SÍNDROME CRI-DU-CHAT GRADUANDAS: BRUNA ALMEIDA FRANCIANE VIEIRA LAURA GOMES DOCENTE: ELIANE VARANDA DADALTO SUMÁRIO O QUE É? CARACTERÍSTICAS DA SÍNDROME 01 02 03 08 05 04 DIAGNÓSTICO/TRATAMENTO RELAÇÃO COM OS PRIMEIROS PERÍODOS DA FONOAUDIOLOGIA ALTERAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS ESTUDO DE CASO 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS 06 ÁREAS DA FONOAUDIOLOGIA ENVOLVIDAS Em síntese, a síndrome de Cri Du Chat é uma monossomia (uma cópia apenas) do cromossomo 5 com uma deleção (mutação) presente, do grupo B e é mais frequente no sexo feminino. O QUE É? Breve Introdução CARACTERISTICAS DA SÍNDROME Choro fraco parecido com o som de um gato miando Peso ao nascimento inferior a 2.500 gramas Retardo mental severo Frequência de choro aguda em torno de 860 Hz de duração (longa) Choro longo com melodia monótona Qualidade vocal tensa. Palato em ogiva Úvula bífida Epiglote tubular Formação anormal da orelha externa Fissuras labiopalatinas Cardiopatia congênita Face com aspecto físico que lembra a de um pássaro. PODE APRESENTAR: Morfologia facial alterada Hipertelorismo ocular Epicanto Fendas palpebrais antimongolóide Atraso psicomotor Maloclusão dental APRENDENDO MAIS Para a confirmação do diagnóstico, é feita uma análise genética, apesar do choro típico associado à síndrome e outros achados característicos. Diagnostíco ° Fonoaudiólogos ° Fisioterapeutas ° Terapeutas Ocupacionais De um modo geral, é um tratamento voltado para práticas que possibilitem um melhor desenvolvimento da capacidade motora e psicomotora no dia a dia do indivíduo. Tratamento Relação com os primeiros períodos do curso Anatomia - aspectos anatômicos sem alterações patológicas para entendimento das patologias aprendidas posteriormente; Neuroanatomia Funcional - conhecimentos sobre o funcionamento cognitivo e comportamental; Biologia Celular e Embriologia - aspectos embriológicos do desenvolvimento normal do ser humano; Audiologia I - perdas auditivas; Linguística e Fonética Aplicada - aspectos fonéticos e fonológicos da fala, articulação e aparelho fonador. Alterações de interesse Fonoaudiológico Anormalidades laríngeas; Glote em formato de losango na inspiração; Fenda triangular posterior; Paralisia do m. aritenóideo junto a fenda glótica em formato diamante (possível); Porém a voz pode ficar normal com o passar dos anos; Maloclusão dental; Anormalidades na orelha externa; Fissuras labiopalatinas; Atraso cognitivo e/ou motor que influencia no desenvolvimento vocal e atraso de fala. Relação com a Fonoaudiologia Vários são os benefícios da terapia fonoaudiológica, visto que pode fazer parte da equipe multiprofissional; Ajuda na melhora da comunicação da criança ou adulto com a síndrome; Não é garantia 100% de sucesso em poucas sessões, visto que crianças com essa síndrome são agitadas e diferentes umas das outras; Possibilidade de não aderirem ao tratamento, sendo um desafio de novos métodos para o tratamento. ÁREAS ENVOLVIDAS Possibilidade de encontrar omissões, substituições ou distorções na fala, desenvolvimento da fala e linguagem (atividades de vocabulário, cartas, brinquedos, fotos, livros infantis...); essa área pode possibilitar a melhora das habilidades de comunicação Linguagem Nos casos de má formação laríngea e esofágica na alimentação, pode ocorrer alterações na deglutição; Disfagia Estimulação neurossensorial pode ser necessária; Neuro Integridade auditiva (má formação de pavilhão) e como o sinal sonoro está chegando ao ouvido interno. Audiologia Intervenção na agudização e/ou disfonia por causa da má formação laríngea ou disfunção do sistema nervoso central como sugere outros autores; Voz Estimulação orofacial para melhora da articulação que podem ajudar nas alterações de fala; M.O. ESTUDO DE CASO Desenvolvimento na síndrome Cri du Chat O estudo de caso selecionado retrata o acompanhamento longitudinal durante 20 anos com relevância na interação com a família de um paciente diagnosticado com a síndrome Cri-du-Chat aos 8 meses de idade Nos dias atuais, o paciente apresenta dificuldade na deambulação, hiperatividade e continua incapaz de mastigar ou engolir alimentos sólidos, também, apresenta comportamentos associados ao espectro autista, além disso tem demonstrado evolução no raciocínio lógico. Quanto às relações interpessoais, estas costumam ser imprevisíveis. O estudo de caso selecionado retrata o acompanhamento longitudinal durante 20 anos com relevância na interação com a família de um paciente diagnosticado com a síndrome Cri-du-Chat aos 8 meses de idade Introdução Fase inicial Fase final EVOLUÇÃO DO PACIENTE 01 Por mais que a Síndrome Cri-Du-Chat afete diretamente na coordenação físico-motora e a percepção psicossocial dos pacientes com essa disfunção, é notável a importância que as ações terapêuticas multidisciplinar e a intervenção precoce, auxiliadas pelo apoio familiar, geram resultados positivos na melhora da qualidade de vida e da autonomia dos pacientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS PROGNÓSTICO REFERÊNCIAS BEHLAU, M. Voz: O Livro do Especialista, Volume II. 1. ed. São Paulo: Thieme Revinter, 2005. BERMÚDEZ, M. Z.; GONZÁLEZ, J. G.; PÉREZ, N. P. Rehabilitación integral en un paciente con síndrome Cri du chat Comprehensive Rehabilitation of a Patient with Cri du chat syndrome. v. 13, n. 2, p. 1–15, 2021. DAMASCENO, LAYLA; MOREIRA, L.M.; SANTOS, R.M.; RIEGEL, MARILUCE. Desenvolvimento na síndrome Cri-du-Chat: Estudo de caso com acompanhamento longitudinal durante 20 anos com relevância na interação com a família e tratamento continuado. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 2, n. 5, p. 4436-4444 sep./out. 2019. DRAGO, R.; BURGOS, V. P. B.; SANTOS, C. R. dos. A criança com Síndrome Cri-Du-Chat na escola comum : um estudo de caso The child with Cri-Du-Chat syndrome in the common school : a case study. Revista Educação Especial, v. 27, n. 49, p. 391–402, 2014. BEHLAU, M. Voz: O Livro do Especialista, Volume SOBRE a síndrome. c2020. Disponível em: <https://criduchatbrasil.com/sobre-a-sindrome>. Acesso em: 30 ago. 2021. KRISTOFFERSEN, K. E. Speech and language development in cri du chat syndrome: A critical review. Clinical Linguistics and Phonetics, v. 22, n. 6, p. 443–457, 2008. NIEBUHR, E.: The cri du chat syndrome. Human Genetics, Denmark, n. 44, p. 227-275, 1978. VIRBALAS, J. 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