependência de necessidades físicas passava a participar das atividades cotidianas dos adultos e era integrada a esse meio social como um adulto. (Oliveira, 2002)
	Ex.2: 	Segundo Oliveira (2002) apesar do contexto doméstico ser o mais utilizado para a educação das crianças, alguns espaços alternativos foram sendo criados ao longo da história para amparar as crianças em situações desfavoráveis, como é o caso da “roda”.
	Referência Bibliográfica:
Oliveira, Z. R. (2002). Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo, Cortez.
Bom trabalho!
Atualmente, na sociedade brasileira existem diversos parâmetros legais que garantem direitos fundamentais a todas as crianças. Então, hoje vivemos uma nova concepção de infância, os primeiros anos de desenvolvimento da vida do ser humano consistem em um período fundamental para a formação dos indivíduos. Assim sendo, todas as crianças deveriam ter acesso a uma infância de qualidade com suas necessidades básicas sendo atendidas, como o acesso à educação, saúde, lazer, dentre outros. Entretanto no vídeo do YouTube, “Vida Maria”, observamos que a infância e o tratamento dado às crianças não está em consonância com os aspectos legais que regem a nossa sociedade. Dessa forma, verificamos que as condições socioeconômicas e culturais interferem diretamente na formação desses sujeitos, como também no respeito e na legitimação desses direitos.
De acordo com Fernandes e kuhlmann “A infância seria um conceito, uma representação, um tipo ideal a caracterizar elementos comuns a diferentes crianças” (FERNANDES; KUHLMANN JÚNIOR, 2004, p. 28). Quando olhamos para a legislação brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, Lei n. 8069/90, no Art. 2º “Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos ...”, e mais no Art. 4º temos que “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.” (ECA,1990). Contudo, no vídeo da proposta da atividade com trechos do curta-metragem “Vida Maria”, vemos que a família, o poder público e a sociedade como um todo não garantiram na prática esses direito. O ECA traz a exigibilidade do artigo 227 da Constituição Federal de 1988, sendo assim 
 “ É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.” (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010). 
Vemos que esses direitos não são cumpridos na vida dessas “Marias”, destacando a questão do acesso à educação, em decorrência da situação socioeconômico da família e da reprodução de hábitos culturalmente passados de geração para geração. Diferentemente, da realidade das crianças entrevistadas nos centros urbanos que aparentam ter um padrão de vida elevado com acesso à educação e muitos outros benefícios garantidos. Vale ressaltar a cena emblemática do caderno sendo folheado, no qual foi possível ver as várias gerações de Marias que não conseguiram estudar porque precisavam ajudar os pais com as tarefas de casa e o trabalho infantil durante a infância. 
No que concerne a diferença entre criança e infância podemos enfatizar a visão de Fernandes e Kuhlmann Júnior (2004), na qual 
“a palavra infância evoca um período da vida humana. No limite da significação, o período da palavra inarticulada, o período que poderíamos chamar da construção/apropriação de um sistema pessoal de comunicação, de signos e sinais destinados a fazer-se ouvir. O vocábulo criança, por sua vez, indica uma realidade psicobiológica referenciada ao indivíduo. ((FERNANDES; KUHLMANN, 2004, p. 16)
Em suma, historicamente vem sendo formulada a noção de criança e infância, dessa forma tem passado por muitas transformações ao longo dos tempos. Logo que, até mesmo no interior de uma mesma cidade existam diferenças entre as formas de viver e a realidade das crianças. Algumas tem uma infância com todos os direitos garantidos por lei, e outros mais que a condição socioeconômica favorável permite, enquanto que outras crianças tem os mesmos cuidados e necessidades garantidas durante a infância. Portanto, a realidade da infância das crianças de classe privilegiada não é a mesma dos meninos que vendem bala no semáforo, visto que independente de morarem em uma grande metrópole ou em uma cidade pequena no sertão nordestino, grande parte das crianças brasileiras vivem em situações precárias acarretando em inúmeros casos de trabalho infantil, abusos sexuais e outros tipos de exploração. Dentro dessa perspectiva, podemos concluir que o modo de viver e a qualidade da primeira fase da vida humana vem sofrendo influência da temporalidade, das questões socioculturais, econômicas e da incapacidade poder público de assegurar que todas as crianças tenham seus direitos legais na prática efetivados. Visto que o direito ao acesso à educação escolar de qualidade, as desigualdade se tornam evidentes logo ainda na primeira infância.
Referências bibliográficas:
 BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de1988.Disponívelem:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm > Acesso em 19 mar 2022.
BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criançae do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília.Disponívelem:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm> Acesso em 19 mar 2022.
FERNANDES, Rogério. KUHLMANN JÚNIOR, Moysés. Sobre a história da infância. In: FARIA FILHO, Luciano Mendes. (org.). A infância e sua educação – materiais, práticas e representações. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
Hoje, principalmente nos países subdesenvolvidos, o e fiquem livres do trabalho infantil, proibido no Brasil. Mas os olhares estão voltados para a valorização da infância e para a sua importância dentro da sociedade.
SER CRIANÇA AO LONGO DA HISTÓRIA
Toda criança é sempre criança em qualquer lugar do mundo ou em qualquer período histórico. O que varia são as atitudes dos adultos em relação a ela.
Durante a história antiga, a criança era submetida à autoridade do pai. Na educação grega e romana, a família era a responsável por educar os pequenos, considerados inoperantes e incapazes de ter qualquer autonomia. Posteriormente, já na Idade Média, o papel da criança continuava sendo mínimo.
Na pesquisa acadêmica“História da criança e sua importância na sociedade: dos primórdios aos dias atuais”, as pesquisadoras Amanda Maria Vieira Andrade, Galena Melo Freire de Carvalho e Rosana Santos Pereira afirmam que o nascimento de uma criança na Idade Média era cercado de rituais e cuidados para que sobrevivesse. Havia uma expectativa em torno do nascimento, mas também uma ignorância em relação a forma de correta de tratar o início da vida. Como o conhecimento científico era escasso, toda a primeira infância era marcada pelo risco de que o bebê não sobrevivesse, e isso, de fato, era bem comum.
Assim como a gestação e o nascimento, que eram amparados em crenças e rituais, a educação se pautava pelo imaginário religioso, e não pela ciência e pela racionalidade. Era orientada pela fé, realizada dentro de instituições como mosteiros e catedrais. Santo Agostinho considerava a infância um “mal necessário” e pintava uma imagem dramática: a criança era um ser imperfeito que carregava impureza. Por outro lado, o cristianismo também a encarava como um ser inocente que precisava de orientação para seguir os caminhos corretos – o que cercava sua vida de tensão.
Durante as expansões marítimas, no século 14, a criança era vista como um pequeno adulto que poderia servir como mão de obra nas embarcações. Ela ficava exposta à fome, doenças, naufrágios e guerras. “A total falta de respeito à infância marcou para sempre a memória da história da criança. Olhar os infortúnios destas ante a total inércia dos seus algozes demonstra a falta de sentimento e importância que norteava a visão de infância”, diz a pesquisa.
Posteriormente, na Renascença (período entre os séculos 14 e 16), uma nova concepção do homem na sociedade mudou a forma de encarar a infância. A criança passou a ir para a escola e a integrar uma sala de aula, onde era educada com disciplina e rigor.
Na Modernidade, a criança finalmente deixa de ser inerte dentro da sociedade e sai do anonimato. No século 17, com o iluminismo, surge a primeira concepção de infância. O adulto passa a dar mais atenção para essa fase da vida e a tratá-la com mais cuidado. No artigo “A construção social do conceito de infância: uma tentativa de reconstrução historiográfica”, os autores Cláudia Terra do Nascimento, Vantoir Roberto Brancher e Valeska Fortes de Oliveira afirmam:
“Pode-se perceber, portanto, que até o século 17, a ciência desconhecia a infância. Isto porque não havia lugar para as crianças nesta sociedade. Fato caracterizado pela inexistência de uma expressão particular para elas. Foi então, a partir de ideias de proteção, amparo e dependência que surge a infância”.
SER CRIANÇA HOJE
Entre os séculos 19 e 20 foram criados os primeiros Estatutos da Criança. São conjuntos de regras que determinam seus direitos e metas para o desenvolvimento pleno. A infância passou a ser dividida por fases e foi criado o conceito de adolescência. Em 1959, a ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou a “Declaração Universal dos Direitos da Criança”, que inclui direitos como igualdade, escolaridade gratuita e alimentação.
A criança ocupa lugar de destaque na sociedade. De acordo com a tese acadêmica “O conceito de infância no decorrer da história”, de Laura Bianca Caldeira, criou-se uma consciência sobre a importância das experiências durante a primeira infância. Para que sejam as melhores possíveis, há uma série de políticas públicas e programas que ampliam as condições para sua cidadania.
O ideal de infância do século 21 traz a imagem de uma criança feliz, saudável e inteligente, que tem a chance de desenvolver seu potencial máximo desde o início da vida. Ao longo dos anos, conclui etapas baseadas em estudos e brincadeiras.
Mas apesar de tanta evolução, ainda restam dúvidas sobre o tratamento dado às crianças nos dias atuaisSegundo o IBGE, quase 30% das crianças mais pobres do Brasil estavam fora da escola em 2013. Outra pesquisa, feita pela Fundação Abrinq em 2016, revela que houve um aumento de 143 mil crianças e adolescentes ocupados pelo trabalho infantil entre 2013 e 2014. Mais de 60% vivem nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil

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